XI-
SANTO
AGOSTINHO E A FAMÍLIA
Santa Mônica e Santo Agostinho nos ensinam sobre como ser
famílias cristãs
No fim do mês das
vocações, comemorado durante todo o mês de agosto, celebramos nesta sexta-feira
(27) e sábado (28), Santa Mônica e Santo Agostinho, respectivamente, que nos
ajudam a ver a importância da oração e de conduzir os filhos nos caminhos de
Deus. Mônica se tornou a padroeira das mães cristãs e Agostinho é bispo e
doutor da Igreja.
Santa Mônica nasceu em
Tagaste, atual Argélia, na África, em 331. Ainda jovem e por um acordo dos seus
pais, casou-se com Patrício, um homem violento e mulherengo. Suportando tudo no
silêncio e mansidão, encontrava o consolo nas orações que elevava a Cristo e à
Virgem Maria pela conversão do esposo, que mudou de vida, batizou-se e morreu
como bom cristão.
Já o filho mais velho,
Agostinho, nasceu em 354, tinha atitudes egoístas, caprichosas e não se
aproximava da fé. Pela sua conversão, Santa Mônica rezou durante 33 anos.
Agostinho era de grande
capacidade intelectual, seguiu diversas correntes filosóficas e tinha um
profundo conhecimento em retórica. Depois de passar por Roma, foi para Milão,
onde conseguiu o cargo de professor em uma importante universidade. Em Milão
começaria também sua busca por respostas que a vida intelectual não oferecia.
Abraçou o maniqueísmo e rejeitava a proposta da fé cristã.
Mônica não desistiu e
viajou atrás de seu filho. A conversão de Agostinho ocorreu com a influência de
Santo Ambrósio de Milão. Em 387, o santo foi batizado na Páscoa e sua mãe
sentiu que a missão havia sido realizada. No mesmo ano, mãe e filho decidiram
voltar para a terra natal, mas, chegando ao porto de Óstia, perto de Roma,
Mônica adoeceu e logo depois faleceu, em 27 de agosto de 387.
Agostinho é considerado
o maior dos Padres da Igreja Ocidental, exerceu uma enorme influência na
formação da teologia cristã e da civilização ocidental. Nada disso teria
acontecido se sua mãe não tivesse insistido nas orações. Sobre sua mãe, Santo
Agostinho escreveu: “Ela me gerou seja na sua carne para que eu viesse à luz do
tempo, seja com o seu coração para que eu nascesse à luz da eternidade”.
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