sexta-feira, 23 de agosto de 2024

IX- SANTOS EM GERAL E AGOSTINIANOS DE 26/08 A 01//09

 

 

IX- SANTOS EM GERAL E AGOSTINIANOS DE 26/08 A 01//09

Santo do dia 26 de Agosto

Santa Joana Bichier des Ages, virgem (†1838). Fundou em Maillé, França, a Congregação das Filhas da Cruz, para instrução de crianças pobres e assistência aos enfermos.

Santo do dia 27 de Agosto

Santa Mônica (†387). Beato Ângelo Conti, presbítero (†1312). Sacerdote da Ordem dos Ermitãos de Santo Agostinho, falecido em Foligno, Itália, destacou-se por sua paciência diante das ofensas.

Santo do dia 28 de Agosto

Santo Agostinho, Bispo e Doutor da Igreja (†430). Beato Junípero Serra, presbítero (†1784). Missionário franciscano, apóstolo da Califórnia, onde fundou nove comunidades que deram origem a grandes cidades, entre estas Los Angeles, São Francisco e San Diego.

Santo do dia 29 de Agosto

Beata Sancha Szymkowiak, virgem (†1942). Religiosa da Congregação das Filhas da Bem-Aventurada Virgem das Dores, que se dedicou à assistência aos prisioneiros de guerra em Pozna, Polônia.

Martírio de São João Batista 29 de agosto: O Dia do Martírio de São João Batista celebra-se a 29 de agosto. Este dia comemora o martírio de São João Batista, que foi decapitado a mando do rei Herodes Antipas. Por tradição, é um dia de jejum. São João Batista foi o santo que anunciou a vinda do Senhor e que o batizou.

Santo do dia 30 de Agosto

Beata Maria Rafols, virgem (†1853). Dirigiu com ânimo, em meio a muitas dificuldades, a Congregação das Irmãs da Caridade de Sant’Ana, por ela fundada em Saragoça, Espanha.

Santo do dia 31 de Agosto

São Raimundo Nonato, religioso (†cerca de 1240). Um dos primeiros companheiros de São Pedro Nolasco na Ordem dos Mercedários, morreu a caminho de Roma, onde ia receber o barrete cardinalício.

https://www.xl1.com.br/santo-do-dia/santos-do-mes-de-agosto/

Santo do dia 01 de Setembro

Santo Egídio (Gilles), abade (†séc. VI/VII). Deu o nome à cidade de Saint-Gilles-du-Gard, França, onde construiu um mosteiro do qual foi abade.

https://www.xl1.com.br/santo-do-dia/santos-do-mes-de-setembro/

 

 

SANTOS AGOSTINIANOS

26/08- Santos Liberato, Bonifácio e Companheiros 


Entre os mosteiros africanos, que a Ordem considerou fundamentalmente de inspiração e vida agostinianas, tem especial importância, pelo martírio de seus religiosos, os de Gafsa, em Túnis. Após o edito do rei Hunerico, em 484, mandando entregar os mosteiros e seus moradores aos mouros, foram presos os sete membros deste mosteiro. Enfrentando as provações, foram martirizados em Cartago, dando grande exemplo de fortaleza na fé e de unidade fraterna. A celebração do ofício foi concedida à Ordem, em 06/06/1671. 


 

https://psarj.com.br/santosagostinianos

 

27 e 28 de Agosto

 

SANTA MÔNICA E SANTO AGOSTINHO

Santa Mônica e Santo Agostinho nos ensinam sobre como ser famílias cristãs

No fim do mês das vocações, comemorado durante todo o mês de agosto, celebramos nesta sexta-feira (27) e sábado (28), Santa Mônica e Santo Agostinho, respectivamente, que nos ajudam a ver a importância da oração e de conduzir os filhos nos caminhos de Deus. Mônica se tornou a padroeira das mães cristãs e Agostinho é bispo e doutor da Igreja.

Santa Mônica nasceu em Tagaste, atual Argélia, na África, em 331. Ainda jovem e por um acordo dos seus pais, casou-se com Patrício, um homem violento e mulherengo. Suportando tudo no silêncio e mansidão, encontrava o consolo nas orações que elevava a Cristo e à Virgem Maria pela conversão do esposo, que mudou de vida, batizou-se e morreu como bom cristão.

Já o filho mais velho, Agostinho, nasceu em 354, tinha atitudes egoístas, caprichosas e não se aproximava da fé. Pela sua conversão, Santa Mônica rezou durante 33 anos.

Agostinho era de grande capacidade intelectual, seguiu diversas correntes filosóficas e tinha um profundo conhecimento em retórica. Depois de passar por Roma, foi para Milão, onde conseguiu o cargo de professor em uma importante universidade. Em Milão começaria também sua busca por respostas que a vida intelectual não oferecia. Abraçou o maniqueísmo e rejeitava a proposta da fé cristã.

Mônica não desistiu e viajou atrás de seu filho. A conversão de Agostinho ocorreu com a influência de Santo Ambrósio de Milão. Em 387, o santo foi batizado na Páscoa e sua mãe sentiu que a missão havia sido realizada. No mesmo ano, mãe e filho decidiram voltar para a terra natal, mas, chegando ao porto de Óstia, perto de Roma, Mônica adoeceu e logo depois faleceu, em 27 de agosto de 387.

Agostinho é considerado o maior dos Padres da Igreja Ocidental, exerceu uma enorme influência na formação da teologia cristã e da civilização ocidental. Nada disso teria acontecido se sua mãe não tivesse insistido nas orações. Sobre sua mãe, Santo Agostinho escreveu: “Ela me gerou seja na sua carne para que eu viesse à luz do tempo, seja com o seu coração para que eu nascesse à luz da eternidade”.

http://vidaefamilia.org.br/santa-monica-e-santo-agostinho/#:~:text=M%C3%B4nica%20se%20tornou%20a%20padroeira,um%20homem%20violento%20e%20mulherengo.

 

Agostinho, o filho das lágrimas

A oração perseverante de uma mãe produziu um dos maiores santos que a humanidade jamais conheceu. É a história de Santa Mônica, que renunciou ao seu filho, Agostinho, para entregá-lo nas mãos da Santa Mãe Igreja.

As Confissões de Santo Agostinho não são apenas o retrato extraordinário de uma alma grande, cuja sombra cobriu não só a Idade Média, como toda a história da humanidade. Por trás do gênio de Agostinho estão as súplicas e o fervor incansável de uma mãe. A autobiografia deste Doutor da Igreja inclui, em suas páginas, a incrível história de Santa Mônica, que rezou dia e noite para que seu filho pagão se encontrasse com a Igreja e se fizesse seu filho.

A primeira grande lição da vida de Mônica está no valor do sofrimento escondido. De fato, são inúmeras as vezes que Santo Agostinho interrompe a narrativa de sua vida para falar das devotadas lágrimas de sua mãe:

Minha mãe, tua fiel serva, chorava-me diante de ti muito mais do que as outras mães costumam chorar sobre o cadáver dos filhos, pois via a morte de minha alma com a fé e o espírito que havia recebido de ti (Conf. III 11).

Tuas mãos, meu Deus, no segredo de tua providência, não abandonavam minha alma; e minha mãe, dia e noite, não deixava de te oferecer em sacrifício por mim o sangue de seu coração, na forma de suas lágrimas (V 7).

“Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai que está no escondido. E o teu Pai, que vê no escondido, te dará a recompensa” (Mt 6, 6). Aquele pranto, que engendrou a conversão e a santidade de um dos santos e escritores mais aclamados do mundo, ficou oculto; enquanto as grandes obras de Agostinho ainda hoje gritam ao mundo as verdades eternas, as lágrimas e os cuidados de Santa Mônica, silenciosos, não queriam ganhar um livro, mas tão somente a alma de seu filho: preciosas lágrimas, que tão grande valor tiveram diante de Deus; notáveis cuidados, que, conta Agostinho, “para me gerar em espírito eram piores que os que [ela] suportava quando me concebeu pela carne” (Conf. V 9).

Certa vez, preocupada com a adesão de seu filho à heresia maniqueísta, Mônica procurou a ajuda de um bispo, instando-o para que conversasse com Agostinho e o convencesse do erro dessa doutrina. O bispo se negava a fazê-lo, dizendo que o rapaz descobriria por si mesmo o engano em que se encontrava. Mas Mônica não se contentava e continuava suplicando ao bispo que fizesse alguma coisa. “Já com certo enfado de sua insistência”, ele respondeu à santa: “Vai-te em paz, mulher, e continua a viver assim, que não é possível que pereça o filho de tantas lágrimas” (Conf. III 12).

O segundo ensinamento de Santa Mônica está em seu testemunho valoroso de mãe, que transformou a sua afeição natural pelo filho em amor verdadeiramente virtuoso, de caridade. De fato, antes de partir para Roma, Agostinho escreve que ela, “como todas as mães, e ainda mais que a maioria delas, desejava manter-me junto de si, […] buscando em lágrimas ao que com gemidos havia dado à luz” (Conf. V 8).

Auxiliada pela graça de Deus, no entanto, Mônica supera o apego por Agostinho para amá-lo em Deus; tendo presenciado a conversão do filho à fé católica, esta santa mulher deixa o seguinte testamento:

Filho, quanto a mim, já nada me atrai nesta vida. Não sei o que faço ainda aqui, nem por que ainda estou aqui, se já se desvaneceram pra mim todas as esperanças do mundo. Uma só coisa me fazia desejar viver um pouco mais, e era ver-te católico antes de morrer. Deus me concedeu esta graça superabundantemente, pois te vejo desprezar a felicidade terrena para servi-lo. Que faço, pois, aqui (Conf. IX 10)?

Impossível não lembrar os suspiros apaixonados que Santa Teresa de Jesus dirigia a Nosso Senhor, quase morrendo por não poder morrer. É o que anseiam as almas que amam ordenadamente este mundo: nada querem nele senão a glória de Deus e a salvação das almas.

Em 387, na cidade de Óstia, poucos dias depois de uma memorável experiência mística com seu filho, Mônica partiu para o Céu, deixando como último desejo que rezassem por ela “diante do altar do Senhor” (Conf. IX 11). Hoje, nos altares do mundo inteiro, todos os cristãos celebram a memória de seu filho e cantam agradecidos a Deus pela vida desta santa mulher, mãe e esposa, que, com suas orações e súplicas, deu à humanidade um grande exemplo de amor e um santo bispo e Doutor da Igreja.

Santo Agostinho e Santa Mônica, rogai por nós!

https://comunidadeoasis.org.br/agostinho-o-filho-das-lagrimas/

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