quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA... SAGRADA FAMÍLIA DE JESUS, MARIA E JOSÉ

 

OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

SAGRADA FAMÍLIA DE JESUS, MARIA E JOSÉ

A Festa da Sagrada Família é geralmente celebrada no domingo seguinte ao Natal, 26 de dezembro deste ano. Quando o Natal do Senhor ocorrer no domingo, a Festa da Sagrada Família se celebra dia 30 de dezembro. A Sagrada Família, formada pelo Menino Jesus, pela Bem-aventurada Virgem Maria e por São José, serve de modelo para todas as famílias. Esta Festa homenageia suas vidas juntos, começando com o nascimento do menino Jesus em Belém (Mt 2, 1), depois mudando para Egito (Mt 2, 13) e de volta para Nazaré (Mt 2, 23). A Festa reconhece a humildade de Jesus, a virtude de Maria e a firmeza de José, junto com a obediência de todos os três ao plano de Deus para eles na História da Salvação.

A Festa da Sagrada Família é um bom momento para lembrar a unidade familiar e rezar por nossas família, tanto daqueles que estão próximos a nós quanto aqueles que já faleceram. Também podemos aproveitar esta Festa para refletir sobre o valor e santidade da unidade familiar e para avaliar nossa própria vida familiar. De que maneiras ela pode ser melhorada? Nesse sentido, podemos aproveitar esta Festa para nos perguntar o que estamos fazendo para promover a família em nossas próprias culturas, bairros e comunidades.

A família continua sendo o berço natural da vida humana. Na família, a vida é doada, recebida, vivida e desfrutada no amor. É nela que a vida atualiza seu verdadeiro significado. Vindo a nós em nossa natureza, Deus também afirmou e abençoou esta fonte de vida ao desejar que Seu Filho Eterno nascesse em uma verdadeira família humana de Maria e José.

A Festa de hoje sustenta os nossos corações no espírito deste tempo natalício, que Deus entrou concretamente na nossa História e que o fez de uma forma que é muito compreensível para todos nós, na Família de Nazaré. A leitura do Evangelho (cf. Lc 2, 41-52) apresenta-nos parte da história desta bela família e as diferentes manifestações do grande mistério nela contida, o mistério da pessoa de Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem.

A Sagrada Família de Jesus foi verdadeiramente uma família humana confrontada com as tensões da vida e com certos períodos de inquietação e incertezas que foram retomadas nas palavras de Maria a Jesus “Meu filho, por que você fez isso conosco? Vê como seu pai e eu ficamos preocupados procurando por você?” (Lc 2, 48). Assim como em todas as famílias, a presença de tensões, preocupações e incertezas também se manifesta. Não há família privada de problemas e desafios.

A singularidade da Sagrada Família reside no fato de que Deus era um membro visível daquela família na pessoa de Jesus Cristo e que eles entendiam a missão um do outro e também sabiam manter a fé e respeitar as peculiaridades um do outro para realizar a missão que lhes foi confiada por Deus.

Descrevendo a Sagrada Família, ao citar Papa São Paulo VI, o Papa São João Paulo II escreveu que “a Sagrada Família é o protótipo e exemplo para todas as famílias cristãs e o modelo e fonte espiritual para cada família cristã. A casa de Nazaré é a escola onde começamos a compreender a vida de Jesus, a escola do Evangelho. Nesta escola se aprende porque é necessário ter uma regra espiritual de vida, se se deseja seguir o ensino do Evangelho e tornar-se discípulo de Cristo. Na casa de Nazaré cada um vive a sua missão em perfeita sintonia com os outros membros da Sagrada Família” (Ecclesia in Africa, 81).

Viver em “perfeita sintonia” significa reconhecer que somos diferentes e, assim, que somos humanos, limitados, pecadores e que devemos buscar as virtudes para seguir em frente em nossos momentos de crise e dificuldades. Estes desafios jamais devem se tornar uma opção pela separação dos cônjuges ou pelo divórcio, mas sim a aceitação pessoal de modo recíproco e o exercício da virtude da tolerância que é parte integrante da vida conjugal e da vida familiar.

O amor de Deus que existe em nossas famílias e que devemos compartilhar uns com os outros nos ajuda a enfrentar os problemas da vida e a perceber plenamente quem somos e o que Deus tem reservado para nós. Esse amor se torna mais palpável quando reconhecemos Cristo em nossas famílias e quando nos permitimos ser transformados pelo poder de Sua Palavra. Que as nossas famílias continuem a haurir forças na fonte da graça e do amor da Sagrada Família de Nazaré.

 https://arqbrasilia.com.br/festa-da-sagrada-familia/

Como pessoas amadas e eleitas de Deus, celebramos esta festa em comunhão com todas as nossas famílias. Convidados a imitar as virtudes de Jesus, Maria e José, queremos contemplar a Sagrada Família, modelo de amor e cuidado mútuos e de obediência à vontade divina. O mandamento do amor aos pais hoje nos inspire a acolher, amar e valorizar todos os idosos, com seu legado de vida e de bons exemplos.

 

02-  Liturgia da Sagrada Família –Ano A

A liturgia de hoje propõe-nos a família de Jesus, como exemplo e modelo das nossas comunidades familiares… As leituras fornecem indicações práticas para nos ajudar a construir famílias felizes, que sejam espaços de encontro, de partilha, de fraternidade, de amor verdadeiro.


O Evangelho apresenta uma catequese sobre Jesus e a missão que o Pai lhe confiou; mas, sobretudo, propõe-nos o quadro de uma família exemplar – a família de Nazaré. Nesse quadro há duas coordenadas que são postas em relevo: trata-se de uma família onde existe verdadeiro amor e verdadeira solidariedade entre os seus membros; e trata-se de uma família que escuta Deus e que segue, com absoluta confiança, os caminhos por Ele propostos.


A segunda leitura sublinha a dimensão do amor que deve brotar dos gestos dos que vivem “em Cristo” e aceitaram ser Homem Novo. Esse amor deve atingir, de forma muito especial, todos os que conosco partilham o espaço familiar e deve traduzir-se em determinadas atitudes de compreensão, de bondade, de respeito, de partilha, de serviço.
A primeira leitura apresenta, de forma muito prática, algumas atitudes que os filhos devem ter para com os pais… É uma forma de concretizar esse amor de que fala a segunda leitura.

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