sábado, 22 de julho de 2023

OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

 

 

OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

Neste 17º Domingo do Tempo Comum, continuamos a ouvir o Senhor nos falar sobre as maravilhas do seu Reino. Ao escutar e acolher a Palavra, somos chamados a fazer uma opção sincera por tudo o que ela nos propõe. Fazer a opção pelo Reino é escolher viver de acordo com os seus valores eternos, isto é, viver de acordo com o amor do Senhor, em fraternidade, buscando a justiça e construindo a paz. Neste Ano Vocacional Nacional, rezemos para que a nossa Comunidade seja capaz de transmitir, em sua missão, às novas gerações, o grande valor do Reino de Deus.

- Concluímos a leitura do cap. 13 de Mateus, quenos narra as parábolas do Reino. Através destas imagens, somos iluminados acerca desta realidade maravilhosa que o Senhor preparou para todos nós. "Compreendestes tudo isso?", nos pergunta o Senhor. Compreender, no Evangelho de Mateus, tem um sentido mais profundo: não apenas entender em nível intelectual, mas aderir, fazer opção pela realidade proposta. Portanto, nossa resposta, mais do que por palavras, deve ser dada a partir de atitudes concretas que demonstrem que escolhemos o Reino de Deus.

 - As primeiras parábolas que escutamos hoje nos apresentam o Reino como um tesouro, uma pérola preciosa, que precisa ser procurada, mas, ao ser encontrada, desperta o interesse, provoca o movimento, o despojamento de tudo o que for preciso para alcançá-lo. Ao olharmos a vida dos santos, entendemos o significado disso: só quem encontrou o Reino, vislumbrou a sua beleza e a graça de habitar nele, é capaz de dar a própria vida para não perdê-lo, como fizeram os mártires; só quem encontrou o Reino, é capaz de deixar sua origem, sua pátria, e lançar-se rumo a terras distantes para anunciar a graça desta alegria como fizeram grandes missionários como São José de Anchieta e São Daniel Comboni; só quem fez a experiência do Reino, é capaz de abandonar todas as coisas deste mundo e viver uma consagração radical a Deus pela pobreza e pela caridade, como fizeram São Francisco de Assis e Santa Dulce dos Pobres. E assim podemos tecer uma grande lista de santos e santas que, tendo a oportunidade de escolher todas as coisas, escolheram amar a Deus e seu Reino. Contudo, se considerarmos ainda distantes o testemunho dos santos, basta olharmos ao nosso redor: quantas pessoas que se dedicam com alegria ao serviço do Reino em nossas comunidades, mesmo tendo trabalho, ocupações, família, ainda guardam um tempo considerável para o serviço à comunidade, sem se cansar. Fazem-no porque encontraram o Reino. E aquele rapaz, ou aquela moça, que tendo a vida toda para dedicarem-se às coisas deste mundo, lançam-se rumo a uma consagração religiosa, ou à vida sacerdotal. Fazem-no porque encontraram o Reino!

 - Na parábola seguinte, vemos que uma rede lançada ao mar, pesca uma enorme quantidade de peixes. Essa rede é a Igreja. Que maravilha ver a diversidade dos que são alcançados pelo Senhor, dos que são chamados a fazer parte de sua família e serem chamados seus filhos e filhas. Olhamos para o lado e vemos gente de todo o tipo. Esse é o projeto do Senhor que, conforme a Carta de Paulo aos Romanos na 2ª leitura, deseja que todos se salvem. O Senhor desde sempre nos predestinou e nos chamou a ter conhecimento da verdade do seu amor, um amor que nos transforma na imagem de seu Filho, por isso todos podemos ser chamados filhos e filhas de Deus. Àqueles que amam o Senhor, tudo concorre para o bem: o próprio Senhor que chamou, Ele mesmo torna justo e glorifica. Todavia, o Senhor que nos criou e quer nos salvar, não nos salva sem o nosso consentimento, sem a nossa resposta. A rede um dia será puxada à praia, e quando isso acontecer, os peixes serão separados entre peixes bons e os que não prestam. Os peixes bons são aqueles que optaram pelo Reino de forma sincera e radical. Os peixes que não prestam são os que disseram não, ou optaram sem firmeza. Assim como na parábola do joio e do trigo, bons e maus crescem juntos no seio da Igreja. Contudo, não é nossa missão fazer nenhum tipo de julgamento. Isto cabe somente a Deus. A nós cabe a missão: tendo encontrado a pérola preciosa, o tesouro escondido, sairmos ao encontro de nossos irmãos, dentro ou ainda fora da rede da Igreja, para que conheçam esta alegria que experimentamos e também façam a sua opção sincera e radical pelo Reino da vida.

- Salomão é apresentado na 1ª leitura como um modelo daquele que soube optar por Deus, colocando em segundo plano todas as coisas passageiras deste mundo. Podendo escolher sucesso, glórias mundanas, vitórias sobre os inimigos e riquezas, reconhece a sua pequenez e pede a Deus sabedoria para governar com justiça. Deus, vendo a sua humildade e agradando-se dela, atende-lhe o pedido, concedendo ainda mais do que ele havia pedido. "Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e todas as coisas vos serão acrescentadas".

- Que o Senhor nos conceda a graça de um sincero discernimento, que nos ajuda a separar o que é valor eterno e que corresponda ao Reino, dos valores terrenos e passageiros, para que, optando pelas coisas que não passam, alcancemos a graça de viver no Reino eterno.

Irmãos e irmãs, aqui nos encontramos para celebrar o Mistério da Morte e Ressurreição do Senhor. Por esta Eucaristia, o Senhor, Esposo da Igreja, renova sua aliança de amor conosco e nós com Ele. Viemos para dialogar com Ele; ouvir sua Palavra e respondê-la; viemos comungar seu Corpo e Sangue e assim entrar em comunhão mais profunda com Ele. A convite do Papa Francisco, celebramos hoje o Dia mundial dos Avós e Idosos. Que esta celebração nos faça olhar os idosos com valor e como dom, tanto para a sociedade como para a Igreja

https://diocesedesaomateus.org.br/wp-content/uploads/2023/06/30_07_23.pdf

 


2- Leituras: 1 Reis 3,5.7-12; Rm 8,28-30; Mt 13,44-52

 

A liturgia deste domingo convida-nos a refletir nas nossas prioridades, nos valores sobre os quais fundamentamos a nossa existência. O que fazer da vida? O que é mais importante? O cristão deve construir a sua vida sobre os valores propostos por Jesus. Você está fazendo isto?

A primeira leitura apresenta-nos o exemplo de Salomão, rei de Israel. Ele é o modelo do homem “sábio”. Consegue perceber e escolher o que é importante e que não se deixa seduzir e alienar por valores falsos.

No Evangelho, Jesus recomenda aos seus seguidores que façam do Reino de Deus a sua prioridade fundamental. Todos os outros valores e interesses devem passar para segundo plano. Este Reino ou Reinado de Deus, é o centro da missão de Jesus e deve ser o centro de nossa vida

A segunda leitura convida-nos a seguir o caminho e a proposta de Jesus. O Reino que Paulo chama de “liberdade no Espírito” é o valor mais alto, que deve sobrepor-se a todos os outros valores e propostas.

Algumas pessoas e grupos manipulam a opinião pública para  vender a ideia de que, a realização do indivíduo está num conjunto de valores, que decidem, quem pertence à elite dos vencedores, dos que estão na moda, dos que têm êxito… Em muitos casos, esses valores propostos são realidades efémeras, materiais, secundárias, relativas: ser rico, não precisar trabalhar, ter fama, e sobretudo ter poder.

O homem “sábio”, contudo, é aquele que está consciente destes mecanismos, que sabe ver com olhar crítico os valores que a moda propõe, que sabe discernir o verdadeiro do falso, que distingue o que apenas tem um brilho passageiro daquilo que, na essência, é um tesouro que importa conservar.

O “sábio” é aquele que consegue perceber o que efetivamente o realiza e lhe permite levar a cabo, dentro da comunidade, a missão que lhe foi confiada. Como é que eu me situo face a isto?

A figura de Salomão interpela também todos aqueles que detêm responsabilidades na comunidade (seja em termos civis, seja em termos religiosos). Convida-os a uma verdadeira atitude de serviço: o seu objetivo não deve ser a realização dos próprios interesses pessoais, mas sim o benefício de toda a comunidade, a concretização do bem comum..

O texto do Evangelho deste domingo abordada a questão da descoberta do valor e da importância do Reino (pedra preciosa). A parábola do tesouro escondido e pérola preciosa, sugerem que o Reino proposto por Jesus (esse mundo de paz, de amor, de fraternidade, de serviço, de reconciliação que Jesus veio anunciar e oferecer) é um “tesouro” precioso, que os seguidores de Jesus devem encontrar e comprar, antes de qualquer outra coisa. Os cristãos são, aqueles que encontraram algo de único, de fundamental, de decisivo: o Reino de Deus que é um modo de vida no qual Deus reina. Não é um lugar.

Será que nós compreendemos isto? Ora, “compreender”, significa “prestar atenção” e “comprometer-se” com o ensinamento proposto. Os cristãos são convidados a descobrir a realidade do Reino, a entender as suas exigências, a comprometerem-se com os seus valores.        .

A primeira e mais importante questão é a das nossas prioridades. Para Jesus, não há qualquer dúvida: ser discípulo é ter como prioridade, como objetivo mais importante, como valor fundamental, o Reino. O cristão vive no meio do mundo. É desafiado todos os dias pelos esquemas e valores do mundo; mas não pode deixar que a procura dos bens materiais seja o objetivo número um da sua vida, pois o Reino é partilha.

O cristão está permanentemente mergulhado num ambiente em que a força e o poder aparecem como o grande ideal; mas ele não pode deixar que o poder seja o seu objetivo fundamental, porque o Reino é serviço.

O cristão é todos os dias convencido de que o êxito profissional, a fama a qualquer preço são condições essenciais para triunfar; mas ele não pode deixar-se seduzir por esses esquemas, pois a realidade do Reino vive-se na humildade e simplicidade.

Nós cristãos fazemos nossa caminhada num mundo que exalta o orgulho, a auto suficiência, a independência; mas já aprendemos, com Jesus, que o Reino é perdão, tolerância, encontro, fraternidade, justiça e paz…

O que comanda a minha vida? Quais os valores pelos quais eu e você somos capazes de deixar tudo que me impede de optar pelo Reino? Que significado têm as propostas de Jesus na sua escala de valores?

A decisão pelo Reino, uma vez tomada, não admite, hesitações. Escolher o Reino não é agradar a Deus e ao diabo, pactuar com realidades que se excluem; mas é optar radicalmente por Deus e pelos valores do Evangelho. O papa Francisco aconselha a levar conosco um pequeno exemplar do evangelho, tê-lo à mão. Assim ele nos impregnará através da leitura contínua.

A minha opção pelo Reino é radical, sincera, que não pactua com desvios, com compromissos inúteis, com hipocrisias e incoerências? Nesta questão do Reino, Jesus não faz desconto pra ninguém: é pegar ou largar.

São Paulo na segunda leitura fala do projeto de Deus. Esse projeto, o Reino de Deus, não é um acontecimento casual, mas algo que, desde sempre, está previsto nos planos de Deus. Deus nos criou para um mundo de justiça e paz, não para o mundo do pecado contrário ao projeto de Deus.

Aos que aderem a seu projeto, Deus chama-os a identificarem-se com o seu filho Jesus, liberta-os do egoísmo, do pecado e fá-los, chegar à vida nova e plena: vida eterna. Diante da oferta de Deus, somos livres de fazer as nossas opções – opções que Deus respeita.

Tenho sido, na caminhada da vida, coerente com essa escolha? O Reino é o “valor mais alto”, o “tesouro” pelo qual eu optei de forma decidida no dia do meu batismo.

Que Deus nos dê a graça de entrar no seu Reino. AMÉM

 

https://www.diocesesa.org.br/2020/08/13/homilia-na-missa-do-17o-domingo-do-tempo-comum-26-07-2020/

 

 

03- Liturgia do 17.º Domingo do Tempo Comum – Ano A

 

A liturgia deste domingo convida-nos a refletir nas nossas prioridades, nos valores sobre os quais fundamentamos a nossa existência. Sugere, especialmente, que o cristão deve construir a sua vida sobre os valores propostos por Jesus.


A primeira leitura apresenta-nos o exemplo de Salomão, rei de Israel. Ele é o protótipo do homem “sábio”, que consegue perceber e escolher o que é importante e que não se deixa seduzir e alienar por valores efêmeros.


No Evangelho, recorrendo à linguagem das parábolas, Jesus recomenda aos seus seguidores que façam do Reino de Deus a sua prioridade fundamental. Todos os outros valores e interesses devem passar para segundo plano, face a esse “tesouro” supremo que é o Reino.


A segunda leitura convida-nos a seguir o caminho e a proposta de Jesus. Esse é o valor mais alto, que deve sobrepor-se a todos os outros valores e propostas.

https://www.dehonianos.org/portal/17o-domingo-do-tempo-comum-ano-a0/

04- Agosto é o Mês das Vocações

Vocação. Do latim, vocare, que significa chamado. Conforme costume da Igreja no Brasil, agosto é reconhecido no calendário como Mês Vocacional desde 1981, quando, em sua 19.ª Assembleia Geral, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o instituiu. É um tempo propício para orações, reflexões e ações nas comunidades. 

Desde então, a cada domingo do mês de agosto, é celebrada uma vocação e  acontece da seguinte forma:

1º Domingo – Vocações sacerdotais – Dia do padre 

2º Domingo – Vocação familiar – Dia dos pais 

3º Domingo – Vida Consagrada  

4º Domingo – Vocações leigas – Dia dos ministérios leigos –

5º Domingo – Dia do Catequista

Todas essas vocações faladas acima são de suma importância na vida da Igreja. Mas lembremo-nos da vocação primeira e mais importante de todas: a da VIDA CRISTÃ e, consequentemente, da santidade.

 https://arqbrasilia.com.br/por-que-agosto-e-o-mes-das-vocacoes/

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