domingo, 27 de dezembro de 2020

SEJA BEM-VINDO!

DOMINGO, 27 DE DEZEMBRO DE 2020

FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA: JESUS, MARIA E JOSÉ

OLÁ!

Vieram apressados os pastores e encontraram Maria com José, e o menino deitado no presépio (Lc 2,16).

Neste último domingo do ano civil, celebramos com alegria a festa da Sagrada Família: Jesus, Maria e José. Felizes por procurarmos trilhar os caminhos do Senhor, acolhamos os valores deixados pela família de Nazaré. Também tenhamos presentes as dificuldades enfrentadas pelas nossas famílias, em consequência da pandemia.

A liturgia deste domingo propõe-nos a família de Jesus como exemplo e modelo das nossas comunidades familiares… Como a família de Jesus – diz-nos a liturgia deste dia – as nossas famílias devem viver numa atenção constante aos desafios de Deus e às necessidades dos irmãos.


O Evangelho põe-nos diante da Sagrada Família de Nazaré apresentando Jesus no Templo de Jerusalém. A cena mostra uma família que escuta a Palavra de Deus, que procura concretizá-la na vida e que consagra a Deus a vida dos seus membros. Nas figuras de Ana e Simeão, Lucas propõe-nos também o exemplo de dois anciãos de olhos postos no futuro, capazes de perceber os sinais de Deus e de testemunhar a presença libertadora de Deus no meio dos homens.

A segunda leitura sublinha a dimensão do amor que deve brotar dos gestos dos que

vivem “em Cristo” e aceitaram ser “Homem Novo”. Esse amor deve atingir, de forma muito especial, todos os que conosco partilham o espaço familiar e deve traduzir-se em determinadas atitudes de compreensão, de bondade, de respeito, de partilha, de serviço.
A primeira leitura apresenta, de forma muito prática, algumas atitudes que os filhos devem ter para com os pais… É uma forma de concretizar esse amor de que fala a segunda leitura.

O final do ano tem o poder de nos encher de esperança, ver o relógio chegar a 00:00 do primeiro dia do ano que se inicia é renovador. E a pergunta que não quer calar é: esse ano também será assim? Conseguiremos renovar as esperanças depois de um ano em que fomos confrontados com a nossa incapacidade de controlar as coisas?

Renovar a esperança é uma decisão e não deveria ser anual, ela precisa ser diária. Existe uma boa parte da nossa vida que não conseguimos controlar, existem várias situações diárias que não saem como esperamos, frente a cada uma delas você sempre terá duas opções: focar no que você controla ou focar no que está fora do seu controle.

Dia 01/01/21 vai trazer com ele o início de um ano, mas quem pode trazer uma maneira diferente de ver as coisas é você mesmo. Eu não sei o que o próximo ano nos reserva, e honestamente no final do ano passado não sei se alguém conseguia imaginar o que 2020 nos reservava, mas sabe o que eu aprendi? Não importa tanto o que passa fora, a vida sempre tem a ver com o que passa dentro. Como eu interpreto o mundo e os acontecimentos que a vida me reserva.

O SB SABENDO BEM DESTE DOMINGO E DESTA SEMANA APRESENTA AS SEGUINTES REFLEXÕES:

 01- OLÁ: INTRODUÇÃO À TEMÁTICA DO DOMINGO DA SAGRADA FAMÍLIA E OS VOTOS DE 2021;
02- LEITURAS DA FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA E REFLEXÃO I;
03- LEITURAS DA SEMANA DA OITAVA DE NATAL;
04- REFLEXÃO DOMINICAL SOBRE O EVNGELHO DE LC 2,22-40;
05- PAIS E FILHOS: CONVIVÊNCIA FAMILIAR EM TEMPOS DE PANDEMIA;
06- 1.º DE JANEIRO: SOLENIDADE DE SANTA MARIA, MÃE DE DEUS;
07- LITURGIA DO DIA PRIMEIRO DE JANEIRO DE 2021;
08- REFLEXÃO PARA O DIA PRIMEIRO DE JANEIRO DE 2021;
09- PANDEMIA DE CORONAVÍRUS: BRASIL FICA PARA TRÁS NA ESTRATÉGIA DE VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19 E ACENDE ALERTA;
10- PAPA FRANCISCO E A FAMÍLIA;
11- PENSE NISSO: A FAMÍLIA É IMPORTANTE EM NOSSA VIDA.

DESEJO A TODOS UMA ÓTIMA REFLEXÃO!

Caro(a) Leitor(a) amigo(a):

O meu abraço fraterno e uma ótima semana a todos!

ACESSE SEMPRE O BLOG: sbsabendobem.blogspot.com e divulgue aos seus amigos, conhecidos e contatos nas redes sociais. Comente, faça sugestões.  Agradeço!

Sérgio Bonadiman

 

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LEITURAS DA MISSA

FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA: JESUS, MARIA E JOSÉ




Primeira Leitura: Eclesiástico 3,3-7.14-17
Leitura do livro do Eclesiástico

3Deus honra o pai nos filhos e confirma, sobre eles, a autoridade da mãe. 4Quem honra o seu pai alcança o perdão dos pecados; evita cometê-los e será ouvido na oração quotidiana. 5Quem respeita a sua mãe é como alguém que ajunta tesouros. 6Quem honra o seu pai terá alegria com seus próprios filhos; e, no dia em que orar, será atendido. 7Quem respeita o seu pai terá vida longa, e quem obedece ao pai é o consolo da sua mãe. 14Meu filho, ampara o teu pai na velhice e não lhe causes desgosto enquanto ele vive. 15Mesmo que ele esteja perdendo a lucidez, procura ser compreensivo para com ele; não o humilhes em nenhum dos dias de sua vida: a caridade feita a teu pai não será esquecida, 16mas servirá para reparar os teus pecados 17e, na justiça, será para tua edificação.
– Palavra do Senhor.
– Graças à Deus.

 

Salmo Responsorial: 127(128)


Felizes os que temem o Senhor e trilham seus caminhos!

1. Feliz és tu se temes o Senhor
e trilhas seus caminhos!
Do trabalho de tuas mãos hás de viver,
serás feliz, tudo irá bem! – R.

2. A tua esposa é uma videira bem fecunda
no coração da tua casa;
os teus filhos são rebentos de oliveira
ao redor de tua mesa. – R.

3. Será assim abençoado todo homem
que teme o Senhor.
O Senhor te abençoe de Sião
cada dia de tua vida. – R.

 

Segunda Leitura: Colossenses 3,12-21

Leitura da carta de São Paulo aos Colossenses

 

Irmãos, 12vós sois amados por Deus, sois os seus santos eleitos. Por isso, revesti-vos de sincera misericórdia, bondade, humildade, mansidão e paciência, 13suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos mutuamente se um tiver queixa contra o outro. Como o Senhor vos perdoou, assim perdoai vós também. 14Mas, sobretudo, amai-vos uns aos outros, pois o amor é o vínculo da perfeição. 15Que a paz de Cristo reine em vossos corações, à qual fostes chamados como membros de um só corpo. E sede agradecidos. 16Que a palavra de Cristo, com toda a sua riqueza, habite em vós. Ensinai e admoestai-vos uns aos outros com toda a sabedoria. Do fundo dos vossos corações, cantai a Deus salmos, hinos e cânticos espirituais, em ação de graças. 17Tudo o que fizerdes, em palavras ou obras, seja feito em nome do Senhor Jesus Cristo. Por meio dele, dai graças a Deus, o Pai. 18Esposas, sede solícitas para com vossos maridos, como convém, no Senhor. 19Maridos, amai vossas esposas e não sejais grosseiros com elas. 20Filhos, obedecei em tudo aos vossos pais, pois isso é bom e correto no Senhor. 21Pais, não intimideis os vossos filhos, para que eles não desanimem.

– Palavra do Senhor.

– Graças à Deus.

 

 

Evangelho: Lucas 2,22-40 ou 22.39-40

[A forma breve está entre colchetes.]

Aleluia, aleluia, aleluia.
Que a paz de Cristo reine em vossos corações / e ricamente habite em vós sua Palavra! (Cl 3,15s) – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas

– [22Quando se completaram os dias para a purificação da mãe e do filho, conforme a Lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor.] 23Conforme está escrito na Lei do Senhor: “Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor”. 24Foram também oferecer o sacrifício – um par de rolas ou dois pombinhos -, como está ordenado na Lei do Senhor. 25Em Jerusalém havia um homem chamado Simeão, o qual era justo e piedoso e esperava a consolação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele 26e lhe havia anunciado que não morreria antes de ver o Messias que vem do Senhor. 27Movido pelo Espírito, Simeão foi ao templo. Quando os pais trouxeram o menino Jesus para cumprir o que a Lei ordenava, 28Simeão tomou o menino nos braços e bendisse a Deus: 29″Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; 30porque meus olhos viram a tua salvação, 31que preparaste diante de todos os povos: 32luz para iluminar as nações e glória do teu povo, Israel”. 33O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele. 34Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus: “Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. 35Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti, uma espada te traspassará a alma”. 36Havia também uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada; quando jovem, tinha sido casada e vivera sete anos com o marido. 37Depois ficara viúva e agora já estava com oitenta e quatro anos. Não saía do templo, dia e noite servindo a Deus com jejuns e orações. 38Ana chegou nesse momento e pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém. [39Depois de cumprirem tudo, conforme a Lei do Senhor, voltaram à Galileia, para Nazaré, sua cidade. 40O menino crescia e tornava-se forte, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava com ele.]

– Palavra da salvação.

– Glória a Vós, Senhor!


LEITURAS DA SEMANA DA OITAVA DE NATAL

28/12 (2ª. Feira): Mt 2,13-18- Santos Inocentes, Mártires.
29/12 (3.ª Feira): Lc 2,22-35- QUINTO DIA DA OITAVA DE NATAL
30/12 (Quarta-feira): Lc 2,36-40 -SEXTO DIA DA OITAVA DE NATAL
31/12 (Quinta-feira): Jo ,1-18- SÉTIMO DIA DA OITAVA DE NATAL-
01/01/2021 (Sexta-feira) – Lc 2,16-21: SOLENIDADE DE SANTA MARIA, MÃE DE DEUS
02/01/2021 (Sábado): Mt 23,8-12- SÃO BASÍLIO MAGNO E SÃO GREGÓRIO NAZIANZENO, BISPOS E DOUTORES DA IGREJA .
03/01/2021 (DOMINGO)- EPIFANIA DO SENHOR: Is 60,1-6; Sl 71,1-2.7-8.10-11.12-13

 

 

REFLEXÃO DOMINICAL I

SOLENIDADE DA SAGRADA FAMÍLIA

Ao apresentar o recém-nascido no Templo de Jerusalém, oferecendo um par de pombinhos (oferta dos pobres), a Família de Nazaré – Jesus, Maria e José – cumpre as determinações da lei mosaica. Com isso, mostra que está bem inserida na ordem social. Simeão, homem justo e piedoso, toma o menino nos braços e louva a Deus, pois vê naquela criança a salvação do seu povo. Além disso, profetiza sobre as consequências que adviriam à mãe. Nesse texto, a presença da Família de Nazaré proporciona um clima de alegria e acolhimento entre os pobres que se encontram no Templo. Ao mesmo tempo, já se percebe o futuro conflito dessa criança com autoridades e poderosos. O texto revela a importância da família na vida dos filhos. A família é o lugar privilegiado da evangelização, onde a criança respira otimismo e alegria, fé e compromisso social, presença de Deus ou, ao contrário, indiferença. Com o gesto de apresentar seu filho a Deus, Maria e José revelam que os filhos pertencem a Deus e à sociedade.

Oração

Ó Jesus, Ungido do Pai, teus pais te conduziram ao Templo para seres “consagrado ao Senhor”. Tua presença foi causa de indizível alegria para o velho Simeão, porque ele contemplou em ti o Salvador, luz para todos os povos. A ti louvor e glória eternamente. Amém.

Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp / Pe. Nilo Luza, ssp / Portal Kairós


Fonte: 
https://portalkairos.org/leituras-de-domingo-festa-da-sagrada-familia-2020-jesus-maria-e-jose-27-12-2020/#ixzz6gACwerC3

 

REFLEXÃO DOMINICAL II

EVANGELHO DE HOJE (Lc 2,22-40)


1.    AMBIENTE

O interesse fundamental dos primeiros cristãos não se centrou na infância de Jesus, mas na sua mensagem e proposta; por isso, conservaram especialmente as recordações sobre a vida pública e a paixão do Senhor

Só num estádio posterior houve uma certa curiosidade acerca dos primeiros anos da vida de Jesus. Coligiram-se, então, escassas informações históricas sobre a infância de Jesus e amassou-se esse material com reflexões e com a catequese que a comunidade fazia acerca de Jesus. O chamado “Evangelho da Infância” (de que faz parte o texto que nos é hoje proposto) assenta nessa base; parte de algumas indicações históricas e desenvolve uma reflexão teológica para explicar quem é Jesus. Nesta secção do Evangelho, Lucas está muito mais interessado em dizer quem é Jesus, do que em fazer uma reportagem histórica sobre a sua infância.

Lucas propõe-nos, hoje, o quadro da apresentação de Jesus no Templo. Segundo a Lei de Moisés, todos os primogénitos (tanto dos homens como dos animais) pertenciam a Jahwéh e deviam ser oferecidos a Jahwéh (cf. Ex 13,1-2. 11-16). O costume de oferecer aos deuses os primogénitos é um costume cananeu que, no entanto, Israel transformou no que dizia respeito aos primogénitos dos homens… Estes não deviam ser oferecidos em sacrifício, mas resgatados por um animal, imolado ao Senhor.

De acordo com Lev 12,2-8, quarenta dias após o nascimento de uma criança, esta devia ser apresentada no Templo, onde a mãe oferecia um ritual de purificação. Nessa cerimónia, devia ser oferecido um cordeiro de um ano (para as famílias mais abastadas) ou então duas pombas ou duas rolas (para as famílias de menores recursos). É neste contexto que o Evangelho de hoje nos situa.

2.    MENSAGEM

A cena da apresentação de Jesus no Templo de Jerusalém apresenta uma catequese bem amadurecida e bem refletida, que procura dizer quem é Jesus e qual a sua missão no mundo.

Antes de mais, o autor sublinha repetidamente a fidelidade da família de Jesus à Lei do Senhor (vers. 22.23.24), como se quisesse deixar claro que Jesus, desde o início da sua caminhada entre os homens, viveu na escrupulosa fidelidade aos mandamentos e aos projetos do Pai. A missão de Jesus no mundo passa por aí – pelo cumprimento rigoroso da vontade e do projeto do Pai.

No Templo, duas personagens acolhem Jesus: Simeão e Ana. Eles representam esse Israel fiel que espera ansiosamente a sua libertação e a restauração do reinado de Deus sobre o seu Povo.

De Simeão diz-se que era um homem “justo e piedoso, que esperava a consolação de Israel” (vers. 25). As palavras e os gestos de Simeão são particularmente sugestivos… Simeão toma Jesus nos braços e apresenta-O ao mundo, definindo-O como “a salvação” que Deus que oferecer “a todos os povos”, “luz para se revelar às nações e glória de Israel” (vers. 28-32). Jesus é, assim, reconhecido pelo Israel fiel como esse Messias libertador e salvador, a quem Deus enviou – não só ao seu povo, mas a todos os povos da terra. Aqui desponta um tema muito querido a Lucas: o da universalidade da salvação de Deus… Deus não tem já um Povo eleito, mas a sua salvação é para todos os povos, independentemente da sua raça, da sua cultura, das suas fronteiras, dos seus esquemas religiosos. As palavras que Simeão dirige a Maria (“este menino foi estabelecido para que muitos caiam ou se levantem em Israel e para ser sinal de contradição; e uma espada trespassará a tua alma” – vers. 34-35) aludem, provavelmente, à divisão que a proposta de Jesus provocará em Israel e ao resultado dessa divisão – o drama da cruz.

Ana é também uma figura do Israel pobre e sofredor (“viúva”), que se manteve fiel a Jahwéh (não se voltou a casar, após a morte do marido – vers. 37), que espera a salvação de Deus. Depois de reconhecer em Jesus a salvação anunciada por Deus, ela “falava do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém” (vers. 38). A palavra utilizada por Lucas para falar de libertação é a palavra grega “lustrosis” (“resgate”), utilizada no Êxodo para falar da libertação da escravidão do Egito (cf. Ex 13,13-15; 34,20; Nm 18,15-16). Jesus é, assim, apresentado por Lucas como o Messias libertador, que vai conduzir o seu Povo do domínio da escravidão para o domínio da liberdade. A apresentação no Templo de um primogénito celebrava precisamente a libertação do Egito e a passagem da escravidão para a liberdade (cf. Ex 13, 11-16).
O texto termina com uma referência ao resto da infância de Jesus e ao crescimento do menino em “sabedoria” e “graça”. Trata-se de atributos que lhe vêm do Pai e que atestam, portanto, a sua divindade (vers. 40).

Em conclusão: Jesus é o Deus que vem ao encontro dos homens com uma missão que lhe foi confiada pelo Pai. O objetivo de Jesus é cumprir integralmente o projeto do Pai… E esse projeto passa por levar os homens da escravidão para a liberdade e em apresentar a proposta de salvação de Deus a todos os povos da terra, mesmo àqueles que não pertencem tradicionalmente à comunidade do Povo de Deus.

3.    ATUALIZAÇÃO

A reflexão pode fazer-se a partir das seguintes questões:

• Neste episódio do “Evangelho da Infância”, Lucas apresenta-nos uma família – a Sagrada Família – que vive atenta aos apelos de Deus e que se empenha em cumprir cuidadosamente os preceitos do Senhor. Por quatro vezes (vers. 22.23.24.27), Lucas refere, a propósito da família de Jesus, o cumprimento da Lei de Moisés, da Lei do Senhor ou da Palavra do Senhor – o que sugere a importância que a Palavra de Deus assume na vida da família de Nazaré. Trata-se, na perspectiva de Lucas, de uma família que escuta a Palavra de Deus e que constrói a sua existência ao ritmo da Palavra de Deus e dos desafios de Deus. Maria e José perceberam provavelmente que uma família que escuta a Palavra de Deus e que procura responder aos desafios postos por essa Palavra é uma família feliz, que encontra na Palavra indicações seguras acerca do caminho que deve percorrer e que se constrói sobre a rocha firme dos valores eternos. Que importância é que a Palavra de Deus assume na vida das nossas famílias? Procuramos que cada membro das nossas famílias cresça numa progressiva sensibilidade à Palavra de Deus e aos desafios de Deus? Encontramos tempo para reunir a família à volta da Palavra de Deus e para partilhar, em família, a Palavra de Deus?

• Segundo a Lei judaica, todo o primogénito devia ser consagrado e dedicado ao Senhor. Também Jesus é apresentado no Templo e consagrado ao Senhor. Nas nossas famílias cristãs há normalmente uma legítima preocupação com o proporcionar a cada criança condições óptimas de vida, de educação, de acesso à instrução e aos cuidados essenciais… Haverá sempre uma preocupação semelhante no que diz respeito à formação para a fé e em proporcionar aos filhos uma verdadeira educação para a vida cristã e para os valores de Jesus Cristo? Os pais cristãos preocupam-se sempre em proporcionar aos seus filhos um exemplo de coerência com os compromissos assumidos no dia do Baptismo? Preocupam-se em ser os primeiros catequistas dos próprios filhos, transmitindo-lhes os valores do Evangelho? Preocupam-se em acompanhar e em potenciar a formação e a caminhada catequética dos próprios filhos, em inseri-los numa comunidade de fé, em integrá-los na família de Jesus, em consagrá-los ao serviço de Deus?

• Simeão e Ana, os dois anciãos que acolhem Jesus no Templo de Jerusalém, não são pessoas desiludidas da vida, que vivem voltadas para o passado sonhando com um tempo ideal que já não volta; mas são pessoas voltadas para o futuro, atentas ao Deus libertador que vem ao seu encontro, que sabem ler os sinais de Deus naquele menino que chega e que testemunham diante dos seus conterrâneos a presença salvadora e redentora de Deus no meio do seu Povo. Os anciãos – quer pela sua maturidade, sabedoria e equilíbrio, quer pelo tempo de que normalmente dispõem – podem ser testemunhas privilegiadas dos valores de Deus, intérpretes dos sinais de Deus, profetas credíveis que obrigam o mundo a confrontar-se com os desafios de Deus. É preciso que não vivam voltados para o passado, refugiados numa realidade que aliena, transformados em “estátuas de sal”, mas que vivam de olhos postos no futuro, de espírito aberto e livre, pondo a sua sabedoria e experiência ao serviço da comunidade humana e cristã, ensinando os mais jovens a distinguir entre o que é eterno e importante e o que é passageiro e acessório.

ALGUMAS SUGESTÕES PRÁTICAS PARA O DOMINGO DA SAGRADA FAMÍLIA
(adaptadas de “Signes d’aujourd’hui”)

1.    A PALAVRA MEDITADA AO LONGO DA SEMANA

Ao longo dos dias da semana anterior ao Domingo da Sagrada Família, procurar meditar a Palavra de Deus deste domingo. Meditá-la pessoalmente, uma leitura em cada dia, por exemplo… Escolher um dia da semana para a meditação comunitária da Palavra: num grupo da paróquia, num grupo de padres, num grupo de movimentos eclesiais, numa comunidade religiosa… Aproveitar, sobretudo, a semana para viver em pleno a Palavra de Deus.

2.    PALAVRA DE VIDA.

Rosto de Deus, de Cristo e da Igreja… Filhos da Aliança, do Deus da promessa e da fidelidade, José e Maria acreditam, apresentam o seu Filho ao Senhor: mistério de glória e de dor, na profecia do velho Simeão; acreditam que só na fé total e forte podem reconhecer a luz do mundo. Com Simeão, a Igreja anuncia Cristo àqueles que lhe são próximos. Com Ana, a profetisa, a Igreja anuncia a libertação aos que esperam, àqueles que estão longe; ela desperta neles o desejo de conhecer Cristo. É neste desejo que a nossa fé ganha raiz…

3.    UM PONTO DE ATENÇÃO.

No ambiente do tempo de Natal, este domingo será uma ocasião para preparar uma celebração simples e sóbria, em ligação com o maior número possível de famílias. Pode-se implicar mais ativamente as crianças na participação: começar o hino de Glória com vozes e instrumentos de percussão; acompanhar algumas estrofes do Salmo através de gestos preparados; ficar junto ao ambão durante a leitura do Evangelho; preparar e ler algumas intenções da oração dos fiéis; participar na procissão das oferendas; ficar à volta do altar durante o Pai Nosso até à comunhão… Pela atenção às crianças nalguns momentos da celebração, valorizar o sentido de família onde todos têm papel ativo, seja qual for a idade…

4.    PARA A SEMANA QUE SE SEGUE

Nas palavras de envio ou de despedida da celebração, retomar as palavras do velho Simeão: “Agora, Senhor, segundo a vossa palavra, deixareis ir em paz o vosso servo, porque os meus olhos viram a vossa salvação, que pusestes ao alcance de todos os povos…” Iluminadas pela Palavra de Deus e alimentadas pelo seu Pão, as famílias humanas são convidadas a retomar o caminho do quotidiano…

Fonte: https://www.dehonianos.org/portal/festa-da-sagrada-familia-ano-b/

 

FAMÍLIA – PAIS E FILHOS

Pais e filhos: convivência familiar em tempos de pandemia


Neste período de isolamento domiciliar em virtude da pandemia do novo coronavírus, com aulas suspensas em escolas de todo o país e a família toda em casa 24 horas por dia, manter a harmonia na convivência diária pode ser um desafio – e eventuais conflitos acabam gerando ainda mais ansiedade e estresse. Manter a calma, diminuir as cobranças e criar rotinas na casa são os primeiros passos para tornar melhor esta situação tão diferente para todos.

O Departamento Científico de Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulgou recentemente dicas relevantes para que pais e responsáveis contribuam para preservar o bem-estar de crianças e adolescentes neste momento. Confira:


Lembre-se: os pais devem servir de modelo do comportamento que esperam de seus filhos. Deixe claro para todos que o momento não é de férias, mas um período transitório em que as atividades cotidianas devem ser cumpridas, e que em breve voltarão às rotinas habituais.

Nunca passaremos tanto tempo com nossos filhos quanto agora. Aproveite para inventar brincadeiras, criar lembranças positivas e dedicar um pouco do seu tempo livre para acompanhar de perto o crescimento deles.


SANTA MARIA – MÃE DE DEUS

1º DE JANEIRO – SOLENIDADE DE SANTA MARIA MÃE DE DEUS

Por Ivonil Parraz

 

A bênção de Deus

 

I.             Introdução geral

 

As três leituras da solenidade da Santa Mãe de Deus tratam de bênção, filiação  salvação (nome Jesus). A bênção de Deus sobre todos os seus filhos e filhas plenifica-se com a presença do “Deus que salva”. Jesus é a bênção de Deus por excelência! A face de Deus que resplandece no meio de nós!

II. Comentário dos textos bíblicos

1.    Evangelho: Lc 2,16-21

Os primeiros a receber a Boa Notícia do nascimento do Salvador foram os pastores. Estes representam duas categorias de pessoas: a) na sociedade judaica, os pastores eram pessoas que ocupavam um dos lugares mais baixos da pirâmide social. Eram analfabetos, por isso não conheciam a Sagrada Escritura, não tinham acesso à vontade de Deus expressa em suas leis. Além disso, o seu ofício impedia-os da frequência assídua à sinagoga para ouvir a Palavra de Deus. Com efeito, eram considerados pecadores! Eram desprezados por todos, pois era comum o rebanho provocar perturbação por onde passava; b) os pastores apresentados por Lucas representam todos os profetas do Antigo Testamento que esperavam o Deus Salvador! Por que os pastores foram os primeiros a receber a Boa Notícia do nascimento de Jesus?

Os pobres, privados das “boas notícias” do mundo — eles não despertam nenhum interesse nos portadores do poder – , estão sempre abertos a receber a Boa-Nova vinda de Deus. O Pai se interessa por eles! Como representantes dos profetas, eles se alegram: a esperança, nascida da fé nas promessas de Deus, nunca decepciona. Ela é sempre experimentada na alegria, pois em Deus há sempre o amanhã.

Os pastores vão “às pressas a Belém”. A alegria nascida da esperança sempre nos põe “às pressas”. Mas “às pressas” só devemos ir à Belém! Lá não há nada de extraordinário: um menino deitado na manjedoura com seu pai e sua mãe. O Deus dos profetas, aquele que se põe ao lado dos desvalidos, é um Deus Misericordioso, cujo poder está no Amor. Ora, o Amor não faz espetáculo. Para Deus, basta uma manjedoura fria, aquecida pelo amor de Maria! “Tendo-o visto, contaram o que fora dito sobre o menino” (v. 17). Aqueles que não conheciam a Palavra de Deus passam a ser anunciadores da Boa-Nova. Os pecadores anunciam a chegada de Deus! Quem recebe uma Boa Notícia e se alegra com isso não se cansa de anunciá-la para que todos participem da mesma alegria. E todos que os ouviam ficavam maravilhados. (v. 18).

As maravilhas que Deus realizou foram a Criação, a libertação da escravidão do Egito e as Tábuas da Lei, mas a maior de todas elas foi o envio do seu Filho único para nos salvar. Os pastores são os primeiros a recebê-la e os primeiros a anunciá-la! Maria já conhecia essa maravilha maior. Em seu Magnificat, já cantara que nela Deus realizou maravilhas! Todos os acontecimentos, ela guardava em seu coração (v. 19) e meditava sobre eles. Em sua postura orante, em todos os acontecimentos da vida, Maria via a presença de Deus. Rezar sobre o que nos acontece, ver nos acontecimentos a presença do divino, eis a mais bela oração que podemos fazer a Deus!


“Os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham visto e ouvido” (v. 20). Eles voltam anunciando o evangelho com alegria numa verdadeira festa litúrgica. A visita a Belém provoca neles uma verdadeira transformação: voltam como missionários da Boa-Nova, celebrando o encontro com o Deus menino, celebrando a vida.

Entre os israelitas era costume que o pai desse o seu nome ao filho. José não segue esse costume para assinalar que tudo em Jesus vem do Pai. Por vir do Pai, Jesus é a bênção por excelência de Deus sobre todos os povos! Bênção que se traduz em filiação divina; ou seja, com Jesus, toda a humanidade torna-se herdeira do Pai.

O que nos ensina o Evangelho?

a) Deus comunica-se conosco até mesmo em nossas trevas: nas nossas noites escuras, como aos pastores. Não procuramos Deus alhures, mas em nosso cotidiano, em nossa vida!

b) O Deus menino na manjedoura nos revela o modo de agir de Deus: nada de espetáculo, ele se abaixa para nos pôr de pé. Aprendamos a lição da manjedoura: devemos nos revestir de humanidade (humildade) para acolher a divindade!

c) As nossas trevas transformam-se em luz quando recebemos a Boa-Nova de Deus. Nele, o sol sempre brilha, pois temos sempre o amanhã. Que nenhuma boa notícia do mundo ofusque a alegria verdadeira que poderá vir somente do Pai.

d) Mas a Boa-Nova do Pai, se de fato nos alegra, transforma-nos: passamos a ser missionários do amor de Deus e celebrantes da vida. A nossa celebração litúrgica, quando não celebra a vida, celebra os funerais de Deus! E quando vamos à celebração com as mãos vazias, ou seja, sem ser missionários, tal como os pastores, vamos para o velório de Deus! Onde perdemos a alegria que contagiou os pastores?

e) Conseguimos encontrar na fragilidade da criança, envolta em trapos, a nossa proteção? Como esse Deus que salva choca com a salvação que o mundo oferece!

2. I leitura: Nm 6,22-27

No Primeiro Testamento, a relação entre Deus e o ser humano passava pela mediação. A bênção de Deus ao ser humano pecador só era concedida através de um mediador indicado pelo próprio Deus. Até Jesus Cristo, o único mediador, os sacerdotes eram os que exerciam a função de mediação. A bênção de Aarão, tal como nos apresenta o livro dos Números, satisfaz três desejos profundos do ser humano:

a) A bênção protetora: “O Senhor te abençoe e te guarde!” (v. 24). Ao não mais habitar o jardim –fomos criados para morar no jardim – por causa do pecado, o ser humano se expôs a toda sorte de perigo. Todo o tempo corre o risco de sofrer as consequências do pecado. Ele necessita do cuidado de Deus! Com a bênção divina, sente-se protegido, cercado pelo carinho do Pai.

b) A bênção do perdão: “O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face, e se compadeça de ti!” (v. 25). A face resplandecente do Senhor simboliza comunhão: pois “Deus se compadece de ti”! O pecador, contrito e humilhado, ao receber a bênção do Senhor, recebe o seu perdão. O coração compassivo do Pai deixa-se mover pelo coração contrito de seu filho!

c) A bênção da paz: “O Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz!” (v. 26). A az, na concepção judaica, significa celeiros cheios, gado gordo no pasto, todas as dívidas pagas… Ora, o pecado traduz-se numa dívida impagável que temos para com Deus. Apesar disso, Deus não recusa o seu perdão, a sua paz!

“Há um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus” (1Tm 2,5). Jesus é a bênção encarnada do Pai! O rosto de Deus que brilha no meio de nós! A face do Pai que se volta para todos os seus filhos e filhas! A nossa verdadeira paz: nele todas as nossas dívidas foram pagas! Nele, o coração misericordioso do Pai palpita entre nós. Em Jesus – o Deus que salva –, somos todos herdeiros do Pai!

3.    II leitura: Gl 4,4-7

Na plenitude dos tempos, Deus enviou ao mundo seu único Filho (v. 4). Homem no meio dos homens, Jesus trouxe-nos a filiação divina. Nascido de mulher, portanto sujeito à lei, ele liberta-nos da sua sujeição, pois nele toda lei se cumpriu: ele é a plenitude da lei. Ora, o espírito da lei ou seu fundamento consiste no amor! Jesus, cuja vida foi entrega total por Amor, expressa o espírito da lei. Por isso, ele é a sua plenitude. Nós, submissos à letra da lei, passamos a vivenciar o espírito dele. Doravante, a presença de Deus no meio de nós não se dá mais pela submissão à lei, mas pela relação amorosa: Pai e filhos! Amando incondicionalmente a Deus e obedecendo somente a ele e, ao mesmo tempo, amando a cada um de nós, Jesus nos ensinou o que, de fato, consiste em ser filhos de Deus Pai! No amor, recebemos o Espírito do Filho que clama Abbá (v. 6). É por isso que em Jesus somos herdeiros, não mais escravos. Com Jesus, o Amor é a nossa lei!


4.    A solenidade da Mãe de Deus

“Nascido de mulher”, Deus se faz um de nós! Maria apresenta-se como a porta aberta pela qual Deus fez sua entrada no meio da humanidade. Maria acolhe e dá à luz a luz! O cristão é chamado por Deus a ser como Maria: aquele que o acolhe permite Deus realizar nele maravilhas e dá ao mundo o seu Filho amado. Vivendo movido pelo Espírito, vive como luz e, por isso, oferece ao mundo a verdadeira luz: Cristo Jesus!

Fonte: https://www.vidapastoral.com.br/roteiros/1o-de-janeiro-solenidade-de-santa-maria-mae-de-deus/

 

LITURGIA DO DIA 01/01/2021

SOLENIDADE DE SANTA MARIA MÃE DE DEUS

1ª LEITURA - NM 6,22-27

Invocarão o meu nome sobre os filhos de Israel e eu os abençoarei.

Leitura do Livro dos Números 6, 22-27

22O Senhor falou a Moisés, dizendo:
23'Fala a Aarão e a seus filhos: Ao abençoar os filhos de Israel, dizei-lhes:
24O Senhor te abençoe e te guarde!
25O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face, e se compadeça de ti!
26O Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz!
27Assim invocarão o meu nome sobre os filhos de Israel, e eu os abençoarei'.
Palavra do Senhor.

SALMO - SL 66,2-3.5.6.8 (R. 2A)

R. Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção.

2Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção, /
e sua face resplandeça sobre nós!

3Que na terra se conheça o seu caminho /
e a sua salvação por entre os povos.

5Exulte de alegria a terra inteira, /
pois julgais o universo com justiça; /
os povos governais com retidão, /
e guiais, em toda a terra, as nações.

6Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor, /
que todas as nações vos glorifiquem!

8Que o Senhor e nosso Deus nos abençoe, /
e o respeitem os confins de toda a terra! 

2ª LEITURA - GL 4,4-7

Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher.

Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas 4, 4-7

Irmãos:

4Quando se completou o tempo previsto, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sujeito à Lei,
5a fim de resgatar os que eram sujeitos à Lei e para que todos recebêssemos a filiação adotiva.
6E porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: Abá - ó Pai!
7Assim já não és mais escravo, mas filho; e se és filho, és também herdeiro: tudo isso, por graça de Deus.
Palavra do Senhor.

EVANGELHO - Lc 2,16-21

Encontraram Maria e José e o recém-nascido. E, oito dias depois, deram-lhe o nome de Jesus.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 2, 16-21

Naquele tempo:
16Os pastores foram às pressas a Belém e encontraram Maria e José, e o recém-nascido, deitado na manjedoura.
17Tendo-o visto, contaram o que lhes fora dito sobre o menino.
18E todos os que ouviram os pastores ficaram maravilhados com aquilo que contavam.
19Quanto a Maria, guardava todos estes fatos e meditava sobre eles em seu coração.
20Os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo que tinham visto e ouvido, conforme lhes tinha sido dito.
21Quando se completaram os oito dias para a circuncisão do menino, deram-lhe o nome de Jesus, como fora chamado pelo anjo antes de ser concebido.
Palavra da Salvação.