sábado, 3 de dezembro de 2022

A PASTORAL DA PALAVRA (VI)

 

A PASTORAL DA PALAVRA (VI)

3. Elementos de que se compõe a homilia

Aqui não nos referimos às partes de que consta uma homilia enquanto peça de oratória, mas aos con­teúdos teológicos ou temáticos que deve incluir.  Por isso não falo de partes, mas de elementos.

Dado que a homilia é uma atualização da Palavra de Deus no hoje e no aqui da vida e da celebração, podemos deduzir que uma homilia bem pre­parada deve conter três elementos que nunca faltarão:

a)    Elemento exegético ou interpretação da mensagem da Sagrada Escritura proclamada na liturgia da palavra.

b)    Elemento vital ou aplicação da mensagem à vida da comunidade e de cada um dos que a integram.

c)    Elemento litúrgico ou aplicação da mensagem à cele­bração litúrgica e à assembléia que celebra.

Passemos ao desenvolvimento pormenorizado de cada um desses elementos.

a) ELEMENTO EXEGÉTICO

O gênero homilético não tem por finalidade principal que os fiéis cheguem a um conhecimento profundo e quase científico dos textos da celebração, mas que celebrem a Palavra de Deus e vivam à luz dessa Palavra.

Mesmo assim, os conhecimentos exegéticos são muito necessários, especialmente em quem prega a homilia e, em sentido mais amplo de conhecimento da mensagem, também para todos os que a escutam.

Em teologia entende-se por exegese a arte (e ciência!) de encontrar e propor o sentido verdadeiro de um texto escriturístico. Fazer brilhar, através das palavras humanas, a plenitude da luz e do pensamento divino ou plano histórico de salvação.

Na preparação da homilia o emprego da exegese é absolutamente indispensável. Quando o sacerdote a des­conhece, quando se detém na pura história relatada ou no puro texto escrito (caso dos primeiros capítulos do Gênesis), não pode desenvolver a mensagem que o texto inspirado encerra para todos os tempos e, portanto, para a nossa circunstância.

Por isso mesmo, na preparação de uma homilia, a primeira coisa que alguém deve fazer é perguntar-se, depois de ter lido o texto: que quer dizer Deus através deste texto? Não é sempre fácil res­ponder a esta pergunta…Para isso é necessário levar em consideração uma série de normas e prestar atenção a elas:

1)  É mister entender bem o texto, as palavras e conceitos nele incluídos.  E para isso é necessário estudá­-lo demoradamente numa boa tradução, se não for pos­sível no original; nunca numa paráfrase popular, ainda que depois esta seja usada na leitura.  A fidelidade da tradução é indispensável.  Neste momento da preparação a ajuda de vocabulários e dicionários bíblicos é impor­tante.  Demos um exemplo para ilustrar o que estamos dizendo.  A passagem da pecadora perdoada (Lc 7,36-50) não se entende, ou se entende de maneira muito dife­rente, se o v. 47 for traduzido assim: «…são-lhe per­doados seus muitos pecados, porque amou muito».  O sentido exigido pelo contexto é, ao contrário: «…se mostra muito amor, é porque lhe foram perdoados muitos pecados».  No primeiro caso, a causa do perdão é o grande amor da mulher.  No segundo caso, a causa do perdão éo amor gratuito de Deus (cf. v. 42).  O amor da mulher é um amor de agradecimento.  Uma boa tradução deste texto não esquece que o hebraico, o aramaico e o siríaco não têm nenhum vocábulo para dizer «dar graças» e «agradecimento» e que o fazem indiretamente através de outros vocábulos. É o contexto que deve decidir isso.  E a tradução não pode esquecê-lo.

2)  Estudar o contexto da perícope: texto circun­dante, circunstâncias de um fato, milagre, parábola; estu­dar o estilo de um livro, os destinatários e os textos paralelos, especialmente nos evangelhos sinóticos.  Este estudo é mais necessário quando o texto oferece certas dificuldades ou ambigüidades.  Temos um exemplo gra­matical na já mencionada e comentada passagem da pecadora perdoada.  Outro exemplo referente à impor­tância das circunstâncias de uma parábola podemos encontrá-lo no filho pródigo (Lc 15,11-32).  A intenção de Jesus, se nos ativermos somente à parábola, poderá ser até certo ponto múltipla.  Mas se nos fixarmos no contexto em que foi pronunciada (cf. Lc 15,1-2não há a menor dúvida: a intenção principal é manifestar que Deus sente uma grande alegria ao reencontrar o pecador e que Jesus é a encarnação dessa alegria.  Outro exem­plo, desta vez referente a um livro: A carta aos hebreus se esclarece quando se conhecem os destinatários (con­vertidos do judaísmo, sacerdotes hebreus, exilados, perse­guidos, tentados a voltar atrás, que sentem saudade do culto levítico).  Toda uma série de temas da carta escla­recem-se então (apostasia, peregrinação, Pátria celeste, Cristo guia, superior a Moisés, Cristo sacerdote etc.).

3)  É preciso distinguir entre texto literário e men­sagem que contém.  Fazer exegese não é somente nem principalmente traduzir o que está escrito.  Isto pode deri­var perigosamente para uma interpretação fundamenta­lista da Escritura.  Quando o gênero literário não é cor­rente ou atual (alegoria, mito, parábola), o trabalho éduplo.  Um exemplo já clássico: Para captar a mensagem revelada contida no relato da criação e queda do homem (Gn 2,4b-3,24), é absolutamente necessário distinguir entre relato mítico e o que Deus quis revelar-nos através dele. É preciso conhecer bem o texto literário e os rela­tos míticos da época; mas, ao mesmo tempo, é preciso saber ler devidamente para não tomar como revelação de Deus o que é apresentação externa e roupagem cultu­ral veiculante.

4)  É preciso levar em consideração que Deus, por meio do autor inspirado, quis dizer algo então e quer dizer algo agora através da palavra (falada ou escrita) ou através do fato narrado.  Embora a circunstância talvez já tenha passado e fique muito longe de nós, a mensagem ou o acontecimento continuam sendo atuais e exemplares; hoje o Senhor os dirige a mim e a todos os homens.  Do contrário, a Bíblia seria uma bela história passada e nada mais.  Todos os relatos históricos de Jesus disseram algo em seu tempo e, embora tenham passado, podem dizer e dizem algo para nós, em pleno século XX.  O nas­cimento de Jesus, por exemplo, tem uma grande resso­nância cada ano no Natal. É equívoco, para não dizer falso, dizer que Jesus nasce de novo.  Jesus não nasce de novo.  O fato histórico não se repete.  Mas este nasci­mento foi um acontecimento histórico.  Disse algo então aos pastores (cf.  Lc 2,10-12.14). E diz algo hoje: ressoa de novo uma mensagem de alegria para o povo; hoje o nascimento do Messias nos ajuda a superar todos os falsos messianismos de nosso tempo.

5)  É importante, uma vez descoberta a mensagem para além do que está escrito ou para além do puro f ato, ver como se relaciona com a Mensagem geral da Bíblia e com o Acontecimento da Salvação operada poi Deus em Cristo.  Não para reduzir a generalidades o texto e o sermão, mas para comprovar que a mensagem falada é válida.  Uma mensagem não pode estar em desa­cordo com o Acontecimento salvífico.  Mensagem e acon­tecimentõ devem sintonizar e concordar com alguma das fibras gerais da História salvífica e ser sensíveis a ela.  Demos um exemplo: Se lendo a carta de Tiago chego à conclusão de que o que justifica são as obras, tenho que começar a duvidar se realmente cheguei a entender a~mensagem da carta, porque é evidente que a Bíblia nao coloca a causa da justificação nas obras.  E, pelo con­trário, se lendo Paulo chego à conclusão de que a única coisa importante na vida é a fé (sem que o cum­primento da lei influa em minha vida cristã), posso começar a suspeitar que estou entendendo erroneamente a men­sagem.  Aqui também há desacordo com a Mensagem ge­rai da Bíblia.

6)  Em caso de dificuldade e mesmo sempre, é pre­ciso ver o que me diz o texto na fé, na oração e na meditação da Palavra.  Apesar da distância, estou numa onda de fé semelhante e próxima daquela do autor.

7)  É preciso também pensar no ouvinte ordinário da Palavra (a quem devo dirigir a homilia) e prever o que pode obviamente dizer-lhe o texto ou, por oposição, o que poderia dizer-lhe o texto e não lho dirá porque desconhece algo ou interpreta mal algo (importante, este algo que talvez eu possa esclarecer-lhe; esta chave que eu posso dar-lhe e que, depois, verei se é oportuno dar­-lhe ou simplesmente mencionar).  Ternos o caso das bodas de Caná.  Esclarecer o significado da contraposição água­-vinho é fundamental para começar a entender algo do milagre e o que João quer dizer-nos.  O ouvinte ordinário desconhece a ampla simbologia da água na Bíblia; mas bastará uma simples insinuação para que em cada caso possa ‘captar o significado.

8)  Para relativizar meus pontos de vista, para os enriquecer e sistematizá-los convém recorrer sempre a um comentário exegético (na prática a um bom livro de preparação homilética) depois de eu ter colocado minha parte, não antes.  Em exegese e em homilética a origina lidade e a criatividade são importantes e se adquirem àforça de exercício e de estudo pessoal.

9)  É preciso também distinguir em certos textos entre a mensagem principal e outras mensagens submensagens ou alusões vitais inseridas na riqueza do texto, e que podem dar ocasião a diversas variantes homiléticas, mas que, ao menos em princípio, não vão constituir o centro da homilia, pois não são o centro da mensagem.  Por exemplo, no caso do filho pródigo, a falsa liberdade, a vida do pecador, os passos da conversão, o farisaísmo do irmão maior etc.

10)Por fim, é preciso levar em consideração que, em última análise, o que interessa não é a letra, mas o espírito; não a erudição e o aparato exegético, mas o conteúdo da exegese; não a solução de tal ponto obscuro do texto (por mais conveniente que seja esclarecê-lo), mas a interpretação da mensagem principal.

Inutilmente o pregador tratará de fazer uma homilia correta, enquanto não souber o que o texto quer dizer ou (mesmo correndo o perigo de sermos pesados) o que nos quer dizer o Espírito Santo através do texto.  Desde que o pregador o conheça ou, ao menos, desde que a mensagem lhe seja mais clara, o pregador pode ver a maneira de aplicá-la à vida dos ouvintes (B) e à cele­bração (C).

b) ELEMENTO VITAL

É outro elemento que se deve considerar.  Outro, não o segundo necessariamente, pois a ordem dos ele­mentos (vida, liturgia) é secundária uma vez conhecido o elemento fundamental da exegese.

O Decreto sobre o ministério dos presbíteros do Concílio Vaticano II assim se exprime a propósito da pregação no n. 4:

«…A pregação sacerdotal – não raro dificílima, nas circunstâncias hodiernas do mundo, se se deseja mover eficazmente as mentes dos ouvintes – não deve expor apenas de modo geral e abstrato a palavra de Deus, mas sim aplicando às circunstâncias concretas da vida a verdade perene do Evangelho».

Nem mais nem menos.

A Bíblia é luz da vida, mas não na forma em que o entendem alguns pregadores: não é uma mensagem abstrata e nas nuvens para um público que, por obra de encantamento, é desligado por alguns minutos de sua vida ordinária para viver sua “vida espiritual”; a Sagrada Escritura também não é um manual de receitas morais nem políticas; mais do que normas concretas e originais, o que a Bíblia apresenta é uma atitude frente à vida.  A ética cristã se distingue não tanto por suas normas originais (são menos do que imaginamos, se nos aprofundarmos na história das religiões), quanto por sua motivação.  A ética cristã é uma ética de resposta, de agradecimento, de ação de graças e de liberdade; é a ética dos filhos de Deus, libertados do pecado e da lei e, por isso mes­mo, escravos do Espírito…

Tudo isso deve levar o pregador a pensar antes de fazer aplicações práticas.  Deve sobretudo levá-lo a refle­tir para ver que estilo emprega em suas aplicações mo­rais (estilo moralizante, estilo fundamentalista, estilo ca­suísta, estilo politizado ou antes estilo profético, estilo iluminador, estilo interrogante e de busca).

A Palavra, corno espada de dois gumes, continua hoje interpelando, iluminando, julgando, apresentando ati­tudes evangélicas profundas (como o Sermão da Mon­tanha), dizendo-nos o que é ser, hoje e aqui, cristão. Pouco avançamos apresentando soluções para tudo, recei­tas para tudo, visto que o quid da questão ou do proble­ma não é a solução ou a receita, mas a luz e a força necessárias para pôr hoje em prática o evangelho.  Pouco avançamos (e queira Deus que não retrocedamos), se não conseguimos apresentar o evangelho como moral de filhos e não como pura lei, se não conseguimos entu­siasmar o público com a figura do Pai manifestada em Cristo e por Cristo.

A Palavra deve ressoar nas palavras do homiliasta com gozo e como juízo.  Deve ser dirigida não somente à vida individual, mas também à vida social; não somen­te à vida social, mas também à pessoal.  Deve ser crítica não só frente aos males da sociedade, mas também frente aos males da Igreja, se não quiser pregar uma conversão farisaica.  Deve ter uma dimensão política como a própria liturgia, mas sem fazer política e evitando converter o púlpito numa palestra de demagogia.  Em última análise, deve relativizar todo fato humano, qualquer que ele seja, frente ao projeto de Deus que não é utopia ilusória, mas promessa e esperança que a liturgia já nos permite celebrar e festejar.

A amargura, o pessimismo, o grito histórico, o ataque desapiedado não só são frutos do desconhecimento da moral evangélica, mas chegam até a mergulhar a assem­bléia, que celebra a libertação definitiva em Cristo, num pessimismo alheio à liturgia que sempre (mesmo nas pio­res circunstâncias políticas e sociais) celebra a libertação que vem de Deus.

Mas, como se relaciona a exegese com a vida?  Aqui estão algumas indicações que podem ajudar:

1) Quem prega deve procurar conhecer da melhor maneira o auditório (assembléia, comunidade), seu estilo de vida, suas dificuldades na fé, sua vivência cristã, seu mundo político e social, suas esperanças ou ideais e seu nível cultural.  O pregador que sem dificuldade prega diante de qualquer público, por mais estranho e hetero­gêneo que seja, é um pregador que dificilmente chega ao coração da assembléia e ao fundo dos problemas.  Quando por necessidade alguém deve pregar a fiéis que não conhece, irremediavelmente deve fazê-lo no terreno do geral, e mesmo que possa causar impacto pela novidade, pela proximidade com que fala e pelo apreço com que se dirige à assembléia, deve ser também muito circuns­pecto naquilo que diz ou afirma.

2) O homiliasta deve ter como critério central, e poderíamos dizer único, a Palavra revelada, sem conver­tê-la numa teoria e sem levá-lo a exprimir as idéias do pregador nem os gostos do povo, ainda que isso possa provocar a popularidade do pregador.  Assim, uma situação ou solução política concreta nunca deve ser dedu­zida de uma passagem bíblica. É um abuso e um desprezo pelas legítimas divergências dentro da assembléia.  Por exemplo: por mais que o livro dos Atos apresente nos capítulos 2 e 4 uma estrutura eclesial fortemente comunitária e socializada, um pregador não pode aproveitar-se da passagem para inculcar o socialismo político, sobre­tudo em suas formas concretas que, evidentemente, dis­tam muito do modelo eclesial e quase estilizado que o autor dos Atos, Lucas, quer apresentar.  Pode-se, em vez disso, recomendar um espírito mais comunitário e socia­lizado e menos individualista nos ouvintes.  Mas se o pregador não pode deduzir do texto bíblico uma aplicação política muito concreta, pode sem dúvida deduzir do texto bíblico, em muitas ocasiões, uma crítica con­creta a um projeto ou situação política menos cristã ou antievangélica.  A Bíblia não oferece modelos políticos, mas critica todo modelo político.

3)  É preciso evitar o excessivo afã moralizante (ata­que aos costumes …) que nunca produziu grandes mu­danças, sobretudo se desce a detalhes. Às vezes convirá insistir mais nas conseqüências que derivam da Escritura para a fé do que nas conseqüências que derivam para a moral.  Assim, por exemplo, tomar o martírio de João Batista (Mc 6,17-29) para fazer uma crítica dos bailes de nossos dias, não pode produzir grandes efeitos (além do mais, o pregador é um mau experimentador e conhecedor dos bailes atuais e passados, de modo geral…). Faria melhor se apresentasse a figura profética de João frente à venalidade e espírito antievangélico dos mundanos.

4)  É preciso iluminar situações gerais, urgentes ou graves à luz do evangelho; também atitudes concretas, mas suficientemente gerais da assembléia; sem descer ao caso demasiadamente concreto, sem indicar com o dedo as pessoas, mas também sem diluir a pregação profética em generalidades, componendas e compromissos.  O pre­gador não pode, por exemplo, esquecer que está falando a um público com uma circunstância política concreta.

5)  Extrair deduções para a vida de detalhes insig­nificantes do texto escriturístico é um erro.  Não se devem confundir os detalhes de certas parábolas, o ambiente social de certos textos etc., com os aspectos fundamentais da passagem.  Os detalhes, embora estejam dentro do contexto inspirado, não têm por que ser parte da men­sagem.  Construir sobre minúcias é construir sobre areia. Um pregador tirava da parábola do filho pródigo o fato de que o filho pródigo não tinha mãe; se tivesse mãe… e daí passava à importância das mães e da Virgem Maria. É simplesmente abusar do texto e sair pura e simplesmente do comentário homilético e escriturístico.  Se um prega­dor quer falar das mães ou da Virgem Maria, que o faça no momento devido, mas que escolha os textos ade­quados para tais casos.  O que acontece é que quere­mos que o texto escriturístico que devemos comentar (poucas vezes se escolhe) diga o que nós queremos dizer ao povo e não o que Deus nos quer dizer.

6)  É completamente legítimo aproveitar o parale­lismo entre as situações vitais que encontramos na Bíblia e as que a sociedade moderna e a Igreja atual nos ofe­recem, por exemplo, farisaísmo, culto vazio, atitude diante da pobreza e riqueza, perigo do poder, descompasso entre culto e vida, legalismo etc.  A legitimidade vem do fato de que o homem é sempre o mesmo e porque o juízo de Deus é para todos os tempos e não somente para determinada época.  Um exemplo: é um erro de muitos pregadores falar do farisaísmo, detendo-se na atitude de alguns senhores de uns dois mil anos atrás.  Sim, aconteceu naquele tempo; mas continua acontecendo hoje (e de que maneira!) na sociedade e na Igreja.  Textos como a crítica de Jesus aos escribas e fariseus (as sete maldi­çoes de Mt 23,13-32) deveriam ser comentados com apli­cações próprias do dia de hoje e com uma autocrítica sincera, respeitosa e sadia.  Porque estes textos, se foram escritos, para nós o foram.

https://presbiteros.org.br/manual-de-homiletica/

 


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