quarta-feira, 24 de dezembro de 2025

BEM-VINDO AO SB SABENDO BEM DE 25 DE DZEEMBRO DE 2025-- FELIZ NATAL A TODOS!

 


QUINTA-feira,  25 de dezembro  DE 2025

"A PALAVRA SE FEZ CARNE E HABITOU ENTRE NÓS"

FELIZ NATAL!!!

SOLENIDADE DO NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

Ano Jubilar - Peregrinos de esperança

-SB SABENDO BEM INFORMA

 

Caro(a) Leitor(a) amigo(a):

O meu abraço fraterno e uma ótima semana a todos!

ACESSE SEMPRE O BLOG: sbsabendobem.blogspot.com e divulgue aos seus amigos, conhecidos e contatos nas redes sociais. Comente, faça sugestões. Agradeço!

Escreva para: sbsabendobem@gmail.com

 

https://youtu.be/jIw-krTwrZI?si=SQXwTntJI_76tday

 

 


 

F e l i z N a t a l!

Feliz e santo Natal a todos! Que a luz do Verbo feito carne brilhe sobre nossas famílias e nossas comunidades .

SEJA BEM-VINDO! SEJA BEM-VINDA!

I- SEJA BEM-VINDO AO SB SABENDO BEM

 

I-         SEJA BEM-VINDO AO SB SABENDO BEM

Reunidos na fé, irmãos e irmãs, celebramos hoje a Solenidade do Natal! O Pai do Céu cumpre sua promessa: pela graça do Espírito Santo, nasceu para nós o Filho Salvador. Cantemos com júbilo.

Na celebração de hoje contemplamos a Encarnação do Verbo, Jesus Cristo, o Deus-Conosco. No mistério do Natal revelam-se a grandeza e a ternura do amor divino: Deus não se limita a olhar o mundo de seu trono nos céus, mas se inclina até nós, vem ao nosso encontro, assume nossa humanidade e nos fala por meio de um coração humano como o nosso. A Encarnação do Verbo inaugura uma nova relação de intimidade entre Deus e a humanidade, que somos chamados a acolher na fé e a testemunhar na caridade.

“Nasceu-nos hoje um Menino, o Filho nos foi dado”! Esta é a nossa certeza neste dia que o Senhor preparou para que experimentássemos a sua fidelidade: o Esperado das Nações, o Cristo prometido, veio armar sua tenda entre nós. A divindade invisível tornou-se visível em nossa carne, dando à nossa história um novo sentido. Com este nascimento, nossa esperança é re- novada e nossa fé robustecida pela certeza de que Deus nos ama e que, nascendo pobre, fez-se pobre entre os mais pobres para realizar seu pla- no de salvação.

II- LEITURAS DA SOLENIDADE DE NATAL

 

 

II-         LEITURAS DA SOLENIDADE DE NATAL

 

Cristo, Palavra Encarnada, se dirige a nós: acolhamos, na manjedoura de nosso coração, sua presença viva nas leituras que serão proclamadas.

 

PRIMEIRA LEITURA (Is 52,7-10)

 

 Leitura do Livro do Profeta Isaías.

 

7 Como são belos, andando sobre os montes, os pés de quem anuncia e prega a paz, de quem anuncia o bem e prega a salvação, e diz a Sião: “Reina teu Deus!” 8 Ouve-se a voz de teus vigias, eles levantam a voz, estão exultantes de alegria, sabem que verão com os próprios olhos o Senhor voltar a Sião. 9 Alegrai-vos e exultai ao mesmo tempo, ó ruínas de Jerusalém, o Senhor consolou seu povo e resgatou Jerusalém. 10O Senhor desnudou seu santo braço aos olhos de todas as nações; todos os confins da terra hão de ver a salvação que vem do nosso Deus.

 

- Palavra do Senhor. T. Graças a Deus.

 

SALMO 97(98)

 

 Os confins do universo contemplaram / a Salvação do nosso Deus.

 

 1. Cantai ao Senhor Deus um canto novo, * porque ele fez prodígios! / Sua mão e o seu braço forte e santo * alcançaram-lhe a vitória.

2. O Senhor fez conhecer a salvação,* e às nações, sua justiça; / recordou o seu amor sempre fiel * pela casa de Israel.

3. Os confins do universo contemplaram * a salvação do nosso Deus. / Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, * alegrai-vos e exultai!

4. Cantai salmos ao Senhor ao som da harpa * e da cítara suave! / Aclamai, com os clarins e as trombetas, * ao Senhor, o nosso Rei!

 

SEGUNDA LEITURA (Hb 1,1-6)

 

 Leitura da Carta aos Hebreus.

 

1 Muitas vezes e de muitos modos falou Deus outrora aos nossos pais, pelos profetas; 2 nestes dias, que são os últimos, ele nos falou por meio do Filho, a quem ele constituiu herdeiro de todas as coisas e pelo qual também ele criou o universo. 3 Este é o esplendor da gló- ria do Pai, a expressão do seu ser. Ele sustenta o universo com o poder de sua palavra. Tendo feito a purificação dos pecados, ele sentou-se à direita da majestade divina, nas alturas. 4 Ele foi colocado tanto acima dos anjos quanto o nome que ele herdou supe- ra o nome deles. 5 De fato, a qual dos anjos Deus disse alguma vez: “Tu és o meu Filho, eu hoje te gerei”? Ou ainda: “Eu serei para ele um Pai e ele será para mim um filho”? 6 Mas, quando faz entrar o Primogênito no mundo, Deus diz: “Todos os anjos devem adorá-lo!”

 

- Palavra do Senhor. T. Graças a Deus.

 

ACLAMAÇÃO

 

Aleluia, aleluia, aleluia.

 

Despontou o santo dia para nós: / Ó nações, vinde adorar o Senhor Deus, / porque hoje grande luz brilhou na terra!

 

 EVANGELHO (Jo 1,1-18 | + longo)

 

P. O Senhor esteja convosco! T. Ele está no meio de nós.

P. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João. T. Glória a vós, Senhor.

 

P. 1 No princípio era a Palavra, e a Pa- lavra estava com Deus; e a Palavra era Deus. 2 No princípio estava ela com Deus. 3 Tudo foi feito por ela, e sem ela nada se fez de tudo que foi feito. 4 Nela estava a vida, e a vida era a luz dos homens. 5 E a luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram dominá-la. 6 Surgiu um homem enviado por Deus; seu nome era João. 7 Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz, para que todos chegassem à fé por meio dele. 8 Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz: 9 Daquele que era a luz de verdade, que, vindo ao mundo, ilumina todo ser humano. 10A Palavra estava no mundo – e o mundo foi feito por meio dela – mas o mundo não quis conhecê-la. 11Veio para o que era seu, e os seus não a acolheram. 12Mas, a todos que a receberam, deu- -lhes capacidade de se tornarem filhos de Deus isto é, aos que acreditam em seu nome, 13pois estes não nasceram do sangue nem da vontade da carne nem da vontade do varão, mas de Deus mesmo. 14E a Palavra se fez carne e habitou entre nós. E nós contemplamos a sua glória, glória que recebe do Pai como Filho Unigênito, cheio de graça e de verdade. 15Dele, João dá testemunho, clamando: “Este é aquele de quem eu disse: O que vem depois de mim passou à minha frente, porque ele existia antes de mim”. 16De sua plenitude todos nós recebemos graça por graça. 17Pois por meio de Moisés foi dada a Lei, mas a graça e a verdade nos chegaram através de Jesus Cristo. 18A Deus, ninguém jamais viu. Mas o Unigênito de Deus, que está na intimidade do Pai, ele no-lo deu a conhecer.

 

-Palavra da Salvação. T. Glória a Vós, Senhor.

 

https://arquisp.org.br/wp-content/uploads/2025/10/Ano-50A-06-NATAL-MISSA-DO-DIA.pdf

III- LITURGIA DA SOLENIDADE DE NATAL

 

 

III-         LITURGIA DA SOLENIDADE DE NATAL

 

- Queridos irmãos e irmãs, celebrar o Natal é celebrar o mistério mais bonito e mais surpreendente da nossa fé: Deus se fez um de nós. O eterno entrou no tempo. O Criador se uniu à criatura. Não é apenas o nascimento de um menino, é o nascimento do próprio Filho de Deus. A Liturgia de hoje, nos convida a sair da manjedoura e olhar mais profundamente o mistério da Encarnação. Não temos o presépio nem os anjos cantando no céu como nas leituras da noite. Hoje, a Palavra de Deus nos leva a contemplar com o coração o sentido mais profundo do Natal.

- Na primeira leitura, o profeta Isaías nos fala de um mensageiro que vem correndo pelos montes, trazendo uma grande notícia: "Teu Deus reina!" Meus irmãos, essa é a primeira grande mensagem do Natal: Deus reina, mas de um jeito novo. Ele não reina com força e violência. Ele reina com amor e humildade, vindo ao nosso encontro, não como um rei distante, mas como uma criança frágil, nascida no silêncio da noite. O profeta diz ainda: "Todos os confins da terra hão de ver a salvação do nosso Deus." Ou seja, a salvação não é só para alguns, mas para todos. É um convite universal! Deus se fez homem por amor à humanidade inteira.

- A carta aos Hebreus nos recorda que Deus sempre falou à humanidade, desde os tempos antigos, através dos profetas. Mas agora, no tempo da plenitude, Deus falou de um modo definitivo: por meio do seu Filho. Jesus é a Palavra viva, é o reflexo da glória do Pai. Ele não é apenas um mensageiro de Deus. Ele é o próprio Deus que se comunica conosco. Aqui está algo belíssimo, irmãos: no Natal, não celebramos apenas um nascimento, mas uma revelação. Jesus é o rosto visível do Deus invisível. Quem vê Jesus, vê o Pai.

- O Evangelho que a Igreja nos propõe nesta Liturgia, não é aquele da manjedoura, dos pastores ou dos anjos. É o prólogo do Evangelho de João. Ele nos convida a irmos além dos enfeites e das imagens natalinas, para contemplar o grande mistério da Encarnação. "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus." O que isso significa? Significa que Jesus não começou a existir em Belém. Ele é o Verbo eterno, a Palavra de Deus, aquele por meio de quem tudo foi criado. E esse Verbo eterno se fez carne. Sim, Deus se fez um de nós. Deus se aproxima, não se impõe, Ele não veio com poder e glória, mas na humildade de uma criança. Não nasceu num palácio, mas numa manjedoura. Não chegou com exércitos, mas com ternura.

- E por quê? Porque Deus não quer nos assustar, mas nos conquistar. Ele não veio nos condenar, mas nos salvar. Ele não deseja nos dominar, mas nos amar. "Veio para o que era seu, mas os seus não o acolheram" (Jo 1,11) Este trecho do Evangelho é triste e verdadeiro. Ainda hoje, Jesus vem até nós, mas muitos não o reconhecem. Estamos tão ocupados com as correrias, com os problemas, com as distrações, que não percebemos que Deus está batendo à porta do nosso coração. Mas a Palavra também diz: "A todos os que o receberam, deu-lhes poder de se tornarem filhos de Deus". Natal é isso, meus irmãos: Deus nos oferece um novo nascimento. Hoje não celebramos apenas o nascimento de Jesus, mas também a oportunidade de renascer com Ele. - Natal é mais do que festa, é encontro. Não podemos deixar que o Natal se reduza a um momento de presentes, comida, luzes e fotos. Tudo isso é bonito e pode fazer parte. Mas o essencial é o encontro com Jesus. O Natal não termina à meia-noite. Ele começa hoje, e deve se prolongar em cada gesto de amor, de perdão, de solidariedade. Cristo quer continuar nascendo em nós e através de nós. Por isso, abramos nosso coração e digamos com fé: "Vem, Senhor Jesus! Nasce em mim! Faz da minha vida tua morada!"

 - Feliz e santo Natal a todos! Que a luz do Verbo feito carne brilhe sobre nossas famílias, nossas comunidades e sobre todo o mundo. Amém.

https://diocesedesaomateus.org.br/wpcontent/uploads/2025/11/25_12_25.pdf

IV- CANTOS PARA A MISSA DA SOLENIDADE DE NATAL- 25/12/2025

 

IV- CANTOS PARA A MISSA DA SOLENIDADE DE NATAL- 25/12/2025

MANTRA

A luz resplandeceu(refrão)

 

ENTRADA

Nas terras do Oriente

Hoje a Noite é Bela -Sinos de Belém

Cristãos Vinde Todos

Natal é vida que nasce

Nasceu-nos hoje um menino

 

PERDÃO

Quero confessar a ti, ilumina minh´alma

Como a ovelha perdida

KALENDA DE NATAL

Trascorridos muitos séculos...

 

PROCLAMAÇÃO DO NATAL

Ouçamos um canto novo

 

HINO DE LOUVOR

Vinde cristãos, vinde a porfia

Glória in excelsis-Prisminha 

SALMO 95

Hoje nasceu para nós o Salvador....

 

ACLAMAÇÃO

Aleluia..Eu vos trago a boa nova

Bendito seja Deus porque nos visitou

OFERTÓRIO

Cristãos Vinde Todos

Sobe a Jerusalem

As nossas mãos se abrem

SANTO

O Senhor é Santo

 

CORDEIRO

Cordeiro- Comunidade Recado

COMUNHÃO

Da cepa brotou a rama

Nós somos pastores

A luz resplandeceu em plena escuridão

No presépio pequenino

A estrela anuncia ao longe

Simplesmente amar

 

PÓS COMUNHÃO

Noite Feliz

Simplesmente amar

ENTRONIZAÇÃO DO MENINO JESUS

Noite Feliz

 

FINAL

Natal é conversão

Então é Natal

Marcas do que se foi

Hoje a Noite é Bela -Sinos de Belém

 

ENVIO

Quero ver você não chorar

https://www.folhetosdecanto.com/2014/11/cantos-missa-noite-natal-cifras.html

 

V- REFLETINDO A SOLENIDADE DO DIA DE NATAL 25 de dezembro – NATL – MISSA DO DIA (IP) A Palavra armou sua tenda entre nós! Por Ir. Dra. Izabel Patuzzo (IP)* Prof. Ms. Celso Loraschi (CL)** Ir. Dra. Zuleica Aparecida Silvano (ZAS)***

 

 

V-         REFLETINDO A SOLENIDADE DO DIA DE NATAL

 

25 de dezembro – NATL – MISSA DO DIA (IP)

A Palavra armou sua tenda entre nós!

Por Ir. Dra. Izabel Patuzzo (IP)* Prof. Ms. Celso Loraschi (CL)** Ir. Dra. Zuleica Aparecida Silvano (ZAS)***

 

I. INTRODUÇÃO GERAL

A solenidade da natividade de nosso Senhor nos convida a contemplar o amor de Deus pela humanidade. Sua encarnação expressa a profunda comunhão de Deus com a criatura humana. Ele em pessoa entra em diálogo conosco. O evangelista João o descreve como a Palavra que veio habitar no meio de nós, a fim de oferecer sua vida em plenitude, elevando-nos à dignidade de filhos e filhas de Deus.

A primeira leitura pertence ao chamado livro da consolação do profeta Isaías. O texto nos apresenta a chegada do Deus libertador, que vem trazer a paz e a salvação a toda a terra. Sua vinda muda a sorte do povo. O profeta anuncia a transformação da realidade de tristeza para um tempo de júbilo, porque o mensageiro da paz, enviado por Deus, vai inaugurar nova etapa na história de Israel, fazendo que novamente reine a paz.

A segunda leitura, retirada da carta aos Hebreus, recorda aos cristãos que, na história da salvação, Deus nos falou de muitos modos: por meio dos patriarcas, matriarcas e grandes líderes, como Moisés, juízes, profetas e sábios do povo. Por fim, ele mesmo entrou em diálogo com a humanidade, por meio de seu Filho. O autor da carta nos apresenta o plano salvífico de Deus, que chega ao seu ponto mais alto com a vinda de Jesus ao mundo. Jesus é a Palavra viva que nos cumpre acolher e escutar.

O prólogo do Evangelho segundo João nos diz que a Palavra de Deus é uma pessoa: Jesus, o Filho de Deus enviado ao mundo. Essa Palavra, que estava presente na ação criadora de Deus, veio completar a obra da criação, redimindo a humanidade. Ele é a luz do mundo que veio para eliminar toda sorte de pecado, isto é, tudo aquilo que se opõe à vida.

II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS

1. I leitura (Is 52,7-10)

O texto da primeira leitura pertence à segunda parte do livro do profeta Isaías, chamado de Dêutero-Isaías. Esses capítulos retratam a situação do cativeiro na Babilônia. Parte de Israel foi deportada quando a Babilônia ocupou Jerusalém (no período de 586-539 a.C.). A perda da terra, dom de Deus para seu povo escolhido, trouxe um sentimento de derrota, frustração, desânimo, dispersão e abandono por parte de Deus por causa dos pecados cometidos outrora.

Esta leitura retrata a fase final do exílio na Babilônia. É em tal contexto que o profeta vem exortar o povo, anunciando que Deus irá intervir nessa situação desoladora. Sua mensagem é de consolação: o profeta fala de novo êxodo para a Terra Prometida; é o convite para sair dessa situação de tristeza, pois é tempo de fazer a passagem da desolação para a consolação. Deus irá reconstruir e restaurar Jerusalém; ele não esquece nem abandona seu povo em situação de ruína.

Para reavivar a esperança do povo, o profeta o convida a contemplar a realidade concreta da cidade de Jerusalém devastada. Somente Deus é capaz de reconstruí-la, mas o povo tem de retomar sua escolha de ser fiel ao Senhor. Por isso, de forma poética, Isaías põe as sentinelas da cidade em alerta. O mensageiro da paz vem; seu grito de alegria soará em todos os cantos da cidade. Não é um grito de terror, mas de júbilo. A alegria da salvação que Deus oferece será plena e total. Essa alegria contagiará a todos. Até as pedras irão se contagiar com esse contentamento. Em vista disso, Israel deve abrir seu coração e festejar a chegada do mensageiro de Deus. Para perceber o novo tempo que se aproxima, é necessário fazer uma leitura atenta dos sinais de sua presença e uma renovação de vida. O Senhor Deus é o único rei de Israel; somente ele dirige e governa seu povo. Portanto, suas leis e preceitos são o caminho para a reconstrução da paz.

2. II leitura (Hb 1,1-6)

O autor da segunda leitura é um cristão anônimo que se dirige aos hebreus, grupo que provavelmente era a grande maioria nas comunidades cristãs provindas do judaísmo. Porém, o título ou palavra “hebreus” é muito raro no Novo Testamento. Em todo caso, trata-se de cristãos em situação difícil, expostos à perseguição, vivendo num ambiente hostil à fé cristã. São fiéis que enfrentam uma situação de desalento, o que justifica o desânimo e a perda do fervor. É nesse contexto que o autor exorta a comunidade a testemunhar sua fé em Jesus Cristo, procurando retomar a radicalidade inicial de seu compromisso cristão e tendo, diante de si, o único sacerdote: Jesus Cristo, o Filho de Deus.

O texto alude ao projeto salvífico de Deus, que, de muitos modos, falou ao povo por meio dos patriarcas, matriarcas, profetas e, por último, por meio de seu Filho. Assim, recorda, de forma breve, toda a história da salvação. A última etapa dessa história é inaugurada por Jesus Cristo, Palavra plena, definitiva, perfeita, mediante a qual Deus vem ao nosso encontro para nos apontar o caminho da salvação e da vida em plenitude.

O autor da carta apresenta Jesus como o Filho de Deus, imagem perfeita do Pai amoroso e misericordioso. Jesus tornou visível, em plenitude, o rosto do Pai, pois procede dele. Como Jesus mesmo disse, quem o vê, vê o Pai. O Filho está na origem do universo, por isso o cristão é chamado a reconhecer seu senhorio. Essa soberania se expressa, de forma plena, na encarnação e na redenção por sua morte na cruz. Ele completou a obra começada no início da criação; por conseguinte, aqueles que o seguem devem acolhê-lo como o único Salvador, como caminho de vida eterna.

3. Evangelho (Jo 1,1-5.9-14)

O texto evangélico da missa do dia de Natal é retirado do prólogo do Evangelho segundo João, que começa com a expressão “no princípio”, com a qual o evangelista estabelece uma relação de continuidade entre o relato da criação e o da obra redentora concluída por Jesus, interpretando toda a história da salvação. Desse modo, tudo aquilo que o evangelista vai narrar sobre Jesus está em relação com a obra criadora de Deus. A missão de Jesus consiste em levar à plenitude a obra da criação iniciada por Deus “no princípio”.

Na visão do quarto Evangelho, a Palavra de Deus outrora dirigida à humanidade, com a qual Deus falou por meio da Lei e dos Profetas, não passava de expressão parcial da plenitude. Pela encarnação da Palavra, Jesus Cristo, chega-se a conhecer a verdadeira imagem de Deus, diante da qual todas as demais se tornam fragmentadas e imperfeitas, pois a Palavra já não é apenas algo dito ou escrito, mas sim uma pessoa: Jesus. A expressão “verbo” (logos), usada pelo evangelista, é a mesma que se usa em muitas passagens do Antigo Testamento, quando se menciona a palavra ou mensagem de Deus dirigida aos profetas. Nos textos proféticos, porém, “verbo” é usado como palavra dirigida a alguém escolhido por Deus. Agora, a Palavra não é dirigida, mas se faz carne e habita entre nós.

Essa Palavra vem ao encontro da humanidade. A tenda, símbolo muito conhecido dos ouvintes de João, indica a presença de Deus no meio do povo. O termo recorda o lugar de encontro de Deus com seu povo no deserto. Agora, a tenda de Deus, o lugar em que ele habita no meio do povo, é Jesus. É o encontro com sua pessoa que traz luz e vida para a humanidade. Encontrar-se com Jesus significa romper com todas as situações de trevas, de pecado e de escravidão. Acolher essa Palavra em nós, para João, significa ter vida em plenitude. É caminhar na luz e abandonar todas as formas de egoísmo, mentira e injustiça que ameaçam a vida. Toda a obra de Jesus consiste em capacitar o ser humano para uma vida nova, como a que Deus ofereceu desde o princípio da criação.

A missão de Jesus, Palavra encarnada, é comunicar vida; e João a compara com a luz. Portanto, luz e vida são duas realidades profundamente relacionadas. A luz é, para a humanidade, sua orientação e guia, é o que lhe mostra a meta e para ela atrai. Na tradição rabínica, a luz era a Lei de Moisés. Para o evangelista, a luz que dá vida aos seres humanos é Jesus. Quem o conhece tem a vida em plenitude e caminha sob a luz da nova lei do amor.

III. PISTAS PARA REFLEXÃO

A alegria das sentinelas atentas das montanhas ao redor de Jerusalém, a ponto de até as pedras bradarem de contentamento, é expressão de uma linguagem simbólico-profética usada para descrever os sinais precursores da chegada de Deus. Na verdade, o profeta nos convida a estarmos atentos e preparados para ler os sinais da chegada do Senhor. Ele vem para transformar realidades e atitudes que não promovem a vida. É essa alegria que nos anima, que reina em nossa cidade, neste dia em que celebramos a chegada libertadora de Jesus?

Celebrar o nascimento de Jesus é momento privilegiado de contemplar o amor misericordioso de Deus, que não abandona a criatura humana nem dela se distancia. Pelo contrário, ele rompe todas as barreiras e distâncias para proporcionar nosso encontro com ele. O menino Jesus, que contemplamos no presépio, é a Palavra definitiva, revelada a toda a humanidade; é o verdadeiro caminho que conduz à salvação. Escutar e acolher essa Palavra é o critério fundamental que deve orientar nossas escolhas e atitudes. Jesus, Palavra viva do Pai enviada a este mundo, é, de fato, minha referência?

Em nossos dias, como no tempo em que João compôs seu Evangelho, Jesus, a Palavra encarnada do Pai, continua a confrontar os sistemas que destroem a vida das pessoas e de toda a obra criada por Deus, para eliminar, na sua origem, as forças avassaladoras da morte. Acolher essa Palavra, que veio armar sua tenda no meio de nós, exige compromisso diante das forças do mal que ameaçam a vida em nosso planeta. Jesus é a luz que brilha em meio às trevas e hoje nos convida a manter viva a chama do amor que ele veio acender.

Ir. Dra. Izabel Patuzzo (IP)* Prof. Ms. Celso Loraschi (CL)** Ir. Dra. Zuleica Aparecida Silvano (ZAS)***

*da Congregação Missionárias da Imaculada, pime. Mestra em Aconselhamento Social pela South Australian University e em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Doutora em Teologia Bíblica pela PUC-SP.
**mestre em Teologia Dogmática, com concentração em Estudos Bíblicos, pela Faculdade Nossa Senhora da Assunção (SP),
é autor do roteiro do Evangelho de Todos os Fiéis Defuntos e do roteiro da festa da Dedicação da Basílica do Latrão.
***religiosa paulina, mestra em Ciências Bíblicas (Exegese) pelo Pontifício Instituto Bíblico (Roma) e doutora em Teologia Bíblica pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (Faje), é autora do roteiro da festa da Sagrada Família.

https://www.vidapastoral.com.br/roteiros/25-de-dezembro-natal-missa-do-dia-ip/

VI- REFLETINDO COM LINDOLIVO SOARES MOURA(*) "UMA VISITA INESPERADA: COMO SERIA O NATAL SE A HISTÓRIA QUE NOS FOI CONTADA TIVESSE SIDO UM POUCO DIFERENTE"

 

 

VI-            REFLETINDO COM LINDOLIVO SOARES MOURA(*)

"UMA VISITA INESPERADA: COMO SERIA O NATAL SE A HISTÓRIA QUE NOS FOI CONTADA TIVESSE SIDO UM POUCO DIFERENTE"

          "Então Herodes, ao  ver  que   tinha  sido enganado  pelos  magos,  irritou-se  e  mandou  matar  todos  os meninos  que  havia em Belém  e  em  seus arredores,  de  dois anos para baixo" [Mt. 2,16]

A voz de um dos três visitantes soara clara e firme à entrada da gruta escura ao cair daquela noite: - "onde está o Rei dos judeus!?". José pouco ou nada compreendeu. Mas tendo em sonhos ouvido falar que certo rei, temendo pela perda de seu reinado, iria mandar procurar por certo menino com intenções de matá-lo, estremeceu! Sendo um homem reto e justo não era comum vê-lo mentir; temendo que o tal menino pudesse ser o seu, foi tão evasivo quanto pode: - "o futuro Rei deve estar pelas redondezas", foram as poucas palavras que saíram temerosas de sua boca.           

A criança, que mal acabara de nascer, permanecia a uma certa distância, mas já no raio de ação e à vista dos visitantes. O do meio dentre eles então perguntou: - "o que fazem vocês nesse lugar escuro e sombrio? Aquela criança vai acabar morrendo de frio!". José congelou! Até aquele momento pensara que seu infante de nome Jesus - fora esse o nome que certo mensageiro lhe havia indicado - não havia sido notado pelos estranhos. "Não somos do lugar - respondeu - e essa pequena gruta, que mais parece uma estrebaria, foi onde restou para ficar. Essa tal de Belém parece mesmo cheia!".

De repente Maria, a mãe do menino, ignorando o eventual perigo e entrando numa espécie de êxtase incontido, pôs-se a proclamar em alta voz: - "minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito se alegra em meu Deus! Pois Ele olhou para a humildade de sua serva, e por isso de ora em diante todas as gerações hão de chamar-me de Bendita!". "Queiram perdoar - retrucou José, tentando se desculpar - ela só pode estar delirando! Já está há quase um inteiro dia sem se alimentar!".

O terceiro visitante apontou para alguma coisa se mexendo ao lado do recém-nascido. José afastou-se e foi olhar. Voltou em seguida. "Nada perigoso - esclareceu - um pequenino cão que mais parece querer brincar. Não gostariam de entrar?". Fez a pergunta esperando um "não" como resposta, quem sabe conseguindo assim apressar a partida daquela visita inesperada, tão temida quanto indesejada.

O que porém ele ouviria, mais apreensivo ainda o deixaria: "o lugar parece pequeno - respondeu um dos visitantes - mas tampouco nós temos onde ficar. Por isso agradecemos e vamos aceitar". Já se preparavam para entrar quando alguém já muito idoso, sem com ninguém nada falar, tomou-lhes a frente e foi apressadamente diante do menino se postar. Caiu literalmente de joelhos, pondo-se então a sorrir e ao mesmo tempo a chorar. Depois, como se numa espécie de transe estivesse, bem alto se pôs a proclamar: "agora, Senhor, podeis deixar o vosso servo ir em paz! Porque meus olhos puderam contemplar a Salvação que para todos preparastes! Luz para iluminar as nações e glória de Israel, vosso povo! Seja louvado nosso Deus, e Deus de todos os filhos seus".

José temeu ainda mais pelo menino! Sabia, por uma espécie de inspiração, que aquelas eram palavras perturbadoras mas também denunciadoras, e não palavras quaisquer nascidas da boca de um pobre velho, que sequer direito parecia conseguir falar. Uma voz em seu interior lhe sugeriu permanecer em silêncio. "É Simeão! - foi entretanto,  o que lhe escapou pela boca - um antigo conhecido e velho amigo nosso. Alguém deve ter lhe falado do nascimento do menino. Há muito, tanto ele quanto nós aguardávamos pela chegada dessa criança. Disse que não gostaria de morrer sem presenciar esse momento. Não admira que suas palavras estejam um tanto atravessadas!". "A idade faz a gente dizer bobagens" - retrucou o aparentemente mais velho dos visitantes - "não se preocupe! É compreensível! Também eu e meus companheiros já vamos em idade avançada!".

José sugeriu então um pequeno canto onde talvez pudessem se alojar e passar aquela noite. Dizia isso mas seu coração continuava cada vez mais inquieto, ansioso e temeroso com tudo aquilo que seu olhar presenciava. Esperava que ao amanhecer do dia seguinte aquelas três criaturas, calmas é bem verdade, mas totalmente desconhecidas, resolvessem partir; de preferência, suplicava baixinho, para nunca mais voltar. Só então quem sabe conseguiria se acalmar. As intenções macabras de um monarca em desespero não lhe saíam da cabeça; muito menos lhe permitiam relaxar.

Curiosamente Maria parecia não demonstrar temor algum com tudo que à sua volta acontecia. Pelo contrário, a presença e a companhia daqueles três viajantes parecia lhe trazer um estranho conforto e um inexplicável bem-estar. José também percebera isso em sua companheira, mas por via das dúvidas decidira ficar calado e nada perguntar. "Mulheres recém-paridas - disse sussurrando de si para si mesmo -  parecem ficar 'passadas' e ignorar o perigo. Melhor aguardar e ver como tudo isso vai terminar".

Antes porém que os três estranhos visitantes depusessem no chão suas tralhas, alguém se aproximara da entrada da gruta, batendo palmas e acusando sua chegada. "Com licença! Volto já" - disse José, temendo só em imaginar que mais estranhos pudessem estar chegando, colocando ainda mais em risco tanto a vida de sua Maria quanto a de seu pequeno Jesus.

"Mal posso acreditar!", foi o que dele entretanto  se ouviu, quando se deparou com quem havia chegado. Abraçou por repetidas vezes o casal de idosos - a mulher com seu pequeno filho nos braços - que de pronto foi convidado a entrar. "Estes são Izabel e Zacarias - e esse com certeza é João" - falou isso olhando para a criança nos braços da mãe. "São parentes de minha Senhora! Quanta alegria vocês nos trazem, Deus meu!" - repetia como um tolo, sem conseguir se calar, enquanto Maria feito criança dava saltos sem parar. Na manjedoura o recém-nascido, por alguma razão até então desconhecida, também parecia querer saltar!

"Soubemos do nascimento" - disse Isabel - enquanto Zacarias insistia em tomar nos braços o filho de Maria. "Zacarias, cuidado!" - disse-lhe Isabel - "É frágil feito um vaso de argila que acaba de ser plasmado!".

            Mal Isabel acabara de pronunciar aquelas palavras um solene coro de milhares de vozes, impossível de se saber de onde haviam surgido, preencheu o lugar onde estavam. Uma branca pomba passou voando razante sobre eles. Em uníssono, ouviu-se então uma solene sinfonia que dizia: "GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!" - coro que mais e mais se repetia, como se jamais fosse findar!        

Estranhamente José não sentira paz alguma naquele momento, como seria de se esperar. Alguém ou alguma coisa lhe dizia que não havia mais como seu bambino poder ocultar. Aquilo que mais ele temia acabara por fim acontecendo: "então é 'esse' o Rei dos Judeus!" - disse um dos visitantes, aproximando-se do recém-nascido, que continuava festivo sem pressentir ameaça alguma!  "Sim! - disse um outro - o menino por quem tanto procurávamos acaba de ser encontrado!". O Terceiro ao falar fez com que todos os demais se calassem: "nossa longa procura acabou sendo por fim recompensada! Nossa missão e nossa tarefa estão prestes a serem consumadas".

Pressentindo o pior José caiu de joelhos como se preparasse para suplicar por algo mais precioso que sua própria vida. Antes porém que sua boca pronunciasse qualquer palavra, o que se seguiu foi algo simplesmente inexplicável! Os três estranhos se aproximaram ainda mais da manjedoura, curvaram-se lentamente, e então se ajoelharam. Ao ver aquilo José pôs-se a chorar copiosamente; por um momento era como se as palavras se lhe escapassem dos lábios, sem conseguir silenciá-las. Em seguida os três estranhos depositaram aos pés do menino ouro, incenso e mirra. - "Esse ouro - disse o primeiro deles - representa a realeza dessa criança! Esse menino será um Grande Rei! Rei diferente, é bem verdade, mas de cujo reinado ser humano algum jamais se esquecerá!".  - "O incenso que aqui está, representa sua divindade - disse o segundo. Esse menino é de fato, não dá mais para se duvidar, Filho de Deus!".                     

Tomando por fim a palavra, assim falou o terceiro deles: "e aqui tendes mirra! Jamais vos esqueçais do que agora vos será revelado! Representa sua humanidade! Dói-me muitíssimo dizer-lhe isso" - falava enquanto para Maria dirigia seu olhar. "Uma espada de dor lhe transpassará a alma e atingirá em cheio o coração! Tamanha a dor será, que dificilmente outra mãe a conseguiria suportar. Porém eu lhe asseguro: nada há para temer! Exatamente ao terceiro dia - nem um a mais nem um a menos - Ele ressuscitará! A vós todos, porém, eu vos digo: apesar de toda dor, sofrimento e provação que a vida há de vos impor, ela é e será sempre um verdadeiro show, um maravilhoso espetáculo!".

Dito isso todos, incluindo José e Maria, se prostraram em reverência diante do menino. Por um breve momento as duas crianças trocaram olhares! O ar parecia haver se tornado mais respirável naquele lugar, sobretudo para o ansioso e temeroso José. Lá fora um brisa fresca insistia em penetrar gruta adentro. Nem a paisagem nem tampouco pessoa alguma pareciam mais hostil. O vento, com um leve assovio, feito uma cotovia parecia também querer falar. Na manjedoura uma criança não mais dormia; simplesmente sorria como se estivesse a brincar! Seus dois pequeninos olhos mais pareciam duas pequenas estrelas reluzindo no firmamento, naquela noite agora clara e reverenciada pelo luar.

De repente alguém alertou para o fato de que aquele lugar parecia muito  pequeno para tanta gente. - "O que faremos?" - perguntou Maria, voltando-se para José. Como se houvesse retornado de um sono profundo, meio sonâmbulo José respondeu sem pensar: - "a pequena Belém parece tão apinhada de pessoas, que mais parecem formigas em um formigueiro. Sugiro que a metade de nós durma até a meia noite, e a outra metade da meia noite até o dia raiar". Maria não conseguiu conter o riso: - "perdoem, por favor, o que disse meu amado José. É um bom homem! Mas desde que nosso filho nasceu anda por demais nas alturas, e por vezes não fala coisa com coisa! Quieto, José, e trate de se acalmar! Com um pouco de jeito haverá lugar para todos. Cada um se ajeite como puder e melhor lhe aprouver. Logo,logo  um novo dia nascerá!". E assim  transcorreu aquela primeira noite, que tempos e tempos depois muitos passariam a chamar de "Natal do Senhor"!

L.S.M. Natal de 2025

"Tudo seria bem melhor, se o Natal não fosse um dia, se as mães fossem 'Marias' e se os pais fossem 'Josés', e se a gente parecesse com Jesus de Nazaré!".

Que o Natal nos faça melhores, um pouco mais santos, Quem sabe! Por que não!? Afinal é Santo dos Santos, o Filho de Deus que nesse dia nasceu! E cada um de nós - todos, sem exceção - somos e seremos chamados, também nós, "filhos e filhas desse mesmo Deus"!