sábado, 24 de fevereiro de 2024

OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA....

 

 

01- Olá! Pra começo de conversa...

 

Irmãos e irmãs, sejam bem-vindos! Assim como Jesus chamou seus discípulos para o monte Tabor, para ali ser transfigurado, hoje Ele nos chama para fazermos a mesma experiência. Este lugar sagrado em que nos reunimos, torna-se, para nós, um espaço da manifesta- ção da glória do Senhor, da qual participamos sacramentalmente pelo Batismo, sinal antecipado de nossa Páscoa.

 

. Irmãos e irmãs, sejam bem-vindos à Casa do Pai! Vivendo hoje o 2º Domingo da Quaresma, o convite é que abramos o coração, deixemos que o Espírito Santo nos preencha e vivamos este tempo de graça com intensidade.

 

A Quaresma é tempo favorável para darmos novos passos em direção à mudança de vida. Ela nos introduz nos caminhos do Mestre, a Face mais acolhedora e misericordiosa do Pai. A Liturgia deste domingo nos ensina que para compreendermos o amor do Pai é preciso mergulharmos no amor misericordioso de Jesus e nos deixarmos conduzir pelo Espírito Santo. Subamos a montanha com Ele!

 

 

02- Liturgia do Segundo Domingo da Quaresma- Ano B

 

 

- Neste Domingo da Quaresma, iluminados pela transfiguração de Jesus Cristo, somos convidados a trilhar o caminho da conversão. O verdadeiro discípulo escuta a Palavra, adere à vontade de Deus e transforma seu modo de agir e pensar

 

. - Na primeira leitura vemos o testemunho de Abraão, nosso pai na fé. Deus quis pôr Abraão à prova, pedindo-lhe o sacrifício de seu filho, Isaac, em Moriá, sobre uma montanha. Um aspecto histórico que influenciou esse relato é que os sacrifícios de crianças eram uma prática bastante comum entre os cananeus e nas colônias fenícias do norte africano. Israel condenava a prática e agia substituindo os sacrifícios humanos por animais. Para Israel, o primogênito humano deve ser resgatado e consagrado ao Senhor em sinal de uma aliança fecunda.

 

 - No Salmo 115(116) cantamos: "É sentida por demais pelo Senhor a morte de seus santos, seus amigos". Deus estima seus filhos e filhas e não deseja que percam a vida. Por isso, Ele nos oferece a vida eterna: "Andarei na presença de Deus, junto a ele na terra dos vivos".

 

- A segunda leitura da carta aos Romanos parece ser um hino ao amor de Deus. Paulo diz para a comunidade que Deus nos ama sem reservas, de maneira que "não poupou seu próprio Filho". Iluminados pelo Novo Testamento, entendemos que o sacrifício de Isaac prefigurou a Paixão de Jesus. Deus não quer a morte do pecador, mas que se converta e tenha vida em abundância. No altar nós não somos sacrificados, mas consagrados como filhos e filhas do mesmo Pai. A oferenda vem d'Ele: o Filho

 

 - O Evangelho de Marcos quer responder à pergunta "Quem é Jesus". Jesus Cristo revela sua identidade gloriosa como o amado Filho de Deus. Ele é o maior dos profetas e mais que a Lei. O relato acontece após o primeiro anúncio da Paixão. O evangelista relaciona a transfiguração com a morte e a ressurreição de Cristo. Nota-se que elementos como "seis dias", "alta montanha", "tendas", "nuvem e sombra" são referências fortes a momentos da história bíblica em que Deus manifestou sua glória aos homens. Estas manifestações de Deus chamamos de "Teofania". Pedro, Tiago e João viveram essa visão externa da glória de Deus em Jesus. Hoje, diferente daquele momento místico, Cristo se revela em nosso interior quando oramos e vivemos o serviço ao próximo. A presença de "Elias e Moisés" significa Profecia e Lei realizadas no Filho Bendito, conforme ensinou a voz que saiu da nuvem: "Este é meu Filho amado. Escutai-o!" A visão da glória futura tem um fundo de lição: o discípulo de Cristo deve trilhar o mesmo caminho do seu Mestre.

 

- Muitos de nós gostaríamos de Páscoa sem cruz. No entanto, a cruz de Jesus permanece no alto do monte como sinal de amor incondicional de Deus por nós. A Cruz é porta da transfiguração, escada que liga a terra e o céu e braços que acolhem a humanidade inteira. A Cruz é caminho que conduz ao Ressuscitado. Não devemos perder tempo perguntando como Deus nos prova. Desafios e superações também são inerentes à vida cotidiana. A melhor atitude é a prontidão: "Eis-me aqui!", acompanhada da esperança no Senhor. A provação é momento para amadurecer a fé, de passarmos ao amor mais elevado. Essa dinâmica deve ser aplicada na vida comunitária e familiar.

 

- Que neste tempo favorável abramos nosso coração à ação do Espírito Santo para que Ele nos converta profundamente ao amor do Pai e ao amor ao próximo. Deixemos que Jesus nos transforme e sejamos mulheres e homens novos, sensíveis aos apelos do Pai.

 

https://diocesedesaomateus.org.br/wp-content/uploads/2023/12/25_02_24.pdf

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