sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

 

 

1-    Olá! Pra começo de conversa...

Na passagem do ano, quase que invariavelmente as pessoas fazem bons propósitos para o novo ano. Desejos, sonhos, promessas que, em boa parte, serão silenciados, abandonados, esquecidos pela voragem do cotidiano, afazeres, compromissos.

Diante do ano novo recém-nascido que já aparece calejado pelas intempéries da realidade, podemos ficar de longe, observando, para ver o que vai acontecer, na ilusão de que as coisas vão se resolver por si mesmas. Ou, talvez, buscar um refúgio na rotina das atividades de sempre como se nada disso nos afetasse ou fosse de nossa responsabilidade. Ou mesmo, de forma maniqueísta, separar a sociedade entre bons e maus, os outros e nós, e nós, normalmente, somos os bons.

Ao invés de ver o ano novo, a vida nova, como algo exterior, que acontece e se resolve por si mesmo, há uma interioridade da vida, do tempo, da história, que está ao nosso alcance: “vivam bem e com uma vida boa, mudem os tempos... mudem as pessoas e os tempos serão melhores!” (Santo Agostinho, Sermão 311,8,8”.

Interioridade, no pensamento genuíno de Santo Agostinho, não significa intimismo, psicologismo ou voluntarismo. A interioridade é o espaço da inteligência e do coração, a partir de onde, com o amor bem orientado, podem-se promover grandes mudanças. O encontro consigo mesmo não é um escapismo da realidade, mas é o caminho da liberdade e da responsabilidade, que gera compromisso e solidariedade, pois “na pessoa interior habita a Verdade” (Santo Agostinho, A verdadeira religião 39,72).

O ano não será novo, a vida não será nova, se não retornarmos a esse começo (ab ovo... novum) que somos nós mesmos. O mundo talvez não possamos mudar, mas a nós mesmos sim. Ano novo, vida nova! Serão mesmo novos se nós formos novos. Portanto, “vinho novo em odres novos” (Mt 9,17) e então teremos, de fato, ano novo e vida nova. Um feliz e abençoado Ano Novo para todos os corações inquieto.

 

Irmãos e irmãs, um abençoado Ano Novo! O Senhor Deus, por meio de Maria, concedeu-nos conhecer o Príncipe da Paz, seu Filho e nosso Senhor. Nas lutas e desafios que nos aguardam neste novo ano que começa, sabemos que poderemos contar com a intercessão e prece daquela que gerou para nós o Autor da Vida. Suplicando a Deus suas melhores bênçãos, celebremos neste primeiro dia do ano civil dando glórias ao Senhor e saudando Maria, Mãe de Deus.

Mesmo depois de um ano com intempéries climáticas, seca, vendavais, enchentes destruidoras e guerras em vários lugares do mundo, dificuldades locais diversas, iniciamos este novo ano esperançosos, com o Dia Mundial da Paz, confiados na proteção da Virgem Maria, na celebração de sua maternidade divina. Com sua intercessão, queremos viver este novo tempo no seguimento a seu Filho que recebe o nome de Jesus, nossa salvação e nossa PAZ verdadeira. Como ela, queremos guardar no coração os dons e os apelos de Deus. Que ela nos ajude a promover a paz também pelos meios digitais de comunicação. (... gratidão por 2023; expectativas para este ano... / 57º Dia Mundial da Paz - "Inteligências Artificiais e Paz": ...).

 

 Caríssimos irmãos e irmãs, sejam todos bem-vindos! Reunimo-nos para celebrar a Solenidade de Maria, mãe de Deus. Também neste Dia Mundial da Paz, rendamos graças a Deus por todo amor e cuidado que Ele tem por nós, na certeza de que trilhará conosco este novo ano civil que se inicia.

 

A Solenidade de hoje nos faz reconhecer a Virgem Maria como a Mãe de Deus, porque Ela é Mãe de Jesus Cristo: verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. É Maria quem acolhe a proposta de Deus e a concretiza concebendo Jesus, nosso salvador. Maria, mais do que ninguém, pode nos conduzir a seu Filho, porque ninguém, como Ela, sabe quem é Jesus e como se relacionar com Ele. Aprendemos com Nossa Senhora a conservar a Palavra de Deus em nossos corações, sabendo que somos guardados sob as bênçãos divinas e chamados a compartilhá-las aos irmãos, por todo o mundo.

 

Neste primeiro dia do ano civil, a Igreja cele- bra o mistério da maternidade divina realizada em Maria. O príncipe da paz nos veio através da resposta obediente da Virgem à Deus, inundando, com sua luz, o mundo repleto de conflitos e divisões. Pelo mistério hoje celebrado, a paz seja estabelebida na Igreja e no mundo, visto que Aquele que nasceu da Virgem é verdadeiro Deus e verdadeiro homem

 

https://diocesedeapucarana.com.br/portal/userfiles/pulsandinho/01-de-janeiro-de-2024-Santa-Maria-Mae-de-Deus_converted.pdf

 

ENTRONIZAÇÃO

 

Nesta solenidade da Mãe de Deus, acolhamos com alegria a imagem de Nossa Senhora pedindo sua maternal proteção para este novo ano civil. Senhora de todos os caminhos... nº 1.007 - A imagem de Nossa Senhora (Mãe de Deus ou Rainha da Paz) é conduzida pelo corredor e colocada em um lugar de destaque. Especialmente, perto da bandeira ou cartaz da 'PAZ

 

Inteligências artificiais e a Paz

 

Ao divulgar o tema para este Dia Mundial da Paz, em 8 de agosto passado, o Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, Organismo da Cúria Romana, disse que o Papa pede "um diálogo aberto sobre o significado dessas novas tecnologias" e de se trabalhar de "forma responsável" ao se produzir e usar esses dispositivos para estar "a serviço da humanidade e pela proteção da casa comum". O notável progresso feito no campo da inteligência artificial tem um impacto cada vez mais profundo na atividade humana, na vida pessoal e social, na política e na economia. Segundo aquele Organismo, o Papa lembra a necessidade de se estar vigilante e de se trabalhar para garantir que "uma lógica de violência e de discriminação" não seja veiculada ao se produzir e se usar esses dispositivos, em detrimento dos mais frágeis e excluídos: “Injustiça e desigualdades alimentam conflitos e antagonismos. A urgência de orientar a concepção e o uso das inteligências artificiais de forma responsável, para que estejam a serviço da humanidade e da proteção da nossa casa comum, exige que a reflexão ética seja estendida no âmbito da educação e do direito.” (Vatican News, 08/8/2023. Ao se redigir este folheto não se tinha a mensagem do Papa, normalmente divulgada no início de dezembro)

 

1-    Liturgia da Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus- Ano B;

 

- As três leituras da Solenidade da Santa Mãe de Deus tratam de bênção, filiação e salvação. A bênção de Deus sobre todos os seus filhos e filhas plenifica-se com a presença do "Deus que salva". Jesus é a bênção de Deus por excelência! A face de Deus que resplandece no meio de nós! Vimos na primeira leitura tirada do livro dos números a relação entre Deus e o ser humano que passava pela mediação. A bênção de Deus ao ser humano pecador só era concedida através de um mediador indicado pelo próprio Deus. A bênção de Aarão, tal como nos apresenta o livro dos Números, satisfaz três desejos profundos do ser humano: Primeiro a bênção protetora: "O Senhor te abençoe e te guarde!" (v. 24). Ele necessita do cuidado de Deus! Com a bênção divina, sente-se protegido, cercado pelo carinho do Pai. Segundo a bênção do perdão: "O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face, e se compadeça de ti!" (v. 25). A face resplandecente do Senhor simboliza comunhão: pois "Deus se compadece de ti"! O pecador, contrito e humilhado, ao receber a bênção do Senhor, recebe o seu perdão. O coração compassivo do Pai deixa-se mover pelo coração contrito de seu filho! Terceira a bênção da paz: "O Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz!" (v. 26). A paz, na concepção judaica, significa celeiros cheios, gado gordo no pasto, todas as dívidas pagas etc. Ora, o pecado traduz-se numa dívida impagável que temos para com Deus. Apesar disso, Deus não recusa o seu perdão, a sua paz! –

 

 O Evangelho vem ressaltar uma cena bonita, cheia da simplicidade onde os primeiros a receber a Boa Notícia do nascimento do Salvador foram os pastores. Estes representam duas categorias: A primeira porque eram pessoas que ocupavam um dos lugares mais baixos da pirâmide social. Eram analfabetos, não conheciam a Sagrada Escritura, não tinham acesso à vontade de Deus expressa em suas leis. Além disso, o seu ofício impedia-os da frequência assídua à sinagoga para ouvir a Palavra de Deus. Com efeito, eram considerados pecadores! Eram desprezados por todos, pois era comum o rebanho provocar perturbação por onde passava. A segunda categoria dos pastores apresentada por Lucas representam todos os profetas do Antigo Testamento que esperavam o Deus Salvador! Os pastores vão "às pressas a Belém". A alegria nascida da esperança sempre nos põe "às pressas". Mas "às pressas" só devemos ir à Belém! Lá não há nada de extraordinário: um menino deitado na manjedoura com seu pai e sua mãe. O Deus dos profetas, aquele que se põe ao lado dos desvalidos, é um Deus Misericordioso, cujo poder está no Amor. Para Deus, basta uma manjedoura fria, aquecida pelo amor de Maria! "Tendo-o visto, contaram o que fora dito sobre o menino" (v. 17). Aqueles que não conheciam a Palavra de Deus passam a ser anunciadores da Boa-Nova. Os pecadores anunciam a chegada de Deus! Quem recebe uma Boa Notícia e se alegra com isso não se cansa de anunciá-la para que todos participem da mesma alegria. E todos que os ouviam ficavam maravilhados. (v. 18). "Os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham visto e ouvido" (v. 20). Eles voltam anunciando o Evangelho com alegria numa verdadeira festa litúrgica. A visita a Belém provoca neles uma verdadeira transformação: voltam como missionários da Boa-Nova, celebrando o encontro com o Deus Menino, celebrando a vida.

 

 - A Segunda leitura escrita por Paulo fala que na plenitude dos tempos, Deus enviou ao mundo seu único Filho (v. 4). Homem no meio dos homens, Jesus trouxe-nos a filiação divina. Nascido de mulher, portanto sujeito à Lei, ele liberta-nos da sua sujeição, pois nele toda Lei se cumpriu: ele é a plenitude da Lei. O fundamento consiste no amor! Amando incondicionalmente a Deus e obedecendo somente a Ele e, ao mesmo tempo, amando a cada um de nós, Jesus nos ensinou o que, de fato, consiste em ser filhos de Deus Pai! No amor, recebemos o Espírito do Filho que clama Abbá (v. 6). É por isso que em Jesus somos herdeiros, não mais escravos. Com Jesus, o Amor é a nossa Lei!

 

https://diocesedesaomateus.org.br/wp-content/uploads/2023/11/01_01_24.pdf

 

Dia Mundial da Paz de 2024: Papa pede diálogo aberto sobre impacto da inteligência artificial

"Inteligências Artificiais e Paz": esse é o tema escolhido por Francisco, divulgado na manhã desta terça (8) pelo Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral. O Papa pede "um diálogo aberto sobre o significado dessas novas tecnologias" e de se trabalhar de "forma responsável" ao se produzir e usar esses dispositivos para estar "a serviço da humanidade e pela proteção da casa comum".

Andressa Collet - Vatican News

 

O Papa Francisco já escolheu o tema para o Dia Mundial da Paz de 2024, celebrado em 1º de janeiro: "Inteligências Artificiais e Paz". O argumento foi divulgado nesta terça-feira (8) pelo Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral através de um comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé. O notável progresso feito no campo da inteligência artificial tem um impacto cada vez mais profundo na atividade humana, na vida pessoal e social, na política e na economia.

 

Segundo o Dicastério, o Papa Francisco pede "um diálogo aberto sobre o significado dessas novas tecnologias, dotadas de potencial disruptivo e de efeitos ambivalentes". O Pontífice ainda lembra a necessidade de se estar vigilante e de se trabalhar para garantir que "uma lógica de violência e de discriminação" não estejam vinculadas ao se produzir e se usar esses dispositivos, em detrimento dos mais frágeis e excluídos:

“Injustiça e desigualdades alimentam conflitos e antagonismos. A urgência de orientar a concepção e o uso das inteligências artificiais de forma responsável, para que estejam a serviço da humanidade e da proteção da nossa casa comum, exige que a reflexão ética seja estendida no âmbito da educação e do direito.”

Ao divulgar a inteligência artificial como tema de reflexão para o Dia Mundial da Paz de 2024, o Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral ainda destaca a importância de se "proteger a dignidade da pessoa e o cuidado de uma fraternidade verdadeiramente aberta a toda a família humana" como condições indispensáveis para que o desenvolvimento tecnológico contribua para a promoção da justiça e da paz no mundo.


https://www.vaticannews.va/pt/vaticano/news/2023-08/tema-dia-mundial-da-paz-2024-inteligencia-artificial.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário