XIV-SANTOS DE 08 A 13 DE JULHO
Santo do dia 8 de Julho
Santos Áquila e Priscila (†séc. I).
Colaboradores de São Paulo, estes santos esposos o acolhiam em sua casa e arriscaram
suas vidas para defendê-lo.
Santo do dia 09 de Julho
Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus,
virgem (†1942). São Joaquim He Kaizhi, mártir (†1839). Catequista estrangulado
em Guiyang, China, por sua Fé cristã.
Santo do dia 10 de Julho
Santo Agostinho Zhao Rong, presbítero, e
companheiros, mártires (†1648-1930). São Pedro Vincioli, presbítero e abade
(†1007). Reconstruiu a Itália, e construiu junto a ela um mosteiro sob a regra
cluniacense.
Santo do dia 11 de Julho
São
Bento, abade (†547).
São Leôncio, Bispo (†cerca de 570). Brilhou em Bordeaux, França como construtor
e restaurador de edifícios destinados ao culto e silencioso benfeitor dos
pobres.
Santo do dia 12 de Julho
São Pedro Khanh, presbítero e mártir (†1842).
Reconhecido como sacerdote enquanto passava por uma alfândega, foi preso,
torturado e decapitado em Nghê An, Vietnã.
Santo do dia 13 de Julho
Santo Henrique, Imperador (†1024). São Silas
(†séc. I). Enviado pelos Apóstolos para pregar aos gentios, juntamente com São
Paulo e São Barnabé.
https://www.xl1.com.br/santo-do-dia/santos-do-mes-de-julho/
DESTAQUE
São
Bento de Núrsia
Monge italiano
Por Dilva Frazão
Biografia de
São Bento de Núrsia
São
Bento de Núrsia (480-547) foi um monge italiano, iniciador da Ordem de São
Bento ou Ordem Beneditina. Escreveu a Regra de São Bento, livro que transmite
as instruções para a criação dos mosteiros. É festejado em 21 de março.
São Bento de Núrsia nasceu em Núrsia, na Itália, no ano de 480.
Filho de uma rica família do lugar, era irmão gêmeo de Escolástica que também
veio a se tornar santa.
Bento foi preparado para estudar Humanidades, em Roma. Aos 13
anos partiu para a capital com uma fiel governanta. Em pouco tempo,
desiludido, resolveu abandonar tudo e agradar somente a Deus.
Seu biógrafo, o Papa Gregório Magno, conta que Bento sai de
Roma com sua governanta à procura de isolamento,
atravessou Tivoli, e depois de um dia inteiro
caminhando chegou à aldeia de Alfilo, onde conseguiu pousada.
Nesse local, um fato curioso chamou a atenção de todos: enquanto
Bento orava e recolhia os pedaços de uma vasilha de barro que havia caído no
chão, a vasilha se recompôs sem uma única rachadura. “Isso seriam os
primeiros sinais da vida santa de Bento”.
Depois do ocorrido, as pessoas começaram a segui-lo, com um
misto de curiosidade e veneração. Bento fugiu do lugar abandonando sua ama e
seguiu em solitária caminhada com a ajuda de um monge, que lhe deu um
hábito de frade.
Por volta de 505, Bento abandonou Roma e se refugiou em uma
gruta, em Subiaco, onde permaneceu durante três anos como eremita.
Gruta de Sacro Speco, Subiaco,
Itália
Posteriormente, para proteger e preservar a gruta sagrada,
conhecida como Sacro Speco, foi construído o Mosteiro de São Bento, cravado nas
montanhas de Subiaco.
Mosteiro de São Bento, Subiaco,
Itália
Depois de três anos orando longe do mundo, Bento resolveu sair
disposto a criar uma nova forma de viver a religião, que não suprimisse os
prazeres da amizade.
Tinha cerca de trinta anos, quando foi chamado para dirigir uma
colônia onde viviam alguns monges. Bento tentou por em prática suas ideias, mas
a rígida liderança não estava agradando os monges, que tentaram assim,
envenenar o vinho de Bento, mas ao estender a mão para benzer o vinho, a taça
se espedaçou.
Bento necessitava de novos homens e eles não tardaram a chegar.
De volta a Subiaco, esses religiosos iniciam a construção de doze mosteiros,
espalhados por vales e colinas.
Cada mosteiro seria hospedagem para 12 monges, presidida por um
decano. Todos dependendo de um mosteiro central onde ficaria a direção geral.
Mais uma vez, a iniciativa de Bento desagrada a um padre de uma
igreja próxima que vê passar vários fieis a caminho dos mosteiros. Inicia
contra ele uma campanha difamatória e resolve envenená-lo, sem sucesso.
Bento resolve abandonar o local e seguiu para o Monte Cassino,
lugar situado entre Roma e Nápoles. Por volta de 529 fundou o mosteiro que
viria a ser o primeiro de sua ordem.
São Bento de Núrsia expõe seus projetos para a construção do
ideal monástico: satisfazer às exigências da oração e da vida comum, dar
hospitalidade aos refugiados, dispor de locais adequados às tarefas
indispensáveis.
Por volta de 534, escreveu o livro “Regula Sancti Benedicti” (A
Regra de São Bento), onde expressou todas as exigências para a construção dos
mosteiros. A obra serviu de base para a organização da maioria das ordens
religiosas. Tem por princípio o convento com autossuficiência, tanto material
quanto espiritual.
São Bento de Núrsia, seis dias antes de sua morte, mandou
preparar sua sepultura.
São Bento de Núrsia faleceu em Monte Cassino, Itália, no dia 21
de março de 547. Em 1964, foi designado Patrono da Europa pelo Papa Paulo VI.
Nenhum comentário:
Postar um comentário