sábado, 30 de novembro de 2024

II-OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

 

 

II-OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

 

2.1-  Sejam Bem-vindos amados irmãos e irmãs

 

Sejam bem-vindos, à Casa do Pai. Iniciamos o tempo do Advento: Tempo de preparação para celebrar o mistério da Encarnação do Senhor. O Senhor é a verdadeira esperança de uma vida melhor e sua encarnação nos motiva a viver este ideal.

Neste primeiro Domingo do Advento iniciamos um novo Ano Litúrgico. O tempo do Advento vem na contramão do ritmo acelerado em que vivemos. Ele exorta a saborear a novidade de Deus e nutrir a esperança de sua vinda. É o tempo propício para contemplar o grande mistério da encarnação, que celebraremos no Natal. Advento é a ocasião da espera fecunda, esperançosa, mas também ativa. Que este Advento venha nos "esperançar" na caminhada rumo à reconstrução das relações pautadas na paz, na partilha e na concórdia. Que o Menino de Belém seja fonte das melhores forças das quais estamos necessitados. Vem, Senhor Jesus!

(INTRODUÇÃO DO FOLHETO O POVO DE DEUS SP).

 

No 1º Domingo do Tempo do Advento, a liturgia vai apresentar-nos uma primeira abordagem à «vinda» do Senhor. Lembra-nos também que o sofrimento, as preocupações, o medo do futuro por vezes esmagam-nos e acabamos por baixar os braços. «Erguei-vos!», diz-nos Jesus. Só podem esperar os que se mantêm de pé, prontos a pôr-se a caminho para construir com Deus um futuro melhor. Só podem esperar aqueles que entram em diálogo com Deus. A esperança nunca é passiva. Para esperar é preciso erguer-se, levantar a cabeça, estar atento e vigiar, orar: tais são os verbos activos que manifestam o que faz a grandeza do homem. É assim que queremos viver esta celebração.

 

2.2-BÊNÇÃO DA COROA DO ADVENTO E ACENDIMENTO DA PRIMEIRA VELA

 

 D. Na expectativa da vinda de Jesus ao mundo, celebrada no Natal, e a segunda vinda gloriosa de Cristo no final dos tempos, peçamos a Deus que abençoe esta Coroa do Advento. Ela é sinal da luz de Jesus que veio nos visitar na manjedoura de Belém. Estendamos as mãos para a Coroa do Advento e acompanhemos a oração:

 

 D. A nossa proteção está no Nome do Senhor. T. Que fez o céu e a terra. D. Ó Deus, a terra se alegra nestes dias, e vossa Igreja exulta diante do vosso Filho que vem como luz esplendorosa para iluminar os que vivem nas trevas da ignorância, da dor e do pecado. Abençoai esta Coroa em honra do Advento do Cristo, vosso Filho, para que ao olharmos a sua chama ardente, vejamos o sinal de Jesus que vem ao nosso encontro, como Luz do Mundo para nos salvar. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

- O dirigente asperge a coroa com água benta.

 

C. Neste primeiro Domingo do Advento acendese a 1ª vela: a de cor VERDE. O verde é a cor da esperança e da vida. Deus quer que esperemos e vivamos a sua graça como os patriarcas Abraão, Isaac e Jacó que creram em sua promessa. A chama acesa nos convida a refletir e aprofundar o mistério da Encarnação do Senhor, Luz Verdadeira; Luz do mundo! Cantemos para acender a 1ª vela da Coroa do Advento.

 

 - Uma pessoa entra e acende a primeira vela da Coroa. Enquanto canta-se o refrão e a 1ª estrofe do canto: Uma vela se acende... n° 166

 

2.3- Advento  de 2024

 

1. “A vossa libertação está próxima” (Lc 21, 28)

Iniciamos hoje um novo litúrgico – o Ano C – onde predomina a leitura do Evangelho segundo S. Lucas. E todo o ano litúrgico começa sempre com o tempo do Advento, quatro semanas de preparação para essa grande festa, esse dia jubiloso do Natal, o nascimento do Deus-Menino.

O Advento prepara-nos, de fato, para o encontro com Aquele que já veio e há de vir novamente no final dos tempos. É dessa última vinda que nos fala o texto evangélico.

Perante as expressões dramáticas do Evangelho de hoje, pode-se pensar que Jesus esteja a dar algumas informações acerca do fim do mundo. É assim que o texto foi muitas vezes interpretado.

Mas se o objetivo de Jesus era meter medo, então não teve sucesso, até porque o anúncio do fim do mundo atemoriza cada vez menos. Contudo, Jesus não pretende assustar, mas obter exatamente o contrário. Ele quer libertar do medo, suscitar alegria, infundir esperança. Não quer ameaçar cataclismos, mas anuncia um acontecimento feliz.

As imagens apocalípticas usadas por Jesus não se referem a explosões de astros, a grandes catástrofes, mas falam do que acontece nos dias de hoje. É no nosso mundo que se torna impossível viver: cometem-se abusos e injustiças, existem ódios, violências, guerras, condições desumanas, a própria natureza é destruída pela exploração sem medida dos seus recursos, e até mesmo os ritmos dos tempos e das estações deixaram de ser regulares.

E isto aplica-se à nossa vida pessoal. Quantas pessoas vemos que caminham «curvadas», oprimidas pela dor, encolhidas pelo medo. Não têm a força para erguer a cabeça porque perderam toda a esperança: a esposa abandonada pelo marido, os pais desiludidos pelas escolhas dos filhos, o trabalhador arruinado pela inveja dos colegas, as pessoas vítimas do ódio e da violência…

Quantas vezes medos, desilusões, remorsos, experiências infelizes tornam-nos incapazes de sorrir. Será ainda possível recuperar a confiança em nós próprios e nos outros? Haverá ainda alguém que nos possa dar de novo a serenidade, a confiança e a paz?

Não espanta, portanto, que angustiadas, as pessoas perguntam-se: o que irá acontecer? Onde acabaremos? Está a humanidade a caminhar em direção a uma inevitável catástrofe?

Não – garante Jesus – e é esta a mensagem central do Evangelho: a humanidade caminha em direção a uma nova criação. E por isso onde se vislumbram sinais da desordem provocada pelo pecado, aí podemos esperar a vinda do Filho do homem com grande poder e glória.

Por isso Jesus convida a abrir o coração à esperança: o mundo dominado pela injustiça, pela maldade, pelo egoísmo chegou ao fim e já surgiu um mundo novo e maravilhoso.

Este mundo novo nasce no próprio instante em que se permite a Deus que realize o seu Advento na nossa vida. Este mundo novo começa quando abrimos, quando escancaramos as portas dos nossos corações a Jesus que vem. Este mundo novo nasce quando reconhecemos Cristo no outro e nos dispomos a partilhar e a acolher os que se encontram em dificuldade, dando prioridade a todos os que Jesus privilegiou.

É, pois, o caminho da caridade a via-mestra para ir ao encontro do Senhor que há de vir, para saborear já nesta terra o mundo novo e maravilhoso que o Senhor hoje nos oferece.

“Quando estas coisas começarem a acontecer, erguei-vos e levantai a cabeça, porque a vossa libertação está próxima.” (Lc 21, 28).

 

2. O advento de uma Igreja sinodal

Um sinal dos novos tempos e da presença viva de Cristo no meio de nós é a comunhão e a unidade dois discípulos na Igreja que os torna verdadeiros missionários da alegria do Evangelho.

Neste sentido, o Papa Francisco convida a Igreja inteira a interrogar-se sobre um tema decisivo para a sua vida e a sua missão: o caminho da sinodalidade como o caminho que Deus espera da Igreja do terceiro milénio. Na verdade, o nosso “caminhar juntos” é o que mais implementa e manifesta a natureza da Igreja como Povo de Deus peregrino e missionário, uma Igreja «com as portas abertas» (EG, 46), para poder acolher e chegar a todos. Esta é sua a vocação por excelência (cf. Mc 16, 15).

Para “caminhar juntos”, é necessário que nos deixemos educar pelo Espírito para uma mentalidade verdadeiramente sinodal, entrando com coragem e liberdade de coração num processo de conversão, sem o qual não será possível aquela «reforma perene da qual a Igreja necessita perpetuamente» (UR, n. 6; cf. EG, n. 26).

Que esta sinodalidade seja, no início e acima de tudo, um percurso de conversão a Cristo, Aquele que deve ser o primeiro a ser escutado: realmente presente na Eucaristia e vitalmente ativo nos irmãos. Se assim for, a sinodalidade consolidará a alegria pela presença dos irmãos e pela possibilidade de caminhar a seu lado. “Nem todos quererão vir, mas nós não podemos deixar de ir. A catolicidade só será real com a presença – e a participação – total” (Pe. João Teixeira). E onde os irmãos se reúnem, há novo advento e o Senhor vem (cf. Mt 18,20). Maranatha!

 

https://paroquiasaoluis-faro.org/1-de-dezembro-de-2024-liturgia-do-1o-domingo-do-advento-ano-c/

 

2.4- Campanha da Evangelização 2024;

 


Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou no último domingo (24), na Solenidade de Cristo Rei, a Campanha para a Evangelização 2024, que busca mobilizar os católicos de todo o Brasil a assumir a corresponsabilidade da sustentação das atividades evangelizadoras da Igreja.

Neste ano ela nos prepara para a abertura do Jubileu de 2025, que nos apresenta o tema “Peregrinos da Esperança”, proposto pelo Papa Francisco. A campanha, em sintonia com o Jubileu, nos propõe a reflexão com o tema “Jesus, nossa Esperança, habita entre nós. É nossa missão anunciá-lo”. 

Saiba Mais em: https://www.a12.com/redacaoa12/igreja/campanha-para-a-evangelizacao-2024-jesus-e-a-esperanca

 

 

2.5- Cores de Dezembro: vermelho e laranja

 

 

Dezembro

O mês de dezembro também tem mais de uma cor, o vermelho e o laranja. O Dezembro Vermelho ressalta a importância da prevenção contra a AIDS, e o Dezembro Laranja traz o debate sobre o combate ao câncer de pele.

Dezembro Vermelho - Aids

Como o Dia Internacional da Luta contra a AIDS é celebrado em 1 de dezembro, as campanhas de conscientização e esclarecimentos sobre a doença são realizadas nesse mês.

Embora o número de casos mundialmente apresente diminuição, no Brasil houve um aumento de 21% nos casos de infecções no período entre 2010 e 2018.

(Veja abaixo uma Reflexão sobre o dia mundial de luta contra a Aids.)

Dezembro laranja - Câncer de pele

O mês de dezembro utiliza a cor laranja na campanha promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia para prevenção contra o câncer de pele desde 2014.

Esse tipo de câncer é o que mais afeta pessoas no Brasil e no mundo, sendo registrado só no país 180 mil novos casos por ano. A principal causa do tumor é o excesso de exposição ao sol, especialmente em pessoas acima dos 40 anos.

2.6-1º de dezembro - Dia Mundial de Combate à Aids

O Dia Mundial de Combate à Aids é comemorado em 1º de dezembro e tem por função primordial alertar toda a sociedade sobre essa doença. A data foi escolhida pela Organização Mundial de Saúde e é celebrada anualmente desde 1988 no Brasil, um ano após a Assembleia Mundial de Saúde que fixou a data de comemoração.  

O que é Aids?

A Aids é uma doença causada pelo vírus HIV, geralmente por contato sexual desprotegido com pessoa contaminada, mas pode ser também transmitida por transfusão sanguínea e compartilhamento de objetos perfurocortantes. Diferentemente do que muitos pensam, ser HIV positivo não é o mesmo que ter Aids. A Aids é o estágio mais avançado da doença, quando o sistema imunológico encontra-se bem debilitado.

A Aids é uma doença que não mata por si só. Por causar um grande impacto no sistema imunológico, o paciente fica sujeito a doenças oportunistas, como a pneumonia, que surgem no organismo nesse momento de fraqueza. Assim sendo, não se morre de Aids, morre-se das complicações geradas pelas doenças oportunistas.

Breve histórico da Aids

Os primeiros casos de Aids foram descobertos nos Estados UnidosHaiti e África Central em 1977 e 1978, mas só foram classificados como a síndrome em 1982, quando se compreendeu melhor a doença. No Brasil, o primeiro caso foi diagnosticado em São Paulo, em 1980. As formas de transmissão da doença começaram a ser entendidas em 1982.

Nessa época, o preconceito ainda era muito grande. A falta de conhecimento sobre a doença levou à adoção do nome doença dos 5H:

Somente em 1985 começou-se a falar em comportamentos de risco em substituição ao termo grupos de risco.

Em 1991, iniciou-se a compra de medicamentos antirretrovirais para distribuição gratuita e, em 1993, o Brasil começou a produção do coquetel que trata a Aids (AZT). Somente em 1996 foi criada uma lei sobre o direito do doente de receber o medicamento gratuitamente, o que impulsionou a melhora da qualidade de vida dos milhares de infectados. O Brasil avançou na luta contra a doença e, em 1999, já disponibilizava 15 diferentes medicamentos para tratar a Aids.

Por que é importante ter um Dia Mundial de Luta contra a Aids?

A Aids, apesar de ser uma doença sem cura, não é mais considerada uma sentença de morte imediata.

A Aids, até o momento, é uma doença que não possui cura, portanto, é necessária uma proteção eficiente contra ela. Ao criar um Dia Mundial de Combate à Aids, o objetivo era chamar a atenção sobre esse problema, desde sua prevenção até seu tratamento, e acabar com o preconceito.

É importante mostrar para a população que não se contrai Aids com um simples aperto de mão ou abraço em um paciente. É importante mostrar também que uma pessoa com o vírus pode relacionar-se e trabalhar normalmente. Além disso, deve-se mostrar que, hoje, a Aids não é uma sentença de morte e que é possível, sim, viver bem com a doença. Porém, também devemos nos preocupar com sua transmissão, uma vez que é uma doença sem cura e que pode afetar a qualidade de vida de uma pessoa.

O dia 1º de dezembro serve, portanto, como um alerta sobre a Aids e como uma forma de repensarmos nossas atitudes com os portadores da doença. Não se trata de um dia exclusivo para informações de saúde, é um dia que também nos remete à compaixão e solidariedade.

CURIOSIDADE: O laço vermelho utilizado na luta contra a Aids foi criado em 1991 pela Visual Aids de New York, que queria fazer uma homenagem aos amigos com a doença. A cor vermelha remete ao sangue e à paixão.

Publicado por Vanessa Sardinha dos Santos

 

https://mundoeducacao.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-mundial-combate-aids.htm

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