1- OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA.
Irmãos e irmãs, sejam todos
bem-vindos! Reunimo-nos para celebrar nossa fé e nossa esperança em Deus, que
em Jesus Cristo na sua morte e ressurreição, nos garante a vida eterna.
P. (ou Anim.)
Irmãos e irmãs, neste dia, a Igreja reza em sufrágio de todos os fiéis
defuntos. Vivemos feridos pela morte. Ela nos entristece e frustra nossas
expectativas. Mas, como cristãos, não nos iludimos e sabemos que não fomos
criados para ela, mas para vida. Por isso, Deus enviou seu Filho, que afirmou:
“Eu sou a Ressurreição e a Vida”. Ele morreu de nossa morte para que não
morrêssemos sozinhos e para que, morrendo como ele, também ressuscitássemos com
Ele. Portanto, para nós, a morte não tem mais a última palavra, pois Cristo nos
liberta dela e nos dá a vida para sempre. Neste dia de oração pelos que
faleceram, lembremos de nossos parentes e amigos, mas também daqueles que não
têm quem reze por eles.
No dia em que celebramos a comemoração
de todos os fiéis falecidos, sustentados em Jesus Cristo que morreu e
ressuscitou, temos a esperança e a alegria da certeza de que morrer é viver. A
fé na ressurreição nos faz compreender que já nessa vida devemos lutar pela
imortalidade e com isso ter a convicção de que é preciso viver o amor para que
a vida prevaleça. Em Cristo está nossa certeza de que, vivendo e construindo o
Reino aqui, também o herdaremos na eternidade. Rezando por todos os falecidos
esperamos, também nós, sermos considerados dignos de um dia participarmos da
glória eterna.
ORAÇÃO (MR, p.693)
P. Oremos: (silêncio)
Ó Deus, escutai com bondade as nossas
preces e aumentai a nossa fé no Cristo ressuscitado, para que seja mais viva a
nossa esperança na ressurreição dos vossos filhos e filhas. Por nosso Senhor
Jesus Cristo vosso Filho, na unidade do Espirito Santo. T. Amém.
02- Liturgia de Finados- Ano A
- Hoje, de modo especial, somos
tocados pela saudade das pessoas falecidas que nós amamos. Muitas recordações
nos são suscitadas, muitos sentimentos são despertados. É justo que demos
espaços em nós para as pessoas queridas. Mas hoje não deve ser dia de dor,
tristeza e desilusão. É dia de
recordações, dia de oração e de esperança. Viemos para rezar pelos nossos
irmãos falecidos, confiando que em Jesus Cristo morrer é viver. Por isso
invocamos: "Dai-lhes, Senhor, o repouso eterno e brilhe para eles a vossa
luz". Com a morte não existe um rompimento da fé. Nada é desfeito, a
comunhão, o vínculo permanece e por isso rezamos pelos falecidos.
- Deus que é "comunhão" nos
chamou à comunhão e à unidade. A morte não tem poder para interferir neste
princípio. Essa é a nossa fé. A Igreja é composta de três estágios: a Igreja
peregrina, que somos nós que aqui estamos, caminhando com fé; a Igreja
padecente que são os nossos irmãos já falecidos por quem hoje rezamos e a
Igreja triunfante que são aqueles que já estão na glória eterna, os santos e
santas.
- A
liturgia nos inspira a pensar na ressurreição. Termos esperança em Deus que
nos criou. Ele é nosso Pai. Nossa fé nos faz confiar que o veremos como Ele é.
Na primeira leitura o Profeta Isaías, voltandose para a realidade do povo,
mostra a misericórdia de Deus que prepara para seus filhos um lugar de alegria:
"Naquele dia o Senhor dos exércitos dará neste monte, para todos os povos,
um banquete de ricas iguarias". Não duvidemos: "Este é o nosso Deus,
esperamos nele, até que nos salvou". - Na segunda leitura o Apóstolo Paulo
exorta que ao nos deixarmos ser guiados pelo Espírito Santo, seremos filhos de
Deus e por isso herdeiros da salvação em Jesus Cristo. Essa vida em Cristo é
uma alegria incomparável: "Eu entendo que os sofrimentos do tempo presente
nem merecem ser comparados com a glória que deve ser revelada em nós". A
morte não é para nós o fim, mas o começo de uma vida nova. Essa vida não é algo
para depois, ela já é o agora na nossa existência. A vida eterna é uma realidade
que começa a ser construída ainda nesta existência sobre o alicerce do amor
divino e da Palavra de Deus.
- No Evangelho, relato
do juízo final, a forte expressão "Vinde, benditos de meu Pai!" é a
autorização para a herança da vida eterna. Essa vida não é
conquistada pela força, poder, fama, acúmulo de bens e/ ou comprada por
dinheiro. Ela é conquistada pela capacidade de amar e de servir a Jesus Cristo
em cada irmã e irmão com fome, sede, estrangeiro, nu, doente, preso e/ou com
outras necessidades. É preciso viver o amor, desejando que essa experiência se
torne eterna.
- Desde sempre a
experiência da morte incomoda e assusta a humanidade, mas Jesus tornou-a
suportável. Essa certeza anunciada pela liturgia
de hoje foi confiada à Igreja. Estamos no coração de Deus e na Comunhão dos
Santos. Na perspectiva cristã, a "morte se torna bendita porque é nossa
libertação". Para nós cristãos a morte não deve ser encarada como o
resultado de uma luta trágica. Devemos sempre nos lembrar de que a vida eterna começa
aqui e agora. Quem vive com Deus neste mundo, viverá com Ele eternamente. Por
isso, a hora de amar a Deus e servir os irmãos é agora! Quem faz a opção por
Cristo encontrará amor e plena alegria.
- O que podemos fazer
pelos mortos? Eles não foram eliminados, mas continuam próximos de nós na
comunhão da Igreja. Por isso além de flores, velas e
visitas aos cemitérios, precisamos oferecer pelos irmãos falecidos orações,
súplicas de perdão, sacrifícios e esmolas aos pobres (caridade). Mesmo diante
da dor da separação física, renovemos a confiança em Deus e em suas promessas
reveladas por Jesus. Assim, estar no cemitério acaba por ser uma oportunidade
de evangelizar e manifestar nossa fé na ressurreição. A Boa Nova de Jesus
Cristo cura os corações feridos, restaura os laços perdidos e anuncia novos
horizontes de salvação. Juntos, devemos nos solidarizar com a morte do irmão e
pedir a Deus que as almas de todos os fiéis defuntos, por sua infinita bondade
e misericórdia, descansem em paz.
https://diocesedesaomateus.org.br/wp-content/uploads/2023/10/02_11_23.pdf
03- Por que
rezamos pelos Mortos?
As orações, na intenção das pessoas que já faleceram, são expressão da ligação
e do amor que temos para com elas. Através das nossas preces gostaríamos de
ajudá-las, no momento da morte a se decidirem por Deus. É um sinal do nosso
amor e da nossa solidariedade.
A prática de rezar
pelos mortos foi incentivada por religiosos e papas ao longo dos séculos X e
XI, onde pediam que se dedicasse ao menos um dia no ano para orarem aos mortos.
Hoje, no dia 02 de Novembro,
celebramos em todas as Igrejas do mundo o dia de finados, ou a solenidade dos
fiéis defuntos. Onde fazemos memória de todos os fiéis que já nos deixaram e
rezamos em especial pelas almas do Purgatório
04- NOVEMBRO AZUL
PREVENÇÃO E
CUIDADO
Novembro Azul: Ministério da Saúde reforça cuidados com saúde do
homem
Objetivo é sensibilizar e
conscientizar a população masculina em relação aos cuidados com a saúde e
prevenção de doenças
O mês de novembro
é dedicado à conscientização e prevenção do câncer de próstata, que é o segundo
mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não melanoma). A
partir desta terça-feira (1º), o Ministério da Saúde irá abordar, ao longo do
mês, a saúde do homem como um todo, reforçando a importância dos cuidados,
prevenção do câncer de próstata e doenças em geral e incentivando os homens a
buscarem atendimento nas Unidades Básicas de Saúde espalhadas pelo Brasil, a
porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS).
A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é
o diagnóstico precoce. O SUS oferece tratamento em hospitais habilitados em
oncologia, incluindo exames clínicos, procedimentos cirúrgicos e tratamentos,
como prevê a Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer (PNPCC).
Dentre os exames estão: biopsia de próstata,
ultrassonografia de próstata por via abdominal, ultrassonografia de próstata
(via transretal) e a dosagem de antígeno prostático especifico. Entre os exames
para diagnóstico estão ainda exames clínicos, laboratoriais, endoscópios ou
radiológicos.
O “Novembro Azul”
A
iniciativa internacional “Novembro Azul” teve origem na Austrália no ano de 2003
e foi comemorado no Brasil pela primeira vez em 2008. O Novembro Azul tem como
objetivo sensibilizar e conscientizar a população masculina em relação aos
cuidados com a saúde e a importância da realização dos exames de prevenção
contra o câncer de próstata. O Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata é
no dia 17 de novembro.
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/novembro/novembro-azul-ministerio-da-saude-reforca-cuidados-com-saude-do-home