sexta-feira, 22 de agosto de 2025

I- SEJA BEM-VINDO AO SB DE 24 DE AGOSTO DE 2025- MINISTÉRIO DOS LEIGOS E LEIGAS

 

 

Sabendo Bem

A linguagem da cruz é loucura para os que se perdem, mas, para os que foram salvos, para nós, é uma força divina. (I Coríntios 1, 18).

24 DE AGOSTO DE 2025 –VOCAÇÃO PARA OS MINISTÉRIOS E SERVIÇOS NA COMUNIDADE

XXI DOMINGO DO TEMO COMUM – ANO C

Ano Jubilar 2025 - Peregrinos de Esperança

 

ESFORÇAI-VOS PARA ENTRAR PELA PORTA ESTREITA

 

 

 

 

 

 

 

MÚSICA “VOCAÇÃO”

https://youtu.be/6lTbTd12_zc?si=eQfX_czqviqyvzek

MÚSICA A ESCOLHIDA- RICARDO SÁ

https://youtu.be/qS7ZQskb2Oo?si=qhBcs6zvEbQVjsWe

HINO OFICIAL DO JUBILEU 2025

https://youtu.be/Fv5igRi1rkc

XXI DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO C

VOCAÇÃO PARA OS MINISTÉRIOS E SERVIÇOS NA COMUNIDADE

SEJA BEM-VINDO!

Como eu não uso anúncios publicitários, mas gostaria de continuar este Blog SB SABENDO BEM todos os Domingos, se você puder e quiser ajudar com qualquer valor, deposite  neste Pix sbsabendobem@gmail.com para Sérgio Bonadiman Banco do Brasil – DEUS TE ABENÇOE!

II- SB SABENDO BEM DAS LEITURAS DO XXI DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO C 2.1- OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

 

II- SB SABENDO BEM DAS LEITURAS   DO XXI DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO C

2.1- OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

 

Sejam bem-vindos, irmãs e irmãos! Na alegria nos reunimos para celebrar a fé. Como os discípulos, somos vocacionados a viver no amor de Cristo

Neste Domingo, Jesus nos convida a renunciar tudo aquilo que nos impede de entrar pela porta estreita. Fiéis ao seu chamado e seguindo seus passos, recebemos dele a missão de mantermos viva e atuante a vontade de Deus numa perfeita aliança entre o céu e a terra. Hoje, agradecemos a Deus pelos vocacionados às Pastorais, Movimentos e Serviços em nossa Comunidade, Paróquia e Diocese. Estes irmãos e irmãs escutaram o chamado de Cristo e seguem a voz do Bom Pastor, testemunhando o Reino. Eles atraem mais pessoas para a Igreja, promovendo a vida como dom e compromisso na comunidade e no mundo. A Deus, nossa gratidão pelo serviço de todos!

Irmãos e irmãs, o Se- nhor Deus convida a todos para a sua mesa, onde oferece sua Palavra e seu Corpo e Sangue para o nosso sustento e nossa salvação. Louvado seja Deus pelo seu infinito amor! Que possamos anunciar o amor que aqui celebramos onde estivermos, cumprindo a vocação de peregrinos de esperança neste mundo.(introdução do folheto o povo de deus SP).

2.2- VOCAÇÃO PARA OS MINISTÉRIOS E SERVIÇOS NA COMUNIDADE E SOCIEDADE

Pelo batismo, os(as) leigos(as) “são incorporados a Cristo, e com isso formam o povo de Deus e participam das funções de Jesus: sacerdote, profeta e rei” (cf. Documento de Aparecida, 209); por isto, tem como missão principal transformar o mundo.

Na comunidade eclesial e na sociedade, os(as) leigos(as) contribuem para a vivência e o anúncio do Evangelho e do Reino de Deus. Na comunidade eclesial, realizam várias atividades, por exemplo: Catequistas, Ministros da Palavra e da Eucaristia, serviço aos pobres e doentes. Na comunidade social, desempenham um fundamental papel no mundo, e, nos diversos campos de trabalho, da cultura, das ciências, da política, da economia, da educação etc., exercem sua ação evangelizadora, testemunhando e irradiando sua fé.

Portanto, os(as) leigos(as) devem, pela Palavra, crescer evangelizando (Mt 5,18-20), anunciando e amando a Deus como Pai e a Jesus como irmão, amigo e libertador (Jo 15,12-17) e convivendo na comunidade pelo serviço e testemunho da fé, com a finalidade de transformar o mundo numa sociedade justa e fraterna que permanece em militância pelo amor (Jo 8,12; Pd 2,21). Sendo, enfim, “sal da terra e luz do mundo” (Mt 5, 13-14; Mt 13,33).

Assim, cada cristão deve assumir a responsabilidade de discernir qual é a vocação, à qual Deus o chama, e nós, como Igreja, temos a responsabilidade de ajudar nesse discernimento. Por isto a Pastoral Vocacional motiva e acompanha nossos irmãos no caminho do discernimento da vontade de Deus e de uma resposta profunda de amor. Para oferecer essa colaboração, a Pastoral Vocacional promove vários encontros. Procure a Pastoral Vocacional de sua paróquia, pois com certeza ela irá ajudá-lo a  responder a pergunta vocacional que todos nós devemos nos fazer: “Senhor, o que queres que eu faça?”.

Amilton Gonçalves Cruz -Pastoral Vocacional]

 

https://diocese-sjc.org.br/vocacao-para-os-ministerios-e-servicos-na-comunidade-e-sociedade/

 

III- LEITURAS DO XXI DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO C

 

III- LEITURAS  DO XXI DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO C

O Senhor nos oferece sua Pala- vra para nos nutrir e orientar. Acolhamos com atenção o que Ele nos diz.

 

PRIMEIRA LEITURA (Is 66,18-21)

 

Leitura do Livro do Profeta Isaías.

 

Assim diz o Senhor: 18Eu que conheço suas obras e seus pensamentos, virei para reunir todos os povos e línguas; eles virão e verão minha glória. 19Po- rei no meio deles um sinal, e enviarei, dentre os que foram salvos, mensageiros para os povos de Társis, Fut, Lud, Mosoc, Ros, Tubal e Javã, para as  terras distantes, e, para aquelas que ainda não ouviram falar em mim e não viram minha glória. Esses enviados anunciarão às nações minha glória,20e reconduzirão, de toda parte, até meu santo monte em Jerusalém, como oferenda ao Senhor, irmãos vossos, a cavalo, em carros e liteiras, montados em mulas e dromedários, - diz o Senhor - e como os filhos de Israel, levarão sua oferenda em vasos purificados para a casa do Senhor. 21Escolherei dentre eles alguns para serem sacerdotes e levitas, diz o Senhor.

 

- Palavra do Senhor. T. Graças a Deus.

 

 SALMO 116(117)

 

Ide por todo o mundo, / a todos pregai o Evangelho!

 

1. Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes, * povos todos, festejai-o!

2. Pois comprovado é seu amor para conosco, * para sempre ele é fiel!

 

SEGUNDA LEITURA (Hb 12,5-7.11-13)

 

 Leitura da Carta aos Hebreus. Irmãos:

 5 Já esquecestes as palavras de encorajamento que vos foram dirigidas como a filhos: “Meu filho, não desprezes a educação do Senhor, não te desanimes quando ele te repreende; 6 pois o Senhor corrige a quem ele ama e castiga a quem aceita como filho”. 7 É para a vossa educação que sofreis, e é como filhos que Deus vos trata. Pois qual é o filho a quem o pai não corrige? 11No momento mesmo, nenhuma correção parece alegrar, mas causa dor. Depois, porém, produz um fruto de paz e de justiça para aqueles que nela foram exercitados. 12Portanto, “firmai as mãos cansadas e os joelhos enfraquecidos; 13acertai os passos dos vossos pés”, para que não se extravie o que é manco, mas antes seja curado.

- Palavra do Senhor. T. Graças a Deus.

 

 (Jo 14,6) 9 ACLAMAÇÃO

 

 Aleluia, aleluia, aleluia.

 

Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, / ninguém chega ao Pai senão por mim.

 

EVANGELHO (Lc 13,22-30) 10 P.

 

O Senhor esteja convosco. T. Ele está no meio de nós.

P. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas. T. Glória a vós, Senhor.

 

P. Naquele tempo, 22Jesus atravessava cidades e povoados, ensinando e prosseguindo o caminho para Jerusalém. 23Alguém lhe perguntou: “Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?” Jesus respondeu: 24“Fazei todo esforço possível para entrar pela porta estreita. Porque eu vos digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão. 25Uma vez que o dono da casa se levantar e fechar a porta, vós, do lado de fora, começareis a bater, dizendo: ‘Senhor, abre-nos a porta!’ Ele responderá: ‘Não sei de onde sois.’ 26Então começareis a dizer: ‘Nós comemos e bebemos diante de ti, e tu ensinaste em nossas praças!’ 27Ele, porém, responderá: ‘Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim todos vós que praticais a injustiça!’ 28Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac e Jacó, junto com todos os profetas no Reino de Deus, e vós, porém, sendo lançados fora. 29Virão homens do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e tomarão lugar à mesa no Reino de Deus. 30E assim há últimos que serão primeiros, e primeiros que serão últimos”.

 

- Palavra da Salvação. T. Glória a vós, Senhor

IV- LITURGIA DO XXI DOMINGO DO TEMPO COMM ANO C

 

IV-     LITURGIA DO XXI DOMINGO DO TEMPO COMM  ANO C

 

  - Neste 21º Domingo do Tempo Comum a Liturgia da Palavra propõe-nos o tema da "salvação". Diz-nos que o acesso ao "Reino" - à vida plena, à felicidade total ("salvação") - é um dom que Deus oferece a todos os homens e mulheres, sem exceção; mas, para lá chegar, é preciso renunciar a uma vida baseada em valores que nos tornam orgulhosos, egoístas, prepotentes, autossuficientes, e seguir Jesus no seu caminho de amor, de entrega, de dom da vida.

- Na primeira leitura, o Profeta Isaías nos lembra que Deus não apenas quis salvar o povo de Israel do exílio babilônico, como também o encarregou de abrir o Templo e a aliança a todas as nações. Quando Deus concede um privilégio, como foi a salvação de Israel do cativeiro babilônico, esse privilégio se torna responsabilidade para com os outros. Deus rejeita a autossuficiência e deseja que todas as nações possam integrar o seu Povo. Não é novidade nenhuma dizer que "ao novo Povo de Deus, todos os homens são chamados" (Concílio Vaticano II, Lumen Gentium, 13). No Povo de Deus não é decisivo nem a raça, nem a posição social, nem a preparação intelectual, mas sim a adesão a Jesus e o compromisso com o projeto de salvação que o Pai oferece, em Jesus. As nossas comunidades devem ser espaços de igualdade, de fraternidade, de acolhimento, sem nenhum tipo de discriminação, de exclusão.

- A Carta aos Hebreus faz um apelo à constância e a perseverar na fé. Ela se destina a uma comunidade que já perdeu o entusiasmo e começa a conhecer as tribulações e as perseguições, e corre o risco de abandonar a fé. Neste contexto, o convite é para os cristãos aceitarem as correções e repreensões de Deus como um Pai amoroso, preocupado com a felicidade dos filhos. Uma certa mentalidade religiosa popular considerava o sofrimento como um castigo de Deus para o pecado do homem. No entanto, o sofrimento não é um castigo, mas sim uma pedagogia que Deus utiliza para nos amadurecer e nos ensinar a viver. Como sinais do amor que Deus nos tem, os sofrimentos são uma prova da nossa condição de "filhos de Deus". Além de nos mostrarem o amor de Deus e o desejo de salvar-nos, as provas aperfeiçoam-nos, transformam-nos, levam-nos a uma mudança de vida. O sofrimento não é bom em si; mas ajuda-nos a perceber certos caminhos sem sentidos que seguimos e a corrigir o rumo da nossa vida.

- No Evangelho, Jesus nos fala que a porta do Reino Eterno é estreita e exige, de cada um de nós, força para cumprir os critérios para entrar no Reino e ser conhecido por ele. Alguém perguntou a Jesus: "Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?" A resposta de Jesus, como sempre, não vem com um sim ou um não, mas trará um apelo para os seus ouvintes: "Fazei todo esforço possível para entrar pela porta estreita. Porque eu vos digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão". Portanto, a resposta de Jesus não é se são poucos ou muitos os que se salvam, mas ele ensina o que se deve fazer para entrar no seu Reino. E Jesus vai além. Ele ensina como fazer: uma maneira é se esforçar para entrar pela "porta estreita", ou seja, viver os valores do Reino. Qual a chave para podermos entrar por esta porta que nos leva à salvação? O que poderá me atrasar a chegada da porta do Reino?

- Jesus nos ensina que precisamos nos esforçar para poder chegarmos a tempo à porta que leva ao Reino definitivo. Esforçarmos para viver o amor, o perdão, a fraternidade e a prática da Justiça. Porque o seu Reino não é para um grupo de privilegiados, mas para os que vivem o que ele anunciou ao mundo, isto sem discriminação de cultura, raça ou nação. Ou seja, a salvação de Deus é oferecida a todos os homens que seguem o caminho de Jesus. Nele, cumpre-se a promessa da salvação universal anunciada pelos profetas.

- Agora ficam duas reflexões para nós cristãos que ouvimos a Palavra e buscamos nos aperfeiçoar no caminho de Jesus. Primeiramente, já sabemos o que devemos fazer para chegar a tempo à porta estreita e depois sermos acolhidos pelo dono da casa celestial. Depois, não devemos ignorar os outros que, mesmo sem o completo conhecimento dos valores do Evangelho, poderão fazer parte da mesa do Reino de Deus.

- Se quisermos também nós entrar pela porta estreita, devemos empenhar-nos a ser pequenos, isto é, humildes de coração como Jesus, como Maria, sua e nossa Mãe. Foi ela a primeira, seguindo Jesus, a percorrer o caminho da Cruz e foi elevada à Glória do Céu, como recordamos há alguns dias. O povo cristão invoca-a como, "Porta do Céu". Peçamos-lhe que nos guie, nas nossas opções cotidianas, pelo caminho que conduz ao Reino celestial.

 

https://diocesedesaomateus.org.br/wp-content/uploads/2025/07/24_08_25.pdf

V- SUGESTÕES DE MÚSICA PARA O XXI DOMINGO DO TEMPO COMUM AANO C

 

 

V-      SUGESTÕES DE MÚSICA PARA O XXI DOMINGO DO TEMPO COMUM AANO C


ENTRADA

Vocação de profeta
Derrama o teu amor aqui

PERDÃO
Coração inquieto
Eu confesso a Deus..

GLÓRIA
Glória, glória a Deus nas alturas  / Ô ô, glória  Glória,

SALMO RESPONSORIAL
Salmo 116-Proclamai o evangelho a toda criatura

ACLAMAÇÃO
Meu coração transborda de amor
No evangelho da vida
OFERTÓRIO
Venho,Senhor, minha vida oferecer-1437
Ofertas Singelas
Vou te oferecer a vida
SANTO
Santo..... É o Senhor Deus do universo.
O Senhor é Santo...

CORDEIRO
Cordeiro de Deus
Oh! Cordeiro de Deus
COMUNHÃO
Vejam eu andei pelas vilas
Profeta do amor
Se calarem a voz dos profetas-1511
PÓS COMUNHÃO
Caminhada
Chamado-Adriana

FINAL
Tú é a razão da jornada
O povo de Deus

hts://www.folhetosdecanto.com/2017/08/cantos-missa-21-domingo-comum.html

VI- LEITURAS PARA A SEMANA: DE 25 DE AGOSTO A 31 DE AGOSTO E ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

 VI-      LEITURAS PARA A SEMANA: DE 25 DE AGOSTO A 31 DE AGOSTO E ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

 

25- 2ª 1Ts 1,1-5.8b-10 / Sl 149 / Mt 23,13-22

26- 3ª 1Ts 2,1-8 / Sl 138(139) / Mt 23,23-26 ]

Santos Liberato, Bonifácio e Companheiros 

27- 4ª 1Ts 2,9-13 / Sl 138(139) / Mt 23,27-32 - Santa Mônica, Festa

28- 5ª 1Ts 3,7-13 / Sl 89(90) / Mt 24,42-51

Santo Agostinho, bispo e doutor da Igreja, Solenidade

29- 6ª Jr 1,17-19 / Sl 70(71) / Mc 6,17-29 30- Sáb.: 1Ts 4,9-11 / Sl 97(98) / Mt 25,14-30

31- Dom.:  22º Domingo do Tempo Comum, Ano C

Eclo 3,19-21.30-31(gr: 17-18.20.28-29)

Sl 67(68),4-5ac.6-7ab.10-11 (R. cf. 11b)

Hb 12,18-19.22-24ª;Lc 14,1.7-14

 

 

ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

 

Jesus, mestre divino que chamastes os apóstolos para vos seguirem, continuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas. E continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens. Dai coragem às pessoas convidadas, dai forças para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos, como sacerdotes, como religiosos e religiosas para o bem do povo de Deus e de toda a humanidade. Amém!

 

- Ave Maria

VII- REFLEXÃO DOMINICAL I CHAMADOS A DAR TESTEMUNHO NESTE MUNDO

 

 

 

 

 

VII-     REFLEXÃO DOMINICAL I

CHAMADOS A DAR TESTEMUNHO NESTE MUNDO

Ouvimos o profeta Isaías da primeira Leitura da Missa: “Eu virei reunir todos os povos de todas as línguas; todos comparecerão para ver a minha glória”: trata-se de uma grandiosa chamada à fé e à salvação de todos os povos, sem distinção de língua, condição ou raça. Esta profecia se realizará plenamente com a chegada do Messias, Jesus Cristo. No Evangelho, São Lucas diz que alguém perguntou a Jesus: “Senhor, são poucos os que se salvam?” Jesus não quis responder diretamente. Foi mais longe e fixou se no essencial: “Entrai pela porta estreita...” E a seguir ensina que, para entrar no Reino do Céu não é suficiente pertencer ao Povo eleito nem alimentar uma falsa confiança nEle: “Então começareis a dizer: Nós comemos e bebemos na tua presença, e tu ensinaste nas nossas praças. E ele vos dirá: Apartai-vos de mim, todos os que praticais a iniquidade...” Não bastam esses privilégios divinos; é necessária a fé com obras. Todos somos chamados a ir para o Céu, o Reino definitivo de Cristo. Foi para isso que nascemos, porque “Deus quer que todos os homens se salvem.” “E virão muitos do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul, e se sentarão à mesa no reino de Deus.” Esta profecia já se cumpriu, e, ao mesmo tempo, são muitos os que ainda não conhecem o rosto de Cristo; é possível que muitos tenham ouvido falar d'Ele, mas na realidade não o conhecem. Todos os cristãos, de qualquer idade ou condição, em todas as circunstâncias em que se encontrem, são chamados a dar testemunho de Cristo em todo o mundo. O desejo de aproximar as pessoas do Senhor não nos leva a fazer coisas estranhas ou chamativas, e muito menos a descurar os deveres familiares, sociais e profissionais. É precisamente nas relações humanas normais que encontramos o campo para uma ação apostólica muitas vezes silenciosa, mas sempre eficaz. No meio do mundo, no lugar em que Deus nos colocou, devemos levar os outros a Cristo: com o exemplo, mostrando coerência entre a nossa fé e as obras; com a alegria constante; com a serenidade perante as dificuldades; por meio da palavra que anima sempre e que mostra a grandeza e a maravilha de encontrar e seguir Jesus. “Ide pelo mundo inteiro e pregai o Evangelho a todas as criaturas”, lemos no Salmo responsorial. São palavras de Cristo bem claras: Ele não exclui nenhum povo ou nação, nenhuma pessoa, da tarefa que os seus discípulos devem realizar em todas as épocas. O Papa Leão XIV, na primeira missa depois de sua eleição disse: “Este é o mundo que nos foi confiado, e no qual, como muitas vezes o Papa Francisco ensinou, estamos chamados a dar testemunho da fé gozosa em Jesus Salvador.” O Senhor quer servir-se de nós para iluminar a vida de muitas pessoas. Pensemos hoje naqueles que estão mais perto de nós e comecemos por eles, sem nos importarmos de que, às vezes, pareça que somos poucos para tudo o que é preciso fazer. O Senhor multiplicará as nossas forças, e a nossa Mãe Santa Maria, Rainha dos Apóstolos, converterá em semente prodigiosamente fecunda a nossa ação apostólica constante, paciente, audaz. D. Carlos Lema Garcia Bispo Auxiliar de São Paulo Vigário Episcopal para a Educação e Un

https://arquisp.org.br/wp-content/uploads/2025/06/Ano-49C-48-21o-DOMINGO-DO-TEMPO-COMUM.pdf

VIII- REFLEXÃO DOMINICAL II 24 de agosto – 21° DOMINGO DO TEMPO COMUM Por Gisele Canário* A porta estreita e o chamado universal: uma reflexão sobre justiça e conversão

 

 VIII-      REFLEXÃO DOMINICAL II

 

24 de agosto – 21° DOMINGO DO TEMPO COMUM

Por Gisele Canário*

A porta estreita e o chamado universal: uma reflexão sobre justiça e conversão

I.              INTRODUÇÃO GERAL

 

As leituras de hoje são um convite para juntos refletirmos sobre o chamado universal à salvação e a resposta que cada um de nós deve dar. O tema mais impactante é a tensão entre a misericórdia de Deus e nossa responsabilidade pessoal. A “porta estreita” é um convite à transformação interior, onde o esforço não está em obras exteriores, mas em um coração disposto a abraçar o projeto do Reino de Deus de justiça e inclusão.

 

II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS

 

1.    I leitura (Is 66,18-21)

 

No capítulo final de Isaías, apresenta-se uma visão importante de restauração universal, onde Deus reúne todas as nações para contemplarem sua glória. O texto, pertencente ao período do pós-exílio babilônico, apresenta as aspirações de uma comunidade que busca redefinir sua identidade em meio ao desafio de reintegração na terra e convivência com outras culturas. A intenção do profeta é reafirmar a universalidade da salvação divina, contrastando com uma visão restritiva da eleição de Israel.

É no versículo 18 que a expressão “conheço suas obras e seus pensamentos” destaca a onisciência divina, apresentando um Deus que rompe com as fronteiras étnicas e culturais, e que conduz a humanidade ao reconhecimento de sua soberania. A menção de nações como Társis, Fut, Lud, além de Javã e outros territórios, demonstra um conhecimento geopolítico amplo para a época e simboliza a abrangência da missão salvífica, que alcança os confins da terra conhecidos pelos antigos. Esses nomes representam povos distantes, sugerindo um movimento missionário de convocação universal.

Exegeticamente, o termo hebraico kavod, traduzido como “glória”, não se limita a um atributo estático de Deus, mas carrega o sentido de uma presença dinâmica e transformadora, que manifesta o poder divino e exige resposta concreta das nações. A glória de Deus, portanto, revela-se como um chamado à conversão e ao reconhecimento da sua justiça.

Outro elemento teológico significativo é a inclusão de sacerdotes e levitas “de todas as nações” (v. 21), rompendo com uma visão exclusiva do sacerdócio levítico e apontando para uma redefinição da identidade religiosa de Israel. Este movimento representa uma abertura radical à diversidade, sugerindo que a eleição não é mais privilégio de um povo específico, mas uma vocação universal, em que todos podem participar do serviço a Deus.

 

2. II leitura (Hb 12,5-7.11-13)

 

A carta aos Hebreus apresenta uma reflexão sobre a disciplina divina como uma expressão do amor e cuidado de Deus para com os fiéis. No contexto das provações e perseguições enfrentadas pela comunidade cristã, a “correção” divina é compreendida não como castigo, mas como um processo de formação na fé, um caminho pedagógico de crescimento espiritual e fortalecimento moral. O autor recorre a uma linguagem familiar aos leitores, utilizando a metáfora paterna, em que Deus é retratado como um Pai amoroso que instrui e convida seus filhos para a vida em retidão.

Exegeticamente, o termo grego paideia, frequentemente traduzido como “educação” ou “disciplina”, tem um significado amplo, englobando instrução, correção e treinamento com o objetivo de promover o amadurecimento moral e espiritual. No pensamento helenístico e na tradição judaica, a paideia estava associada ao desenvolvimento integral da pessoa, envolvendo a aquisição de conhecimento, a prática da virtude e a construção do caráter.

As imagens das “mãos cansadas” e dos “joelhos enfraquecidos”, inspiradas em Isaías 35,3, evocam a exaustão e o desânimo enfrentados pelos fiéis diante das dificuldades, ao mesmo tempo que apontam para a necessidade de renovação espiritual e perseverança. O autor encoraja a comunidade a se fortalecer e a prosseguir com firmeza no caminho da fé, confiando na ação restauradora que vem de Deus, amoroso e cheio de compaixão.

 

3. Evangelho (Lc 13,22-30)

 

No Evangelho deste domingo, Jesus responde à questão sobre o número dos que serão salvos com uma reflexão sobre esforço pessoal e verdadeira conversão. A imagem da “porta estreita” simboliza as exigências do discipulado autêntico, destacando que a entrada no Reino de Deus não se dá por privilégios herdados, mas por um compromisso pessoal, marcado pela renúncia e pela vivência concreta dos valores do Evangelho.

Historicamente, o Evangelho de Lucas foi escrito para comunidades compostas por judeus e gentios, que enfrentavam tensões relacionadas à inclusão e à identidade no novo povo de Deus. A expressão “virão do Oriente e do Ocidente” (Lc 13,29) é uma alusão às promessas escatológicas do Antigo Testamento (cf. Is 43,5-6; Sl 107,3) e reflete a teologia universalista característica de Lucas, enfatizando que a salvação está aberta a todos os povos, rompendo com a concepção exclusivista da eleição de Israel.

Do ponto de vista linguístico, o verbo grego agōnizomai, traduzido como “fazer esforço”, evoca a ideia de uma luta árdua e contínua, remetendo às competições atléticas da época. Essa escolha de palavra reforça que a adesão ao Reino de Deus exige perseverança, autodisciplina e determinação. O esforço mencionado por Jesus implica uma busca ativa pela justiça e uma transformação radical da vida. Além disso, a presença do termo adikía, traduzido como “injustiça”, denuncia uma prática religiosa superficial e incoerente, que não gera frutos de retidão nem reflete uma verdadeira mudança de coração.

A estrutura narrativa do texto adverte contra a falsa segurança baseada em proximidade cultural ou religiosa com Jesus, apontando para a necessidade de uma resposta concreta ao chamado divino. Sem dúvida, esse Evangelho convida a uma conversão genuína, em que a prática da justiça, a humildade e a inclusão dos marginalizados são sinais autênticos do Reino de Deus. Dessa forma, Lucas enfatiza que a salvação é um convite aberto a todos os que, com sinceridade, se dedicam ao caminho da fé com esforço e fidelidade.

 

III. PISTAS PARA REFLEXÃO

Universalidade da salvação. Isaías nos lembra que Deus chama todos os povos para participar de sua glória. Como podemos, como comunidade cristã, viver e promover essa inclusão?

Disciplina como amor. A correção divina não é punitiva, mas educativa. Estamos abertos a reconhecer os desafios da vida como oportunidades de crescimento humano e espiritual?

Porta estreita e conversão. Jesus nos convida a um compromisso real com o Reino. Que esforços estamos dispostos a fazer para alinhar nossas vidas aos valores do Evangelho?

 

IV. CONCLUSÃO

 

As leituras de hoje nos desafiam a abraçar o chamado universal de Deus, reconhecendo que a salvação é um dom que exige compromisso. Em um mundo onde ainda enfrentamos desigualdades e exclusão, o convite é urgente: precisamos exigir de nossos governantes que acolham refugiados, migrantes e marginalizados. Segundo dados da ONU, mais de 100 milhões de pessoas estão atualmente deslocadas de suas casas devido a guerras, violência e crises climáticas. Inspirados pelo projeto de Jesus, que possamos caminhar pela “porta estreita”, sendo testemunhas vivas de inclusão, justiça e restauração, construindo um mundo mais humano e solidário.

 

Gisele Canário*

 

*é mestra em Teologia (Exegese Bíblica Antigo Testamento) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Possui graduação em Teologia pela Instituição São Paulo de Estudos Superiores e licenciatura em Geografia pela Universidade Cruzeiro do Sul. É assessora no Centro Bíblico Verbo onde atua com a orientação de comunidades eclesiais e cursos bíblicos, para estudos bíblicos, gravação de vídeos, formação em material para leitura online desde 2011.

https://www.vidapastoral.com.br/roteiros/24-de-agosto-21-domingo-do-tempo-comum/

IX- REFLEXÃO DOMINICAL III Que porta você escolhe?

 

 

 

IX-      REFLEXÃO DOMINICAL III

 

Que porta você escolhe?

Quando medito este evangelho sempre me lembro do “Miudinho”, apelido de um amigo da minha adolescência, que era bem “robusto” para não dizer que ele era “gordinho”. Por conta da obesidade ganhou fama de ser o molenga da nossa turma onde era sempre o último nas brincadeiras ou aprontações que fazíamos. Certa ocasião ficou entalado em um tubo de concreto que ficava no final da rua, por onde entrávamos sorrateiramente por uma galeria em desuso, tendo acesso a um terreno que pertencia a Dona Assunta, e onde deliciávamos com a doçura das mangas e amoras.

O muro era alto e o portão antigo era inacessível, até o dia em que descobrimos a tubulação e passamos a utilizá-la sendo para nós uma aventura porque engatinhando, varávamos coisa de três ou quatro metros por baixo do muro. Ao ficar entalado na galeria, por causa de ser gordinho, e não saindo para frente e nem para trás, Miudinho armou o maior berreiro chamando a atenção da vizinhança e assim, fomos pegos em flagrante pela proprietária do terreno, enquanto que os moradores, com muito esforço conseguiram desentalar o coitado do Miudinho. Decidimos, a partir daquele dia, deixá-lo fora de nossas aventuras porque ele não conseguia ter agilidade para nos acompanhar. O reino do céu é meio parecido com aquele terreno baldio, palco das nossas aventuras e onde curtíamos a doçura da fruta madurinha á sombra de grandes árvores: o acesso é por uma passagem bem estreita...

A pergunta dos discípulos, feita a Jesus, se é verdade que poucos irão se salvar, deve-se ao fato de que a salvação, para eles, era uma espécie de troféu, com que Deus premiava os que faziam boas obras e observavam com rigor a lei e todos os demais preceitos religiosos. Nós cristãos, que pertencemos à igreja, devemos também pensar nisso e perguntar se iremos nos salvar... Jesus nos alerta que a passagem é bem estreita e requer certo esforço de quem se fez discípulo. Há uma porta larga do ritualismo e do seguimento da lei, há eventos religiosos que reúne milhares de pessoas, há igrejas cristãs de todas as denominações, cujos templos ficam lotados de fiéis nos finais de semana. Será que nesta religião sem compromisso, todos já têm o passaporte carimbado para entrar no reino?

Para passar pela porta estreita é preciso se fazer pequeno e ter no coração e na mente esta consciência de que a salvação é dom de Deus e não fruto das nossas obras ou práticas religiosas, quem pensa diferente disso é semelhante ao meu amigo Miudinho e vai acabar ficando “entalado” no seu egoísmo e orgulho. Mas ser pequeno também significa servir aos irmãos e irmãs, a palavra servir vem de servo, escravo, aquele que se rebaixa, que se curva diante do outro, Jesus fez isso no “Lava-pés”, fazendo uma tarefa que pertencia a um escravo, o que prefigurou o rebaixamento final que iria ocorrer em Jerusalém, para onde Jesus caminha decidido a entregar-se por todos.

Portanto, o amor que se rebaixa traduzindo-se em serviço é que faz de nós verdadeiros cristãos, Filhos do Pai, que nos vocaciona para o amor, irmãos de Jesus, servo maior com quem nos identificamos e por quem somos reconhecidos. Os que pensam que já estão salvos, com um pé na vaga do céu, só porque pertencem a esta ou aquela denominação religiosa, e são observantes zelosos de toda doutrina e preceito, irão certamente ficar bem desapontados porque o Senhor não os reconhecerá como diz o evangelho: “Nós não saíamos de sua casa, comíamos e bebíamos na tua presença...”. “Sumam”! Não sei quem são vocês! Não os conheço!”--- dirá o Senhor”.
Fachada e aparência de nada adiantarão, só serão acolhidos no banquete do reino, e reconhecidos pelo Senhor aqueles que o imitando, doarem-se inteiramente aos irmãos e irmãs, não importando qual igreja ou denominação religiosa. Os que estiverem “inchados” de orgulho e autossuficiência, achando-se os primeiros, porque já estão dentro, irão bater com o “nariz na porta” e verão cheios de espanto e surpresa, os que eram os últimos, adentrarem por primeiro no banquete.

Nunca mais vi meu amigo “Miudinho”, dizem que ele emagreceu eliminando a gordura que tanto o incomodava. Que a religião seja para todos nós um compromisso de vida com Deus e com os irmãos, caso contrário não conseguiremos entrar no reino dos céus, pois como meu amigo Miudinho, acabaremos entalados na soberba e no egoísmo, e não passaremos pela porta estreita! Daí haverá choro e ranger de dentes...

José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail  
jotacruz3051@gmail.com

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