sexta-feira, 26 de dezembro de 2025

BEM-VINDO AO SB SABENDO BEM DE 28 DE DEZEMBRO DE 2025- SAGRADA FAMÍLIA




 DOMINGO,  28 de dezembro  DE 2025

FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA, JESUS, MARIA E JOSÉ

Encerramento do Ano Jubilar 2025 - Peregrinos de Esperança

 

"FAMÍLIA: BERÇO DO AMOR, DA ESPERANÇA E DA VOCAÇÃO!"

https://youtu.be/rb8_nIlIpg0?si=geabQH8QIzDWpyKX


SB SABENDO BEM INFORMA

 

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SEJA BEM-VINDO! SEJA BEM-VINDA!

 

SEJA BEM-VINDO AO SB SABENDO BEM DA FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA 2025

 

SEJA BEM-VINDO AO SB SABENDO BEM

 

Irmãos e irmãs sejam bem-vindos para juntos celebrarmos a festa da Sagrada Família. O amor da Família de Nazaré é para nós fonte de alegria e certeza de que ser família é responder ao chamado de Deus.

 

O nascimento de Cristo é viva realidade, sinal de fé e esperança para todos. Participando hoje da festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José, nos é demonstrado a importância da família para Deus. Isso nos propõe uma profunda reflexão sobre a vida e virtudes da família de Nazaré, na Igreja, nas famílias e no mundo. Iluminados pelos ensinamentos bíblicos, saibamos olhar a realidade concreta de nossas famílias e renovar em nós a esperança e a importância de abri-las a Deus e colocá-las na dinâmica do amor.

Celebrando o mistério do nascimento de Cristo, a Igreja comemora hoje a Sagrada Família de Nazaré: Jesus, Maria e José. Nessa família nasceu e cresceu o Verbo de Deus, para um dia assumir sua missão salvadora no mundo. Em Nazaré, a família vivia em torno de Jesus. Da mesma forma, deve viver a família cristã. Somente assim poderá experimentar o dom da paz. Hoje, nossa Arquidiocese, em comunhão com a Igreja no mundo inteiro, conclui o Ano Jubilar. Agradeçamos ao Senhor o dom desse tempo de graça vivido e supliquemos que perseveremos no caminho da esperança.

Hoje, festa da Sagrada Família, encerramos o Ano Jubilar em nossas Dioceses. "O Ano Jubilar da Encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo que nos apresentou e nos guiou a um tempo de esperança na vida da Igreja a todos os cristãos e cristãs. Que a nossa fé e a esperança tenham sido renovadas em nossa vida reafirmando que a esperança não decepciona!"

 

   Celebra-se a festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José no domingo após o Natal. Esta festa desenvolveu-se a partir do século XIX, no Canadá e, depois, em toda a Igreja, a partir de 1920. No início, era celebrada no domingo após a Epifania. Esta festa tem o intuito de apresentar a Sagrada Família de Nazaré como "verdadeiro modelo de vida" (Coleta), no qual as nossas famílias possam se inspirar e encontrar ajuda e conforto.

 “Depois de sua partida, um anjo do Senhor apareceu em sonhos a José e lhe disse: “Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito; fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai procurar o menino para matá-lo”. José levantou-se durante a noite, tomou o menino e sua mãe e partiu para o Egito. Ali permaneceu até a morte de Herodes, para que se cumprisse o que o Senhor dissera pelo profeta: do Egito chamei o meu filho". Com a morte de Herodes, o anjo do Senhor apareceu em sonhos a José, no Egito, e lhe disse: “Levanta-te, toma o menino e sua mãe e retorna à terra de Israel, porque morreram os que atentavam contra a vida do menino”. José levantou-se, tomou o menino e sua mãe e foi para a terra de Israel. Ao ouvir, porém, que Arquelau reinava na Judeia, no lugar de seu pai Herodes, não ousou ir para lá. Ao receber o aviso divino em sonhos, retirou-se para a região da Galileia, onde foi morar na cidade de Nazaré, para que se cumprisse o que foi dito pelos profetas: “Será chamado Nazareno” (Mt 2,13-15,19-23).

Família “em movimento”

O que mais chama a atenção na leitura do texto do Evangelho são os muitos verbos de "movimento": partir, levantar-se, fugir, refugiar-se, morar... O mapa geográfico também não fica muito atrás: Belém, Egito e, depois, Nazaré. Podemos encontrar, com certeza, a chave destes "movimentos" na citação do profeta Oséias: "Do Egito chamei meu filho": lugar de refúgio para os perseguidos e ponto de partida do Êxodo de Israel. Desta forma, a Família de Nazaré retoma o caminho de tantos perseguidos e refugiados, ao longo da história, mas, ao mesmo tempo, confia na mão poderosa de Deus, que sabe libertar seu povo.

A experiência da Sagrada Família leva-nos a pensar nas tantas famílias que, hoje, estão "em movimento". Essas famílias, certamente, são obrigadas a deixar suas casas e suas terras em busca de paz, serenidade e trabalho; faz-nos pensar também naquela apreensão, que nossas famílias cultivam, pela preocupação de não chegar ao final do mês, por causa dos problemas econômicos, da instabilidade emocional dos cônjuges, do medo das doenças...

Seguindo o exemplo da Família de Nazaré, as nossas famílias, como as famílias humanas, podem aprender a deixar-se guiar pela poderosa mão de Deus. Por um lado, em muitas situações, sentimo-nos "refugiados", estrangeiros na nossa própria terra ou no coração de quem amamos; por outro, todos os obstáculos e dificuldades podem transformar-se em uma oportunidade de "êxodo" e de "conversão", que nos conduzem à serenidade, à paz, à estabilidade.

O Espírito Santo fala às famílias de hoje

O Espírito Santo continua, ainda hoje, a guiar "todos os povos", "todos os casais", "todos os pais". Porém, temos que ouvir o que o Espírito nos fala. Se o Filho de Deus vem ao nosso encontro, através de um Menino, e se o nosso olhar de fé pode captar esta presença, então temos que lembrar que as coisas do dia a dia tem sua importância; os encontros cotidianos nunca são inúteis ou puras coincidências. Por isso, é preciso manter nosso olhar de fé, dentro e ao nosso redor, pois podemos encontrar ou rejeitar a presença de Deus em todos os lugares, porque tudo é um sinal, para quem acredita.

Evangelho da família

 

Viver o Evangelho da família, sobretudo hoje, não é fácil: somos criticados ou atacados porque defendemos a vida, desde o seio materno. No entanto, o Evangelho nos mostra o caminho, talvez exigente, para vivermos uma vida digna, em nível pessoal e familiar, mas fascinante e totalizante: um caminho que, ainda hoje, merece confiança e crédito, sob o exemplo e intercessão da Família de Nazaré. Em toda família há momentos de felicidade e tristeza, de tranquilidade e dificuldades. Esta é a vida. Viver o "Evangelho da família" não nos dispensa de passar por dificuldades e tensões, momentos de alegre fortaleza e de triste fragilidade. As famílias feridas e marcadas pela fragilidade, fracassos, dificuldades... podem reviver, se souberem haurir da fonte do Evangelho; assim, poderão encontrar novas possibilidades para recomeçar.

https://www.vaticannews.va/pt/feriados-liturgicos/sagrada-familia-de-nazare.html

 

 

I-LEITURAS DO DOMINGO DA SAGRADA FAMÍLIA DE JESUS MARIA E JOSÉ

 

I-LEITURAS DO DOMINGO DA SAGRADA FAMÍLIA DE JESUS MARIA E JOSÉ

 

Como Maria e José, que acolheram o nascimento do Verbo de Deus, recebamos em nossos ouvidos e orações o Senhor que nos vai falar.

 

PRIMEIRA LEITURA (Eclo 3,3-7.14-17a)

 

Leitura do Livro do Eclesiástico.

 

3 Deus honra o pai nos filhos e confirma, sobre eles, a autoridade da mãe. 4 Quem honra o seu pai, alcança o perdão dos pecados; evita cometê-los e será ouvido na oração quotidiana. 5 Quem respeita a sua mãe é como alguém que ajunta tesouros. 6 Quem honra o seu pai, terá alegria com seus próprios filhos; e, no dia em que orar, será atendido. 7 Quem respeita o seu pai, terá vida longa, e quem obedece ao pai é o consolo da sua mãe. 14Meu filho, ampara o teu pai na velhice e não lhe causes desgosto enquanto ele vive. 15Mesmo que ele esteja perdendo a lucidez, procura ser compreensivo para com ele; não o humilhes, em nenhum dos dias de sua vida: a caridade feita a teu pai não será esquecida, 16mas servirá para reparar os teus pecados 17ae, na justiça, será para tua edificação.

 – Palavra do Senhor. T. Graças a Deus.

 

 SALMO 127(128)

 

 Felizes os que temem o Senhor / e trilham seus caminhos!

 

1. Feliz és tu se temes o Senhor * e trilhas seus caminhos! / Do trabalho de tuas mãos hás de viver, * serás feliz, tudo irá bem!

2. A tua esposa é uma videira bem fecunda * no coração da tua casa; / os teus filhos são rebentos de oliveira * ao redor de tua mesa. 3. Será assim abençoado todo homem * que teme o Senhor. / O Senhor te abençoe de Sião, * cada dia de tua vida!

 

SEGUNDA LEITURA (Cl 3,12-21)

 

Leitura da Carta de São Paulo aos Colossenses.

 

 Irmãos: 12Vós sois amados por Deus, sois os seus santos eleitos. Por isso, revesti-vos de sincera misericórdia, bondade, humildade, mansidão e paciência, 13suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos mutuamente, se um tiver queixa contra o outro. Como o Senhor vos perdoou, assim perdoai vós também. 14Mas, sobretudo, amai-vos uns aos outros, pois o amor é o vínculo da perfeição. 15Que a paz de Cristo reine em vossos corações, à qual fostes chamados como membros de um só corpo. E sede agradecidos. 16Que a palavra de Cristo, com toda a sua riqueza, habite em vós. Ensinai e admoestai-vos uns aos outros com toda a sabedoria. Do fundo dos vossos corações, cantai a Deus salmos, hinos e cânticos espirituais, em ação de graças. 17Tudo o que fizerdes, em palavras ou obras, seja feito em nome do Senhor Jesus Cristo. Por meio dele dai graças a Deus, o Pai. 18Esposas, sede solícitas para com vossos maridos, como convém, no Senhor. 19Maridos, amai vossas esposas e não sejais grosseiros com elas. 20Filhos, obedecei em tudo aos vossos pais, pois isso é bom e correto no Senhor. 21Pais, não intimideis os vossos filhos, para que eles não desanimem.

 

- Palavra do Senhor. T. Graças a Deus.

 

ACLAMAÇÃO (Cl 3,15a.16a) Aleluia, aleluia, aleluia.

 

 Que a paz de Cristo reine em vossos corações / e ricamente habite em vós sua palavra!

 

EVANGELHO (Mt 2,13-15.19-23)

 

P. O Senhor esteja convosco. T. Ele está no meio de nós. P.

 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus. T. Glória a vós, Senhor.

 

P. 13Depois que os magos partiram, o Anjo do Senhor apareceu em sonho a José e lhe disse: “Levanta-te, pega o menino e sua mãe e foge para o Egito! Fica lá até que eu te avise! Porque Herodes vai procurar o menino para matá-lo”. 14José levantou-se de noite, pegou o menino e sua mãe, e partiu para o Egito. 15Ali ficou até à morte de Herodes, para se cumprir o que o Senhor havia dito pelo profeta: “Do Egito chamei o meu Filho”. 19Quando Herodes morreu, o anjo do Senhor apareceu em sonho a José, no Egito, 20e lhe dis- se: “Levanta-te, pega o menino e sua mãe, e volta para a terra de Israel; pois aqueles que procuravam matar o menino já estão mortos”. 21José levantou-se, pegou o menino e sua mãe, entrou na terra de Israel. 22Mas, quando soube que Arquelau reinava na Judéia, no lugar de seu pai Herodes, teve medo de ir para lá. Por isso, depois de receber um aviso em sonho, José retirou-se para a região da Galileia, 23e foi morar numa cidade chamada Nazaré. Isso aconteceu para se cumprir o que foi dito pelos profetas: “Ele será chamado Nazareno”. - Palavra da Salvação. T. Glória a vós, Senhor.

 

https://arquisp.org.br/wp-content/uploads/2025/10/Ano-50A-07-SAGRADA-FAMILIA-JESUS-MARIA-E-JOSE.pdf

II-LITURGIA DA FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA

 

II-LITURGIA DA FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA

- A festa da Sagrada Família nos convida a contemplar mais profundamente o mistério do Natal do Senhor. Ele, que veio participar da nossa humanidade, assumiu a vida em família e inseriu-se na história do povo de Israel. Assim, revela o verdadeiro sentido de seu nascimento: tornar-nos participantes da vida divina. Um verdadeiro presépio vivo!

- Na primeira leitura, somos chamados a viver com profundidade o quarto mandamento: "honrar pai e mãe". Essa honra vai além da simples obediência, ela se manifesta no respeito e no cuidado amoroso por aqueles que, um dia, cuidaram de nós. Trata-se de um dever constante dos filhos, especialmente quando os pais alcançam a velhice, adoecem ou perdem a lucidez. Nesses momentos, temos a oportunidade de demonstrar, com gestos concretos, o quanto os amamos. Essa caridade jamais será esquecida. Pelo contrário, será como um bálsamo que repara nossos pecados e conforta o nosso coração quando eles já não estiverem mais conosco.

- Quanto à vida familiar, São Paulo nos recorda que o amor é o vínculo da perfeição. Quem ama de verdade deve revestir-se de sincera misericórdia, bondade, humildade, mansidão e paciência, suportando-se mutuamente e perdoando-se com generosidade. O apóstolo ainda orienta que as esposas se submetam aos seus maridos, ou seja, ao amor de um esposo que também é chamado a amar sua esposa com ternura e a jamais agir com grosseria. Submeter-se ao amor é, na verdade, entregar-se com confiança aos cuidados daquele que ama. São Paulo também dirige palavras aos filhos, chamando-os à obediência, e aos pais, para que não provoquem ou intimidem seus filhos, mas os eduquem com sabedoria e amor (cf. Cl 3,20-21).

- Por fim, o Evangelho nos apresenta o exemplo sublime da Sagrada Família, que vive em fidelidade à Lei de Moisés. José e Maria levam o Menino Jesus ao templo para ser apresentado ao Senhor. Eles não oferecem um sacrifício de resgate, mas apenas um par de rolas ou dois pombinhos - oferta dos humildes. Ainda assim, já nesse gesto, Jesus manifesta sua entrega total ao Pai. Diante disso, Simeão reconhece, com os olhos da fé, a realização da promessa: ele vê a salvação, a Luz enviada para iluminar as nações e a glória do povo de Israel. O lar onde Jesus nasceu foi o primeiro lugar por Ele santificado.

- Neste dia especial, pedimos a proteção da Sagrada Família por todas as famílias. Que cada dia os pais se amem mais e se respeitem, promovendo bons exemplos aos filhos, de forma que eles possam seguir um ciclo de amor, misericórdia, fé e paz!

 

https://diocesedesaomateus.org.br/wpcontent/uploads/2025/11/28_12_25.pdf

 

 

III-REFLETINDO O DOMINGO DA SAGRADA FAMÍLIA 3.1- SAGRADA FAMÍLIA

 

III-REFLETINDO O DOMINGO DA SAGRADA FAMÍLIA

3.1- SAGRADA FAMÍLIA

 

Hoje somos convidados pela Palavra de Deus a contemplar a Sagrada Família de Nazaré e recordar a importância da família, instituição querida e amada por Deus. Deus quis que seu Filho nascesse no seio de uma família! Ao longo de seu ministério Jesus nos fará ver que os laços familiares devem submeter-se à prioridade do Reino de Deus (cf. Mt 12,50; 19, 29) e eleva a união de amor entre o homem e a mulher à categoria de sacramento (cf. Mt 19, 5-6), isto é, canal da graça de Deus que permite aos esposos santificarem-se no mútuo amor aberto à vida, glorificarem a Deus com sua união e testemunharem o Evangelho do amor. Abençoada é a família que abraça o seguimento de Cristo e torna-se testemunha do amor de Deus no matrimônio. O matrimônio, alicerce da instituição familiar, é – nas palavras do Papa S. João Paulo II, na exortação Familiaris Consortio – memorial, atualização e profecia do Mistério Pascal de Cristo. Memorial, pois dá a graça e implica o dever dos pais de recordar as grandes obras de Deus e testemunhá-las aos filhos; atualização do Mistério, com a graça e o dever do casal de realizar um para com o outro e para com os filhos as exigências de um amor que perdoa e redime, e Profecia, pois concede a graça e implica o dever de viver e testemunhar a esperança do futuro encontro com Cristo (cf. FC, n. 13). Assim como o lar de Maria e José foi o berço para Jesus, cabeça da Igreja, “A Igreja encontra assim na família, nascida do sacramento, o seu berço e o lugar onde pode atuar a própria inserção nas gerações humanas, e estas, reciprocamente, na Igreja.” (FC, n. 15) É missão da família cristã, no dizer de S. João Paulo II, ser comunidade de vida e de amor e “guardar, revelar e comunicar o amor, qual reflexo vivo e participação real do amor de Deus pela humanidade e do amor de Cristo pela Igreja, sua esposa” (FC, n.15), vivendo o que disse São Paulo: “revesti-vos de sincera misericórdia, bondade, humildade, mansidão e paciência, suportando-vos uns aos outros e perdoando- -vos mutuamente, se um tiver queixa contra o outro. Mas, sobretudo, amai-vos uns aos outros, pois o amor é o vínculo da perfeição.”. A família, em força de sua vocação, deve formar uma comunidade de amor; servir à vida por meio da geração dos filhos e defendê-la em seu sentido mais amplo; participar no desenvolvimento da sociedade, contribuindo para um mundo melhor, segundo o Evangelho e, por fim, participar da vida e da missão da Igreja, pois ela mesma é Igreja doméstica (cf. FC, n. 18-64). Como Maria e José, as famílias hoje também enfrentam desafios e dificuldades, mas podem sempre contar com assistência da divina providência e não perdem jamais a esperança! E, nessa fé, nos deixamos animar pelas palavras do Papa Francisco na exortação Amoris Laetitia, quando diz: “A alegria do amor que se vive nas famílias é também o júbilo da Igreja. Apesar dos numerosos sinais de crise no matrimônio (...) «o desejo de família permanece vivo, especialmente entre os jovens, e isto incentiva a Igreja». Como resposta a este anseio, «o anúncio cristão sobre a família é verdadeiramente uma boa notícia»” (AL, n. 01). Portanto, continuemos firmes no anúncio cristão sobre a família!

 

Dom Edilson de Souza Silva. Bispo Auxiliar de São Paulo Vigário Episcopal para a Região Lapa.

 

https://arquisp.org.br/wp-content/uploads/2025/10/Ano-50A-07-SAGRADA-FAMILIA-JESUS-MARIA-E-JOSE.pdf

 

3.2- 28 de dezembro – SAGRADA FAMÍLIA DE JESUS, MARIA E JOSÉ (ZAS) “Amai-vos uns aos outros, pois o amor é o vínculo da perfeição” (Cl 3,14) Por Ir. Dra. Izabel Patuzzo (IP)* Prof. Ms. Celso Loraschi (CL)** Ir. Dra. Zuleica Aparecida Silvano (ZAS)***

 

3.2- 28 de dezembro – SAGRADA FAMÍLIA DE JESUS, MARIA E JOSÉ (ZAS)

“Amai-vos uns aos outros, pois o amor é o vínculo da perfeição” (Cl 3,14)

 

Por Ir. Dra. Izabel Patuzzo (IP)* Prof. Ms. Celso Loraschi (CL)** Ir. Dra. Zuleica Aparecida Silvano (ZAS)***

 

I. INTRODUÇÃO GERAL

As leituras desta festa da Sagrada Família nos convidam ao amor para com nossos pais e ao amor no nosso ambiente familiar (I e II leituras). O Evangelho apresenta as dificuldades que a família de Jesus experimentou por manter-se fiel ao plano de Deus. Nossas famílias, semelhantemente, vivem inúmeras dificuldades, mas também momentos carregados de ternura, de alegria, de solidariedade. Assim, em todos esses momentos, possamos ouvir ecoar dentro de nós as exortações à comunidade de Colossas, descritas na I leitura: “revesti-vos de sincera misericórdia, bondade, humildade, mansidão e paciência, suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos mutuamente. [...]. Mas, sobretudo, amai-vos uns aos outros”.

II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS

1. I leitura (Eclo 3,3-7.14-17a)

Eclo 3,3-7.14-17a é um comentário detalhado do quarto mandamento: “Honra teu pai e tua mãe” (Ex 20,12 e Dt 5,16). Inicialmente, percebe-se que há uma igualdade de tratamento tanto para o pai como para a mãe.

O autor recomenda aos filhos, tanto os jovens como os adultos, que tenham carinho e respeito para com seus pais, pois é necessário honrar pai e mãe (v. 3-5), respeitá-los (v. 7), não abandonar o pai (v. 16) e consolar a mãe (v. 6). O dom que os pais podem fazer pelos filhos é dar-lhes sua bênção (v. 8-9), fonte de prosperidade e fecundidade. Entre as promessas dadas aos filhos em virtude do cuidado com seus pais, ressalta-se o perdão dos pecados (v. 3.15). As outras promessas são: acumular tesouros (v. 4), alegria com relação aos filhos (v. 5), vida longa (v. 6), oração atendida (v. 5). Aqueles, porém, que abandonam seus pais são considerados blasfemadores e malditos (v. 16).

2. II leitura (Cl 3,12-21)

A carta aos Colossenses é chamada deuteropaulina. É atribuída a Paulo, mas não foi escrita por ele. Provavelmente foi escrita por um discípulo ou por um líder da comunidade de Colossas.

Colossenses 3,12-21 traz o chamado código doméstico, que objetiva delinear as atitudes fundamentais dos membros da comunidade cristã, também quanto às relações familiares. Essas exortações, alicerçadas na ação salvífica realizada por Jesus, visam criar um mundo renovado, uma nova humanidade. Desse modo, os membros da comunidade são exortados a viver o amor fraterno, a paz, a serem assíduos à escuta da Palavra e a descobrir na história e na vida a realização do projeto salvífico de Deus, que se identifica com sua vontade. São, portanto, chamados a estabelecer novas relações, assumir nova mentalidade, novo estilo de vida. Esse novo estilo de vida é esboçado em Cl 3.

Os versículos escolhidos para a celebração desta festa da Sagrada Família (v. 12-21) destacam, primeiramente: recuperar a imagem de Deus, retomar a relação com Jesus Cristo, resgatar a aliança com Deus (v. 12), estabelecer nova relação com o outro, vivendo em comunhão e em fraternidade (v. 12-13). Essa mudança nos conduz à vivência da caridade e da sabedoria. A caridade é o vínculo da perfeição, entendida no sentido de atingir a meta, chegar àquilo que almejamos: a plenificação do nosso amor, vivendo profundamente em comunhão com Deus e com o outro. Podemos também entender essa expressão numa perspectiva pascal, ou seja: a caridade identifica-se com o amor salvífico revelado em Cristo.

A sabedoria, em Cl 3,16, é apresentada como a faculdade de discernir e de julgar as situações e os acontecimentos. Em Cl 2,18, agir com sabedoria é agir moralmente. De fato, o texto sugere ser necessário orientar nossas decisões para a opção fundamental por Jesus Cristo. Essa opção, marcada pela caridade e pela sabedoria, transforma nosso modo de pensar e de agir e contribui para melhor discernirmos qual é a vontade divina em todas as circunstâncias, sendo este o verdadeiro culto a Deus. Nesse contexto, são inseridos os preceitos particulares e domésticos, influenciados pelo ambiente cultural greco-romano, mas também com várias características do modelo judeu-helenista. A novidade dessas normas está em fundamentá-las na experiência cristã, na experiência profunda com Jesus Cristo.

A primeira regra é dirigida às esposas, chamadas a serem “solícitas” para com seus maridos, ou seja, a cuidar deles, cultivando um relacionamento de respeito, carinho, ternura, delicadeza, marcado pelo diálogo, pelo perdão, pelo compartilhamento de momentos de alegria e de tristeza. O “submeter-se” – outra tradução possível para “ser solícito” – também pode ser interpretado como renunciar a determinadas atitudes para a edificação da família, trilhar o caminho do amor, com suas exigências, e enfrentar as fragilidades. De fato, todo relacionamento está sujeito às vicissitudes do dia a dia – problemas econômicos, de estabilidade, experiências dolorosas, conflitos, alegrias, sonhos, esperança –, sendo algo construído constantemente. Solicitude significa compreender que o amor é um dom e consiste em aprender a promover a vida do outro. Submeter-se é renunciar aos muitos desejos egoístas para estabelecer profundos laços de comunicação interpessoal. Submeter-se no amor é suportar o outro, carregando sua fragilidade, sendo solidário na sua dor, mas sobretudo se alegrando com suas vitórias. A ideia de “submeter-se”, nesse texto, não pode ser interpretada como submissão sexual ou total ao marido, pois, se fosse essa a intenção, a carta não exortaria os maridos a amar suas esposas como Deus ama seu povo. Nesse sentido, o amor à esposa tem como fundamento o amor gratuito de Deus, manifestado em Cristo, que exclui qualquer tipo de submissão (cf. 1Cor 13,1-13).

Os maridos são exortados a expressar seu amor por suas esposas, pois é importante para elas ouvir que são amadas, valorizadas, reconhecidas por aquilo que são. A expressão do amor também ocorre por meio de gestos de ternura, de compreensão, de aconchego, de proteção, de solidariedade, bem como pela fidelidade. Amar supõe ainda a capacidade de renunciar ao poder de submeter o outro, à posse do outro, à satisfação pessoal em detrimento do outro.

Os pais são convidados a não irritar seus filhos. Isso significa acolhê-los, animá-los em seus empreendimentos, alegrando-se com suas conquistas, consolá-los diante dos erros e fracassos, orientá-los em suas decisões e ter paciência com seu processo.

3. Evangelho (Mt 2,13-15.19-23)

O texto se inicia com a aparição de um mensageiro a José, o que pode ser interpretado como a presença de Deus junto a Jesus e sua proteção sobre ele nos momentos de maior perigo e dificuldade. O mensageiro ordena que José fuja para o Egito com Maria e com Jesus, pois Herodes deseja matar o menino. Essa frase nos remete à história de José do Egito (Gn 37-41), mas também à experiência exodal e às narrativas de Moisés. O interessante é que, se o Egito era visto como o lugar da escravidão e da opressão, em Mt 2,13 ele constitui o lugar de refúgio para Jesus, que assim escapa do projeto opressor de Herodes. A finalidade da fuga expressa a dura realidade de Jerusalém: paradoxalmente, a terra da promessa, escolhida por Deus, tornou-se lugar da opressão, da morte, totalmente contrário aos planos divinos, ao projeto messiânico.

Mateus 2,14-15 retrata a total docilidade de José, que sem demora realiza o que lhe foi confiado por Deus, sendo totalmente obediente à vontade divina. O amor maternal de Deus para com Jesus é expresso por meio da citação de Os 11,1. A escolha dessa citação profética aponta para a relação filial de Jesus com o Pai e indica que seu retorno do Egito para a terra prometida deve ser relido como um novo êxodo, no qual Jesus estabelecerá uma nova aliança, libertando Israel de todo tipo de opressão e anunciando a vontade do Pai.

Após a morte do opressor, surge a oportunidade de voltar a Israel (v. 19), revivendo a esperança experimentada no êxodo e no retorno do exílio. Esse dado sinaliza que Jesus será aquele que libertará o povo, sempre anunciando um novo começo, uma restauração, que não irá acontecer nos grandes centros do poder religioso, político e social, na Judeia, mas sim na periferia, a começar de uma cidade insignificante. Essa escolha indica que faz parte do plano de Deus começar a libertação pela periferia (v. 23).

III. PISTAS PARA REFLEXÃO

O Evangelho e as leituras nos convidam à delicadeza no trato com as pessoas. Nas I e II leituras, essa delicadeza é incentivada a se exprimir em relações familiares marcadas pelo amor, pela solidariedade, pelo respeito e pela fidelidade. No Evangelho, a delicadeza aparece na atitude de José de seguir o plano de Deus. Assim, somos desafiados a nos perguntar: como estou vivendo essa delicadeza na relação com as pessoas?

Somos também convidados a refletir sobre as palavras do papa Francisco em sua exortação Amoris Laetitia, n. 30:

Cada família tem diante de si o ícone da família de Nazaré, com o seu dia a dia feito de fadigas e até de pesadelos, como quando teve que sofrer a violência incompreensível de Herodes. Experiência que ainda hoje se repete tragicamente em muitas famílias de refugiados descartados. Como os Magos, as famílias são convidadas a contemplar o Menino com sua Mãe, a prostrar-se e adorá-lo (Mt 2,11). Como Maria, são exortadas a viver, com coragem e serenidade, os desafios familiares tristes e entusiasmantes, e a guardar e meditar no coração as maravilhas de Deus (Lc 2,19.51). No tesouro do coração de Maria, estão também todos os acontecimentos de cada uma das nossas famílias, que ela guarda solicitamente.

Ir. Dra. Izabel Patuzzo (IP)* Prof. Ms. Celso Loraschi (CL)** Ir. Dra. Zuleica Aparecida Silvano (ZAS)***

*da Congregação Missionárias da Imaculada, pime. Mestra em Aconselhamento Social pela South Australian University e em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Doutora em Teologia Bíblica pela PUC-SP.
**mestre em Teologia Dogmática, com concentração em Estudos Bíblicos, pela Faculdade Nossa Senhora da Assunção (SP),
é autor do roteiro do Evangelho de Todos os Fiéis Defuntos e do roteiro da festa da Dedicação da Basílica do Latrão.
***religiosa paulina, mestra em Ciências Bíblicas (Exegese) pelo Pontifício Instituto Bíblico (Roma) e doutora em Teologia Bíblica pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (Faje), é autora do roteiro da festa da Sagrada Família.

https://www.vidapastoral.com.br/roteiros/28-de-dezembro-sagrada-familia-de-jesus-maria-e-jose-zas/

 

IV-LEITURAS DA SEMANA E ORAÇÃO DO ENCERRAMENTO DO ANO JUBILAR

 

IV-LEITURAS DA SEMANA E ORAÇÃO DO ENCERRAMENTO DO ANO JUBILAR

 

29- 2ª 1Jo 2,3-11 / Sl 95(96) / Lc 2,22-35

30- 3ª 1Jo 2,12-17 / Sl 95(96) / Lc 2,36-40

31- 4ª1Jo 2,18-21 / Sl 95(96) / Jo 1,1-18

01/01-2026- 5ª (Folheto próprio Santa Maria, Mãe de Deus)

02/01-2026- 6ª 1Jo 2,22-28 / Sl 97(98) / Jo 1,19-28

03/01/2026- Sáb.: 1Jo 2,29–3,6 / Sl 97(98) / Jo 1,29-34

 

04/01-2026- DOM.: Epifania do Senhor, Solenidade, Ano A

Is 60,1-6; Sl 71(72),1-2.7-8.10-11.12-13 (R. cf. 11);

Ef 3,2-3a.5-6 ;  Mt  2,1-12 (Visita dos Magos

ENCERRAMENTO DO ANO JUBILAR

Rezemos juntos a Oração do Ano Jubilar: Pai que estás nos céus, a fé que nos deste no teu filho Jesus Cristo, nosso irmão, e a chama de caridade derramada nos nossos corações pelo Espírito Santo despertem em nós a bem-aventurada esperança para a vinda do teu Reino. A tua graça nos transforme em cultivadores diligentes das sementes do Evangelho que fermentem a humanidade e o cosmos, na espera confiante dos novos céus e da nova terra, quando, vencidas as potências do Mal, se manifestar para sempre a tua glória. A graça do Jubileu reavive em nós, Peregrinos de Esperança, o desejo dos bens celestes e derrame sobre o mundo inteiro a alegria e a paz do nosso Redentor. A ti, Deus bendito na eternidade, louvor e glória pelos séculos dos séculos. Amém.

- Rezar uma Ave Maria e aspergir as famílias.

Refrão: Chama viva da minha esperança; este canto suba para Ti! Seio eterno de infinita vida; no caminho eu confio em Ti!

 

 

 

 

V-Cantos para a missa da Sagrada Família,Jesus,Maria e José- 28/12/2025

 

V-Cantos para a missa da Sagrada Família,Jesus,Maria e José- 28/12/2025



ENTRADA

Sagrada Família de Nazaré

Nas terras do oriente

Natal é vida que nasce

Olhando a Sagrada Família Jusus,Maria e José

PERDÃO

Tende compaixão de nós porque somos pecadores

Senhor que vieste salvar ao corações

GLÓRIA

Glória, glória, anjos nos céus cantam todo seu amor

Glória, glória a Deus nas alturas  / Ô ô, glória

SALMO 127

Felizes os que temem o Senhor

ACLAMAÇÃO

Que a paz de Cristo reine em vossos corações

Como são belos os pés..

Bendito seja Deus porque nos visitou

OFERTÓRIO

Cristãos vinde todos

Pão e vinho

Mãos abertas

SANTO

Hosana  (hosana)  hosana (hosana)

CORDEIRO

Cordeiro -Padre Zezinho

COMUNHÃO

No presépio pequenino

É bom ter família

A luz resplandeceu

Nós somos pastores vamos adorar

PÓS COMUNHÃO

Sagrada família

Utopia-Padre Zezinho

FINAL

Oração pela família

Tua família

Olhando a Sagrada Família Jusus,Maria e José

https://www.folhetosdecanto.com/2014/12/cantos-para-missa-da-sagrada-familia.html