I-
REFLETINDO A CAMPANHA DA
FRATERNIDADE 2024 COM A VIA-SACRA
ORAÇÃO
INICIAL
1. ACOLHIDA
Dirigente: Em nome do Pai e do Filho e do
Espírito Santo. Todos: Amém! Dirigente: Queridos irmãos e irmãs, aqui nos
reunimos para acompanhar o Senhor Jesus no seu trajeto de dor e sofrimento, no
caminho do Calvário. Por isso, hoje, ao acompanhar o sofrimento redentor de
Jesus, acompanharemos também - motivados pela Campanha da Fraternidade os
sofrimentos de todas as pessoas, irmãs e irmãos nossos, que padecem o flagelo
da fome. Todos: Bom Deus, neste caminho com a humanidade, dai-nos cultivar em
nós os mesmos sentimentos que havia em Cristo Jesus. Inspirai-nos a compaixão e
a solidariedade e dai-nos a coragem necessária para levantarmo-nos, arregaçar
nossas mangas e dar de comer a quem tem fome.
2. LEITURA
BÍBLICA Carta aos Filipenses (2, 6-11)
Leitor(a)
1: Da Carta aos Filipenses (2,6-11):
"Ele, existindo em forma divina, não considerou um privilégio ser igual a
Deus, mas esvaziou-se, assumindo a forma de servo e tornando-se semelhante ao
ser humano. E encontrado em aspecto humano, humilhou-se, fazendo-se obediente
até a morte - e morte de cruz! Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu
o Nome que está acima de todo nome, para que, ao Nome de Jesus, todo joelho se
dobre no céu, na terra e abaixo da terra, e toda língua confesse: 'Jesus Cristo
é o Senhor, para a glória de Deus Pai". (Silêncio contemplativo)
Dirigente: Nós vos adoramos, Senhor Jesus
Cristo, e vos bendizemos! Todos: Porque, pela vossa santa Cruz, remistes o
mundo!
Leitor(a) 2: O piedoso exercício da Via-Sacra é um exercício de
contemplação que nos ajuda a crescer no senhorio de Jesus Cristo, isto é, a
deixar que Jesus seja de fato o Senhor da nossa vida, aquele que dá as ordens,
aquele que é decisivo em nossas escolhas e opções. A Via-Sacra nos ajuda a
assumir nossas responsabilidades quanto à Cruz de Jesus e quanto à cruz dos
nossos irmãos e irmãs, livrando-os dos fardos pesados e tornando-os leves,
conforme o desejo de Jesus. Que este exercício, que agora iniciamos, suscite em
nós compromissos de transformação da nossa vida e da vida daqueles que hoje
sofrem a dor da fome. Todos: Bom Jesus, vós, que nos convidastes a tomar nossas
cruzes e vos seguir, nos ajudai, ao contemplar vossa Cruz e as cruzes da humanidade
faminta, a nos comprometermos a descer da cruz todas as pessoas, todos os grupos
e todos os povos hoje crucificados.
1a
ESTAÇÃO JESUS É CONDENADO À MORTE
Dirigente: Nós vos adoramos, Senhor Jesus
Cristo, e vos bendizemos!
Todos: Porque, pela vossa santa Cruz,
remistes o mundo!
Leitor(a) 1:
Do Evangelho de São Mateus (27,1-2.26):
"De manhã cedo, todos os sumos sacerdotes e os anciãos do povo reuniram-se
em conselho contra Jesus a fim de condená-lo à morte. Tendo amarrado Jesus,
levaram-no e o entregaram a Pilatos, o governador. Então Pilatos soltou
Barrabás, mandou flagelar Jesus e entregou-o para ser crucificado".
(Silêncio contemplativo.)
Resposta: Fui condenado, meu povo, na mais
injusta decisão! Sou condenado de novo, nos meus irmãos que se alimentam no
lixão! (2x)
Leitor(a) 1: Ainda hoje, muitas pessoas, irmãs e
irmãos nossos, são conde- nados pela sociedade a se alimentarem do lixo. Jesus
se fez um de nós para elevar nossa condição humana, mas a falta da partilha do pão
faz com que uns acumulem aquilo que falta no prato dos outros. Em cada um
desses irmãos famintos, está Jesus a sofrer com eles a fome, a injustiça e o
desamor.
Dirigente: Oremos: Senhor, ao contemplar-vos
condenado à morte para nos salvar, pedimos que nos deis um coração capaz de vos
amar e de expressar esse amor na partilha com aqueles que estão condenados à
fome por nossa indiferença e egoísmo. Ajudai-nos a aliviar, com nossa
generosidade, os que foram inevitavelmente entregues ao drama da fome. Vós que
sois Deus com o Pai, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Canto:
A morrer crucificado, teu Jesus é condenado, por teus crimes, pecador! Por teus crimes, pecador! Pela Virgem
Dolorosa, vossa Mãe tão piedosa, perdoai-me, meu Jesus! Perdoai-me, meu Jesus
2a ESTAÇÃO JESUS TOMA A PESADA CRUZ AOS OMBROS
Dirigente: Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos!
Todos: Porque, pela vossa santa Cruz,
remistes o mundo!
Leitor(a) 1: Do Evangelho de São Mateus (27,27-31): "Em seguida,
os soldados do governador levaram Jesus ao pretório e reuniram toda a guarnição
em volta dele. Tiraram-lhe as vestes e vestiram-no com um manto escarlate.
Depois puseram-lhe na cabeça uma coroa de espinhos que trançaram, e um caniço
na mão direita, e ajoelharam-se diante de Jesus, enquanto diziam, zombando:
'Salve, rei dos judeus!' Cuspiram nele e bateram-lhe na cabeça com o caniço.
Depois de zombar dele, tiraram-lhe o manto e o vestiram com suas próprias
vestes. Então levaram Jesus para ser crucificado". (Silêncio
contemplativo.)
Resposta: Que cruz pesada, meu povo, me obrigaram a carregar! Que
cruz pesada de novo, leva a mãe que o filho não pode alimentar! (2x)
Leitor(a)
2: Ainda hoje, muitas
pessoas, irmãs e irmãos nossos, tomam aos ombros a pesada cruz de não ter a
garantia de uma próxima refeição. São milhões de famílias que não filhos, mesmo
morando em um país que, a cada ano, bate recordes conseguem garantir o sustento
na produção de alimentos. Somos hoje convidados a contemplar a dor de Cristo
nesses irmãos e irmãs nossos e, como profetas pelo lucros e as movimentações do
mercado financeiro e ignora o dom da vida e o direito ao pão e ao trabalho.
Dirigente.
Oremos: Senhor, no
peso da vossa Cruz, estavam os pecados de toda a humanidade. Vós os assumistes
para nos livrar da condenação a que estávamos sujeitos. Queremos também nós,
pela virtude do vosso amor, ser alivio e conforto para aqueles que carregam o
peso da fome e da miséria, sem ter quem os ajude. Dai-nos um coração capaz de
agir e socorrer aqueles que ainda jazem sob a dor da fome e da penúria. Vós que
viveis e reinais com o Pai, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Canto: Com a cruz é carregado e do peso
acabrunhado, vai morrer por teu amor. Pela Virgem dolorosa, nossa Mãe tão
piedosa, perdoai-me, meu Jesus! 36
3a
ESTAÇÃO JESUS CAI PELA PRIMEIRA VEZ
Dirigente: Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos
bendizemos! Todos: Porque, pela vossa santa Cruz, remistes o mundo!
Leitor(a)1:
Do Livro do Profeta Isaías (42,1-14): "Eis o meu servo, a quem
sustento; o meu escolhido, em quem me comprazo. Eu pus sobre ele o meu
espírito, e ele levará o direito às nações. Não clamará, não gritará, não se
ouvirá, lá fora, a sua voz. Não quebrará o caniço encurvado, nem apagará o
pavio que ainda fumega, mas com fidelidade promoverá o direito. Não vacilará
nem se dobrará até implantar o direito na terra; e as ilhas aguardam a sua
lei". (Silêncio contemplativo.)
Resposta: Que dura queda, meu povo, meu corpo não se sustentou!
Hoje, há queda de novo, pela falta de trabalho que a ganância derrubou! (2x)
Leitor(a)2: Ainda hoje, muitas pessoas, irmãs e
irmãos nossos, enfrentam longas filas, em busca de emprego. Cada
"NÃO!" recebido por eles é um espinho que corta a carne daquele que
tanto nos amou, porque o desemprego é um ciclo vicioso que impossibilita a
alimentação familiar, fazendo crescer as estatísticas da fome. Nessas longas
filas por uma oportunidade de trabalho, está Jesus, cansado e machucado 20 ver
nossos irmãos implorando pelo direito a uma vida digna por meio de seu
trabalho.
Dirigente:
Oremos: Ó Deus, a dor
da queda do vosso Filho nos leva a vos pedira graça de uma profunda conversão.
Ele caiu para nos levantar do pecado e nos garantir uma vida nova, plena de
amor e de fraternidade. Ajudai-nos a levantar também aqueles que ficaram caídos
e entregues à dor da fome, sem que ninguém os pudesse erguer. Livrai- -nos da
ambição de só olharmos para nós mesmos e abri-nos os olhos para socorrermos os
famintos que caem ao nosso lado. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém!
Canto: Pela Cruz, tão oprimido, cai Jesus
desfalecido, pela tua salvação. Pela Virgem dolorosa, nossa Mãe tão piedosa,
perdoai-me, meu Jesus!
4a
ESTAÇÃO JESUS ENCONTRA SUA QUERIDA MÃE
Dirigente: Nós vos adoramos, Senhor Jesus
Cristo, e vos bendizemos! Todos: Porque, pela vossa santa Cruz, remistes o
mundo! Leitor(a)
1:
Do Livro das Lamentações (1,12): "Todos vós que passais pelo caminho,
atentai e vede: Será que existe alguma dor igual à minha dor (...)?"
(Silêncio contemplativo.)
Resposta: Que cena triste meu povo, diante da
Mãe, chagado estou! Muito mais triste de novo, o filho quer pão e a mãe diz que
não sobrou! (2x)
Leitor(a) 1: Ainda hoje, muitas pessoas, irmãs e irmãos nossos,
revivem em seus lares o encontro da paixão, em uma troca de olhares que
expressa a dor e a sede de justiça. Quantas mães e quantos pais hoje, em nosso
país, não conseguem alimentar seus filhos e lhes garantir o mínimo para um
desenvolvimento saudável, enquanto as grandes empresas e corporações aumentam
vez mais seus lucros bilionários? Isso resulta de uma lógica perversa que
retira o ser humano do centro e coloca em seu lugar o dinheiro e o lucro. Que a
contemplação do encontro de Jesus com sua Mãe nos convide a rejeitar toda
lógica de vantagens indevidas e a nos esforçarmos em ensinar aos nossos filhos
a lógica da partilha e da fraternidade.
Dirigente:
Oremos: Ó Jesus,
neste encontro de amor e de dor, nós vos pedimos que as famílias que vivem a
carência alimentar sejam urgentemente aliviadas e saciadas, de modo que, pela
compaixão que contemplamos nos olhos de vossa santa Mãe, sejamos movidos a
partir ao encontro dos pobres e sofredores. Vós que sois Deus com o Pai, na
unidade do Espírito Santo. Amém!
Canto:
De Maria lacrimosa,
no encontro, lastimosa, vê a imensa compaixão. Pela Virgem dolorosa, nossa Mãe tão piedosa, perdoai-me, meu
Jesus!
Dirigente:
Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo,
e vos bendizemos!
Todos: Porque, pela vossa santa Cruz,
remistes o mundo!
Leitor(a)1:
Do Evangelho de São Mateus (27,32):
"Ao saírem, encontraram um homem de Cirene, chamado Simão, e o
requisitaram para carregar a cruz de Jesus". (Silêncio contemplativo.)
Resposta: Meu corpo cansado, meu povo,
encontra um ombro amigo! Meu corpo abrigo! (2x) cansado de novo, busca
alimento, acolhimento Leitor(a) 2: Ainda hoje, muitas pessoas, irmãs e irmãos
nossos, agentes de pastorais que ajudam a saciar a fome, são os novos Cirineus.
Assim como Jesus, muitas pessoas sofrem o peso da cruz, e ajudá-los a carregar
esse fardo é papel de cada um nós. Vamos encher o prato do irmão e aliviar o
peso e o vazio da fome.
Dirigente:
Oremos: Senhor, nós
vos pedimos que nos deis força e coragem para ações concretas e salutares na
busca por proporcionar alívio aos mais pobres e esfomeados. Dai-nos a graça de
vencer o egoísmo que nos impede de perceber as necessidades ao nosso redor e
inspirai-nos ações que sejam alívio e sustento para aqueles que padecem sob o
peso da fome e da penúria. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém!
Canto: Em extremos desmaiado, teve auxílio,
tão cansado, recebendo o Cireneu. Pela Virgem dolorosa, nossa Mãe tão piedosa,
perdoai-me, meu Jesus!
5a
ESTAÇÃO Simão, o
Cirineu, ajuda Jesus a carregar a Cruz
Dirigente: Nós vos adoramos, Senhor Jesus
Cristo, e vos bendizemos! Todos: Porque, pela vossa santa Cruz, remistes o mundo!
Leitor(a)1:
Do Evangelho de São Mateus (25,40):
"Então o Rei lhes responderá: 'Em verdade, vos digo: todas as vezes que
fizestes isso a um destes mínimos que são meus irmãos, foi a mim que o
fizestes!"". (Silêncio contemplativo.)
Resposta: Eis minha face, meu povo, coberta de
escarros e dor! Eis minha face, de novo, esfacelada pela injustiça e desamor!
(2x)
Leitor(a)
2: Ainda hoje, muitas
pessoas, irmãs e irmãos nossos, são acolhidas e socorridas por instituições,
formadas por religiosos, religiosas, sacerdotes, leigos, além de outras
confissões religiosas, que, movidas por uma consciência cristã e ética, dão de
comer a quem tem fome. Assim como o gesto de Verônica não encerrou o sofrimento
do Senhor, a ação dessas instituições, necessária e bela, não pode amenizar a
nossa consciência de que o mal da fome persiste e exige de nós uma conversão
sincera e um compromisso decidido pela solidariedade.
Dirigente:
Oremos: Senhor, que a
luz da vossa Face brilhe sobre os acolhidos e socorridos pela Igreja e pelas
instituições civis que buscam aliviar a fome e as necessidades destes que são a
expressão do vosso Rosto sofrido e necessitado. Ao contemplarmos vossa dolorosa
Face, fazei-nos sair ao encontro daqueles que sofrem o drama da miséria e da
pobreza. Aumentai em nós o amor por vós e por nossos irmãos sofredores. Vós que
viveis e reinais com o Pai, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Canto:
O seu rosto
ensanguentado, por Verônica enxugado, - Eis! no pano apareceu. Pela Virgem
dolorosa, nossa Mãe tão piedosa, perdoai-me, meu Jesus!
6a ESTAÇÃO Verônica enxuga o rosto de Jesus
Dirigente: Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos
bendizemos!
Todos: Porque, pela vossa santa Cruz,
remistes o mundo!
Leitor(a):
Do Livro do Profeta Isaías (49,7):
"Assim diz o Senhor, o Redentor de Israel, o seu Santo, àquele que é
desprezado, ao abominado pelas nações, ao escravo dos dominadores: 'Ao verem,
os reis ficarão de pé, também os príncipes, e se prostrarão, por causa do
Senhor, que é fiel, pelo Santo de Israel, que te escolheu!" (Silêncio
contemplativo.)
Resposta:
Eis o meu Corpo, meu povo, enfraquecido vai ao chão! Eis o meu Corpo de novo,
fraco, com fome, humilhado clama por solução! (2x)
Leitor(a)
2: Ainda hoje, muitas
pessoas, irmãs e irmãos nossos, estão em total estado de abandono e carência de
suprimentos, chegando ao ponto de furtar para comer e alimentar sua família.
Com esses irmãos e irmãs, Jesus cai cansado e faminto, pois a dor e a
humilhação trazidas pela escassez de alimento levam o ser humano a atos de
desespero extremo. Esses irmãos e irmãs que cairam precisam de nossa ajuda para
reconstruir sua vida, por meio de políticas públicas justas, que recuperem a
sua dignidade.
Dirigente: Oremos:
Senhor, queremos vos levantar naqueles que caíram pela fome e pelo desespero. A
humilhação da fome levou muitos dos nossos irmãos a tomar medidas drásticas
para aliviar a si e a suas famílias; estes caíram em erros e fracassos devido
ao desespero causado pela miséria. Pedimos a força e a coragem de ajudá-los,
sem preconceitos ou julgamentos, de modo que se reergam e recuperem a dignidade
que vossa Cruz lhes conquistou. Vos que sois Deus com o Pai, na unidade do
Espírito Santo. Amém!
Canto: Outra vez desfalecido, pelas dores
abatido, cai por terra o Salvador.
Pela Virgem dolorosa, nossa Mãe tão
piedosa, perdoai-me, meu Jesus!
7a
ESTAÇÃO Jesus cai
pela segunda vez
Dirigente: Nós vos adoramos, Senhor Jesus
Cristo, e vos bendizemos!
Todos:
Porque, pela vossa
santa Cruz, remistes o mundo!
Leitor(a)
1: Do Evangelho de São Lucas (23,27-29): "Seguia-o uma grande multidão do povo, bem como de
mulheres, que batiam no peito e choravam por rele. Jesus, porém, voltou-se para
elas e disse: 'Mulheres de Jerusalém, não choreis por mim! Chorai por vós
mesmas e por vossos filhos! Porque dias virão em que se dirá: 'Bem-aventuradas
as estéreis, os ventres que nunca deram à luz e os seios que nunca
amamentaram". (Silêncio contemplativo.)
Resposta: Quantas mulheres, meu povo, choraram
por meu sofrimento! Quantas mulheres, de novo, são solidárias aos que dormem ao
relento! (2x)
Leitor(a)
2: Ainda hoje, muitas
pessoas, irmãs e irmãos nossos, se deparam com a dor e o sofrimento do próximo
e se movem de compaixão para ajudar e socorrer, assim como as mulheres de Jerusalém
se paixão para dispunham a servir quem sofria e quem encontravam pelo caminho.
Somos convidados/ chamados pelo Papa dados a contemplar, em nossas famílias e
comunidades, esses exemplos de solidariedade e vida cristã autêntica, os
Francisco de "santos ao pé da porta", e nos inspirarmos a desejar o
consolo dado por Cristo a quem o consola.
Dirigente:
Oremos: Inspirai-nos,
Senhor, ações generosas que façam de nós verdadeiros consoladores neste mundo
marcado pela pobreza e pelo mal da fome. Que nossas atitudes concretas de amor
e partilha sejam o conforto e o sustento para tantos que vivem na solidão e na
dor da pobreza, condenados a viver a vida sem ajuda e sem consolo. Que nosso
coração se torne compassivo e atento a estes que clamam pela nossa generosidade.
Por Cristo, Nosso Senhor. Amém!
Canto: Das mulheres piedosas, de Sião filhas
chorosas, é Jesus consolador. Pela Virgem dolorosa, nossa Mãe tão piedosa,
perdoai-me, meu Jesus!
8a
ESTAÇÃO Jesus consola as mulheres de Jerusalém
Dirigente: Nós vos adoramos, Senhor Jesus
Cristo, e vos bendizemos!
Todos: Porque, pela vossa santa Cruz,
remistes o mundo!
Leitor(a)
1: Do Livro do Profeta Isaías (53,2-5): "Não tinha aparência nem beleza para que o
olhássemos, nem formosura que nos atraísse. Foi desprezado, com o último dos
homens, homem das dores, experimentado no sofrimento, e quase escondíamos o
rosto diante dele; desprezado, não lhe demos nenhuma importância. Entretanto,
ele assumiu as nossas fraquezas, e as nossas dores, ele as suportou. E nós achávamos
que ele era um castigado, alguém por Deus ferido e humilhado. Mas ele foi
ferido por causa de nossas iniquidades, esmagado por causa de nossos crimes. O
castigo que nos dá a paz caiu sobre ele, por seus feri- mentos fomos
curados". (Silêncio contemplativo.)
Resposta:
Eis o meu corpo, meu povo, sem aparência, sem cor! Eis o meu corpo de novo,
caído à margem pedindo um pouco de amor! (2x)
Leitor(a)
2: Ainda hoje, muitas
pessoas, irmãs e irmãos nossos, vivem à margem da sociedade, sem emprego, sem
recursos mínimos, sofrendo a carência de tudo que é essencial para a sua
sobrevivência. Dessa forma, resta-lhes descer à mais vil condição do ser humano
e pedir por esmolas aos passantes, que muitas vezes fingem não ver o irmão
suplicando a seus pés; imagem cada vez mais frequente em todos os lugares em
que estamos.
Dirigente: Oremos: Senhor, ao contemplar-vos
caído sob o peso do cansaço e da dor, pedimos que nos deis um coração forte e
corajoso, destemido e ousado, capaz de levantar todos que descem até a mais
desumana condição em decorrência da fome e da carestia. Dai-nos a graça de
superar o orgulho e a indiferença que nos cegam e nos impedem de ver e socorrer
nossos irmãos humilhados pela pobreza. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém!
Canto: Cai terceira vez prostrado, pelo peso
redobrado, dos pecados e da Cruz.Pela Virgem dolorosa, nossa Mãe tão piedosa,
perdoai-me, meu Jesus!
9a
ESTAÇÃO Jesus cai
pela terceira vez
Dirigente: Nós vos adoramos, Senhor Jesus
Cristo, e vos bendizemos! Todos: Porque, pela vossa santa Cruz, remistes o
mundo!
Leitor(a)
1: Do Livro do Gênesis (3,8-11):
"Quando ouviram a voz do Senhor Deus, que andava pelo jardim à brisa da
tarde, o homem e a mulher esconderam-se da face do Senhor Deus, por entre as
árvores do jardim. Mas o Senhor Deus chamou o homem e disse-lhe: 'Onde estás?'
Ele respondeu: 'Ouvi tua voz no jardim. Fiquei com medo, porque estava nu, e me
escondi. Deus perguntou: 'E quem te fez saber nu? Acaso comeste da árvore da
qual te proibi comer?"" que estavas (Silêncio contemplativo.)
Resposta: Despiram meu Corpo, meu povo, quanta
vergonha senti! Despem meu Corpo de novo, no irmão que vive sem dignidade por
aí! (2x)
Leitor(a)
2: Ainda hoje, muitas
pessoas, irmãs e irmãos nossos, têm a sua nudez exposta em praça pública,
obrigadas a viver sem o mínimo necessário e sem privacidade alguma e, por
vezes, não encontram lugar nem mesmo nas ruas de nossas cidades, impedidas de
ficar nas calçadas. E, já não tendo onde morar com dignidade, são excluídas
também dos espaços públicos. Ao contemplarmos a remissão da nossa humanidade no
sacrifício de Cristo, esforcemo-nos que nenhuma irmã ou irmão precise se
esconder de novo como nossos primeiros pais no Paraíso.
Dirigente:
Oremos: Senhor, a
exposição e a vergonha que vos custaram nossos pecados sejam para nós redenção
e vida, caminho para crescer na humildade e na caridade, dons tão essenciais
para ajudarmos aqueles que estão expostos em nossas ruas e praças. Queremos
cobrir a nudez desses irmãos com um coração sempre mais generoso e compassivo,
inspirados na vossa bondade e misericórdia. Vós que viveis e reinais com o Pai,
na unidade do Espírito Santo.Amém!
Canto: Dos vestidos despojado, por algozes
maltratado, eu vos vejo, meu Jesus. Pela Virgem dolorosa, nossa Mãe tão
piedosa, perdoai-me, meu Jesus!
10a
ESTAÇÃO JESUS É DESPIDO DE SUAS VESTES
44 (Cena: pessoa viva dormindo na sarjeta)
Dirigente: Nós vos adoramos, Senhor Jesus
Cristo, e vos bendizemos!
Todos: Porque, pela vossa santa Cruz,
remistes o mundo!
Leitor(a)
1: Do Evangelho de São Lucas (23,32-34): "Levavam também dois malfeitores para serem
executados com ele. Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali crucificaram
Jesus e os malfeitores: um à sua direita e outro à sua esquerda. Jesus dizia:
'Pai, perdoai-lhes! Eles não sabem o que fazem!". (Silêncio
contemplativo.)
Resposta: Que crueldade, meu povo, pregado na
Cruz: um malfeitor! Sou crucificado de no irmão sem pão e sem amor! (2x)
Leitor(a)
2: Ainda muitas
pessoas, irmãs e irmãos nossos, perdem a perspectiva de viver, tamanha é a
miséria em que se encontram. Essas pessoas estão famintas não só de pão, mas de
uma palavra, de um amparo e de atenção. A fome, além de matar o corpo, mata
também os sonhos, não permitindo a nossos irmãos e irmãs vislumbrarem caminho
diferente, em que possam viver o propósito a que chamados Jesus é crucificado
em cada irmão que sucumbe ao desamor e ao abandono.
Dirigente:
Oremos: Senhor, a dor
das vossas santas Chagas seja para s caminho de conversão e salvação. Ao vos
ver pregador vitima inocente para nossa salvação, pedimos que, pelos méritos de
tão grande amor, nos façais usar nossas mãos, nossos pés e nosso coração para
vos socorrer e consolar naqueles que foram condenados e crucificados pela
sentença da injustiça e da fome. Vos que vives e reinais com o Pai, na unidade
do Espírito Santo. Amém!
Canto: Sois por mim à Cruz pregado,
insultado, blasfemado com cegueira e com furor. Pela Virgem dolorosa, nossa Mãe
tão piedosa, perdoai-me, meu Jesus!
11a
ESTAÇÃO Jesus é
pregado na Cruz
Dirigente:
Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos! Todos: Porque, pela
vossa santa Cruz, remistes o mundo!
Leitor(a)1: Do
Evangelho de São Mateus (27,45-50): "Desde a hora sexta, uma escuridão
cobriu toda a terra até a hora nona. Pela hora nona, Jesus clamou em alta voz:
'Eli, Eli, lamá sabactani?, que quer Meu Deus, meu Deus, por que me
abandonastes? Alguns dos que ali estavam, ouvindo-o disseram: 'Ele está
chamando por dizer: Elias!' E logo um deles correu para pegar uma esponja,
ensopou-a com vinagre, colocou-a numa vara e lhe deu de beber. Outros, porém,
disseram: 'Deixa, vamos ver se Elias vem salvá-lo!' Então Jesus clamou outra
vez em alta voz e expirou. (Silêncio contemplativo.)
Resposta:
Eis minha vida, meu
povo, entregue a vós por amor! Em muitas vidas de novo, estou morrendo, como
indigente sofredor! (2x)
Leitor(a)
2: Ainda hoje, muitas
pessoas, irmãs e irmãos nossos, são condenadas a morrer e morrem. Todos os anos
nos chegam notícias de pessoas em situação de rua que morrem de frio em nossas
cidades. São muitos os que padecem de fome, tantos outros vítimas da violência,
que é fruto da injustiça. Neles, Cristo morre outra vez. O seu sacrifício,
suficientemente único, dispensa outros (cf. Hb 10,12), mas, por nossa culpa e
omissão em plantar seu Reino, Ele ainda sofre e morre em nossos dias. Que a
contemplação de sua Paixão nos mova ardentemente a fazer seu Reino uma
realidade entre nós, para que sua morte traga vida, e vida plena, para todos.
Dirigente:
Oremos: Senhor, a
vossa morte na Cruz trouxe vida para nós. Do vosso Corpo chagado e entregue no
Calvário brotou para nós a fonte do amor e da paz. Queremos trazer aos pés da
vossa Cruz todos os irmãos sofredores, vítimas da fome e da pobreza, que também
são condenados à morte por causa do orgulho, que é a raiz da injustiça e da
desigualdade. Que nossa intercessão os alcance e os fortaleça, bem como de a
todos nós a graça de sermos alívio e reparação para as dores que assolam a
humanidade. Vós que sois Deus com o Pai, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Canto:
Meu Jesus, por mim
morrestes, por meus crimes padecestes. Oh, que grande é minha dor! Pela Virgem
dolorosa, nossa Mãe tão piedosa, perdoai-me, meu Jesus!
12a
ESTAÇÃO Jesus morre
na Cruz
Dirigente:Nós vos adoramos, Senhor Jesus
Cristo, e vos bendizemos!
Todos: Porque, pela vossa santa Cruz,
remistes o mundo!
Leitor(a)
1: Do Evangelho de São Lucas (23,50-53): "Havia ali um homem chamado José, membro do
sinédrio, homem bom e justo, o qual não tinha aprovado a decisão nem a ação dos
outros. Era de Arimateia, uma cidade da Judeia, e esperava a vinda do Reino de
Deus. Ele foi ter com Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Desceu-o da cruz,
enrolou- -o num lençol e colocou-o num túmulo escavado na rocha, onde ninguém
ainda fora depositado". (Silêncio contemplativo.)
Resposta: Eis o meu Corpo, meu povo, chagado,
sem vida, nada restou! Em tantos corpos de novo, abandonado e solitário ainda
estou! (2x).
Leitor(a) 2: Ainda hoje, muitas pessoas, irmãs e irmãos nossos,
morrem de fome na solidão sem ter quem chore sua ausência. Na indigência e no
esquecimento, está Jesus ao lado deles. O silêncio da Cruz vazia é o silêncio
que os vela e os salva.
Dirigente: Oremos: Senhor, que nossa vida seja consolo e atenção
para quantos sofrem a solidão e o esquecimento em decorrência da fome e da
pobreza. Queremos ser os vossos olhos, o vosso Coração, os vossos braços para
amparar e acolher estes que batem à nossa porta, que vivem em nossas cidades,
que passam por nossos caminhos, à procura de consolo, força e sustento. Vós que
viveis e reinais com o Pai, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Canto:
Do madeiro vos tiraram e à Mãe vos entregaram, com que dor e compaixão! Pela
Virgem dolorosa, nossa Mãe tão piedosa, perdoai- -me, meu Jesus!
13a
ESTAÇÃO Jesus é
descido da Cruz
Dirigente: Nós vos adoramos, Senhor Jesus
Cristo, e vos bendizemos!
Todos: Porque, pela vossa santa Cruz,
remistes o mundo!
Leitor(a)
1: Do Evangelho de São Lucas (23,55-56): "As mulheres, que tinham vindo da Galileia com
Jesus, acompanharam José e observaram o túmulo e o modo como seu corpo ali era
colocado. Depois voltaram para casa e prepararam perfumes e bálsamos".
(Silêncio contemplativo.)
Resposta: Eis o meu Corpo, meu povo, sepultado
com simplicidade! Eis o meu Corpo de novo, no irmão sepultado sem respeito e
dignidade! (2x)
Leitor(a)
2: Ainda hoje, muitas
pessoas, irmãs e irmãos nossos, não têm direito nem mesmo à memória de sua
vida. O que fizeram, contribuíram ou denunciaram é apagado com sua morte, não
se tornando herança para a humanidade. A sacralidade do corpo é profanada, pois
não tem nome nem importância para uma sociedade baseada no lucro e no status
social. Que, ao contemplarmos o sepultamento do Senhor, na esperança de sua
Ressurreição, possamos recordar o valor da vida humana e valorizar a história e
a herança dos pobres e simples que não nos deixam ouro ou fortunas, mas sinais
de sabedoria para nosso tempo.
Dirigente:
Oremos: Senhor, ao
vos ver depositado no sepulcro, nós vos pedimos que acendais em nós a
consciência da dignidade de cada pessoa humana, sobretudo daquelas que são as
prediletas do Reino, as excluídas da sociedade, que foram condenadas a morrer
no esqueci- mento e tiveram sua memória apagada até mesmo por aqueles que lhes
eram mais próximos. Vós que viveis e reinais com o Pai, na unidade do Espírito
Santo. Amém!
Canto: No sepulcro vos puseram, mas os
homens tudo esperam do Mistério da Paixão. Pela Virgem dolorosa, nossa Mãe tão
piedosa, perdoai-me, meu Jesus!
Dirigente: Ao concluirmos esta caminhada,
acompanhando Nosso Senhor e nossos irmãos e irmãs que sofrem o flagelo da fome
em seus calvários, peçamos ao Senhor por nossas habituais indiferenças e nossa
passividade ante o sofrimento:
Canto: Senhor, tende piedade de nós! (bis)
Cristo, tende piedade de nós! (bis) Senhor, tende piedade de nós! (bis)
Leitor(a) 1: Diante dos irmãos, assumamos um
compromisso concreto, um gesto de conversão, pessoal, comunitária e social, e
atuemos no combate à fome e à miséria aqui em nossa comunidade. Coloquemos em
cima da mesa de nossas casas, de nossos conselhos, de nossa câmara municipal e
de nossa prefeitura as realidades de miséria e fome que existem ao nosso redor.
Arregacemos a mangas e disponhamo-nos a trabalhar juntos pela superação da
fome.
Todos: Senhor, "Dai-nos olhos para ver
as necessidades e os sofrimentos dos nossos irmãos e irmãs; inspirai-nos
palavras e ações para confortar os desanimados e oprimidos; fazei que, a
exemplo de Cristo, e seguindo o seu mandamento, nos empenhemos leal- mente no
serviço a eles. Vossa Igreja seja testemunha viva da verdade e da liberdade, da
justiça e da paz, para que toda a humanidade se abra à esperança de um mundo
novo" (Missal Romano, Oração Eucarística VI-D).
Leitor(a)
2: Com a Igreja, assumamos
os compromissos desta Campanha da Fraternidade, renovando nossa disposição de
sermos e fazermos um mundo melhor, conforme o projeto e a vontade Deus, onde
todos "tenham vida, e a tenham em abundância" (Jo 10,10).
(Todos
rezam juntos a Oração oficial da CF 2023 )
Dirigente: Venha sobre nós a bênção de Deus
onipotente e misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Canto: Meu Jesus,
por vossos passos, recebei em vossos mim, pobre pecador. Pela Virgem dolorosa,
nossa Mãe tão piedosa, perdoai-me, meu Jesus!
HINO
DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE - 2023
Tema: Fraternidade e fome Lema:
“Dai-lhes vós mesmos de comer.” (Mt 14,16b) Letra: Eurivaldo Silva Ferreira
1) Vocação e missão da Igreja: Responder ao
apelo do Senhor (cf. Mt 14,16b) De sermos no mundo a certeza Da partilha,
milagre do amor (cf. Mt 14,13-21) R: Ó Bom Mestre a vós recorremos (cf. Mt
14,13b) Ajudai-nos a fome vencer Recordai-nos o que nós devemos: “Dai-lhes vós
mesmos de comer.” (Mt 14,16b)
2) Jesus Cristo, pão da vida plena (cf. Jo
6,35) Em sua mesa nos faz assentar (cf. 1Sm 2,8) E sacia a nossa pobreza Para
um mundo mais justo formar
3) Unidos nesse tempo propício De
jejum, oração, caridade (cf. Mt 6,1-18) Recordemos, pois é nosso ofício
Cultivar e plantar a bondade
4) A ausência da fraternidade Nos leva a
desviar o olhar (cf. Eclo 4,5) Do irmão que tem necessidade De valor, alimento
e lugar
5) A fome agravada no mundo, Vem de
uma visão arrogante (cf. Pr 21,24) A carência do amor mais profundo (cf. 1Jo 4,20-21)
Que nos torna irmãos tão distantes 6) Nas cidades e em todo lugar Que se abra o
nosso coração (cf. Ef 1,18) À alegria de poder partilhar (cf. At 2,42) O pão
nosso em feliz oração (cf. Mt 6,11).
https://diocese-sjc.org.br/wp-content/uploads/2023/02/Livreto-CEBs-CF-2023.pdf
ORAÇÃO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2023
Pai
de bondade, ao ver a multidão faminta, vosso Filho encheu-se de compaixão,
abençoou, repartiu os cinco pães e dois peixes e nos ensinou: “dai-lhes vós
mesmos de comer”. Confiantes na ação do Espírito Santo, vos pedimos:
inspirai-nos o sonho de um mundo novo, de diálogo, justiça, igualdade e paz;
ajudai-nos a promover uma sociedade mais solidária, sem fome, pobreza,
violência e guerra; livrai-nos do pecado da indiferença com a vida. Que Maria,
nossa mãe, interceda por nós para acolhermos Jesus Cristo em cada pessoa,
sobretudo nos abandonados, esquecidos e famintos. Amém.
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