sábado, 27 de setembro de 2025

BEM VINDO AO SB SABENDO BEM DE 28 DE SETEMBRO DE 2025- DIA DA BÍBLIA

 

A linguagem da cruz é loucura para os que se perdem, mas, para os que foram salvos, para nós, é uma força divina. (I Coríntios 1, 18).

 

DIA DA BÍBLIA

28 DE SETEMBRO DE 2025

26º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO C

 

"A ESPERANÇA NÃO DECEPCIONA" (Rm 5,5)

Ano Jubilar 2025 - Peregrinos de Esperança

MÚSICA: OS LIVROS DA BÍBLIA

https://youtu.be/RCdxFCe2A54?si=3saDdSA2cByqedV1

TODA BÍBLIA É COMUNICAÇÃO

https://youtu.be/iuFf8OvSi9s?si=bNGvnTvsFbG1gGfr

HINO OFICIAL DO JUBILEU 2025

https://youtu.be/Fv5igRi1rkc

26º DOMINGO DO TEMPO COMUM- ANO C

SEJA BEM-VINDO! SEJA BEM-VINDA!

Como eu não uso anúncios publicitários, mas gostaria de continuar este Blog SB SABENDO BEM todos os Domingos, se você puder e quiser ajudar com qualquer valor, deposite  neste Pix sbsabendobem@gmail.com para Sérgio Bonadiman Banco do Brasil – DEUS TE ABENÇOE!

 

SEJA BEM-VINDO AO SB SABENDO BEM DO 26º DOMINGO DO TEMPO COMUM- ANO C

II- SB SABENDO BEM DO DIA 28 DE SETEMBRO DE 2025

 

II- SB SABENDO BEM DO DIA 28 DE SETEMBRO DE 2025

2.1- OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

 

. Amados irmãos e irmãs, sejam bem-vindos! Hoje celebramos o dia da Bíblia! Este mês fomos convidados a rezar e refletir sobre a esperança que não decepciona. Pela Palavra, mergulhamos na sabedoria de Deus e discernimos os caminhos para a missão.

Neste 26º Domingo Tempo Comum, coloquemo-nos diante de Deus com o desejo de escutar sua Palavra e alcançar sua vontade. A Liturgia deste domingo nos propõe a reflexão sobre a nossa relação com os bens deste mundo. Ela nos convida a vê-los, não como algo que nos pertence de forma exclusiva, mas como dons que Deus colocou em nossas mãos, para que os administremos e partilhemos, com gratuidade e amor.

Irmãos e irmãs, nos reunimos para celebrar o Dia consagrado ao nosso Deus. Para nossa adesão ao Senhor, é preciso uma confiança plena, depositando nossa esperança apenas n'Ele e não na riqueza e no poder deste mundo. No desejo da vida eterna, o Senhor nos pede menos apego às coisas que passam e uma atenção para com os irmãos que vivem na pobreza, passam fome e são excluídos: é assim que manifestamos o Reino de Deus nesse mundo. Que esta Eucaristia nos transforme e que o louvor ao Pai, por Jesus, na força do Espírito Santo brote da sinceridade de nosso coração.(INTRODUÇÃO DO FOLHETO POVO DE DEUS)

2.2- A BIBLIA DE SÃO JERÔNIMO

A Bíblia de São Jerônimo, conhecida como Vulgata, é a tradução da Bíblia para o latim que se tornou oficial na Igreja Católica e é reconhecida por sua importância histórica e teológica.

2.3- DIA DA BÍBLIA

O Dia da Bíblia é celebrado em 30 de setembro. A data foi escolhida por ser a festa litúrgica de São Jerônimo, o Padroeiro dos biblistas. Jerônimo, cujo nome exato é Eusebius Sophronius Hieronymus, nasceu em Strídon, possivelmente no ano de  347 e faleceu em Belém, a 30 de setembro de 419 ou 420. A maior obra foi fazer a primeira tradução da Bíblia, do grego e do hebraico, para o latim, tradução esta conhecida como ‘vulgata’ que serve para a Bíblia Católica e para a Protestante.

A obra de São Jerônimo é de tal importância que qualquer estudo bíblico que não levasse em consideração as pesquisas, ficaria certamente falho. Ele teve o cuidado de ser totalmente fiel ao texto original.

https://comshalom.org/por-que-setembro-e-o-mes-da-biblia/

Todo católico sabe que setembro é o mês dedicado à Bíblia, mas você sabe por que foi feita essa escolha?

Em 1971, a Arquidiocese de Belo Horizonte (MG) propôs uma ação bíblica para todos os fiéis, leigos e consagrados, por ocasião da comemoração de seus 50 anos de existência. O período escolhido para os estudos bíblicos foi setembro, mês em que se celebra a memória de São Jerônimo, grande biblista na história da Igreja Católica.

Sabendo da ação da arquidiocese, o Serviço de Animação Bíblica das Irmãs Paulinas passou a propagar, todos os anos seguintes, a celebração do mês dedicado à Bíblia. Com a devoção propagada e os grupos de estudo bíblico se multiplicando, a CNBB passou a assumir a data comemorativa e instituiu a celebração por todo o país.

https://pt.aleteia.org/2017/09/08/por-que-setembro-e-o-mes-da-biblia/

Em nosso país, desde 1947 é celebrado o Dia da Bíblia, no último domingo de setembro, por causa de São Jerônimo o qual traduziu a Bíblia dos originais (hebraico, grego e alguns trechos em aramaico) para o latim, e que tem sua festa litúrgica no dia 30 desse mês

2.3- FRASES DA BÍBLIA PARA FORTALECER A SUA FÉ

Não fui eu que lhe ordenei? Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem se desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar.(Josué 1,9)

Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo.( Sl 23,4)

O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.(Sl 30,5)

Tudo posso naquele que me fortalece.(Fili´rnses 4,13)

III- SÃO JERÔNIMO E A PRIMEIRA TRADUÇÃO DA BÍBLIA DOS TEXTOS ORIGINAIS

 

III-  SÃO JERÔNIMO E A PRIMEIRA TRADUÇÃO DA BÍBLIA DOS TEXTOS ORIGINAIS

A Bíblia de Gutenberg, em 1456, foi o primeiro livro impresso da história. Para esta primeira edição foi escolhida justamente a Vulgata de São Jerônimo.

Lurdinha Nunes  - Vatican News

 

Em 386 São Jerônimo se estabeleceu nas proximidades da Basílica da Natividade, para dedicar-se ao estudo da Bíblia. A ele se deve a célebre versão latina (Vulgata), que mais tarde se tornou oficial na Igreja do Ocidente e de suma importância para a transmissão das Escrituras.

Próximo à gruta da Natividade estão as grutas de São José, dos  Santos Inocentes  e a gruta de São Jerônimo onde ele dedicou  mais de 40 anos à tradução dos textos bíblicos originais, do hebraico e do grego, para o latim. Descrever São Jerônimo não é tarefa fácil.

Dálmata de cultura enciclopédica, se retirou no deserto próximo a Antioquia, berço do cristianismo, vivendo em penitência. Depois, tornando-se sacerdote, iniciou uma intensa atividade literária. Em Roma foi colaborador do Papa Dâmaso. Após sua morte, Jerônimo retirou-se para Belém.

Fr. EUGENIO ALLIATA, ofm - Studium Biblicum Franciscanum - Jerusalém

No ambiente em que se situa a Gruta da Natividade, onde segundo a tradição Jesus nasceu, existem muitas outras grutas, tanto à direita quanto à esquerda, mais ou menos profundas, e mais ou menos sempre dispostas de alguma forma pelo homem como lugares de veneração. Devido à seu interesse religioso, a proximidade com a gruta de Jesus, criou esse interesse nas grutas próximas. Quanto à gruta de São Jerônimo, é a gruta que fica precisamente no lado norte da Gruta da Natividade.

Fr. EUGENIO ALLIATA, ofm - Studium Biblicum Franciscanum – Jerusalém

Foram pouco mais de 40 anos - porém um período que deu resultados extremamente importantes, especialmente para a história da Igreja Ocidental em que a língua era o latim. A partir daquele momento, todos poderiam usar uma tradução da Bíblia feita diretamente dos textos originais, de acordo com a visão de São Jerônimo, para o qual, era preciso seguir a verdade hebraica, não as modificações feitas nas traduções subsequentes da Bíblia.Esta ideia é muito moderna, e hoje todos lêem na primeira página de cada Bíblia: "traduzida dos textos originais". É preciso dizer que São Jerônimo teve essa preciosa intuição já naquele tempo.

A Bíblia de Gutenberg, em 1456, foi o primeiro livro impresso da história. Para esta primeira edição foi escolhida justamente a Vulgata de São Jerônimo. É conhecida como a Bíblia de 42 linhas e está dividida apenas em capítulos. Os versículos foram introduzidos em 1527. Com o passar dos séculos chegou aos nossos dias e continua sendo o livro mais lido, traduzido e impresso em todas as línguas.

https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2020-09/so-jeronimo-primeira-traducao-da-biblia-dos-textos-originais.html

IV- LEITURAS DO 26.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO C

 

IV- LEITURAS DO 26.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO C

O Senhor, nossa esperança e nossa salvação, vai nos falar. Acolhamos de coração sua Palavra.

PRIMEIRA LEITURA (Am 6,1a.4-7)

 Leitura da Profecia de Amós.

Assim diz o Senhor todo-poderoso: 1 Ai dos que vivem despreocupadamente em Sião, os que se sentem seguros nas alturas de Samaria! 4 Os que dormem em camas de marfim, deitam-se em almofadas, comendo cordeiros do rebanho e novilhos do seu gado; 5 os que cantam ao som das harpas, ou, como Davi, dedilham instrumentos musicais; 6 os que bebem vinho em taças, e se perfumam com os mais finos unguentos e não se preocupam com a ruína de José. 7 Por isso, eles irão agora para o desterro, na primeira fila, e o bando dos gozadores será desfeito.

- Palavra do Senhor. T. Graças a Deus.

SALMO 145(146)

Bendize, minh’alma, e louva o Senhor (bis)

1. O Senhor é fiel para sempre, * faz justiça aos que são oprimidos; / ele dá alimento aos famintos, * é o Senhor quem liberta os cativos. 2. O Senhor abre os olhos aos cegos, * o Senhor faz erguer-se o caído; / o Senhor ama aquele que é justo, * é o Senhor quem protege o estrangeiro.

3. Ele ampara a viúva e o órfão, * mas confunde os caminhos dos maus. / O Senhor reinará para sempre! * Ó Sião, o teu Deus reinará!

SEGUNDA LEITURA (1 Tm 6,11-16)

 Leitura da Primeira Carta de São Paulo a Timóteo.

 11 Tu que és um homem de Deus, foge das coisas perversas, pro- cura a justiça, a piedade, a fé, o amor, a firmeza, a mansidão. 12 Combate o bom combate da fé, conquista a vida eterna, para a qual foste chamado e pela qual fizeste tua nobre profissão de fé diante de muitas testemunhas. 13 Diante de Deus, que dá a vida a todas as coisas, e de Cristo Jesus, que deu o bom testemunho da verdade perante Pôncio Pilatos, eu te ordeno: 14 guarda o teu mandato íntegro e sem mancha até a manifestação gloriosa de nosso Senhor Jesus Cristo. 15 Esta manifestação será feita no tempo oportuno pelo bendito e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores, 16 o único que possui a imortalidade e que habita numa luz inacessível, que nenhum homem viu, nem pode ver. A ele, honra e poder eterno. Amém.

- Palavra do Senhor. T. Graças a Deus.

 ACLAMAÇÃO (2Cor 8,9)

Aleluia, aleluia, aleluia.

Jesus Cristo, sendo rico, se fez pobre, por amor, para que sua pobreza nos, assim, enriquecesse.

EVANGELHO (Lc 16,19-31)

 P. O Senhor esteja convosco. T. Ele está no meio de nós.

 P. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas. T. Glória a vós, Senhor.

P. Naquele tempo, Jesus disse aos fariseus: 19“Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os dias. 20 Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, estava no chão à porta do rico. 21 Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico. E, além disso, vinham os cachorros lamber suas feridas. 22 Quando o pobre morreu, os anjos levaram-no para junto de Abraão. Morreu também o rico e foi enterrado. 23 Na região dos mortos, no meio dos tormentos, o rico levantou os olhos e viu de longe a Abraão, com Lázaro ao seu lado. 24 Então gritou: ‘Pai Abraão, tem piedade de mim! Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas’. 25 Mas Abraão respondeu: ‘Filho, lembra-te que tu recebeste teus bens durante a vida e Lázaro, por sua vez, os males. Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado. 26 E, além disso, há um grande abismo entre nós: por mais que alguém desejasse, não poderia passar daqui para junto de vós, e nem os daí poderiam atravessar até nós’. 27 O rico insistiu: ‘Pai, eu te suplico, manda Lázaro à casa do meu pai, 28 porque eu tenho cinco irmãos. Manda preveni-los, para que não venham também eles para este lugar de tormento’. 29 Mas Abraão respondeu: ‘Eles têm Moisés e os Profetas, que os escutem!’ 30 O rico insistiu: ‘Não, Pai Abraão, mas se um dos mortos for até eles, certamente vão se converter’. 31 Mas Abraão lhe disse: ‘Se não escutam a Moisés, nem aos profetas, eles não acreditarão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos’”.

- Palavra da Salvação. T. Glória a vós, Senhor.

V- LITURGIA DO 26.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO C

 

V-     LITURGIA DO 26.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO C

 

- Neste Domingo, a liturgia nos convida a refletir a relação que estabelecemos com os bens passageiros, a riqueza que leva à perdição. Precisamos enxergar esses bens não como algo que nos pertence de forma exclusiva, possessiva. Do contrário, enxerguemos como dons que Deus colocou em nossas mãos, para serem administrados e partilhados, com gratuidade e amor, sobretudo com aqueles que nada têm.

- Na primeira leitura, o profeta Amós denuncia com autoridade uma classe dirigente que vive a ociosidade despreocupada, no luxo à custa da exploração dos pobres e ignoram o sofrimento e a miséria dos humildes. Este é o terceiro "ai" de Amós, dirigido às pessoas que se encontram às portas da morte por causa de seus pecados. O profeta anuncia que Deus não vai ser conivente com esta situação, porque esse sistema de egoísmo e injustiça não é o projeto que ele sonhou para o ser humano no mundo.

 - Na segunda leitura, Paulo traça o perfil do "homem de Deus". Quem é esse "homem"? É alguém que ama os irmãos, que é paciente, é brando, justo e que transmite fielmente a proposta de Jesus. Ou seja, ele é um discípulo que transmite a verdadeira fé. Sua vida prefigura a santidade enraizada na fé e no amor. Porque, não vive para si, mas para partilhar tudo o que é e o que tem com os irmãos.

- O Evangelho pode ser dividido em duas partes. Na primeira (Lc 16,19-26), o evangelista nos apresenta os dois personagens: o rico que vive luxuosamente e promove grandes festas e o pobre Lázaro, que tem fome, está doente e vive na miséria. No entanto, a morte dos dois muda a situação por completo. As ações boas ou más que ambos cometeram não são relatadas, logo, não parece serem elas quem decide a sorte do rico e de Lázaro. Assim, o objetivo do texto é uma catequese sobre a posse dos bens e o uso deles.

 - Na perspectiva de Lucas, a riqueza é um pecado, pois supõe a apropriação, em benefício próprio, dos dons de Deus que se destinam a todos, para serem partilhados e assegurar-lhes uma vida digna. A parábola mostra que o amor da riqueza torna o homem cego para Deus e para o pobre. Nela, vemos que quem está bem nutrido não se dispõe a ceder suas riquezas nem diante dos maiores sinais, como, por exemplo, a ressurreição de um morto. Para nós, Cristo ressuscitou e é o caminho para a salvação. Infelizmente, muitos ainda continuam a ser cegos e não se decidem diante dessa realidade, ou seja, utilizar dos bens materiais para fazer o Reino de Deus acontecer pela acolhida, auxílio e solidariedade entre os irmãos.

 - A segunda parte do texto (Lc 16,27-31) confirma o que já foi exposto, ou seja, o caminho seguro para aprender e para assumir a atitude correta em relação aos bens é ouvir a Palavra de Deus, ser transformado por ela e colocá-la em prática. Quem recusa esse projeto e escolhe viver fechado no seu egoísmo e autossuficiência, não faz parte desse mundo novo de fraternidade que Deus propõe. Jesus ensina que não somos donos dos bens que Deus colocou em nossas mãos, somos apenas adminis- tradores, encarregados de partilhar com os irmãos aquilo que pertence a todos. Todos nós devemos anunciar e viver o projeto de Deus que passa por um Reino de fraternidade, amor e partilha.

 

https://diocesedesaomateus.org.br/wp-content/uploads/2025/08/28_09_25.pdf

VI- CANTOS PARA SETEMBRO – MÊS DA BÍBLIA

 

VI-        CANTOS PARA SETEMBRO – MÊS DA BÍBLIA

 

Entrada

Ela é uma semente

Quero levar essa Bíblia

Toda bíblia é comunicação
Entrada da Bíblia

A comunidade   dança alegre canta

Tua palavra, Senhor, é luz e caminho para os nossos pés

Shema, Israel, Adonai elohenu, Adonai ehad

Tua palavra é lâmpada para os meus pés

Escuta, Israel, Jave teu Deus, quer falar

É como a chuva que lava

Procissão da bíblia

A bíblia é a palavra de Deus

Toda bíblia é comunicação

Ela é uma semente
Aclamação

Shema Israel Adonai...

Escuta Israel Javé teu Deus quer falar

Aleluia, Aleluia, Aleluia /Santo evangelho /vamos aclamar

Quero ouvir o que o Senhor irá falar 

Vai falar no evangelho

Mas como invocarão / aquele em quem não creram

Quero ouvir tua palavra

A vossa palavra Senhor

Ofertório

Que mais eu posso te dar-

Fala-me da vida-1312

Comunhão

Se calarem a voz dos profetas-1511

Tu és minha vida- 507

Feliz o homem que ama o Senhor

Desamarrem as sandálias

Vou cantar seu amor 818

Final

A Bíblia é a palavra de Deus

É como a chuva que lava
Toda bíblia é comunicação

Eu creio nas promessas de Deus

https://www.folhetosdecanto.com/2015/09/cantos-setembro-mes-biblia-cifras.html

VII- LEITURAS PARA A SEMANA: DE 29 DE SETEMBRO A 05 DE OUTUBRO- ORAÇÃO DA BÍBLIA

 

      VII- LEITURAS PARA A SEMANA: DE 29 DE SETEMBRO A 05 DE OUTUBRO- ORAÇÃO DA BÍBLIA

29- 2ª Dn 7,9-10.13-14 ou Ap 12,7-12a / Sl 137(138) / Jo 1,47-51 (Santos Miguel, Gabriel e Rafael, Arcanjos)

30- 3ª Zc 8,20-23 / Sl 86(87) / Lc 9,51-56

São Jerônimo, presbítero e doutor da Igreja, Memória

01/10- 4ª Ne 2,1-8 / Sl 136(137) / Lc 9,57-62 (Santa Teresa do Menino Jesus, virgem e doutra da Igreja)

          02/10- 5ª Ex 23,20-23 / Sl 90(91) / Mt   18,1-5. Santos Anjos da Guarda, Memória

03/10- 6ª Br 1,15-22 / Sl 78(79) / Lc 10,13-16

Santos André de Soveral e Ambrósio Francisco Ferro, presbíteros, Mateus Moreira e companheiros, mártires, Memória

04/10- Sáb.: Br 4,5-12.27-29 / Sl 68(69) / Lc 10,17-24 (São Francisco de Assis)

05/10- Dom.: 27º Domingo do Tempo Comum, Ano C

Hab 1,2-3.2,2-4

Sl 94(95),1-2.6-7.8-9 (R. 8)

2Tm 1,6-8.13-14

Lc 17,5-10

Oração para antes de ler a Bíblia

Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha tua Santa Palavra! Que eu Te conheça e Te faça conhecer, Te ame e Te faça amar, Te sirva e Te faça servir, Te louve e Te faça louvar por todas as criaturas. Faze, ó Pai, que pela leitura da palavra os pecadores se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos a vida eterna. Amém.

 

https://catequisar.com.br/texto/oracao/diversas/02.htm

 

VIII- REFLEXÃO DOMINICAL I

 

VIII-       REFLEXÃO DOMINICAL I

O CLAMOR DE LÁZARO E O SILÊNCIO DO RICO: UM ESPELHO PARA NOSSO TEMPO

A parábola de Jesus, no Evangelho de Lucas deste domingo, nos apresenta um contraste gritante: um homem rico, anônimo, vestido de púrpura e linho fino, que se banqueteia todos os dias; e, à sua porta, um pobre com nome - Lázaro - coberto de feridas e faminto, desejando as migalhas que caíam da mesa. Lázaro não fala, não acusa, não protesta. Ele apenas está. Sua presença silenciosa é o apelo mudo de tantos que, ao longo da história, vivem à margem de um mundo que celebra excessos, enquanto muitos padecem necessidades. A cena nos provoca: quantas vezes, como o rico, nos acostumamos a conviver com a dor alheia sem permitir que ela nos toque? Jesus não diz que o rico foi cruel ou injusto. Seu pecado foi a indiferença. Ele “via” Lázaro, mas escolheu não o enxergar. Seu coração se fechou numa bolha de bem-estar, impedindo-o de ver o outro como irmão. A morte, grande equalizadora, revela o abismo que já existia em vida: Lázaro é acolhido no seio de Abraão, o rico permanece isolado em sua solidão. A teologia lucana aqui é clara: a salvação não é uma questão de privilégios ou méritos, mas de escuta da Palavra e prática da misericórdia. Abraão recorda ao rico que ele teve Moisés e os Profetas – ou seja, a revelação de Deus estava à sua disposição. Mas ele preferiu não escutar. O Evangelho termina com um alerta para todos nós: se não ouvimos a Palavra, nem mesmo um milagre nos converterá. Neste domingo, somos chamados a romper o círculo da indiferença. O nome do pobre é Lázaro que significa “Deus ajuda”. Ele está às portas de nossas casas, comunidades e cidades. Sua presença nos desafia: acolhemos, de fato, a Palavra de Deus? Permitimos que ela gere frutos de compaixão em nós? A parábola não é uma condenação, mas um convite à conversão. É Jesus batendo à porta do nosso coração, pedindo que abramos não apenas os olhos, mas também as mãos e o coração ao irmão que sofre. Só assim o abismo entre o céu e a terra será vencido pela ponte da caridade.

Dom Carlos Silva, OFMCap Bispo Auxiliar de São Paulo Vigário Episcopal para a Região Brasilândia

https://arquisp.org.br/wp-content/uploads/2025/06/Ano-49C-53-26o-DOMINGO-DO-TEMPO-COMUM.pdf

IX- REFLEXÃO DOMINICAL II

 

IX-       REFLEXÃO DOMINICAL IIo

28 de setembro – 26º DOMINGO COMUM

Por Aíla Luzia Pinheiro Andrade, nj

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Ensina-me, Senhor, os teus caminhos (Sl 25,4)

I. INTRODUÇÃO GERAL

Os textos de hoje nos mostram que o Reino de Deus entra em diálogo com o ser humano, para que este possa distinguir entre o modo como se dá a ação divina e a maneira humana de proceder. O ser humano é uma tarefa, ele nunca vai estar terminado; sua existência no mundo é um constante fazer-se e refazer-se, baseado nas decisões tomadas com livre-arbítrio.

Quem é bom pode deixar o caminho do bem, e quem é perverso pode abandonar a vereda do mal. Por isso, Deus está constantemente chamando o ser humano para que deixe os caminhos tortuosos e diga um “sim” consciente e maduro, que seja realmente “sim”. Para isso, Deus envia mediadores, na tentativa de chegar ao coração humano.

Contudo, as pessoas podem recusar o chamado de Deus, fazer pouco caso de sua proposta ou até mesmo ser hostis com os mediadores que ele envia. É sobretudo por orgulho que opõem obstáculos à própria salvação. Por isso, exorta-nos o apóstolo: “Tende em vós os mesmos sentimentos de Cristo”.

II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS

1. Evangelho (Mt 21,28-32): João ensinou o caminho da justiça e não acreditaram nele

Jesus, para nos instruir sobre nossas próprias escolhas, conta-nos a parábola dos dois filhos que mudaram de atitude. Deus nos fez livres. A salvação que ele nos oferece é puro dom. Cabe-nos responder “sim” ou “não” a esse convite. O livre-arbítrio possibilita ao ser humano acolher em sua vida o bom ou o mau caminho. Há sempre a possibilidade de mudar de rumo. É isso o que nos mostra o texto. Ambos os irmãos mudaram de rumo. Um fez a vontade do pai e o outro não.

Estar no rumo certo não é sinônimo de segurança, pois podemos ser facilmente levados para outro caminho, se não nos mantivermos atentos ao chamado constante de Deus. Por isso a necessidade constante de conversão, porque não estamos prontos. E os que se acham “santos” são muito facilmente propensos ao erro, mais do que os que têm firme consciência das próprias limitações. Os “santos” acabam afogando-se na sua soberba e se fecham à graça divina. Ao contrário, os pecadores são mais abertos para acolher a graça, pois confiam apenas na misericórdia de Deus.

Fazer a vontade de Deus é muito mais acolhê-lo na vida diária do que proclamar discursos vazios, destituídos de testemunho de vida. Deus nos chama constantemente a viver seu amor na doação total de nossa vida ao irmão. Deve-se viver esse chamado nos atos cotidianos, nas relações interpessoais, nas próprias escolhas. Fazendo assim, caminha-se na justiça e no testemunho fidedigno do Reino de Deus. 

2. I leitura (Ez 18,25-28): Deus ensina o caminho aos pecadores

O texto começa com uma estranheza: “O caminho do Senhor não é direito” (v. 25). Pensava-se dessa forma porque Deus não fazia o que se esperava, a saber: recompensar o “justo” e castigar os “injustos”. Esse modo diferente de Deus proceder irritava as pessoas tidas como santas naquela época.

Por meio do profeta, Deus toma a palavra e põe as intenções humanas às claras: os caminhos humanos é que são tortuosos, mas, apesar disso, Deus continua chamando, respeitando o livre-arbítrio e perdoando a cada um de seus filhos.

Em primeiro lugar, Deus se dirige aos tidos por justos. O que se pode dizer de uma pessoa realmente justa? Como pode ser qualificada uma pessoa convertida? Aquele que aparentemente é santo e irrepreensível, e comete atos que fazem transparecer grande maldade no coração, pode ser considerado justo ou convertido? Segundo o texto que foi proclamado, a pessoa que se qualifica assim não é verdadeiramente justa, e Deus, que tudo vê, considera os atos de iniquidade dela, não sua suposta justiça externa.

Outros são tidos por pecadores, hereges, infiéis, gentinha de má conduta. A estes Deus convida à conversão e, caso tenham abertura para acolher o perdão divino, é-lhes assegurado que não serão considerados os atos praticados numa vida desregrada, muitas vezes afetada por condicionamentos sociais, religiosos e psicológicos.

Enfim, o texto bíblico exorta todos à conversão, e a todos está destinado o perdão de Deus.

3. II leitura (Fl 2,1-11): O esvaziamento de Cristo nos ensina o caminho para Deus

O apóstolo Paulo pede aos filipenses que tenham os mesmos sentimentos de Cristo (v. 5). Com isso, ele espera resolver o problema daquela comunidade: egoísmo e arrogância (v. 3) e dissensões internas que ameaçavam o amor, a unidade e o companheirismo. Mas quais seriam os sentimentos de Cristo que o apóstolo deseja inculcar nos filipenses?

Para definir bem de que se trata, Paulo usa o termo “esvaziamento” ou “abaixamento”, que significa privar-se de poder ou abdicar de um direito que se possui. Cristo não se apegou à sua condição divina nem usou dos privilégios dela em favor de si mesmo, mas assumiu a existência humana como servo. O abaixamento de Cristo não é apenas tornar-se humano, mas, além disso, tornar-se servo.

Isso caracteriza a totalidade da vida de Jesus, que assumiu as limitações humanas e esteve à mercê de nosso egoísmo e violência, responsáveis pela sua morte terrível na cruz. Porque, acima de tudo, ele quis atender ao bem-estar e aos interesses dos outros, em vez de ter interesses egocêntricos.

Esse modo de viver de Jesus nos ensina o caminho para Deus. É descendo a escada da humildade que ascendemos ao reino definitivo. Esses critérios são diferentes dos critérios humanos, mas são o único e legítimo caminho para a verdadeira humanização e para Deus.

III. PISTAS PARA REFLEXÃO

O momento atual é marcado por uma religiosidade intimista e subjetiva, de relacionamento vertical: o indivíduo e Deus. Isso traz como consequência a ideologia da prosperidade: “Eu não cometo pecados escandalosos e, em troca, Deus me abençoa com o que quero”. Esse tipo de religiosidade suscita a ideia de um Deus castigador, que está contra os “maus” e recompensa os “bons”. As leituras de hoje mostram que tal pensamento é tortuoso e não representa os critérios de Deus. Por isso é bom destacar na homilia a gratuidade, o cuidado com os mais fracos, a tolerância e o diálogo que constroem comunidade.

Hoje é o dia da Bíblia, palavra de Deus, “luz para os passos, lâmpada para o caminho” (Sl 119,105). Tal data não deve passar sem algum destaque na comunidade. Há um clamor uníssono para que a palavra de Deus seja o centro da vida e da missão da Igreja. Este dia é ótima oportunidade para que sejam iniciados (ou melhorados) eventos que destaquem a centralidade da palavra de Deus em toda a Igreja, começando pelas comunidades mais simples e pequenas, até atingir o mundo inteiro.

Aíla Luzia Pinheiro Andrade, nj

Graduada em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará e em Teologia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (Faje – BH), onde também cursou mestrado e doutorado em Teologia Bíblica e lecionou por alguns anos. Atualmente, leciona na Faculdade Católica de Fortaleza. É autora do livro Eis que faço novas todas as coisas – teologia apocalíptica (Paulinas). E-mail: aylanj@gmail.com

https://www.vidapastoral.com.br/roteiros/28-de-setembro-26o-domingo-comum/

X- REFLEXÃO DOMINICAL III

 

X-       REFLEXÃO DOMINICAL III

A recompensa da riqueza mal utilizada

Não se pode ler esse evangelho sob a ótica de alguma ideologia humana, pois se corre o risco de interpretar que os ricos vão para o inferno e os pobres para o céu. O evangelista, ao refletir com as suas comunidades, não estava nenhum pouco preocupado com a questão social, mas sim com algo que é muito mais importante: a abertura que damos a Deus, a sua palavra, a sua Salvação e á sua Graça Santificante.

O pobre Lázaro não têm muitos méritos para ir ao céu, aqui chamado de seio de Abraão, é um homem extremamente carente e que vive de esmolas, não fala que ele era bom, juto, amável, que frequentava comunidade. O Rico, que nem nome tem, curte a sua riqueza esbanjando seus bens, regalando-se com banquetes todos os dias. O evangelho nem menciona que o rico passava indiferente pelo esmoleiro chamado Lázaro. Talvez isso até ocorresse, já que Lázaro esmolava no portão da entrada do Palácio do Rico.

Parece que o pobre entrou nesse evangelho como “âncora”, para que o evangelista possa falar do pecado do rico, que, confiando unicamente em sua riqueza, apostou nela todas as suas fichas e nunca sentiu necessidade de se abrir á Deus e a tudo o que ele nos oferece. Só na outra vida é que “caiu a ficha”, pois descobre (tarde demais, diga-se de passagem) que há algo mais importante do que a riqueza: a Salvação que vem unicamente pela Graça, sua sede terrível mostra que ele não a tinha e imagina ingenuamente que poderá tê-la,e que um “pouquinho” já será suficiente. 

O tal que se banqueteava na fartura, agora se contenta com uma minúscula gotinha de água da Salvação. Tarde demais...

O fato de não ter-se aberto á Salvação ainda em vida, criou um abismo entre ele e Deus e consequentemente com as pessoas, isolando-se em um terrível egocentrismo, o mesmo mal que hoje em dia corrói a alma e o coração de muitos.

Quem se abre a Graça de Deus e a sua Salvação, irá se relacionar com ele, porque o descobrirá nos mais carentes. Essa é a verdadeira religião, á que nos leva a Deus, passando antes pelo próximo. O resto é a Religião da Mentira que leva a pessoa ao mesmo lugar de tormento onde foi parar aquele Ricaço. Daí, qualquer arrependimento será inútil, porque daí,  como dizia minha saudosa mãe “A Inês já é morta”.

José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail  
jotacruz3051@gmail.com

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