domingo, 28 de março de 2021

PENSE NISSO!!!

POR QUE JESUS TINHA QUE MORRER PARA NOS SALVAR?

Vinicius Moura

Por que Jesus tinha que morrer na cruz para que nossos pecados fossem perdoadosDeus não poderia ter encontrado outra forma de garantir nossa salvação?

Essas perguntas tratam do próprio núcleo da fé cristã. E é preciso entender claramente as respostas que a Bíblia dá para elas.

Todos precisam de salvação

Todos haveremos de prestar contas para Deus daquilo que fizermos ao longo de nossas vidas. E como todos pecam – por inveja, mentira, ciúme, maledicência, hipocrisia, ira, etc -, todos são culpados aos olhos d´Ele. Uns terão pecado mais e outros menos, mas todos, inclusive você e eu, teremos juntado culpa suficiente para sermos condenados. 

E como Deus é santo e abomina o pecado, nossos erros acabam por nos afastar da presença d´Ele. Assim, torna-se preciso resgatar nosso relacionamento com Deus. E a única forma de sermos aceitos de volta seria a reparação do mal feito. É exatamente assim que funciona no mundo secular: um criminoso vai para a cadeia e/ou paga multa para poder quitar suas contas com a sociedade. 

Ora, Deus é muito exigente e nossos pecados são volumosos, portanto a punição necessária para repará-los teria que ser pesada – consulte as punições previstas na Lei dada por Deus a Moisés, descritas no livro de Levítico, para ter uma melhor noção do que acabei de afirmar. 

Nem multa ou tempo passado na prisão seriam suficientes para oferecer a reparação necessária. Somente o sacrifício de nossas vidas poderia alcançar isso. Mas aí estaríamos destruindo aquilo que desejamos preservar.

Mas não sendo oferecida a reparação necessária, não haveria como nos reconciliarmos com Deus e continuaríamos afastados d´Ele. Para sempre. E essa condição é exatamente aquilo que a Bíblia define como sendo o inferno. 

Resumindo, por nossa própria conta não conseguiríamos evitar a condenação e o inferno (o afastamento permanente de Deus). Simples assim.  

Como podemos ser salvos?

A salvação requer, conforme já disse, uma reparação justa pelo mal feito. Mas requer também que venhamos a escapar do ciclo “pecado/reparação”, como acontece com o criminoso que sempre acaba voltando para a cadeia. Precisamos ser transformados em seres que não mais se deixam dominar pelo pecado, sermos regenerados. 

Nada disso pode ser feito com base nas nossas próprias forças. Tal tarefa não está ao nosso alcance. Somente o próprio Deus tem poder para conseguir fazer isso. Em consequência, a salvação não vem por nosso mérito. Depende da vontade soberana de Deus e é aí que Jesus entra na “equação”.

Para cumprir a primeira condição – reparação pelos pecados cometidos – Jesus ofereceu seu próprio sangue como reparação (pagamento) pelos nossos pecados (2 Corintios capítulo 5, versículo 21). Agora, para que tal sacrifício possa ser efetivo nas nossas vidas é preciso que aceitemos o que Jesus fez, ou seja reconheçamos sua condição como nosso Salvador. 

Tudo isso também ajuda a explicar porque Jesus precisava ser homem e Deus – duas naturezas convivendo no mesmo Ser. Precisava ser homem para poder representar cada um de nós. E precisava ser Deus, porque seu sacrifício tinha que transcender o tempo. 

O sacrifício de Jesus precisava reparar tanto os pecados humanos cometidos antes da sua vinda ao mundo, como também os pecados que iriam ser cometidos depois da sua passagem pela terra (como os nossos). E somente Deus pode transcender o tempo, fazer algo que esteja fora da sua influência. Isto porque foi Ele quem criou tudo, inclusive o próprio tempo. 

A segunda condição relacionada com a salvação – mudar nossa natureza para deixamos de ser escravos do pecado – também foi satisfeita por Jesus. Quando o aceitamos como nosso Salvador, tal fé nos garante uma nova natureza. Passamos a ser novas criaturas. Funciona como se tivéssemos “nascido” de novo (João capítulo 3, versículos 1 a 15 e 2 Coríntios capítulo 5, versículo 17).

Isto não quer dizer que nos tornamos perfeitos, como Deus é. Embora tenhamos nova natureza, isto é nova consciência do pecado, ainda continuamos a viver sob influência dos pensamentos e hábitos antigos.

E o processo pelo qual essa contradição vai sendo eliminada é o que a Bíblia chama de santificação. E esse é o território de atuação do Espírito Santo – é sua presença nas nossas vidas que gera a regeneração necessária. 

Outras razões para a vinda de Jesus ao mundo

Além do papel fundamental no plano de salvação, a vinda de Jesus ao mundo cumpriu três outras funções importantes. Primeiro, o seu amor por nós, que motivou seu sacrifício na cruz, deu um golpe mortal em Satanás (Hebreus capítulo 2, versículo 14). A partir da morte e ressurreição de Jesus, embora o Diabo ainda continue a atuar neste mundo, sua derrota já está definida.

Depois, Jesus revelou uma série de ensinamentos – instruções sobre como o ser humano deve viver – fundamentais para que possamos agradar a Deus. 

Finalmente, a vida de Jesus entre nós foi um exemplo completo de como um ser humano pode viver em santidade absoluta. Assim, quando tivermos dúvida sobre como agir nas diferentes circunstâncias de nossas vidas, basta pensar sobre o que Ele teria feito.

https://sercristao.org/por-que-jesus-tinha-que-morrer-para-nos/

 

 

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