quarta-feira, 22 de março de 2023

OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

 OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

O Senhor, Vencedor da morte, nos reuniu neste dia a Ele dedicado para darmos gra- ças ao Pai por seu amor e por ter manifestado seu poder ressuscitando seu Filho Jesus e nos oferecendo a mesma graça de sermos pelo Batismo, com Ele, ressusci- tados. Hoje, próximos do início da Semana Santa, a nossa participação nesta Eucaristia nos fará experimentar antecipadamente dos bens que aguardamos receber na festa da Páscoa que se aproxima

Uma doença para a glória de Deus

 

Frei Gustavo Medella

 

“Esta doença não leva à morte; ela serve para a glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela” (Jo 11,4). Imaginemos esta afirmação de Jesus no Evangelho deste 5º Domingo da Quaresma (Jo 11,1-45) aplicada à pandemia de covid-19 que assola a humanidade. Acreditar que algo tão devastador possa contribuir para a “glória de Deus” pode, à primeira vista, parecer algo fora da realidade ou expressão do capricho de um Deus que se faz sádico diante da dor e do sofrimento humanos. Como Deus seria glorificado num cenário tão desolador e repleto de medo e insegurança?

No entanto, ao se analisar o período que a humanidade vive à luz do mistério da morte e ressurreição de Jesus Cristo, a compreensão da sentença proferida pelo Mestre em relação a seu amigo Lázaro começa a adquirir feições de algo que, na lógica cristã, pode significar a glória de Deus que se expressa na salvação do ser humano.

Em primeiro lugar, situações extremas representam oportunidade para o ser humano fazer eclodir aquilo que traz de pior ou de melhor em si. Crises, guerras e pandemias são terreno fértil para fazer aflorar egoísmos extremos e concepções de mundo extremamente excludentes, onde reina o “cada um por si”. Neste caso, nem Deus consegue ser “por todos”, afinal, em Jesus Cristo, ele fez questão de ter a humanidade como parceira.

Por outro lado, também é nestas horas em que o absurdo da fragilidade humana se escancara que muitos encontram em si a força de gestos edificantes de solidariedade, cooperação, ajuda mútua, mudança de vida e partilha de bens. Neste caminho, fica mais fácil perceber que Deus é por todos à medida que cada um passa a ser pelo outro. É o Lázaro da humanidade redimida que transcende o cenário de medo e pavor que cada um traz em seu egoísmo interior e “vem para fora”, atendendo ao chamado de Jesus, percebendo que existe, sim, vida depois da covid-19 e que esta vida começa agora, a nascer nos mais simples gestos de amor que cada ser humano se torne capaz de realizar.

https://franciscanos.org.br/vidacrista/liturgia/quinto-domingo-da-quaresma-2/#gsc.tab=0

01- Liturgia do 5º Domingo da Quaresma –Ano A

Neste 5º Domingo da Quaresma, a liturgia garante-nos que o desígnio de Deus é a comunicação de uma vida que ultrapassa definitivamente a vida biológica: é a vida definitiva que supera a morte.


Na primeira leitura, Jahwéh oferece ao seu Povo exilado, desesperado e sem futuro (condenado à morte) uma vida nova. Essa vida vem pelo Espírito, que irá recriar o coração do Povo e inseri-lo numa dinâmica de obediência a Deus e de amor aos irmãos.


O Evangelho garante-nos que Jesus veio realizar o desígnio de Deus e dar aos homens a vida definitiva. Ser “amigo” de Jesus e aderir à sua proposta (fazendo da vida uma entrega obediente ao Pai e um dom aos irmãos) é entrar na vida definitiva. Os crentes que vivem desse jeito experimentam a morte física; mas não estão mortos: vivem para sempre em Deus.


A segunda leitura lembra aos cristãos que, no dia do seu Batismo, optaram por Cristo e pela vida nova que Ele veio oferecer. Convida-os, portanto, a ser coerentes com essa escolha, a fazerem as obras de Deus e a viverem “segundo o Espírito”.

https://www.dehonianos.org/portal/05o-domingo-da-quaresma-ano-a0/#:~:text=Neste%205%C2%BA%20Domingo%20da%20Quaresma,definitiva%20que%20supera%20a%20morte.

 

02- RELIGIÃO- Papa incentiva católicos a renovar ato de consagração pela paz todo dia 25 de março

I.Media para Aleteia 

No ano passado, no dia da Anunciação, Francisco presidiu o ato de consagração do mundo ao Imaculado Coração de Maria. Foi um mês após o início da guerra na Ucrânia

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Durante a audiência geral de 22 de março de 2023, o Papa Francisco convidou os católicos a renovar a cada 25 de março o ato de consagração do mundo ao Imaculado Coração de Maria. O ato pela paz foi realizado pelo Pontífice no ano passado, um mês após o início da guerra na Ucrânia.

Referindo-se à solenidade da Anunciação, o Papa recordou o ato de consagração “da Igreja e da humanidade, em particular da Rússia e da Ucrânia, ao Imaculado Coração de Maria”, que ele presidiu em 25 de março de 2022, “em união com todos os bispos do mundo”.

Disse o Papa:

“Não nos cansemos de confiar a causa da paz à Rainha da Paz… Cada crente e cada comunidade, especialmente os grupos de oração, a renovar o ato de consagração à Virgem Maria a cada 25 de março, para que ela, que é Mãe, possa nos guardar na unidade e na paz. E não esqueçamos, nestes dias, a atormentada Ucrânia que tanto sofre.”

O ato de consagração pela paz

Durante uma liturgia penitencial na Basílica de São Pedro, em 25 de março de 2022, o Papa Francisco consagrou o mundo e, em particular, a Rússia e a Ucrânia, ao Imaculado Coração de Maria diante uma de Nossa Senhora de Fátima. Esse gesto espiritual, que mobilizou católicos em todo o planeta, foi um dos mais fortes do pontífice após a invasão das tropas russas na Ucrânia.

https://pt.aleteia.org/2023/03/22/papa-incentiva-catolicos-a-renovar-o-ato-de-consagracao-pela-paz-todo-dia-25-de-marco/?utm_campaign=Web_Notifications&utm_medium=notifications&utm_source=onesignal

 

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