sexta-feira, 2 de junho de 2023

01- UMA PEQUENA ANÁLISE DO GOVERNO LULA APÓS 5 MESES

 

 

01- UMA PEQUENA ANÁLISE DO GOVERNO LULA APÓS 5 MESES

 

RELAÇÕES INTERNACIONAIS

 

Lula encontrou duas vezes mais chefes de Estado que Bolsonaro em 5 meses

Prestes a completar cinco meses de mandato, Lula já se reuniu com 30 chefes de estado presencialmente e cinco por telefone ou videoconferência

 

https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2023/05/29/interna_politica,1500402/lula-encontrou-duas-vezes-mais-chefes-de-estado-que-bolsonaro-em-5-meses.shtml

Lula recebeu 12 líderes da América do Sul; grupo busca resgatar união perdida

Sem amarras ideológicas, líderes dos 12 países sul-americanos chegaram a Brasília em busca de consensos. Crise argentina e reabertura do diálogo com a Venezuela são algumas das pautas da reunião de cúpula.

https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2023/05/5097864-lula-recebe-12-lideres-da-america-do-sul-grupo-busca-resgatar-uniao-perdida.html

Lula propõe união dos 12 países sul-americanos em grupo sem viés ideológico

Reunião em  Brasília trouxe 11 dos 12 chefes de Estado da América do Sul. Apenas o Peru não foi representado pelo presidente. A ideia do encontro é promover um "retiro", uma "imersão" com agenda aberta

https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2023/05/5097570-lula-propoe-uniao-dos-12-paises-sul-americanos-em-entidade-sem-vies-ideologico.html

Após 5 meses, governo Lula-3 está sob forte ataque do Congresso e da mídia.

Ao completar os primeiros cinco meses do novo mandato nesta quinta-feira, o governo Lula 3 encontra-se sob forte ataque do Congresso e da mídia, sem mostrar sinais claros de reação a esse cenário negativo. Nos dois governos anteriores, levou mais tempo para se formar esta ofensiva sincronizada que não dá trégua ao presidente.

https://noticias.uol.com.br/colunas/balaio-do-kotscho/2023/05/29/apos-5-meses-governo-lula-3-esta-sob-forte-ataque-do-congresso-e-da-midia.htm

Pessimismo com a economia aumentou desde o início do governo Lula, diz Datafolha

Com relação à situação do país nos últimos meses, 41% dos entrevistados dizem que está igual (eram 35%), enquanto 35% falam em piora (38% anteriormente) e, para 23%, o cenário melhorou (ante 26% na edição anterior).

Desemprego

Já com a expectativa de desemprego, o pessimismo também aumentou, na comparação com a pesquisa anterior. Para 44% a taxa de desemprego deve aumentar (eram 36%), enquanto 29% esperam uma redução do índice (ante 37%).

Dados recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) demonstram um aumento do desemprego no país.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), publicada na sexta-feira (31), a taxa média de desemprego no Brasil subiu a 8,6% no trimestre encerrado em fevereiro.

Em comparação aos três meses anteriores, a taxa de desocupação aumentou 0,5 ponto percentual (p.p), e o número de desocupados cresceu 5,5%, totalizando 9,2 milhões de pessoas.

Inflação

A pesquisa Datafolha observou ainda como os brasileiros avaliam a inflação. Para 54%, o índice deve aumentar nos próximos meses (eram 39% em dezembro). Já 20% afirmam que a inflação deve diminuir e 24% acreditam que ela não deve mudar.

Em fevereiro, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) —que mede a inflação oficial do país–, acelerou a  0,84%, após alta de 0,53% em janeiro.

Nos últimos 12 meses, a inflação acumulada é de 5,60%. Apesar da aceleração mensal para a taxa mais elevada desde abril de 2022, o índice passou a acumular nos 12 meses até fevereiro, já que, no mês anterior, o avanço foi de 5,77%.

O número permanece acima do centro da meta para 2023, de 3,25%, e do teto da meta, de 4,75%.

Por fim, com relação ao poder de compra das famílias, 33% dizem que deve aumentar, 31% esperam uma redução e 34% não enxergam mudança

https://www.cnnbrasil.com.br/politica/mais-brasileiros-se-dizem-pessimistas-com-a-economia-desde-inicio-do-governo-lula-diz-datafolha/

O jornalista Ricardo Kotscho avaliou nesta segunda-feira (29) que, com pouco mais de cinco meses de governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva encontra-se sob forte ataque do Congresso e da mídia corporativa. 

“Uma leitura no noticiário do final de semana mostra que a artilharia contra o governo é generalizada, tanto no noticiário econômico como no político, unindo editorialistas, comentaristas e colunistas da mídia tradicional numa pauta única, em que nada que vem do governo presta, quase no mesmo diapasão dos partidos de oposição no parlamento e da rede bolsonarista de rádio e televisão”, afirmou  jornalista em blog no UOL.

Por outro lado, avaliou Kotscho, o presidente já se encontrou com mais chefes de Estado em cinco meses do que Jair Bolsonaro em todos os seus quatro anos de mandato. 

Durante um churrasco com ministros da área política e líderes partidários, no Palácio da Alvorada, o presidente Lula anunciou que pretende participar de reuniões da articulação do governo com dirigentes da base aliada, que andam reclamando de mais atenção do presidente. “Esta é a realpolitik de Brasília, ainda sob o domínio do Centrão de Arthur Lira, que continua dando as cartas e não se preocupa muito com relações externas. Mas, com tantos compromissos internacionais, fica difícil encontrar espaço na agenda presidencial para conversas ao pé do ouvido. Além disso, Lula precisa encontrar tempo para se submeter a uma cirurgia de quadril, pois vem se queixando de fortes dores ao andar ou ficar em pé”, afirmou Kotscho. 

“Aos 77 anos, depois de sobreviver a um câncer na laringe e a 580 dias de prisão, Lula só não pode se queixar de tédio e falta do que fazer nesta sua atribulada volta ao Palácio do Planalto. Não está nada fácil a vida do presidente. Eu não queria estar no lugar dele”, acrescentou o jornalista. 

https://www.brasil247.com/midia/kotscho-com-5-meses-de-governo-lula-esta-sob-forte-ataque-da-midia-e-do-congresso

Em 5 meses, governo Lula gasta R$ 24 milhões em viagens internacionais

Despesas englobam missões realizadas pelo presidente e sua comitiva até a cerimônia de coroação do Rei Charles III, no início de maio.

Leia mais em: https://veja.abril.com.br/politica/em-5-meses-governo-lula-gasta-r-24-milhoes-em-viagens-internacionais

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 1,9% no primeiro trimestre do ano, quando comparado ao trimestre anterior, na série com ajuste sazonal. Frente ao mesmo período de 2022, o PIB cresceu 4%. No acumulado dos quatro últimos trimestres, o PIB subiu 3,3% ante os quatro trimestres imediatamente anteriores.

Em valores correntes, o PIB no primeiro trimestre de 2023 totalizou 2,6 trilhões de reais, sendo 2,2 trilhões de reais referentes ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos e 317,1 bilhões de reais aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.

Houve alta na Agropecuária (21,6%) e nos Serviços (0,6%) e estabilidade na Indústria (-0,1%). Entre as atividades industriais, houve queda em Construção (-0,8%) e Indústrias de Transformação (-0,6%).á os desempenhos positivos ocorreram em Indústrias Extrativas (2,3%) e Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (1,7%).

Nos Serviços, houve crescimento em Transporte, armazenagem e correio (1,2%), Intermediação financeira e seguros (1,2%) e Administração, saúde e educação pública (0,5%), além de variações positivas no Comércio (0,3%) e Atividades imobiliárias (0,3%). Por outro lado, houve quedas em Informação e comunicação (-1,4%) e em Outros serviços (-0,5%).

Nos acumulado em quatro trimestres, todas as atividades industriais apresentaram crescimento: Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (9,4%), Construção (5,3%), Indústria da Transformação (0,6%) e Indústrias Extrativas (0,5%).

Nos Serviços, houve resultados positivos em todas as atividades: Outras atividades de serviços (9,1%), Transporte, armazenagem e correio (7,5%), Informação e comunicação (5,7%), Atividades imobiliária (2,8%), Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (1,8%), Comércio (1,8%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,7%).

Leia mais em: https://veja.abril.com.br/economia/pib-do-brasil-cresce-19-no-1o-trimestre/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification

Com MP dos Ministérios aprovada, governo reúne ministros para cumprir promessas a aliados

 

Após a aprovação no sufoco, com emoção e susto, da MP dos Ministérios, a equipe do presidente Lula reuniu imediatamente ministros para acertar regras e garantir o cumprimento de promessas feitas a aliados. O objetivo é evitar nova onda de reclamações e risco de derrotas no Congresso.

O Palácio do Planalto, segundo assessores presidenciais, entendeu o recado e avalia que não dá mais para aceitar que acordos não sejam cumpridos pelo primeiro escalão.

As reuniões individuais foram comandadas pelos ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais) no Palácio do Planalto, nesta quinta-feira (02).

Entre os ministros chamados para conversas estavam Marina Silva (Meio Ambiente) e Nísia Trindade (Saúde). Outros também serão chamados. O Centrão está de olho no Ministério da Saúde, mas não está nos planos de Lula tirar a atual ministra do posto.

https://g1.globo.com/politica/blog/valdo-cruz/post/2023/06/02/com-mp-dos-ministerios-aprovada-governo-reune-ministros-para-cumprir-promessas-a-aliados.ghtml

 

Entenda em 7 pontos a insatisfação dos deputados com o governo Lula

 

Entre os problemas de articulação estão demora na liberação de emendas e indicação de cargos.

Por Elisa Clavery e Luiz Felipe Barbiéri, TV Globo e g1 — Brasília

Ao deixar para a última hora a votação da medida provisória que reorganiza a estrutura dos ministérios do governo Lula, sob o risco de perda de validade, a Câmara dos Deputados deu um recado de insatisfação com a articulação política do Planalto.

Segundo deputados, o Executivo demora na liberação de emendas parlamentares e indicações de cargos políticos e falha no diálogo com os deputados.

Durante a votação do texto na noite da quarta-feira (31), o deputado Elmar Nascimento (União-BA), líder do partido que tem 59 deputados e dois ministérios na Esplanada, deixou claro que a vontade inicial da sua bancada era “derrotar o governo”.

“Tudo isso é fruto da forma contraditória, desgovernada, de falta de uma base estabilizada”, afirmou.

Após a aprovação, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), deu um novo recado ao Planalto, sinalizando que haverá dificuldade na aprovação das próximas pautas governistas. “Daqui para frente, o governo vai ter que andar com suas pernas."

 

https://g1.globo.com/politica/noticia/2023/06/02/entenda-em-7-pontos-a-insatisfacao-dos-deputados-com-o-governo-lula.ghtml

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