IV-
LITURGIA
DA SOLENIDADE DA ASSUNÇÃO DA VIRGEM MARIA – ANO C
-
O texto do Apocalipse de São João narra
o emblemático episódio do grande sinal no céu: a mulher vestida de sol, tendo
a lua debaixo de seus pés, e ao mesmo tempo um grande dragão que a persegue.
Muitas reflexões ao longo da história atribuíram esta imagem à Maria que está
prestes a dar a luz ao Cristo, mas que é perseguida pelo diabo. Esta revelação
joanina apresenta a perseguição que a Igreja nascente sofria no início de sua
caminhada, na qual imperadores matavam os cristãos a qualquer custo. Porém,
mesmo com toda tribulação, o poder do mal é parcial, e a força de Deus supera
todas as realidades terríveis que a Igreja enfrenta no seu momento nascente. E
hoje, quais são os desafios que precisamos enfrentar para permanecermos no amor
de Cristo? Deixamos que seu amor tome conta de nossas vidas? Ou permitimos que
os "dragões" ainda causem danos em nossas famílias, grupos e
sociedade?
- São
Paulo na 1ª Carta aos Coríntios relata que Cristo é o Senhor da Vida. Ele é
o homem novo, que abre para nós a porta da vida eterna, sendo "as
primícias dos que morreram" (v.20). Pela desobediência de Adão, a morte
chegou a nossa condição humana. É pela obediência de Cristo que todos têm a
possibilidade da salvação. É também na obediência de Maria à vontade de Deus
que ela é glorificada, assunta ao céu, dado ao fiel cumprimento e atenção aos
desígnios divinos. Maria não tem medo, pelo contrário, está atenta as
necessidades da sua história e não demora em servir. Ela parte apressadamente
para fazer o bem. Quantas são as desculpas que nós damos para não servir ou
realizar a vontade de Deus? Por que demoramos tanto em fazer o bem?
-
O Evangelho de Lucas apresenta o Cântico
de Maria, o Magnificat, que proclama as maravilhas que Deus fez em favor desta
jovem. Tudo começa com Maria partindo apressadamente para Judeia, para
visitar sua prima Isabel. Eis um encontro em que o Espírito Santo realiza sua
missão da alegria, na vida de uma senhora e também de uma jovem. Isabel exclama
que Maria é bendita entre todas as mulheres, pois carrega em seu ventre o mais
bendito fruto de toda a história. É justamente este laço íntimo e
indissociável, seja corporal, psicológico e espiritual que atribuímos a ela ser
a mãe de Deus. É impossível separar o Filho glorioso condenando a sua mãe a
corrupção da carne no fim de sua existência. Maria é santa, pois gerou no seu
ventre o Santo dos santos.
- Maria sendo assunta à glória celeste, é
elevada por Deus, estando assim submetida à vontade do Pai que sempre a amou,
desde sua imaculada conceição. Desde sempre, Maria foi preservada do pecado,
para que agora sendo a Arca da Nova Aliança, pudesse ser a geradora da vida em
abundância. Junto com seu Filho, Maria se encontra num estado definitivo, pois
Ele sendo glorioso e majestoso, quis o Filho, que sua Mãe também estivesse ao
seu lado no Céu. Este lugar que precisamos desejar a cada dia transcende nossa
capacidade racional, pois é uma realidade não palpável aos nossos sentidos.
Nele se vê "a essência divina com uma visão intuitiva e até face a face,
sem mediação de nenhuma criatura" (CIC, n.1023, citando Bento XIII).
-
Com as forças humanas parece ser difícil imaginar o céu, ou melhor, a vida
eterna. A única certeza que todos temos é que iremos morrer. Nosso corpo se
fragmentará dada a sua mortal condição terrena, voltando a ser pó. Todavia,
Maria é sinal de nossa esperança, pois não sendo uma "deusa", mas
sendo serva, foi capaz de cumprir fielmente a vontade divina. Ela permanece
sempre atenta as necessidades do seu povo. De fato, o Todo-poderoso fez
maravilhas na vida de Maria e nos ensina que se quisermos participar da glória
celeste, é necessário obedecermos a Deus, pois para Ele nada é impossível.
https://diocesedesaomateus.org.br/wpcontent/uploads/2025/07/17_08_25.pdf
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O texto do Apocalipse de São João narra
o emblemático episódio do grande sinal no céu: a mulher vestida de sol, tendo
a lua debaixo de seus pés, e ao mesmo tempo um grande dragão que a persegue.
Muitas reflexões ao longo da história atribuíram esta imagem à Maria que está
prestes a dar a luz ao Cristo, mas que é perseguida pelo diabo. Esta revelação
joanina apresenta a perseguição que a Igreja nascente sofria no início de sua
caminhada, na qual imperadores matavam os cristãos a qualquer custo. Porém,
mesmo com toda tribulação, o poder do mal é parcial, e a força de Deus supera
todas as realidades terríveis que a Igreja enfrenta no seu momento nascente. E
hoje, quais são os desafios que precisamos enfrentar para permanecermos no amor
de Cristo? Deixamos que seu amor tome conta de nossas vidas? Ou permitimos que
os "dragões" ainda causem danos em nossas famílias, grupos e
sociedade?
- São
Paulo na 1ª Carta aos Coríntios relata que Cristo é o Senhor da Vida. Ele é
o homem novo, que abre para nós a porta da vida eterna, sendo "as
primícias dos que morreram" (v.20). Pela desobediência de Adão, a morte
chegou a nossa condição humana. É pela obediência de Cristo que todos têm a
possibilidade da salvação. É também na obediência de Maria à vontade de Deus
que ela é glorificada, assunta ao céu, dado ao fiel cumprimento e atenção aos
desígnios divinos. Maria não tem medo, pelo contrário, está atenta as
necessidades da sua história e não demora em servir. Ela parte apressadamente
para fazer o bem. Quantas são as desculpas que nós damos para não servir ou
realizar a vontade de Deus? Por que demoramos tanto em fazer o bem?
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O Evangelho de Lucas apresenta o Cântico
de Maria, o Magnificat, que proclama as maravilhas que Deus fez em favor desta
jovem. Tudo começa com Maria partindo apressadamente para Judeia, para
visitar sua prima Isabel. Eis um encontro em que o Espírito Santo realiza sua
missão da alegria, na vida de uma senhora e também de uma jovem. Isabel exclama
que Maria é bendita entre todas as mulheres, pois carrega em seu ventre o mais
bendito fruto de toda a história. É justamente este laço íntimo e
indissociável, seja corporal, psicológico e espiritual que atribuímos a ela ser
a mãe de Deus. É impossível separar o Filho glorioso condenando a sua mãe a
corrupção da carne no fim de sua existência. Maria é santa, pois gerou no seu
ventre o Santo dos santos.
- Maria sendo assunta à glória celeste, é
elevada por Deus, estando assim submetida à vontade do Pai que sempre a amou,
desde sua imaculada conceição. Desde sempre, Maria foi preservada do pecado,
para que agora sendo a Arca da Nova Aliança, pudesse ser a geradora da vida em
abundância. Junto com seu Filho, Maria se encontra num estado definitivo, pois
Ele sendo glorioso e majestoso, quis o Filho, que sua Mãe também estivesse ao
seu lado no Céu. Este lugar que precisamos desejar a cada dia transcende nossa
capacidade racional, pois é uma realidade não palpável aos nossos sentidos.
Nele se vê "a essência divina com uma visão intuitiva e até face a face,
sem mediação de nenhuma criatura" (CIC, n.1023, citando Bento XIII).
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Com as forças humanas parece ser difícil imaginar o céu, ou melhor, a vida
eterna. A única certeza que todos temos é que iremos morrer. Nosso corpo se
fragmentará dada a sua mortal condição terrena, voltando a ser pó. Todavia,
Maria é sinal de nossa esperança, pois não sendo uma "deusa", mas
sendo serva, foi capaz de cumprir fielmente a vontade divina. Ela permanece
sempre atenta as necessidades do seu povo. De fato, o Todo-poderoso fez
maravilhas na vida de Maria e nos ensina que se quisermos participar da glória
celeste, é necessário obedecermos a Deus, pois para Ele nada é impossível.
https://diocesedesaomateus.org.br/wpcontent/uploads/2025/07/17_08_25.pdf
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