segunda-feira, 20 de maio de 2024

OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

 

 

 

2.1-       OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

(A Solenidade de Pentecostes possui uma Missa da Vigília, que deve ser celebrada no sábado à tarde e à noite, e cujas orações próprias estão no Missal Romano, p.373-374; as leituras próprias estão no Lecionário Dominical, p.537-542.)

“O Espírito Santo é a alma da Igreja”, sem Ele, nada podemos realizar, e sua ação é mais visível quando nos reunimos em comunidade para celebrar a nossa fé e a nossa vida. Acolhendo o grande Dom de Deus.

Celebramos hoje o dia em que o Espírito Santo foi derramado sobre os Apóstolos reunidos no Cenáculo, junto à Mãe do Senhor. A plenitude do Espírito é a característica dos tempos messiânicos, manifesta a riqueza da vida nova do Ressuscitado no coração e na vida dos discípulos e suscita atitudes de bondade, justiça, paz e reconciliação. É o início da ação missionária da Igreja e o princípio de sua fecundidade.

. Celebrando hoje a Solenidade de Pentecostes, a nossa vida é repleta de alegria pascal, pois estes mistérios celebrados são levados à plenitude com a vinda do Espírito Santo sobre a comunidade reunida. Numa só fé, o Defensor prometido por Jesus faz a Igreja nascer e dá a todos o conhecimento do verdadeiro Deus, que reúne a todos os povos divididos pela antiga separação. Na diversidade de línguas e raças, o povo agora entende numa só fé, pois é o Espírito que une a todos.

Irmãos e irmãs, hoje celebramos o dia em que o mistério pascal atingiu a sua plenitude no dom do Espírito derramado sobre a Igreja nascente. Nós que vivemos nesta grande cidade convivendo com tantas culturas, damos graças ao Pai porque o Espírito revelou a todos os povos o mistério escondido nos séculos e reuniu todas as raças na alegria da salvação. Por força desse mistério, seremos revestidos da força do Espírito para sermos testemunhas do Cristo ressuscitado.

2.2-       Liturgia da Solenidade de Pentecostes

- A Leitura dos Atos dos Apóstolos é um convite a viver a unidade em meio as tantas diferenças existentes na comunidade de fé. E tudo tem o seu começo pelo bom diálogo. A comunidade reunida só realiza plenamente a vontade de Deus, pois aquilo que existe em seu seio não é objeto de vontades humanas, por vezes, carregada de desejos mesquinhos e soberbos. Aqui, é o Espírito Santo que conduzirá o povo de Deus. Na antiga Babel, o pecado gerou a divisão, a separação, a não-compreensão entre as pessoas, pois no fundo desejavam "ser como deuses". Na festa de Pentecostes, na plenitude do evento salvífico, Jesus cumpre sua promessa e envia sobre os apóstolos reunidos em Jerusalém aquele que será o paráclito, o defensor, o nosso advogado: o Espírito Santo.

- O salmista canta a força que o Espírito Santo tem para reviver todas as coisas que perderam o seu 'hálito de vida'. A terra toda é renovada, pois a ação de Deus é contagiante, alegre e grandiosa. As obras divinas são incontáveis e fazem a alma do fiel vibrar de alegria, pois ele sabe que Deus não o abandona. -A Carta de São Paulo aos Coríntios evoca a unidade que gera a manifestação do Espírito, mesmo perante a diversidade de dons e carismas presentes na comunidade. Todos receberam a mesma graça que veio do alto e assim, ficaram repletos deste bem comum que une a cada um e portanto, não há mais separação. Usemos nossos dons para o bem de nossa comunidade e não atrapalhemos a ação do Espírito Santo que nos quer comunicar a vida em abundância.

- Nesta celebração, a sequência de Pentecostes é cantada. Nela a ação do Espírito Santo está sobre cada um de nós. Ele é o "raio de luz" que afasta o mal das trevas que assombra a nossa fé. Com seus Sete Dons, fortalece a vida do cristão e o lança sempre mais para a missão. Ele é o consolo, o descanso, a saúde do doente, o que acalenta os corações, a esperança para os desesperançados. O Espírito Santo é a alma da Igreja!

- No Evangelho segundo João, a Ressurreição e Pentecostes acontecem no mesmo instante. O Espírito Santo é a força dinâmica que impulsiona e guia a comunidade, pois a luz do Ressuscitado não pode permanecer "trancada". O medo, a desconfiança, a falta de esperança prendem aqueles que querem seguir a Jesus e a viver seu projeto de amor. Mas com sua ressurreição, Jesus liberta os homens e as mulheres por amor e para a vivência do amor. Sua vinda e morte na cruz foi para salvar o mundo e não condenar as pessoas. É pelo Espírito Santo, que os nossos pecados são perdoados e nossa vida ganha um novo sentido. É por isso que não podemos ignorar a ação do Paráclito em nossas vidas. É preciso constantemente recorrermos ao Espírito e sentir sua ação nas realidades existenciais de nossa vida dando-nos Sabedoria, Inteligência, Conselho, Fortaleza, Conhecimento, Piedade e Temor de Deus. O Espírito agirá e fará aquilo que sempre for o melhor na vida de cada filho de Deus.

 - Não percamos a graça em nossas vidas. Abramo-nos à sua ação e deixemos ser guiados por aquele que nos sustente e direciona em nosso caminhar hoje e sempre: o Espírito Santo, o Amor de Deus derramado em nossos corações. Que estejamos sempre atentos àquilo que Ele tem a nos dizer, mover, orientar e conduzir.

https://diocesedesaomateus.org.br/wp-content/uploads/2024/04/19_05_24.pdf

2.3-        Músicas para a Solenidade de Pentecostes

https://youtu.be/6bFHX3ufNtg?si=WNYgNhGx6sfWTurh

2.4-       Encerramento do Tempo Pascal

Com a celebração de Pentecostes encerramos o Tempo Pascal. O Espírito Santo é força para dialogar e compreender. Sem deixar de apresentar a verdade de Cristo Jesus, saiamos desta missa com o propósito de buscar e acolher quem pensa, sente e vive de modo diferente ao nosso. É o Espírito Santo quem vai conduzir este encontro, fazendo transparecer o bem e a unidade. Cabe a nós não fechar o coração ao que o Espírito nos quer mostrar. 23. Bênção Final e D

2.5- RITO PARA APAGAR O CÍRIO PASCAL

P.Irmãos e irmãs, na noite da Vigília Pascal, aclamamos Cristo nossa Luz e acendemos o círio pascal. A luz do círio nos acompanhou nestes cinquenta dias. Hoje, dia de Pentecostes, ao concluir o tempo da Páscoa, o círio é apagado. Este sinal nos é tirado para que, educados na escola pascal do Mestre ressuscitado, nos tornemos a “luz de Cristo” que se irradia, como uma coluna luminosa que passa no mundo, para iluminar os irmãos e irmãs e guiá-los no êxodo definitivo rumo ao céu. O celebrante se aproxima do Círio Pascal e recita ou canta: P.Cristo, luz do mundo! T. Demos graças a Deus! Então, apaga o Círio Pascal. Em seguida, ainda voltado para o Círio, diz a oração: P.Dignai-vos, ó Cristo, acender nossas lâmpadas da fé; que em vosso templo elas refuljam constantemente, alimentadas por vós, que sois a luz eterna. Sejam iluminados os recantos escuros do nosso espírito e sejam expulsas para longe de nós as trevas do mundo. Vós, que viveis e reinais para sempre. T. Amém.

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