sábado, 16 de novembro de 2024

BEM VINDO AO SB SABENDO BEM DE 17 DE NOVEMBRO DE 2024

 

 

Sabendo Bem

A linguagem da cruz é loucura para os que se perdem, mas, para os que foram salvos, para nós, é uma força divina. (I Coríntios 1, 18).

DOMINGO, 17 de novembro DE 2024

                                     

33.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B

Ano de Oração pelo Jubileu 2025

 

EM DEUS NOSSA ESPERANÇA DE NOVO CÉU E NOVA TERRA

 

DIA MUNDIAL DOS POBRES "A oração do pobre eleva-se até Deus" (Eclo 21,5)

ENTRADA: Amém, aleluia! Vi cantar no céu

(https://www.youtube.com/watch?v=FJZOFD4TsFs)

 

SEJA BEM-VINDO!

DOMINGO, 17 DE NOVEMBRO   DE 2024

BLOG DE HOJE:

LITURGIA DOMINICAL E LEITURAS DA SEMANA/SANTOS DA SEMANA

REFLEXÕES HOMILÉTICAS/HISTÓRIAS DE PAIS E IRMÃOS SANTOS

SUGESTÕES DE MÚSICAS/ DICAS DE LEITURAS

RELIGIÃO EM DEFESA DA HISTÓRIA/ SANTO AGOSTINHO

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

VIVER E MORRER, POR PRISMAS DIVERSOS E CONTROVERSOS...

QUE IMPACTOS TERÃO AO BRASIL A VTÓRIA DE TRUMP?

I- SB SABENDO BEM DE 17 DE NOVEMBRO DE 2024

 

 

 

I-             SB SABENDO BEM DE 17  DE NOVEMBRO DE 2024

 

II-            OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

 

2 1- Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!;

2.2- Dia da Consciência Negra- 20 de novembro;

2.3- impacto da vitória de Trump ao Brasil

 

III-           Liturgia do 33.º Domingo do Tempo Comum- Ano B;

 

IV-          SUGESTÕES DE CANTOS LITÚRGICOS PARA O MÊS DE NOVEMBRO;

 

 

V-            LEITURAS DA MISSA DO 33.º DOMINGO DO TEMPO COMUM -ANO B;

 

VI-          LEITURAS DA SEMANA: 18 DE NOVEMBRO A 24 DE NOVEMBRO DE 2024- ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES;

 

VII-        REFLEXÃO DOMINICAL I – JESUS ANUNCIA O FIM DAS FORÇAS DO MAL;

 

VIII-       REFLEXÃO DOMINICAL II: “JUÍZO FINAL”;

 

IX-          REFLEXÃO DOMINICAL III- A VOLTA DE CRISTO: MALAS PRONTAS!

 

X-REFLEXÃO DOMINICAL IV: : “O SOL VAI SE ESCURECER, E A LUA NÃO BRILHARÁ MAIS, AS ESTRELAS COMEÇARÃO A CAIR DO CÉU”;

XI-SANTOS DE  18 DE NOVEMBRO A 24 DE NOVEMBRO;

XIIHISTÓRIAS INSPIRADORAS - SANTIDADE EM FAMÍLIA: HISTÓRIAS DE PAIS E IRMÃOS SANTOS;

XIII-RELIGIÃO: EM DEFESA DA IGREJA? NÃO: DEFESA DA HISTÓRIA!

XIV- DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA- 20 DE NOVEMBRO;XXV- IV-  Política

XV-Exportações, clima e radicalização: como retorno de Trump impacta o Brasil

XVI-VIVER E MORRER, POR PRISMAS DIVERSOS E CONTROVERSOS...

XVII- SANTO AGOSTINHO ;

XVIII-DICAS DE LEITURAS

1.    o pintassilgo(2013) – donna tartt;

2.    sobre a terra somos belos por um instante(2019)- ocean Vuong;

3.    desterro  (2015)- sheyla smanioto;

4.    messias de duna( frank herbert).

XIX-SB SABENDO BEM DE 17 DE NOVEMBRO DE  2024 INFORMA

II- OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

 

 

II-           OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

 

2 1- Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!

Concluindo mais um ano litúrgico, o Senhor recorda-nos que somos peregrinos rumo a sua morada eterna. Ele aponta para o modo como devemos nos portar nesta caminhada, permanecendo vigilantes, prudentes e serenos. Desta forma antecipamos o encontro definitivo com Cristo e, no cotidiano da vida, somos por ele nutridos.

Sejam bem-vindos, irmãos e irmãs! Em nosso encontro fraterno, acolhemos com alegria a Palavra Santa que aumenta a nossa esperança e nos motiva a trilhar o caminho do Senhor em nossa história. Cantemos

O 33º Domingo do Tempo Comum é o penúltimo domingo do ano litúrgico. A liturgia da Palavra nos aponta para os fins da história, na qual todas as coisas tem origem em Deus e para Ele caminham. Este anúncio deve nos encher de esperança, pois Ele vem para eliminar de vez o mal do mundo e dar início a uma nova realidade redimida, novos céus e nova terra. Se trilharmos nossa história com Deus, devemos desejar e trabalhar a fim de que venha logo esta nova realidade. Celebrando hoje o 8º Dia Mundial do Pobre façamos o nosso compromisso com o Senhor, com os irmãos e irmãs necessitados de trabalharmos para a edificação de um mundo mais justo e fraterno, sem exclusão.

( INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO).

 Irmãos e irmãs, o Senhor hoje nos reúne e nos convida a assumirmos uma atitude de vigilância, pois a nossa vida neste mundo passa rapidamente e é preciso que não vivamos distraídos sem nos dar conta do destino que nos aguarda. Nossa vida tem futuro! Nossa história tem futuro! O mundo tem futuro! Um futuro bendito que se conclui em Cristo glorioso que por sua morte e ressurreição, tornou-se Senhor e Juiz de todas as coisas.( INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS).

Jesus nos revela que em sua vinda gloriosa todo o poder de Deus resplandecerá sobre a Terra e seu amor será eterno para todos os que seguiram suas leis. Precisamos estar preparados para a vinda do Reino dos Céus que tanto pedimos em nossa orações.( INTRODUÇÃO DO WEBMASTER).

2.2- Dia da Consciência Negra – 20 de novembro

O Dia da Consciência Negra é feriado nacional, homenageia Zumbi dos Palmares e discute o racismo presente na sociedade brasileira.

"O Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra é um feriado nacional celebrado em 20 de novembro e foi instituído oficialmente pela Lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011. A data faz referência à morte de Zumbi, o então líder do Quilombo dos Palmares.

 

Zumbi foi morto em 1695, na referida data, por bandeirantes liderados por Domingos Jorge Velho. Atualmente existe uma série de estudos que procuram reconstituir a biografia desse importante personagem da resistência à escravidão no Brasil."

2.3- impacto da vitória de Trump ao Brasil

Redução das importações, aumento da taxa básica de juros, alta do dólar, abalo na balança comercial e, no longo prazo, até desaceleração da economia. Esses são alguns dos impactos que a vitória de Donald Trump, nos Estados Unidos, podem trazer à economia do Brasil.

- III- Liturgia do 33.º Domingo do Tempo Comum– Ano B;

 

II-          III- Liturgia do 33.º Domingo do Tempo Comum– Ano B;

- A liturgia de hoje já nos aponta para a realidade que no próximo domingo celebraremos: Cristo é o princípio e o fim da história. Para Ele se encaminham todas as coisas; a "meta" a ser alcançada. O fim de todas as coisas é a plenitude em Cristo Jesus. Ele é o sumo sacerdote ideal, pois o seu sacrifício único e irrepetível eliminou para sempre o pecado do mundo. O perdão, conseguido em seu sacrifício, é graça que se derrama continuamente na história, santificando os que são seus e que se trilham o seu caminho de salvação. Ele agora apenas espera o tempo que o Pai determinou "até que seus inimigos sejam postos debaixo de seus pés".

- A linguagem da liturgia de hoje é apocalíptica, tanto na primeira leitura quanto no Evangelho. Mas, é preciso que entendamos bem o que isso significa. Apocalipse significa "Revelação" e com este estilo literário o autor sagrado procura apresentar às comunidades o que Deus lhes revelou sobre as realidades que as mesmas comunidades estavam vivendo. A literatura apocalíptica não é para despertar medo nas pessoas, mas a esperança. O povo deve confiar que Deus é o Senhor da História, e que Ele a conduz para a redenção (salvação) destruindo o mal.

 - Na primeira leitura, o profeta Daniel, falando ao povo exilado, que vive tempos difíceis, e que ele chama de "tempo de angústia", anuncia a intervenção de Deus na figura do Arcanjo Miguel que será enviado ao povo. Não é em outro, mas "nesse tempo, teu povo será salvo, todos os que se acham inscritos no Livro". O profeta anuncia também a intervenção divina aos que já morreram: "despertarão, uns para a vida eterna, outros para o opróbio eterno". O profeta sublinha, com seu anúncio, que mesmo com as dificuldades daquele tempo de angústias, de perseguição e injustiças, este é o tempo da salvação, e não outro. É na tribulação que a fidelidade do povo é comprovada. "Os que tiverem sido sábios, brilharão como o firmamento, e os que tiverem ensinado a muitos homens os caminhos da virtude, brilharão por toda a eternidade". O caminho para a salvação é observar aquilo que orienta o Senhor em sua Lei.

 - Jesus, no Evangelho, também usando uma imagem do profeta Daniel, do "Filho do Homem vindo nas nuvens com grande poder e glória" (cf. Dn 7,13-14), afirma a soberania de Deus sobre todas as coisas e que tudo terá o seu fim n'Ele, neste Filho do Homem que tem o poder sobre toda a criação. As imagens são dramáticas "depois da grande tribulação, o sol vai escurecer, e a lua não brilhará mais, as estrelas começarão a cair do céu e as forças do céu serão abaladas". Jesus fala desta realidade terrena, sobre a qual os homens se apoiam e que, por muitas vezes exaltam como deuses, à revelia do verdadeiro Deus. Lembremos que o imperador romano se identificava como o deus-sol; as demais estrelas eram entendidas como divindades e justificavam o poder sobre os demais. O imperador romano perseguia e matava os cristãos. Com esta Palavra, Jesus anima os seus a perseverarem e não desanimarem diante desta aparente vitória dos poderes do mal. Na verdade, tudo está de acordo com o que o Pai, desde sempre preparou ao delimitar os rumos da história. Enquanto tudo acontece, saibamos que o Senhor é quem tem o poder sobre tudo, inclusive sobre aqueles que pensam deter o poder sobre os outros, que lhes causam sofrimento e dor, que promovem a injustiça e a destruição do ser humano. Não são estes que pensam ter o domínio dos rumos da história que a detém de fato. Tudo isso, na verdade, vai passar, assim como a nossa própria vida vai passar. Mas, devemos, todavia, ficar atentos em relação a qual lado nós estamos: se do lado de Deus e de sua palavra que jamais passará, ou se estamos do lado das forças deste mundo que, naquele dia, serão abaladas e destruídas. Assim como profetizou Daniel, é preciso que tenhamos sabedoria para escolher aquele de quem e para quem se conduz toda a história. Quando Ele enviar Miguel e todos os seus anjos, aos quatro cantos da terra e reunir os eleitos, estejamos nós entre aqueles que escolheu. Somos os eleitos de Deus pelo Batismo, mas precisamos perseverar na graça que recebemos até o fim, sem dela desviar ou desanimar, para que sejamos guardados e refugiados para sempre em Deus, como cantamos no Salmo.

- O salmista, aliás, não teme nada, pois confia que o seu destino está seguro nas mãos do seu Senhor. Ele sabe que Deus está sempre perto, por isso, não desanima de trilhar o caminho do bem e da salvação. Sua confiança o leva a não temer nem mesmo a morte: "Eis por que meu coração está em festa, minha alma rejubila de alegria, e até meu corpo no repouso está tranquilo, pois não me haveis de me deixar entregue à morte". Por fim, com o salmista devemos seguir o que ensina o Senhor, pois o seu caminho é de vida, de felicidade sem limites, delícia eterna e alegria para sempre.

- O cristão, portanto, ao ser diariamente bombardeado por notícias de guerras, injustiças, tragédias e maldades cada vez mais inomináveis, não é aquele que se desespera, ou que desanima do bem, mas é o que sabe ver, mesmo nestas experiências de dor e angústia, aquele sinal da figueira de que fala Jesus no Evangelho: está se aproximando o tempo da colheita. Não necessariamente porque o mundo vai acabar, mas é porque nestes tempos de dificuldades que os fiéis seguidores de Deus, do Evangelho, os peregrinos da esperança, devem se levantar para amenizar a dor do mundo e começar, desde já, a construção de um mundo novo, do novo céu e da nova terra, que terá a sua realização plena em Deus. É Deus quem realizará esta obra, mas devemos nós também oferecer a nossa ajuda e a nossa disposição de trilhar com Ele este caminho de plenitude.

https://diocesedesaomateus.org.br/wp-content/uploads/2024/09/17_11_24.pdf

IV—SUGESTÕES LITÚRGICAS DE CANTOS PARA O MÊS DE NOVEMBRO

 

IV—SUGESTÕES LITÚRGICAS DE CANTOS PARA O MÊS DE NOVEMBRO

 

DIA 17 (33º DOMINGO DO TEMPO COMUM)

DIA 24 (34º DOMINGO DO TEMPO COMUM – NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO –
SOLENIDADE)

Material: (baixe aqui)

 

https://diocesepalmares.com.br/noticia/sugestoes-de-cantos-para-o-mes-de-novembro/

 

V- LEITURAS DA MISSA DO 33.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B

 

 

 

V-  LEITURAS DA MISSA DO 33.º  DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B

 

Tudo passa, mas a Palavra do Senhor permanece e é luz para o nosso caminho até o dia da vinda gloriosa do Senhor. Guardemos no coração aquilo que ouvi

 

 

 PRIMEIRA LEITURA (Dn 12,1-3)

 

 Leitura da Profecia de Daniel

 

. ¹“Naquele tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, defensor dos filhos de teu povo; e será um tempo de angústia, como nunca houve até então, desde que começaram a existir nações. Mas, nesse tempo, teu povo será salvo, todos os que se acharem inscritos no Livro. ²Muitos dos que dormem no pó da terra, despertarão, uns para a vida eterna, outros para o opróbrio eterno. ³Mas os que tiverem sido sábios, brilharão como o firmamento; e os que tiverem ensinado a muitos homens os caminhos da virtude, brilharão como as estrelas, por toda a eternidade”.

 

- Palavra do Senhor. T. Graças a Deus.

 

SALMO 15(16)

 

Guardai-me, ó Deus,/ porque em vós me refugio!

 

 1. Ó Senhor, sois minha herança e minha taça, * meu destino está seguro em vossas mãos! / Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, * pois se o tenho a meu lado não vacilo.

 

2. Eis por que meu coração está em festa, * minha alma rejubila de alegria, / e até meu corpo no repouso está tranquilo; * pois não haveis de me deixar entregue à morte.

 

3. Nem deixareis ver, vosso amigo, a corrupção; * vós me ensinais vosso caminho para a vida. / Junto a vós, felicidade sem limites, * delícia eterna e alegria ao vosso lado!

 

SEGUNDA LEITURA (Hb 10,11-14.18)

 

 Leitura da Carta aos Hebreus.

 

¹¹Todo sacerdote se apresenta diariamente para celebrar o culto, oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, incapazes de apagar os pecados. ¹²Cristo, ao contrário, depois de ter oferecido um sacrifício único pelos pecados, sentou-se para sempre à direita de Deus. ¹³Não lhe resta mais senão esperar até que seus inimigos sejam postos debaixo de seus pés. ¹De fato, com esta única oferenda, levou à perfeição definitiva os que ele santifica. ¹Ora, onde existe o perdão, já não se faz oferenda pelo pecado.

 - Palavra do Senhor. T. Graças a Deus.

 

 ACLAMAÇÃO(lc 21,36)

 

Aleluia, aleluia, aleluia

 

. É preciso vigiar e ficar de prontidão, / em que dia o Senhor há de vir, não sabeis não!

 

EVANGELHO (Mc 13,24-32)

 

 P. O Senhor esteja convosco. T. Ele está no meio de nós

 

. P. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.

T. Glória a vós, Senhor.

 

 P. Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos: ² “Naqueles dias, depois da grande tribulação, o sol vai se escurecer, e a lua não brilhará mais, ²as estrelas começarão a cair do céu e as forças do céu serão abaladas. ²Então vereis o Filho do Homem vindo nas nuvens com grande poder e glória. ²Ele enviará os anjos aos quatro cantos da terra e reunirá os eleitos de Deus, de uma extremidade à outra da terra. ²Aprendei, pois, da figueira esta parábola: quando seus ramos ficam verdes e as folhas começam a brotar, sabeis que o verão está perto. ²Assim também, quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Filho do Homem está próximo, às portas. ³Em verdade vos digo, esta geração não passará até que tudo isto aconteça. ³¹O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão. ³²Quanto àquele dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas somente o Pai”.

 

 – Palavra da Salvação. T. Glória a vós, Senhor.

VI-LEITURAS DA SEMANA: 18/11 A 24/11 DE 2024- ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

 

 

VI-LEITURAS DA SEMANA:  18/11 A 24/11 DE 2024

 

33ª Semana do Tempo Comum

 

18/11( 2.ª f.)- Ap 1,1-4.2,1-5ª; Sl 1,1-2.3.4 e 6 (R. Ap 2,7b);Lc 18,35-43

 

19/11( 3.ª f.)- Santos Roque González, Afonso Rodríguez e João de Castillo, presbíteros e mártires, Memória

Ap 3,1-6.14-22;Sl 14(15),1a e 2-3ab.3cd-4ab.5 (R. Ap 3,21);Lc 19,1-10

 

20/11( 4.ª f.)-  Ap 4,1-11;Sl 150,1-2.3-4.5-6 (R. Ap 4,8b);Lc 19,11-28

21/11( 5.ª f.)- Apresentação da Bem-aventurada Virgem Maria, Memória

Zc 2,14-17;Lc 1,46-47.48-49.50-51.52-53.54-55 (R. cf. 54b);Mt 12,46-50

 

22/11( 6.ª f.)-  Santa Cecília, virgem e mártir, Memória

Ap 10,8-11;Sl 118(119),14.24.72.103.111.131 (R. 103a);Lc 19,45-48

 

23/11( Sáb.)- Ap 11,4-12;Sl 143(144),1.2.9-10 (R. 1a);Lc 20,27-40

24( Dom.)- Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, Solenidade, Ano B

Hoje, omite-se a Memória de Santo André Dung-Lac, presbítero, e companheiros mártires

Dn 7,13-14;Sl 92(93),1ab.1c-2.5 (R. 1a);Ap 1,5-8;Jo 18,33b-37

 

ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

·         Senhor da messe e Pastor do rebanho, faz ressoar em nossos ouvidos teu forte e suave convite: “Vem e segue-me”! Derrama sobre nós o teu Espírito, que ele nos dê sabedoria para ver o caminho e generosidade para seguir tua voz. Senhor, que a messe não se perca por falta de operários2.

·         Que Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe, modelo de resposta ao chamado do Senhor, nos ajude a vivermos fielmente nossa vocação, tendo Jesus Cristo, Rei do Universo, como o Centro de toda a nossa existência. Mantenhamo-nos com os “corações ardentes e pés a caminho”, na missão a que somos chamados3

 

https://www.bing.com/search?q=ORA%C3%87%C3%83O+PELAS+VOCA%C3%87%C3%95ES&pc=GD01&form=GDAVST&ptag=3507

VII-REFLEXÃO DOMINICAL I: – 33º DOMINGO DO TEMPO COMUM- ANO B Por Izabel Patuzzo Jesus anuncia o fim das forças do mal

 

VII-REFLEXÃO DOMINICAL I: 33º DOMINGO DO TEMPO COMUM- ANO B

 

Por Izabel Patuzzo

 

Jesus anuncia o fim das forças do mal

I.              Introdução geral

 

Estamos próximos do encerramento de mais um ano litúrgico. É um tempo propício para refletir sobre a parusia, o retorno glorioso do Senhor. Esta celebração nos fala da presença de Jesus na história de humanidade, em dupla perspectiva: em sua primeira vinda a este mundo, ele se encarnou, anunciou o Reino de Deus, morreu por nós e ressuscitou; a segunda vinda é marcada pela sua glória, pela realização da salvação plena oferecida a toda a humanidade.

Às comunidades judaicas perseguidas e desanimadas durante os tempos difíceis de dominação estrangeira no século II a.C., a primeira leitura anuncia que a chegada de novos tempos é iminente. Deus irá intervir na realidade de dominação e opressão que o povo escolhido está enfrentando. Essa é a esperança que anima o povo de Deus a permanecer fiel no sofrimento.

A segunda leitura é tirada da carta aos Hebreus, escrito que se apresenta em forma de homilia – dirigida a uma comunidade desanimada pela hostilidade dos pagãos e pelas dificuldades internas – e cujo objetivo é reavivar o entusiasmo dos discípulos.

O Evangelho proposto nesta celebração situa-nos em Jerusalém, pouco antes da paixão e morte de Jesus. Em seus ensinamentos, Jesus recorda aos discípulos que Deus fará surgir um mundo novo, de felicidade sem fim. No entanto, os discípulos precisam estar atentos para reconhecer os sinais de sua chegada.

II.            Comentário dos textos bíblicos

 

1.    I leitura (Dn 12,1-3)

 

O livro de Daniel retrata a situação das comunidades judaicas que viviam dispersas sob o domínio greco-romano dos dois últimos séculos antes de Cristo. Além da dominação política e econômica que oprimia o povo, outra marca desse tempo foi a imposição cultural e religiosa por parte do governo estrangeiro. A perseguição foi dura, e a intolerância dos dominadores estrangeiros, sobretudo dos macedônios, provocou profundas feridas na vida das comunidades dos judeus fiéis. Nem todos conseguiram resistir à dominação e imposição cultural e religiosa.

É nesse contexto que o livro de Daniel – cujo autor é um judeu fiel às suas tradições culturais e religiosas – dirige sua mensagem às comunidades judaicas dispersas pelo vasto império, motivando-as a resistir à imposição cultural e religiosa e preservar a fé. O profeta acredita nos valores religiosos de seus antepassados e quer mostrar aos seus concidadãos que a fidelidade aos ensinamentos da Lei mosaica e dos Profetas será recompensada pelo Senhor e os inimigos do povo serão derrotados.

Aqueles que, apesar da perseguição e do sofrimento, resistirem e permanecerem fiéis aos ensinamentos da Aliança serão destinados à vida eterna. Eles brilharão como estrelas, com um esplendor eterno. Essa é a esperança que deve animar os justos, os quais não abandonam sua fidelidade a Deus mesmo em tempos de dura provação. O autor do livro de Daniel assegura que a vida do justo será preservada e que Deus transformará todo sofrimento, conduzindo seu povo fiel a uma vida eterna. A certeza de que a vida não termina com a morte ajuda os fiéis a superar o medo e resistir com coragem, confiando no projeto de Deus em favor de seu povo eleito.

1.    II leitura (Hb 10,11-14.18)

 

A exortação da carta aos Hebreus é dirigida a discípulos desanimados pela hostilidade dos pagãos e pelos conflitos comunitários internos. As comunidades cristãs estão mergulhadas em um clima de desânimo, cansaço e fragilidade por conta das inúmeras adversidades que tiveram de enfrentar.

Diante dessa realidade, a carta se apresenta como uma reflexão sobre o mistério de Cristo, o sacerdote por excelência, cuja missão é reconstruir a relação dos discípulos com o Pai e inseri-los no povo sacerdotal que é a comunidade cristã. O autor lembra que Jesus, ao entregar sua vida para a remissão de nossos pecados, conseguiu aproximar a humanidade do seu Criador. Jesus obedeceu a Deus em tudo e ofereceu a vida como dom de amor. Seu sacrifício, oferecido de uma só vez, libertou efetivamente a criatura humana de sua dinâmica de egoísmo e pecado, e permitiu-lhe aproximar-se de Deus com um coração renovado. Jesus propôs à humanidade um caminho novo, mudou o coração dos discípulos e os ensinou a viver em total disponibilidade para os projetos de Deus.

Ao cumprir sua missão neste mundo, Jesus sentou-se à direita de Deus para sempre. Apontou-nos, assim, o caminho para chegarmos à meta final de nossa existência: a comunhão com Deus e a pertença à família divina. Dessa forma, o autor exorta os cristãos a viver com fidelidade os compromissos assumidos no batismo.

2.    Evangelho (Mc 13,24-32)

 

Segundo o episódio narrado no Evangelho proposto para este dia, Jesus encontra-se em Jerusalém para celebrar sua Páscoa definitiva. O evangelista apresenta o discurso escatológico de Jesus aos seus discípulos, indicando a missão da comunidade desde sua morte até o final da história humana. É um texto de difícil compreensão, porque Jesus fala em linguagem apocalíptica, isto é, por meio de imagens simbólicas. Seu objetivo é recomendar aos discípulos as atitudes a tomar diante das provações que irão enfrentar.

Jesus tem consciência de que sua missão terrena está para ser concluída. Retomando parte da tradição profético-apocalíptica, ele anuncia o fim das forças do mal, as quais se opõem ao plano de Deus e perseguem os fiéis. A batalha contra o mal será cósmica: o sol, a lua e as estrelas irão escurecer; tais sinais precederão o dia do Senhor, isto é, a vitória de Deus sobre o mal. Essa linguagem era familiar aos ouvintes de Marcos. No mundo grego e romano, o sol e a lua eram adorados como deuses, e o imperador era considerado filho do deus sol. Diante do Deus verdadeiro, porém, as falsas divindades perderiam seu brilho.

A expressão “Filho do Homem” era um título atribuído a Jesus, para proclamá-lo o Filho de Deus enviado, o Messias. Com essas expressões, a mensagem de Marcos é clara: o caminho dos discípulos será marcado pelo sofrimento e pela perseguição. No entanto, a vinda gloriosa de Jesus vai instaurar um tempo de alegria e felicidade plena para aqueles que sabem permanecer fiéis, resistir e esperar.

Aos discípulos que interrogam Jesus acerca de quando esses fatos irão acontecer, ele responde que o mais importante é confiar. Convida seus discípulos a observar a natureza; os ramos novos da figueira, como o agricultor espera nova estação. Da mesma forma, a comunidade cristã deve esperar pelos sinais de novos tempos, do anúncio da libertação, o tempo de Deus agir. Certos da vinda do Senhor e atentos aos sinais dos tempos, os cristãos a aguardam de coração aberto, para acolhê-la quando se manifestar. Não há data marcada para essa vinda, mas a comunidade acredita nas palavras e nos ensinamentos de Jesus. Ele é o Senhor que conduz a história.

III.           Pistas para reflexão

 

Diante de tantos acontecimentos que trazem sofrimentos à humanidade, a Palavra de Deus nos vem como esperança. As sombras que marcam os tempos atuais são realidades que tocam a todos nós; muitas vezes nos desafiam, nos inquietam e nos deixam sem respostas. A mensagem desta liturgia é que Deus se faz presente nos dramas da humanidade. Ele não abandona o barco à deriva. A humanidade não caminha para um holocausto ou para a destruição. O encontro definitivo com o Senhor deve ser preparado na perseverança em meio aos desafios, conflitos, sofrimentos e provocações. Jesus não esconde que haverá desafios.

O cristão não se entrega ao desespero diante das provações, pois acredita que Deus é o Senhor da história. Enquanto caminham neste mundo, os discípulos de Jesus não cruzam os braços, mas se envolvem ativamente na construção do Reino. Têm a convicção de que permanentemente devem dar testemunho de sua fé e que finitude, limites e imperfeições são parte da caminhada deste mundo. Para Deus, não há passado ou futuro, mas o eterno presente em que somos chamados a servir, a ser fiéis aos seus ensinamentos. Que Jesus, no seu regresso, possa encontrar uma comunidade vigilante e atuante, que traduz em ações o que sua Palavra propõe.

Izabel Patuzzo

pertence à Congregação Missionárias da Imaculada – PIME. É assessora nacional da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB. Mestre em Aconselhamento Social pela South Australian University e em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, é licenciada em Filosofia e Teologia pela Faculdade Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo. E-mail: isabellapatuzzo@hotmail.com

https://www.vidapastoral.com.br/roteiros/33o-domingo-do-tempo-comum-14-de-novembro/