quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Lula alinha estratégias com senadores e governadores para combater abstenção no 2º turno

 

Lula alinha estratégias com senadores e governadores para combater abstenção no 2º turno

 

Taxa de abstenção foi a mais alta desde as eleições de 1998. Lideranças de 19 estados, além do DF, se reuniram nesta quarta (5) com o ex-presidente e pediram também maior aproximação com religiosos.

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2022/estrategias-de-bolsonaro-no-segundo-turno-13o-do-auxilio-brasil/

O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, reuniu nesta quarta-feira (5) lideranças políticas de 19 estados brasileiros, além do Distrito Federal. Destas unidades federativas, o ex-presidente esteve atrás de Jair Bolsonaro (PL) na votação do 1º turno em seis – Rondônia, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Espírito Santo e São Paulo.

No encontro, governadores e senadores atuais e eleitos no último domingo (2) elencaram os desafios da nova rodada das eleições. Segundo alguns dos participantes, um dos maiores problemas foi a abstenção de eleitores.

Quase 33 milhões de eleitores não compareceram às urnas no 1º turno, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O nível de abstenção foi o mais alto desde as eleições de 1998.

O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, reuniu nesta quarta-feira (5) lideranças políticas de 19 estados brasileiros, além do Distrito Federal. Destas unidades federativas, o ex-presidente esteve atrás de Jair Bolsonaro (PL) na votação do 1º turno em seis – Rondônia, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Espírito Santo e São Paulo.

No encontro, governadores e senadores atuais e eleitos no último domingo (2) elencaram os desafios da nova rodada das eleições. Segundo alguns dos participantes, um dos maiores problemas foi a abstenção de eleitores.

Quase 33 milhões de eleitores não compareceram às urnas no 1º turno, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O nível de abstenção foi o mais alto desde as eleições de 1998.

https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2022/noticia/2022/10/05/lula-alinha-estrategias-com-senadores-e-governadores-para-combater-abstencao-no-2o-turno.ghtml

 

A atual governadora do Piauí, Regina Sousa (PT), afirmou que os votos que faltaram à vitória de Lula no primeiro turno "estão na abstenção, nos votos do Ciro [Gomes, do PDT] e da Simone [Tebet, do MDB]".

Regina pediu ainda aos participantes, membros dos partidos PP, PSB, MDB e PSD, que chamem a "responsabilidade para correr atrás dos votos".

"Não vamos virar voto do Bolsonaro. Agora, é ir atrás dos nossos que ficaram na abstenção", disse a governadora do Piauí.

Um dos coordenadores da campanha de Lula, o senador Jaques Wagner (PT-BA), também destacou o desafio de vencer a abstenção. Segundo ele, esse é o voto que os petistas têm que "buscar".

"A abstenção é uma tarefa", afirmou Jaques Wagner.

Wagner sugeriu aos governadores, senadores e deputados presentes que pensem em iniciativas para a redução da taxa de eleitores faltantes e sugeriu a discussão de uma tarifa zero no transporte público no próximo dia 30.

"Temos que insistir com a Justiça Eleitoral para a colocação de ônibus, disponibilizar, se possível, tarifa zero no dia de domingo, 30 de outubro, para a gente poder votar", declarou.

O ex-governador do Maranhão e senador eleito Flávio Dino (PSB) sugeriu ao PT que ingresse com ação no TSE para garantir o acesso ao transporte público nas eleições, em especial nas zonas rurais.

"Isso exige política e institucionalidade. É muito importante os companheiros do jurídico da campanha peticionarem no TSE, porque o Código Eleitoral trata disso. Transporte do eleitor é um direito do eleitor. E quem tem que garantir é a Justiça Eleitoral, junto dos prefeitos, etc.", afirmou.

Outro coordenador da campanha de Lula, o senador eleito Wellington Dias (PT-PI), disse enxergar "boas perspectivas" para a campanha a partir dos novos apoios recebidos por Lula nos últimos dias.

Nesta quarta-feira, a candidatura do pestista doi endossada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB); a terceira colocada na corrida presidencial de 2022, Simone Tebet (MDB); e o governador reeleito do Pará, Helder Barbalho (MDB).

Nesta terça-feira (4), Lula já havia recebido apoio formal de: PDT e de seu presidenciável derrotado no primeiro turno, Ciro Gomes; do Cidadania; do senador José Serra (PSDB); e do economista Armínio Fraga, presidente do Banco Central no governo FHC.

 

Aproximação com religiosos e prefeitos

 

Outro coordenador da campanha de Lula, o senador eleito Wellington Dias (PT-PI), defendeu que é preciso abrir novas frentes de diálogo com setores refratários ao petista. A posição foi encampada pelos senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Alexandre Silveira (PSD-MG). Os dois destacaram, por exemplo, a necessidade de avançar no eleitorado evangélico.

Renan propôs à campanha petista que reproduza eventos de campanha, como os feitos para colher apoios de ex-presidenciáveis.

"Esse ato precisa ser repetido no segundo turno. É muito importante fazermos isso com religiosos, com evangélicos, com católicos, com representantes da economia, de modo a fazer um movimento, ciscando para o centro, em que possamos ampliar o espectro da candidatura", afirmou.

Alexandre Silveira defendeu ainda abertura de canais de diálogo com prefeitos. Segundo ele, em Minas Gerais, a posição dos prefeitos fez a diferença no número de votos do petista.

Como mostrou o blog da Andreia Sadi, o eleitorado cristão, em especial o evangélico, deve ser focalizado pela campanha petista no segundo turno. O objetivo é tentar reduzir a rejeição a Lula e dissipar acusações, notícias e informações falsas sobre a relação entre o petista e a igreja.

 

Alianças

 

Wellington Dias disse ainda enxergar "boas perspectivas" para a campanha a partir dos novos apoios recebidos por Lula nos últimos dias.

Nesta quarta-feira, a candidatura do petista foi endossada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB); a terceira colocada na corrida presidencial de 2022, Simone Tebet (MDB); e o governador reeleito do Pará, Helder Barbalho (MDB).

Nesta terça-feira (4), Lula já havia recebido apoio formal de: PDT e de seu presidenciável derrotado no primeiro turno, Ciro Gomes; do Cidadania; do senador José Serra (PSDB); e do economista Armínio Fraga, presidente do Banco Central no governo FHC.

https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2022/noticia/2022/10/05/lula-alinha-estrategias-com-senadores-e-governadores-para-combater-abstencao-no-2o-turno.ghtml

 

 

 

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