sexta-feira, 12 de maio de 2023

REFLEXÃO DOMINICAL I O ESPÍRITO SANTO É O PARÁCLITO, O CONSOLADOR, O DEFENSOR...

 

 

REFLEXÃO  DOMINICAL   I

O ESPÍRITO SANTO É O PARÁCLITO, O CONSOLADOR, O DEFENSOR...

- Jesus oferece a todos respeito, amor e perdão. Todo cristão pode perceber isso no seu íntimo ao sentir, experimentar e acreditar que recebeu o Espírito Santo de amor. Ele é o paráclito, o consolador, o defensor que nos move em direção ao Reino. Por Cristo e nele, toda a humanidade pode sentir-se abraçada e acolhida por Deus. Ele mesmo disse: "vinde a mim todos vocês que estão cansados, eu lhes darei descanso. Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração". Quanto carinho e amor estão embutidos nesse convite do Senhor!

- No Evangelho de São João, logo depois do livro dos sinais, Jesus deixa seu testamento. São palavras consoladoras para os discípulos. Também nós precisamos revisitar essas palavras para sermos autênticos cristãos e vencer as tentações e perseguições originadas do seguimento. Hoje, ele disse para nós: "não vos deixarei órfãos". Ele continua conosco para nos sustentar, defender e consolar por meio do Espírito Santo. A comunidade cristã não está sozinha, por sua conta e risco. Deus, continuamente, nos visita, reúne e comunica seus dons.

- Na segunda leitura, vemos o Evangelho se espalhar a partir de Jerusalém para outras cidades e regiões. Aonde chega a Palavra de Deus, chega também alegria. E a nossa Comunidade, é lugar de amor e acolhida? Ela revela, propõe e vive a comunhão, participação e missão como nos sugere o Sínodo dos Bispos?

- O apóstolo Pedro escreve para os cristãos que estão em situação de perseguição e sofrimento. Por isso, ele recorda o exemplo de Jesus Cristo quando este era perseguido e torturado. Nós devemos dar a razão de nossa esperança com mansidão, respeito e boa consciência. O cristão não pode usar as armas do diabo. Devemos viver como Cristo viveu para sermos fiéis e boas testemunhas. Só em Cristo é que venceremos as tentações da divisão e da discórdia na família, comunidade e sociedade!

- O amor dos cristãos dá testemunho do Cristo ressuscitado, de dois modos. Primeiramente, o amor dos cristãos entre si. "Vede como se amam" diziam os pagãos sobre os primeiros cristãos. Hoje, os que não seguem o Cristo poderão dizer o mesmo ao olhar-nos? Ou o nosso comportamento só levará a menosprezar e desconfiar do cristianismo e de sua insistência sobre o amor? Certamente, falamos demais de amor, dele fazendo quase um gênero literário; mas não o vivemos sinceramente entre nós, divididos como somos por preconceitos, sectarismos, guetos diversos. Em segundo lugar, o amor dos cristãos pelo mundo. Em cada época, a Igreja é chamada a dar uma contribuição específica. Nos séculos passados empenhou-se em salvaguardar e difundir a cultura, entregou-se às obras assistenciais em benefício dos pobres e indigentes, fundou hospitais, cuidou da instrução do povo, criou os primeiros serviços sociais. Hoje, tudo isso é em geral assumido pelo Estado, e a obra que a Igreja ofereceu durante séculos tende a terminar. O Estado deve preocupar-se com a difusão da cultura, com a instrução, a escola, a assistência e todo tipo de serviço social. Liberada dessas tarefas, cabe agora à Igreja oferecer à humanidade sua contribuição original e única: o sentido e o valor construtivo do amor. Mas a Igreja não finalizará seu cuidado com a vida, pois isso é viver o amor. O Espírito paráclito suscitará novas formas de cuidar e zelar da pessoa humana e da nossa Casa Comum. Em cada tempo a vivência do amor se renova, pois o Cristo está vivo em sua Igreja e sempre envia seus discípulos para a missão no mundo.

http://diocesedesaomateus.org.br/wp-content/uploads/2023/04/14_05_23.pdf

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