sexta-feira, 15 de setembro de 2023

OLA! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

 

 

OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA.

Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!

Celebramos com fé e muita alegria o mês da Bíblia. A leitura da Palavra de Deus nos esclarece e faz crescer a nossa fé. Nesta liturgia, o perdão e a misericórdia de Deus são destaques para a nossa reflexão e melhor compreensão. O mandamento do perdão não é novo, e Jesus alerta sobre a necessidade de perdoar sempre, de forma radical e ilimitada. Todos estamos conscientes do fato de que esta é uma das exigências mais difíceis que Jesus nos faz. No entanto, não pode haver dúvidas ou desculpas: trata-se de um valor fundamental da sua proposta. Ele nos deu testemunho em gestos concretos de amor, bondade e misericórdia.

Certamente, temos a experiência de como Deus nos perdoa e de quanto faz bem receber o perdão quando falhamos com alguém e dar o perdão quando alguém nos tenha ofendido ou prejudicado. Louvemos a Deus por sua infinita e constante misericórdia para conosco e peçamos-lhe a graça de perdoar sem limites. (...Mês da Bíblia – Carta aos Efésios - “Vestir-se da nova humanidade!” (cf. Ef 4,24) /

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Deus revelou, ao longo da história da salvação, seu amor gratuito, convidando-nos a repetir tal doação no relacionamento com o próximo. O amor, necessariamente passa pelo perdão. Peçamos, nesta liturgia, a graça de amar sem reservas os irmãos e irmãs que o Senhor nos concedeu!.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, aqui nos reunimos para celebrar o Dia do Senhor. Foi no primeiro dia da semana que o Senhor apareceu ressuscitado aos seus discípulos e hoje Ele se manifesta a nós e revela seu amor misericordioso. Experimentaremos um forte apelo do Senhor para perdoarmo- nos mutuamente, dando testemunho de que é Ele, em primeiro lugar, que nos perdoa e pede que também assim nós pratiquemos o perdão. Abramos nosso coração a esse convite do Senhor, enquanto colocamos em suas mãos nossos anseios de verdadeira paz.

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: O judaísmo já conhecia o dever do perdão das ofensas, mas se tratava de uma conquista recente, que só se conseguia impor mediante a lista de tarifas precisas. A mesquinhez humana procura sempre uma medida, uma norma que lhe dá satisfação. Perdoar, sim, mas quantas vezes? Os rabinos, para acentuar a liberalidade de Deus, diziam que ele perdoa três vezes; as escolas rabínicas exigiam que seus discípulos perdoassem certo número de vezes à mulher, aos filhos, aos irmãos, etc., e esta lista variava de escola para escola. Pedro pergunta a Jesus qual a sua taxa. Jesus havia ensinado a amar os próprios inimigos, e orar pelos que nos perseguem a fim de sermos filhos do Pai que está nos céus, que faz surgir o sol para os maus e os bons e faz chover sobre os justos e injustos. No pai-nosso, havia ensinado a pedir: "perdoai nossas dívidas como nós perdoamos nossos devedores". Pedro, que, pelo contato com Jesus, compreendeu que as medidas até agora tidas como válidas, não servem mais, tenta uma resposta: "até sete vezes?". É mais que o dobro de três, e além disso é um número simbólico que significa plenitude. Jesus formula sua resposta retomando o número simbólico, mas multiplicando-o de tal maneira que signifique uma plenitude ilimitada. É preciso perdoar sempre!

http://www.npdbrasil.com.br/religiao/rel_hom_gotas0345.htm#msg01

- Neste 24º Domingo do Tempo Comum, a liturgia nos convida a refletir sobre um dos temas mais importantes do cristianismo: o perdão. Mas não é qualquer perdão. Não é o perdão pela metade, se é que isso existe; mas sim o perdão total, completo, não importando a quantidade de vezes que nossos irmãos nos tenham ofendido. Algo que não é nada fácil. É um dos maiores desafios do cristão. Por essa razão, ser cristão não é fácil. É preciso passar sempre por um processo de conversão. Somente uma pessoa convertida é capaz de perdoar até setenta vezes sete e não apenas sete vezes.

- Mas, por que perdoar sempre? Porque o perdão é o único caminho para obter e construir a paz. Quem não consegue perdoar conserva dentro de si sentimentos detestáveis, como o rancor e a raiva, afirma a primeira leitura do livro do Eclesiástico. O rancor e a raiva são sentimentos que nos corroem por dentro, nos destroem e vão matando aos poucos. Quando eles se instalam dentro de nós, fazem a vida perder qualidade. Quem traz dentro de si esses sentimentos se torna triste, malhumorado, de mal com a vida, enfim, profundamente infeliz. Tudo o que faz é canalizado para o desejo de vingança. Assim, a pessoa não tem mais tempo para fazer o bem, para amar e ser amada. Vive amargurada e infeliz.

 - O Evangelho de hoje é um profundo ensinamento sobre o perdão. Ele ensina a perdoar sempre. Pedro pergunta para Jesus se deveria perdoar até sete vezes se o irmão pecasse contra ele. O número sete e seus derivados têm na Bíblia um significado simbólico. Significam plenitude, totalidade. Assim, a resposta de Jesus é que devemos perdoar sempre. O perdão não se mede apenas por quantidade de vezes que se perdoa, mas pela profundidade e sinceridade com que se perdoa.

- O rei que resolveu acertar as contas com seus empregados é Deus. Aquele que lhe devia uma enorme fortuna pode ser qualquer um de nós. Todos nós temos dívidas impagáveis com Deus, e um dia teremos que acertar as contas com Ele. Não podemos abusar de sua misericórdia e não medir as consequências do pecado. Ele quer a nossa conversão. Como a nossa dívida é impagável, imploramos o perdão e Ele se compadece e nos perdoa. Porém, espera que façamos o mesmo com nossos semelhantes. Mas o que ocorre muitas vezes é que, mesmo recebendo o perdão de Deus por tão grande dívida, não temos um coração suficientemente generoso para perdoar o nosso próximo, mesmo que o próximo tenha feito algo irrelevante. É o que ocorre com o empregado perverso. Ele recebeu o perdão de uma grande dívida, mas ao sair não perdoou seu companheiro, que lhe devia apenas cem moedas.

 - Será que isso acontece conosco? Quantos são os que acabam de sair do confessionário, aliviados pelo perdão de Deus, mas não estão dispostos a perdoar seus irmãos? Esta atitude é uma provocação a Deus e ao próximo, pois revela nossa incoerência entre aquilo que queremos para nós e o que queremos para os outros. Esquecemos que o mandamento de Deus é amar o próximo como a nós mesmos. Se os amássemos como a nós mesmos, daríamos o perdão porque queremos o perdão de Deus.

- Tudo o que fazemos não é para nós, mas para Deus, diz Paulo na segunda leitura, aos Romanos. Quando fazemos o bem para o próximo, é para Deus que fazemos. Quando amamos nosso próximo, damos provas de que amamos verdadeiramente a Deus. Porém, se não amamos nosso semelhante e não o perdoamos, também não amamos a Deus. Bloqueamos nossa relação com Deus quando não amamos nosso próximo, quando não perdoamos. Lembremos que quando confessamos nossos pecados, Deus não fica repetindo as nossas faltas, se queixando de nós, como muitas vezes fazemos com nossos irmãos. Deus "não guarda eternamente seu rancor", diz o Salmo de hoje. Então porque guardamos rancor daqueles que nos magoaram?

- Se quisermos uma vida em paz e com liberdade, é preciso aprender a perdoar. Somente os que aprenderam a perdoar são felizes verdadeiramente e levam a vida conforme os ensinamentos de Deus. Então exercitemos isso dentro de nós para nos tornarmos, a cada dia, pessoas melhores. À medida que nos tornamos pessoas melhores, tudo em nossa volta melhora, porque melhoramos nossos relacionamentos. O mundo e a vida se tornam melhor, porque nós estamos melhores interiormente..

"A liturgia da Palavra deste 24º domingo do Tempo Comum propõe o perdão como tema central, apresentando clara continuidade com a do domingo passado, que tratou da correção fraterna, atitude que exige a capacidade de perdoar reciprocamente. Junto com o amor, o perdão constitui o núcleo central do ensinamento de Jesus, por isso é elemento essencial para a vida a comunidade cristã e de cada pessoa"

https://diocesedesaomateus.org.br/wp-content/uploads/2023/07/17_09_23.pdf

01-  LITURGIA DO 24.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO A

 

1ª Leitura - Eclo 27,33-28,9
Salmo - Sl 102,1-2.3-4.9-10.11-12 (R. 8)
2ª Leitura - Rm 14,7-9
Evangelho - Mt 18,21-35

A liturgia da Palavra deste 24º domingo do Tempo Comum propõe o perdão como tema central, apresentando clara continuidade com a do domingo passado, que tratou da correção fraterna, atitude que exige a capacidade de perdoar reciprocamente. Junto com o amor, o perdão constitui o núcleo central do ensinamento de Jesus, por isso é elemento essencial para a vida a comunidade cristã e de cada pessoa.

 

1ª Leitura Eclo 27,33-28-9

 

Na primeira leitura, o texto bíblico do livro do Eclesiástico representa um avanço na maneira pela qual antigamente as pessoas lidavam com as ofensas. O autor pede que renunciemos à vingança, pois somente as pessoas que se afastam de Deus é que nutrem o desejo de vingança e a violência em seu coração. Quem tem um relacionamento mais profundo com o Senhor deveria cultivar um espírito de misericórdia, porque a proximidade com Deus revela-nos tanto as faltas do ser humano quanto o perdão divino. Precisamos ter a consciência de que todos nós temos necessidade da misericórdia de Deus e que isso deveria tornar-nos mais abertos a perdoar. Mas, nem sempre é isso que acontece. O texto bíblico de hoje nos pede que a pessoa que tem rancor no seu coração pense na morte e perdoe as ofensas recebidas. “Pensar na morte” não significa “pensar num castigo eterno”, mas tomar consciência de que a morte iguala a todos nós. Todos vamos morrer, e isso significa que “ninguém é melhor do que ninguém, mas cada um de nós é menos sem o outro” que o outro e todos nós somos muito mais devedores de Deus do que de uns para com os outros.


Salmo – O salmista

 

2ª Leitura - Rm 14,7-9

 

Na Segunda Leitura, Paulo trata especificamente das relações dos cristãos entre si, recomendando o respeito e a tolerância diante das diferenças de comportamento e mentalidade. “Formada por cristãos oriundos de tradições culturais diferentes, a comunidade de Roma vivia tensões que ameaçavam sua unidade, em razão da falta de tolerância e compreensão recíprocas. Diante disso, Paulo chama-lhes a atenção, mostrando que ninguém vive para si mesmo (v. 7) e, por isso, não deve haver isolamento ou fechamento egoísta da comunidade”. Não obstante as diferenças individuais e culturais, todos na comunidade devem convergir para o Senhor (v. 8), e é isso que importa”.(1) Quem tem essa convicção não se deixa levar por questões secundárias; as diferentes maneiras de expressar e viver a fé na mesma comunidade devem ser respeitadas e toleradas, pois o que une a todos é a pertença ao Senhor, pois quem vive para Ele não guarda rancor nem julga o próximo; respeita as diferenças, perdoa e ama de maneira ilimitada, porque sabe que o Cristo morreu e ressuscitou por todos nós. Portanto não devemos criar desavenças em nossos relacionamentos somente porque alguém que caminha conosco dá passos diferentes e observa outras coisas no caminho.

 

Evangelho de Mt 18,21-35

 

O perdão de dívidas e ofensas não era uma prática desconhecida do povo de Israel nos tempos de Jesus. De um lado as leis judaicas que exigiam uma série de procedimentos. De outro a sociedade romana implacável e cruel principalmente com os mais pobres. Nesse contexto, estão se formando novas comunidades cristãs. Algumas dessas comunidades querem seguir as exigentes leis da sinagoga, outras as práticas romanas. É para dentro deste contexto comunitário que o Evangelista Mateus está escrevendo.

O texto começa com uma pergunta de Pedro:

- Senhor, quantas vezes devo perdoar se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?
A legislação judaica exigia que se perdoasse até três vezes o irmão. Com sua pergunta, Pedro revela uma disponibilidade maior de perdoar do que a costumeira. Afinal o número sete significa completude, perfeição. Mas a pergunta de Pedro ainda pressupõe que as possibilidades humanas para perdoar são limitadas.

- Jesus responde:

Não te digo até sete, mas até setenta vezes sete.

Jesus surpreende com a resposta, pois setenta vezes sete simboliza aquilo que não mais é possível mensurar ou calcular. O perdão não pode ser calculado ou mensurado. Importante é a constante disposição de perdoar; essa não pode ter limites. Através da parábola que segue, Jesus desafia os discípulos e as discípulas a sempre terem a disposição de abertura para o perdão. Concluindo, Jesus conta uma parábola explicativa, do servo malvado (vv 21-35), com dois objetivos: primeiro é mostrar a abundância do perdão ilimitado de Deus; segundo é mostrar o quanto é incoerente pedir perdão do Pai quando não está em nós a disposição de perdoar as pessoas de modo ilimitado. A enorme fortuna perdoada pelo patrão (vv 24-27) mostra a infinita misericórdia de Deus. A maldade do servo ao não perdoar uma dívida pequena a um companheiro (vv 28-31), denuncia a nossa grande hipocrisia humana. Não devemos comparar Deus a um patrão vingativo (vv 32-35), apenas enfatizar que a falta de perdão entre os membros da comunidade traz consequências irreparáveis.

Nesse tempo de isolamento social, onde estamos convivendo com nossos familiares, que possamos exercitar a construção de pontes, que aproximam e agregam as pessoas, para que possamos assumir o perdão como caminho de decisão, onde não existem limites.

Perdoar sempre não quer dizer passividade ou omissão diante do erro e da injustiça, mas sim não guardar mágoa ou rancor. Somente pelo perdão, fruto do amor, podemos construir um mundo mais pacífico, fraterno e amoroso.

(1) RODRIGUES, Francisco C. Freire.

 

https://www.ihu.unisinos.br/categorias/182-ministerio-da-palavra-na-voz-das-mulheres/602751-24-domingo-do-tempo-comum-ano-a-na-misericordia-de-deus-o-perdao-sem-medida

 

 

02-  Mês da Bíblia

 

O Mês da Bíblia, itinerário promovido nas paróquias e comunidades de todo o Brasil, é um convite especial para todas as pessoas que gostam de estudar a Palavra de Deus. Em 2023, o Livro bíblico escolhido para aprofundamento é a Carta aos Efésios, com a inspiração: "Vestir-se da nova humanidade! (cf. Ef 4,24)". Este Texto-Base procura explorar o sentido da unidade do Corpo de Cristo, que significa a vivência como filhos e filhas reconciliados com Deus, e assumir, no cotidiano, a vida nova experimentada no Batismo individualmente e em comunidade.

https://www.edicoescnbb.com.br/sagrada-escritura/mes-da-biblia/mes-da-biblia-2023-carta-aos-efesios

 

Setembro é o tempo em que as comunidades católicas da Igreja no Brasil vivenciam um período do ano oportuno de conhecimento e reflexão no Mês da Bíblia. A iniciativa é motivada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio de sua Comissão Episcopal para a Animação Bíblico-Catequética, e é oportunidade para estudo da Palavra de Deus. Neste ano, o livro bíblico escolhido para aprofundamento é a Carta aos Efésios, com a inspiração “Vestir-se da nova humanidade! (cf. Ef 4,24)”. A Edições CNBB oferece como materiais de apoio o texto-base, um livreto com encontros e um cartaz.

 https://www.cnbb.org.br/mes-da-biblia-2023-texto-base-roteiro-para-encontros/

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