sexta-feira, 10 de março de 2023

OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

 OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

Irmãos e irmãs, o Senhor vem ao nosso encontro neste dia a Ele dedicado. Como a mulher samaritana, à beira da fonte, estaremos em diálogo com Ele. Desejamos beber da água viva para renovarmos nossa graça batismal. Com toda Igreja no Brasil, abramo-nos à conversão de nossos corações para a solidariedade com os que passam fome.

 

01- Liturgia do 3.º Domingo da Quaresma –Ano A

 

A Palavra de Deus, neste terceiro domingo da quaresma, nos afirma que o Deus da nossa fé é o Deus da libertação, que se apresenta no hoje da história e caminhada de seu povo de suas comunidades, nas travessias da vida em busca de mais dignidade, mais justiça, enfim deseja o Bem Viver para toda a criação, e lhe oferece um horizonte de vida eterna.

 

primeira leitura (Ex 17,3-7) mostra como Deus acompanhou a caminhada dos hebreus pelo deserto do Sinai e como, nos momentos de crise, respondeu às necessidades do seu Povo. Manifestou, de muitas formas, o seu amor por Israel… e mostrou o seu empenho em conduzir o seu Povo para a liberdade e em transformar a experiência de morte numa experiência de vida… assim, o povo já não teria motivo para duvidar sobre Seu projeto de libertação. No entanto, diante das dificuldades como a da sede do povo e seu gado, manifesta sua revolta e desconfiança contra Deus, a Moisés... Deus responde mais uma vez e oferece-lhe a água que dá vida, que brota do rochedo revelando assim que está efetivamente, com eles.

 

A caminhada dos hebreus pelo deserto é, um pouco, o espelho da caminhada pelos tantos desertos em que o povo se encontra hoje, enfrentando a sede da justiça, da dignidade, da inclusão, do respeito, do emprego, do cuidado, e ali está sensível a desolação, o desânimo, a descrença, o vazio existencial.... No entanto, a Liturgia da Palavra deste domingo nos garante: Deus nunca abandona o seu Povo, suas comunidades... Ele está do seu lado, em cada passo na busca por mais vida, dignidade, justiça, libertação, oferecendo gratuitamente e com amor a água que mata a sede de vida, assim como fez brotar água do rochedo no deserto, também com sua manifestação em Jesus no Evangelho, sendo Ele mesmo a “água viva” e encoraja a cada uma e cada um de nós a “no Hoje da nossa vida” não fechar o nosso coração, mas ouvir a sua voz, indo ao Seu encontro, aclamando-O como o rochedo que nos salva – como rezamos no salmo desse domingo.

 

O texto da segunda leitura (Rm 5,1-2.5-8) também nos convida a contemplar o amor de um Deus que nunca desistiu da humanidade. • A vinda de Jesus Cristo ao encontro do ser humano é a expressão plena do Seu amor e o sinal de que Deus não nos abandonou nem nos esqueceu, mas quis partilhar conosco a fragilidade da nossa existência, a fim de nos mostrar como nos tornamos “filhos de Deus”, pelo Batismo, e assim, herdeiros da vida em plenitude.

A presença do Espírito acentua no nosso tempo – o tempo da Igreja – essa realidade de um Deus que continua presente e atuante, derramando o seu amor ao longo do caminho que, dia a dia, vamos percorrendo e impelindo-nos à renovação, à transformação, até tornar-nos seres novos.

E o relato do Evangelho (Jo 4,5-42) nos mostra Jesus deixando a Judeia, voltando novamente para a Galileia. O autor diz que Jesus tinha que passar pela Samaria. A importância dada ao detalhe, passagem obrigatória pala Samaria, mostra a relevância do fato.

Jesus é apresentado como homem cansado que senta à beira do poço de Jacó, na cidade de Sicar, na região da Samaria. É próximo ao meio-dia, hora decisiva, a hora da verdade, quando se aproxima uma mulher samaritana, com seu cântaro, para buscar água do poço. Jesus se manifesta como alguém necessitado: “Dá-me de beber”. Esta maneira pouco comum de um homem judeu se relacionar, desconcerta a samaritana. Com uma pergunta ela denuncia um dos maiores conflitos da época: “Como é que tu, sendo judeu, pedes de beber a mim, que sou samaritana?”

 

O diálogo teológico entre a samaritana e Jesus gira em torno dos temas da sede, da água, do poço de Jacó, da verdadeira fonte, do marido, do matrimônio e da adoração a Javé em espírito e verdade. E esse diálogo culmina com a revelação messiânica de Jesus: “Sou eu, que falo contigo”, e essa revelação é concedida a uma mulher excluída e marginalizada.

 

samaritana, depois de deixar seu cântaro aos pés de Jesus, vai à cidade se encontrar com seus conterrâneos para anunciar e convidá-los: “Venham ver um homem que me disse tudo o que eu fiz. Será que ele não é o Messias?”. Já os discípulos tinham ido à cidade, mas com o objetivo diferente: foram comprar comida.

Esta oposição cria o horizonte para a conversa de Jesus com os discípulos: “Mestre, come”, dizem eles. Porém, aquele homem cansado, antes pedira água, agora não se interessa pelo alimento trazido pelos discípulos: “Eu tenho um alimento para comer, que vocês não conhecem”. Os discípulos ficaram perplexos e se perguntaram se alguém havia trazido comida, e Jesus salta para outro nível de diálogo: “Meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou, e completar a sua obra”. A cena encerra com a informação de que muitos samaritanos creram em Jesus por causa do anúncio da mulher e porque viram e ouviram Jesus pessoalmente.

Esse evangelho celebra a “festa do encontro”, da fecundidade, da nova aliança, de Jesus que alegra o coração e encanta a vida daqueles e daquelas que buscam Nele a fonte da água viva e saciam a sua sede. Esta alegria precisa ser anunciada, transmitida com encantamento e vida, precisa ser partilhada, como fez a samaritana.

 

A reflexão é de Liane Terezinha Berres, religiosa da Congregação Filhas do Amor Divino

 

https://www.ihu.unisinos.br/categorias/182-ministerio-da-palavra-na-voz-das-mulheres/596964-3-domingo-da-quaresma-ano-a-um-messias-que-se-apresenta-sedento

02- São José será celebrado no dia 18 de março porque dia 19 é Domingo.

Neste ano, a solenidade de são José, cuja data é 19 de março, coincidirá com o quarto domingo da Quaresma. Por isso, a celebração do patrono universal da Igreja será antecipada para 18 de março.


NOTA SOBRE A SOLENIDADE DE SÃO JOSÉ, PATRONO DA IGREJA

 

Aos Párocos, Vigários, Administradores Paroquiais e ao Povo de Deus. Graça e Paz!

 

Eis o tempo de conversão! “Rasgai os corações e não as vestes” (Jl 2,13).

 

Estamos nesse Tempo de sobriedade e penitência. Neste tempo propício ao silêncio e a meditação, celebraremos no próximo dia 19 de março, o Grande Homem do silêncio, São José, Esposo da Bem-Aventurada Virgem Maria, pois como nos diz o Papa Francisco, “A tarefa de José é proteger Jesus e Maria”.

 

Jesus Maria e José são o núcleo primordial da Igreja. Citando ainda a Patris Corde, o Papa nos diz que: “Sempre nós devemos nos interrogar se estamos protegendo com todas as nossas forças Jesus e Maria, que misteriosamente estão confiados à nossa responsabilidade, à nossa guarda”.

 

Atentos a este pedido do Santo Padre, neste ano de 2023, dia 19 de março, será no 4º Domingo da Quaresma (Laetare). As normas sobre o Ano Litúrgico e o Calendário (NALC), no nº5, nos orienta: “Por causa da sua especial importância, o domingo só cede sua celebração às solenidades e festas do Senhor; contudo os domingos do Advento, da Quaresma e da Páscoa gozam de precedência sobre todas as festas do Senhor e todas as solenidades. As solenidades que ocorram nesses domingos sejam antecipadas para o sábado”.

 

Portanto, neste ano a Solenidade de São José, fica transferida para o sábado dia 18, até mesmo nas Paróquias que têm São José por padroeiro.

 

Guaxupé, 27 de fevereiro de 2023.

 

Padre Gledson Antônio Domingos

Equipe Diocesana de Liturgia

 

Padre Alexandre José Gonçalves

Coordenação Diocesana de Pastoral

  

Dom José Lanza Neto

Bispo Diocesano

 

https://guaxupe.org.br/noticias/nota-sobre-a-solenidade-de-sao-jose-patrono-da-igreja

 

03- Algumas Notícias do Brasil

 

Ø  Valor da cesta básica cai em 13 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese

Maiores quedas ocorreram em Belo Horizonte (-3,97%), Rio de Janeiro (-3,15%) e Campo Grande (3,12%)

 

https://capitalist.com.br/economia

 

Ø  Ministro do TCU diz que Bolsonaro pode ficar com joias sauditas até julgamento final da questão.

https://oglobo.globo.com/blogs/malu-gaspar/post/2023/03/ministro-do-tcu-diz-que-bolsonaro-pode-ficar-com-segundo-pacote-de-joias-sauditas.ghtml

 

Ø  Benefícios Sociais

Fique informado(a) sobre todos benefícios sociais: Auxílio Brasil, Bolsa Família, Vale-Gás, Tarifa Social de Energia, Auxílio Caminhoneiro, Auxílio Taxista, Empréstimo Caixa Tem, Benefício de Prestação Continuada (BPC),Casa Verde e Amarela/Minha Casa minha Vida

https://noticiasconcursos.com.br/beneficios-sociais/

 

04- Notícias da Igreja Católica

Ø  Assembleia Sinodal do Cone Sul: As mulheres na Igreja são as cordas que seguram a Tenda

Assembleia Sinodal do Cone Sul: a gratidão pela presença de tantos rostos femininos na Igreja na América Latina e no Caribe,

Numa Igreja onde o protagonismo feminino é crescente, a Assembleia Sinodal do Cone Sul, que teve lugar em Brasília de 6 a 10 de março de 2023, reconheceu esta importância e expressou a sua gratidão pela presença de tantos rostos femininos na Igreja na América Latina e no Caribe, uma presença que está a ajudar, no caminho sinodal, a encontrar, através do discernimento, os caminhos que tornam real o que Deus quer para o momento histórico atual.

Saiba mais em: https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2023-03/assembleia-sinodal-do-cone-sul-mulheres-igreja.html

Ø  Padre Zezinho: Papa Francisco um continuador

Depoimento do padre Zezinho sobre o Papa Francisco, por ocasião dos 10 anos de seu pontificado.

Vatican News

Padre Zezinho, sacerdote dehoniano, conhecido evangelizador através de seus livros, discos, shows, programas de rádio e TV. Pode-se também afirmar que ele é um influenciador digital, pois sua maior ação pastoral atual, como catequista,  se desenvolve com mensagens e reflexões diárias nas redes sociais, onde tem milhões de seguidores. Respondendo ao convite do Vatican News, para falar sobre os 10 anos de pontificado do Papa Francisco, ele disse ser muito influenciado pelo Concílio Vaticano II e pelos papas deste período. Sua admiração pelo Papa Francisco vem pelo “seu jeito de comunicar, pela sua humildade, por ser um atualizador, por saber chegar aos mais simples e por ter uma espiritualidade libertadora, sempre com a capacidade de ser um continuador, como um papa deve ser.”

https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2023-03/padre-zezinho-papa-francisco-um-grande-comunicador.html

Ø  Arquidiocese de São Paulo institui escola para catequistas

Voltada para catequistas que já atuam há pelo menos cinco anos nas paróquias e comunidades da Arquidiocese, a escola pretende “proporcionar a compreensão da identidade, da vocação e da missão do catequista no exercício de seu ministério, para saber construir um itinerário de catequese com inspiração catecumenal e que sua presença e serviço sejam um sinal eficaz de adesão ao projeto de Jesus Cristo”.

Essa iniciativa também corresponde às orientações dada pela Santa Sé para a formação dos catequistas, após o Papa Francisco, em 2021, tornar esse serviço um dos ministérios instituídos pela Igreja.

Saiba mais: https://osaopaulo.org.br/destaque/arquidiocese-de-sao-paulo-institui-escola-para-catequistas/

Ø  CNBB prega boicote a empresas de vinhos

Grupo endossa falsa narrativa contra vinícolas do Sul  

Na semana passada, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) pediu às igrejas que não celebrem missas com vinhos produzidos por empresas que supostamente estariam promovendo o trabalho escravo.

Assinado por Dom Joel Portella Amado, bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro, uma nota disse que os templos são responsáveis por “zelar pelo vinho canônico” e impedir “qualquer tipo de trabalho em condições que ferem o respeito pela dignidade humana”.

“No Brasil, existem diversas vinícolas que oferecem vinho canônico”, observou a CNBB. “Desse modo, é recomendável que se busquem, para a celebração da missa, vinhos de proveniência sobre as quais não existam dúvidas a respeito dos critérios éticos na sua produção.”

O comunicado da CNBB foi emitido em meio às falsas acusações contra vinícolas do Rio Grande do Sul veiculadas pela grande mídia e por sites de esquerda. As companhias são acusadas de submeterem seus funcionários a trabalho escravo no processo de produção da bebida.

No entanto, conforme revelado por Oeste, as vinícolas desconheciam a situação envolvendo uma empresa terceirizada que prestava serviço às marcas de vinho e foi denunciada pela prática criminosa contra os funcionários.

As marcas envolvidas nas falsas acusações já se manifestaram sobre o caso e repudiaram tanto o trabalho escravo como as difamações que estão sofrendo.

https://revistaoeste.com/brasil/cnbb-prega-boicote-a-empresas-de-vinhos/


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