sábado, 28 de setembro de 2024

BEM-VINDO AO SB SABENDO BEM DE 29 DE SETEMBRO DE 2024 MÊS DA BÍBLIA

 

 

Sabendo Bem

A linguagem da cruz é loucura para os que se perdem, mas, para os que foram salvos, para nós, é uma força divina. (I Coríntios 1, 18).

DOMINGO,  29 DE SETEMBRO DE 2024

                                     

LITURGIA DO 26.º DOMINGO DO TEMPO COMUM- ANO B

26ª Semana do Tempo Comum

 

MÊS DA BÍBLIA - LIVRO DE EZEQUIEL

- Igreja em espírito sinodal para todos cooperarem na missão evangelizadora.

 - Mês da Bíblia: “Porei em vós meu espírito e vivereis” (cf. Ez 37,14).

- Ano de Oração em preparação ao Jubileu 2025: “Peregrinos de Esperança”

 

DOMINGO DA PALAVRA DE DEUS O ESPÍRITO SOPRA ONDE QUER

Quem não é contra nós é a nosso favor.
Se tua mão te leva a pecar, corta-a!(Mc 9,40.43)

Músicas Litúrgicas sobre a Bíblia

Quando chegou a Palavra (Pe. Zezinho) 01:48 - Santo Livro (Pe. Zezinho) 05:07

 - Toda Bíblia é Comunicação 07:52 - A Bíblia é a Palavra de Deus 09:46

- Como Fonte ao Sedento 11:33 A Bíblia (Pe. Antônio Maria) 16:13

- Palavra Certa (Pe. Zezinho) 18:27 - Nós viemos de toda a Palavra (CF 2014)

https://www.youtube.com/watch?v=rOmPOAjpSe8

Basta clicar no link acima.

 

SEJA BEM-VINDO!               

DOMINGO, 29 DE SETEMBRO DE 2024


I- SB SABENDO BEM DE 29 DE SETEMBRO DE 2024

 

 

I-             SB SABENDO BEM DE 29 DE SETEMBRO DE 2024

 

II-            OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

 

2.1- Bem-vindos, irmãos e irmãs!

 

2.2- Liturgia do 26.º Domingo do Tempo Comum– Ano B

III-           Liturgia do 26.º Domingo do Tempo Comum- Ano B;

 

IV-          Dia da Bíblia;

 

V-            LEITURAS DA MISSA DO 26.º DOMINGO DO TEMPO COMUM -ANO B;

 

VI-          LEITURAS DA SEMANA: 29 DE SETEMBROA 06 DE OUTUBRO DE 2024- ORAÇÃO ANTES DA LEITURA DA BÍBLIA;

 

 

VII-         REFLEXÃO DOMINICAL I – SEGUIR JESUS DE FORMA RADICAL SEM EXCLUSIVISMO;

 

VIII-       REFLEXÃO DOMINICAL II: “NÃO PROIBAIS”;

 

IX-          REFLEXÃO DOMINICAL III: 26.º DOMINGO DO TEMPO COMUM –ANO B- 29 DE SETEMBRO;

 

X-           BÍBLIA E CATEQUESE NA ATUALIDADE;

 

XI-           SANTOS DA 1.ª SEMANA DE OUTUBRO;

 

XII-          RELIGIÃO: POR QUE LER A BÍBLIA?

XIII-       ELEIÇÕES 2024  GUIA DO ELEITOR;

 

XIV-       REFLEXÕES DE UM PAI, AVÔ E PSICÓLOGO;

XV-         SANTO AGOSTINHO, LEITOR DA PALAVRA;

XVI-        DICAS DE LEITURAS

1.    O milagre da manhã: o segredo para transformar  sua vida (antes das 8 horas)[hal eirod- autor e marcelo schild- tradutor];

2.    psicologia bíblica: soluções de cristo para problemas do dia-a-dia(oswald chambers);

3.    psquiatria e jesus: transforme suas emoções em 30 dias(ismael sobrinho);

4.    o livro da fé para crianças ( william bennett);

5.    a bíblia e o desafio da interpretação sociológica( valter luiz lara).

XVII-SB SABENDO BEM DE 29 DE SETEMBRO DE  2024 INFORMA

II- OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

 

 

II-           OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

 

2.1- Bem-vindos, irmãos e irmãs!

 

Sejam bem-vindos, queridos irmãos e irmãs! Bendito seja o Senhor que, por seu Espírito, moveu os nossos corações e nos trouxe até aqui para celebrarmos a nossa fé. Que a acolhida cada vez mais frutuosa da Palavra de Deus aumente a nossa esperança e nos motive à conversão.

Jesus mostra aos discípulos o caminho da cooperação na missão evangelizadora e não da divisão e do individualismo. Que a celebração da Eucaristia dê novo vigor ao compromisso com a partilha dos nossos dons e talentos pelo bem do Reino de Deus.

 O último Domingo do mês de setembro é o dia da Bíblia, o "Domingo da Palavra de Deus". A Liturgia neste dia nos convida a acolher e guardar a Palavra em nossos corações, de modo que, instruídos por ela, saibamos reconhecer a ação do Espírito que se manifesta em diferentes realidades, para além da nossa Igreja e da nossa fé em Jesus. O Espírito sempre nos precede e lança as suas sementes de bem, de justiça e de amor no coração de todas as pessoas. A missão da Igreja é saber identificá-las, acolhê-las e delas cuidar, para que continuem a crescer e produzir frutos.

No último domingo do mês de setembro, celebramos o Dia Nacional da Bíblia. A Igreja no Brasil dedica este mês à Bíblia. Neste ano de 2014, aprofundamos o tema: “Discípulos Missionários a partir do Evangelho de Mateus”, motivados pelo lema: “Ide fazer discípulos e ensinai”. A motivação deste mês temático vem do fato de a Igreja celebrar, em 30 de setembro, a memória do grande santo e doutor da Igreja, São Jerônimo, que, a pedido do Papa Dâmaso (366-384), preparou a tradução da Bíblia em latim, a partir das línguas originais. Foi um trabalho gigantesco, que demandou muitos anos e estudos. São Jerônimo dizia que quem não conhece os Evangelhos não conhece Cristo.

 

São Jerônimo (347-420), chamado de “Doutor Bíblico”, nasceu na Dalmácia e educou-se em Roma; é um dos Padres da Igreja Latina; sabia o grego, o latim e o hebraico. Viveu alguns anos na Palestina como eremita. Em 379, foi ordenado sacerdote pelo bispo Paulino de Antioquia; foi ouvinte de São Gregório Nazianzeno e amigo de São Gregório de Nissa. De 382 a 385 foi secretário do Papa São Dâmaso. Pregava o ideal de santidade entre as mulheres da nobreza romana (Marcela, Paula e Eustochium) e combatia os maus costumes do clero. Na figura de São Jerônimo destacam-se a austeridade, o temperamento forte, o amor à Igreja e à Sé de Pedro.

 

Conhecer a Palavra de Deus é fundamental para todo cristão. A Carta aos Hebreus diz que “a Palavra de Deus é viva, eficaz, mais penetrante do que uma espada de dois gumes, e atinge até a divisão da alma e do corpo, das juntas e medulas, e discerne os pensamentos e intenções do coração” (Hb 4,12). Jesus conhecia profundamente o Antigo Testamento. Isso é o suficiente para que todos nós façamos o mesmo. Na tentação do deserto, Ele venceu o demônio lançando em seu rosto, por três vezes, a santa Palavra. Quando o tentador pediu que Ele transformasse as pedras em pães para provar Sua filiação divina, Jesus lhe disse: “O homem não vive só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor” (Dt 8,3c).

 

É preciso acolher, ler e estudar a Bíblia todos os dias! Papa Francisco insiste sempre em levarmos no bolso (e nos aplicativos) um exemplar do Evangelho, para ler durante o dia onde quer que estejamos. Isso nos faz aquecer a alma com um trecho dela; e saber usá-la nos momentos de dor, dúvida, angústia, medo etc. Abra a Palavra, deixe Deus falar a seu coração. E fale com Deus; é a maneira mais fácil de rezar (Leitura, Meditação, Oração e Contemplação).

 

O Espírito Santo nos ensina essa verdade pela boca do profeta Isaías; cuja boca tornou “semelhante a uma espada afiada” (Is 49,2): “Tal como a chuva e a neve caem do céu e para lá não voltam sem ter regado a terra, sem a ter fecundado e feito germinar as plantas, sem dar o grão a semear e o pão a comer, assim acontece à Palavra que minha boca profere: não volta sem ter produzido seu efeito, sem ter executado a minha vontade e cumprido a sua missão” (Is 55,10).

 

A Palavra de Deus é transformadora, santificante! São Paulo explica isso a seu jovem discípulo Timóteo, com toda convicção: “Toda a Escritura é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para persuadir, para corrigir e formar na justiça” (2Tm 3,16). Ela é, portanto, um instrumento indispensável para a nossa santificação. Não conseguiremos ter “os mesmos sentimentos de Cristo” (Fl 2,5) sem ouvir, ler, meditar, estudar e conhecer a sua santa Palavra. São Jerônimo dizia que “quem não conhece o Evangelho não conhece Jesus Cristo”. Jesus nos ensina que “a Escritura não pode ser desprezada” (Jo 10,34). São Paulo recomendava a Timóteo: “aplica-te à leitura da Palavra” (1Tm 4,13). Ela não é palavra humana, mas “palavra de Deus... que age eficazmente em vós” (1Ts 2,13).

 

Jesus é a própria Palavra de Deus, o Verbo de Deus que se fez carne (Jo 1,1s)“No livro do Apocalipse, São João viu o Filho do homem”… “e de sua boca saía uma espada afiada, de dois gumes” (Ap 1,16). É o símbolo tradicional da irresistível penetração da Palavra de Deus. Além da leitura, é muito importante aprofundar o conhecimento das escrituras.

 

Cada ano, no Brasil, no Mês da Bíblia somos convidados a aprofundar um dos livros bíblicos. É preciso estudar a Bíblia, fazer um curso bíblico ou outros tipos de aprofundamento para que não caiamos em fanatismos e fundamentalismos. Ela não é um livro de ciência, mas, sim, da revelação da vontade de Deus para nossa salvação.

 

É a Igreja quem tem o serviço de interpretar os textos bíblicos. E isso é feito de maneira especial através do Sagrado Magistério, dirigido pela cátedra de Pedro (o Papa), e da Sagrada Tradição Apostólica, que constitui o acervo sagrado da Igreja e de tudo quanto o Espírito Santo lhe revelou no passado e continua fazendo no presente. (Jo 14, 15.25; 16, 12-13). Conduzidos pelo Espírito e alicerçados no Magistério poderemos caminhar com segurança, acolhendo a Palavra de Deus em nossas vidas: “Quando vier o Paráclito, o Espírito da verdade, ensinar-vos-á toda a verdade” (Jo 16,13a).

 

Que a leitura orante (lectio divina), juntamente com o aprofundamento e conhecimento das Sagradas Escrituras neste mês temático, nos ajudem ainda mais a amar as Escrituras e encontrar, na revelação, que é Jesus Cristo Nosso Senhor, nossa vida e salvação. A Ele queremos seguir e anunciar aos irmãos e irmãs. Ele é a Palavra que se fez carne e veio habitar no meio de nós! N’Ele está a vida e a salvação!

Cardeal Orani João Tempesta

Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)

https://www.a12.com/redacaoa12/igreja/dia-da-biblia-e-preciso-acolher-ler-e-estudar-a-biblia-todos-os-dias

 

2.2-   Liturgia do 26.º Domingo do Tempo Comum– Ano B

- A liturgia deste Domingo é um convite a acolhermos a ação do Espírito que, como vento, "sopra onde quer" (Jo 3,8). O Espírito Santo de Deus é livre, e não se limita aos nossos esquemas hierárquicos, nem mesmo estruturais, ou de pensamento, e muito menos em nossas ideologias. Quanto mais purificarmos o nosso olhar para acolhermos a ação do Espírito que se manifesta no outro, no diferente, naquele que não faz parte do meu grupo, ou até mesmo, da nossa Igreja, com muito mais clareza entenderemos o seu projeto de amor e salvação que atinge a todos os que, de uma forma ou de outra, permitem-se guiar por Deus na prática do bem, na vivência do amor e na promoção da justiça.

- A primeira leitura nos mostra o episódio em que Deus "divide o Espírito" que há em Moisés para liderar o povo com os setenta anciãos escolhidos para ajudá-lo na missão de guiar o numeroso povo de Israel em sua peregrinação pelo deserto rumo à Terra Prometida. Dois deles não estavam reunidos com Moisés, porém, assim como os outros do acampamento receberam também o Espírito e começaram a profetizar. Josué aconselha Moisés que mandem estes que estavam fora do grupo a se calarem. No Evangelho, uma cena semelhante: um homem expulsando demônios em nome de Jesus, mas que foi proibido pelos discípulos. Em ambos os episódios, tanto Jesus quanto Moisés permitem que estes continuem a manifestar, pelas suas obras, a força do Espírito de Deus. Moisés diz: "Quem dera que todo o povo do Senhor fosse profeta, e que o Senhor lhe concedesse o seu Espírito!" (Nm 11,29) e Jesus diz: "Não o proibais, pois ninguém faz milagres em meu nome para depois falar mal de mim. Quem não é contra nós é a nosso favor" (Mc 9,39-40).

- Moisés e Jesus nos ensinam a acolher o dom do Espírito que se manifesta para fora da comunidade. É preciso saber reconhecer a ação do Espírito que precede a comunidade, muitas vezes, inclusive a chegada do Evangelho. Seria limitar demais a ação de Deus aos nossos esquemas e organizações. Deus é maior que tudo isso! Todavia, para reconhecer isso, é preciso, antes, acolhermos em nós tal dom e alimentarmos o conhecimento de Deus, pela acolhida à sua Palavra. Neste Domingo da Palavra de Deus, que encerra o mês da Bíblia, respondemos no salmo que "A lei do Senhor Deus é perfeita, alegria ao coração" (Sl 18(19),8a.9a). O salmista canta a perfeição que encerra a Lei de Deus, seu testemunho é fiel, seu julgamento é correto. A nós, cabe empenhar-nos em guardar a Palavra, para acolhermos a sua sabedoria e por ela nos guiar em nossas ações e decisões. O verdadeiro seguidor de Cristo é aquele que, movido pelo Espírito, sabe que deve buscar para si a conversão, saber julgar e examinar-se a si mesmo e não os outros. Aos outros, ele deve servir, oferecer o seu amor e seu acolhimento, para que estes também façam a experiência plena do Espírito que os leve também à conversão necessária. Não é apontando o dedo aos pecados dos outros que vamos ajudá-los a conhecer Jesus, mas acolhendo as sementes do Espírito que já agem nele e ajudando-o a fazer com que esta semente germine, cresça e produza ainda mais frutos.

- O Espírito Santo, que se faz presente onde quer, ao alcançar o coração dos seres humanos, revela que a verdadeira riqueza é o Senhor e o seu plano de amor, e não as riquezas deste mundo; assim denuncia profeticamente o Apóstolo Tiago. Peçamos ao Senhor olhos espirituais capazes de ver que o Espírito de Deus está agindo no meio das tantas formas de egoísmo e maldade que existem neste mundo, de modo que, cuidando destas sementes do bem e da justiça que o Espírito já espalhou unamos as nossas forças na construção de uma sociedade mais justa que expresse, a beleza do Reino.

https://diocesedesaomateus.org.br/wpcontent/uploads/2024/07/29_09_24.pdf

iii- Dia da Bíblia

 

 

iii-      Dia da Bíblia

No último domingo de setembro, já há anos, a Igreja do Brasil celebra o “Dia da Bíblia”. É ocasião propícia para lembrar aos cristãos a necessidade de conhecer a revelação de Deus contida na Bíblia, sobretudo a vinda do Messias, que é Jesus e assim firmar-nos na fé.

Dia da Bíblia para os católicos (30 de setembro)

“Os católicos celebram o dia da Bíblia em 30 de setembro, em coincidência com a memória de São Jerônimo, que foi o tradutor da Bíblia para o latim. Sua obra é conhecida com o nome de Vulgata.” Ele viveu no final do século IV, fez a tradução em uma das grutas anexas a do nascimento de Jesus em Belém, e esta tradução foi à Bíblia oficial da Igreja católica durante muitos séculos. No Brasil, além desse dia, os católicos dedicam, em modo especial, o mês de setembro de cada ano à leitura e estudo da Palavra de Deus. Para este ano somos convidados a ler e estudar o Evangelho de Marcos este será o livro de estudo do Mês da Bíblia 2012 a ser utilizado nas comunidades Já é do nosso conhecimento o tema do mês da Bíblia 2012: "Discípulos missionários a partir do Evangelho de Marcos" e o lema é "Coragem! Levanta-te! Ele te chama" (Marcos 10,49).

Dia da Biblia para os protestantes (segundo domingo de dezembro)

“No mundo protestante, invés, esse dia é celebrado no segundo domingo de dezembro. Essa tradição vem da Europa, do século XVI, quando se dava uma ênfase especial à Palavra de Deus no segundo domingo do Advento, tempo de preparação para o Natal.”

Os países europeus tem uma preparação incomum para o Natal. É uma das mais belas festas comemorada durante o ano. Tudo convida para se aproximar de Deus. Seja as celebrações nas Igrejas ou as feiras populares nas praças ao lado das Igrejas com os bazares de Natal. Esta tradição de preparação do natal em torno da palavra de Deus o verbo

https://www.abiblia.org/ver.php?id=4595

IV-LEITURAS DA MISSA DO 26º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B

 

IV-LEITURAS DA MISSA DO 26º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B


A Palavra do Senhor é testemunha de sua fidelidade por nós. Busquemos, ao escutá-la, a sabedoria que orienta a nossa vida.

PRIMEIRA LEITURA (Nm 11,25-29)

 Leitura do Livro dos Números.

 Naqueles dias, ²o Senhor desceu na nuvem e falou a Moisés. Retirou um pouco do espírito que Moisés possuía e o deu aos setenta anciãos. Assim que repousou sobre eles o espírito, puseram-se a profetizar, mas não continuaram. ²Dois homens, porém, tinham ficado no acampamento. Um chamava-se Eldad e o outro Medad. O espírito repousou igualmente so- bre os dois, que estavam na lista mas não tinham ido à Tenda, e eles pro- fetizavam no acampamento. ²Um jovem correu a avisar Moisés que El- dad e Medad estavam profetizando no acampamento. ²Josué, filho de Nun, ajudante de Moisés desde a ju- ventude, disse: “Moisés, meu Senhor, manda que eles se calem!” ²Moisés respondeu: “Tens ciúmes por mim? Quem dera que todo o povo do Senhor fosse profeta, e que o Senhor lhe concedesse o seu espírito!”

- Palavra do Senhor. T. Graças a Deus.

 SALMO 18(19)

A Lei do Senhor Deus é perfeita, / alegria ao coração.

 1. A lei do Senhor Deus é perfeita, * conforto para a alma! / O testemunho do Senhor é fiel, * sabedoria dos humildes.

 2. É puro o temor do Senhor, * imutável para sempre. / Os julgamentos do Senhor são corretos * e justos igual- mente.

3. E vosso servo instruído por elas, * se empenha em guardá-las. / Mas quem pode perceber suas faltas? * Perdoai as que não vejo!

 4. E preservai o vosso servo do orgulho: * não domine sobre mim! / E assim puro, eu serei preservado * dos delitos mais perversos.

SEGUNDA LEITURA (Tg 5,1-6)

 Leitura da Carta de São Tiago.

¹E agora, ricos, chorai e gemei, por causa das desgraças que estão para cair sobre vós. ²Vossa riqueza está apodrecendo, e vossas roupas estão car- comidas pelas traças. ³Vosso ouro e vossa prata estão enferrujados, e a ferrugem deles vai servir de testemunho contra vós e devorar vossas carnes, como fogo! Amontoastes tesou- ros nos últimos dias. Vede: o salário dos trabalhadores que ceifaram os vossos campos, que vós deixastes de pagar, está gritando, e o clamor dos trabalhadores chegou aos ouvidos do Senhor todo-poderoso. Vós vivestes luxuosamente na terra, entregues à boa vida, cevando os vossos corações para o dia da matança. Condenastes o justo e o assassinastes; ele não resiste a vós.

- Palavra do Senhor. T. Graças a Deus.

ACLAMAÇÃO (Jo 17,17b.a)

 Aleluia, aleluia, aleluia.

Vossa palavra é verdade, orienta e dá vigor; / na verdade santifica vosso povo, ó Senhor!

EVANGELHO (Mc 9,38-43.45.47-48)

P. O Senhor esteja convosco. T. Ele está no meio de nós.

P. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos. T. Glória a vós, Senhor.

P. Naquele tempo, ³João disse a Jesus: “Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome. Mas nós o proibimos, porque ele não nos segue”. ³Jesus disse: “Não o proibais, pois ninguém faz milagres em meu nome para depois falar mal de mim. ⁴⁰Quem não é contra nós é a nosso favor. ¹Em verdade eu vos digo: quem vos der a beber um copo de água, porque sois de Cristo, não ficará sem receber a sua recompensa. ²E, se alguém escandalizar um destes pequeninos que creem, melhor seria que fosse jogado no mar com uma pedra de moinho amarrada ao pescoço. ³Se tua mão te leva a pecar, corta-a! É melhor entrar na Vida sem uma das mãos, do que, tendo as duas, ir para o inferno, para o fogo que nunca se apaga. ⁴⁵Se teu pé te leva a pecar, corta-o! É melhor entrar na Vida sem um dos pés, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno. ⁴⁷Se teu olho te leva a pecar, arranca-o! É melhor entrar no Reino de Deus com um olho só, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno, ⁴⁸‘onde o verme deles não morre, e o fogo não se apaga’”.

- Palavra da salvação. T. Glória a vós, Senhor

V-LEITURAS DA SEMANA: 30 DE SETEMBRO A 06 DE OUTUBRO DE 2024 - DIA DA BIBLIA

 

 

V-LEITURAS DA SEMANA: 30 DE SETEMBRO A 06 DE OUTUBRO DE 2024

 

26ª Semana do Tempo Comum,

30/09( 2.ª f.)- São Jerônimo, presbítero e doutor da Igreja, Memória

Jó 1,6-22;Sl 16(17),1.2-3.6-7 (R. 6b);Lc 9,46-50

 

01/10( 3.ª f.)- Santa Teresa do Menino Jesus, virgem e doutora da Igreja, Memória

Jó 3,1-3.11-17.20-23;Sl 87(88),2-3.4-5.6.7-8 (R. 3a);Lc 9,51-56

 

02/10( 4.ª f.)- Santos Anjos da Guarda, Memória

Ex 23,20-23;Sl 90(91),1-2.3-4.5-6.10-11 (R. 11);Mt 18,1-5.10

 

03/10( 5.ª f.)- Santos André de Soveral e Ambrósio Francisco Ferro, presbíteros, Mateus Moreira e companheiros, mártires, Memória

Jó 19,21-27;Sl 26(27),7-8a.8b-9abc.13-14 (R. 13);Lc 10,1-12

 

04/10( 6.ª f.)- São Francisco de Assis, religioso, Memória

 

Jó 38,1.12-21.40,3-5;Sl 138(139),1-3.7-8.9-10.13-14ab (R. 24b);Lc 10,13-16

 

05/10( Sáb.)- Jó 42,1-3.5-6.12-16;Sl 18(119),66.71.75.91.125.130 (R. 135a);Lc 10,17-24

06/10( Dom.)- 27º Domingo do Tempo Comum- Ano B

Gn 2,18-24;Sl 127(128),1-2.3.4-5.6 (R. cf. 5);Hb 2,9-11 ou mais breve 10,2-12

Mc 10,2-16

 

 

DIA DA BÍBLIA

 

No último domingo de setembro, já há anos, a Igreja do Brasil celebra o “Dia da Bíblia”. É ocasião propícia para lembrar aos cristãos a necessidade de conhecer a revelação de Deus contida na Bíblia, sobretudo a vinda do Messias, que é Jesus e assim firmar-nos na fé. A revelação nos mostra o amor de Deus que veio ao nosso encontro para nossa santificação e salvação.

Desde os tempos antigos, através dos profetas que Deus enviava ao povo judeu, foi sendo conhecida a vontade divina de nos preparar para a chegada de Jesus, o Messias.

Depois da morte e ressurreição de Jesus, os apóstolos saíram pelo mundo antigo anunciando o nome e a vida do Salvador, que veio para nossa redenção. As narrativas escritas sobre Jesus, o Messias Filho de Deus, são os Evangelhos canônicos, que só apareceram pelos anos 70, predominando até aí a tradição oral, que era a linha de transmissão da mensagem evangélica, isto é, a boa nova que é Jesus, como Cristo e Senhor, prometido e esperado e assim despertar a fé no Ressuscitado.

Todos sabemos que dos quatro Evangelhos, o mais antigo é o de Marcos, embora colocado em segundo lugar na ordem atual. Limito-me aqui a falar hoje deste primeiro Evangelho. O que parece ter sido a preocupação principal da comunidade presidida por Marcos era saber quem seria este Jesus. Daí, no centro desta narração, Jesus é proclamado por Pedro como o esperado Messias. Mas o próprio Jesus se preocupa em mostrar que o Messias tem um caminho de humilhação e perseguição para, só depois, ser glorificado. Ele mesmo, no momento do seu julgamento, se reconhece como Messias, mas na perspectiva da cruz e ressurreição.

Transparece também no Evangelho de Marcos a preocupação de Jesus em ensinar os discípulos para que eles pudessem ter abertura para os de fora, anunciando a boa nova a todas as nações.

Antiga tradição, de que nos dá testemunho Papias, lá pelos anos 150, sugere que Marcos compilou no seu Evangelho as pregações de Pedro em Roma pelos anos 70. O próprio Pedro, na sua 1ª carta (5,13), saudando de Roma aqueles a quem escrevia, transmite as saudações de Marcos, que estava com ele, chamando-o de “meu filho”.

No “Dia da Bíblia” necessário se faz despertar nosso interesse pela mensagem divina expressa na Escritura Sacra, estudando-a por partes, como aqui nesta rápida mensagem.

Dom Benedicto de Ulhôa Vieira

https://www.cnbb.org.br/dia-da-biblia/#:~:text=No%20%C3%BAltimo%20domingo%20de%20setembro%2C%20j%C3%A1%20h%C3%A1%20anos%2C,que%20%C3%A9%20Jesus%20e%20assim%20firmar-nos%20na%20f%C3%A9.

VI-REFLEXÃO DOMINICAL I: 26º DOMINGO DO TEMPO COMUM – Seguir Jesus de forma radical e sem exclusivismo Por Francisco Cornélio Freire Rodrigues*

 

VI-REFLEXÃO DOMINICAL I:

 

26º DOMINGO DO TEMPO COMUM –

Seguir Jesus de forma radical e sem exclusivismo

Por Francisco Cornélio Freire Rodrigues*

 

I.              INTRODUÇÃO GERAL

 

 Celebramos neste domingo o Dia da Bí­blia, a Palavra de Deus expressa em palavras humanas que, antes de tornar-se livro, foi experimentada e vivida por inúmeros indivíduos e comunidades, ao longo de vários séculos. Por meio dela, conhecemos o projeto de amor de Deus para a humanidade e os traços essenciais da sua identidade, e aprendemos a viver como seu povo. Com efeito, os textos desta liturgia mostram isso muito bem. A primeira leitura e o Evangelho recordam a liberdade do agir de Deus: ele concede seus dons como quer e a quem lhe apraz. É um Deus que não permite ser monopolizado por ninguém. Logo, nenhum grupo ou instituição pode determinar seu agir. Isso indica que a fé no Deus bíblico é incompatível com qualquer tipo de exclusivismo. A denúncia aos ricos gananciosos e exploradores, na segunda leitura, também recorda outra característica de Deus: a opção preferencial pelos pobres e a intolerância com a injustiça. É nessa perspectiva que deve orientar-se o discipulado de Jesus.

 

II.            COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS 1. I leitura (Nm 11,25-29) 

 

A primeira leitura é tirada do livro dos Números, obra composta de textos narrativos e legislativos, provenientes de tradições e épocas diversas. O fio condutor do livro é a estadia de Israel no deserto, desde o Sinai até a chegada às planícies de Moab, a última etapa antes da entrada na terra. Apesar da dificuldade de estabelecer uma estrutura da obra, devido à complexidade literária e teológica, atualmente é consensual sua divisão em três partes (1,1-10,10; 10,11-20,13; 20,14-36,13). O trecho lido neste dia pertence à segunda parte. Para compreendê-lo, é necessário recordar o contexto, como faremos a seguir.

O povo tinha murmurado contra Deus por causa do maná, com saudade da comida boa e farta do Egito (Nm 11,4-9). Moisés ouviu tudo e lamentou-se diante do Deus, alegando já não ter forças para continuar a liderar um povo tão ingrato e difícil de lidar (Nm 11,10-15). Em resposta, Deus ordenou-lhe que escolhesse 70 anciãos e os reunisse na tenda do encontro, prometendo habilitá-los com seu Espírito para ajudar Moisés na condução do povo (Nm 11,16-17). O texto lido neste domingo é a continuação desses eventos.

Moisés fez tudo como lhe fora ordenado (Nm 11,18-24), e o Senhor desceu sobre a assembleia reunida, conforme prometera, e repartiu o Espírito (v. 25). Para participar da liderança do povo, ou seja, para profetizar, é necessário ser portador do Espírito de Deus. Até então, o Espírito estava concentrado todo em Moisés; a retirada de uma porção dele significava a descentralização das responsabilidades e da liderança. Surpreendentemente, dois homens que estavam na lista não compareceram à reunião, mas também receberam o Espírito e começaram a profetizar no acampamento; aliás, com maior perseverança do que os outros que tinham participado da reunião (v. 26). Aqui se encontra a mensagem central da leitura: o Espírito de Deus é livre no seu agir, sua atuação transcende os espaços e as prescrições deter- minadas por qualquer grupo ou instituição.

A reação negativa de Josué, ajudante de Moisés, adverte sobre o perigo de querer monopolizar o agir de Deus (v. 27-28). Por seu turno, a correção de Moisés revela a qualidade da sua autoridade, digna de quem, de fato, se deixa conduzir pelo Espírito de Deus (v. 29): melhor seria se todo o povo tivesse o dom da profecia.

II-            II leitura (Tg 5,1-6)

Neste domingo, concluímos a sequência de leituras da carta de Tiago, que nos acompanhou por cinco domingos. Como afirmamos em ocasiões anteriores, apesar de classificado como carta, esse escrito não possui características epistolares, à exceção da saudação inicial (1,1), aproximando-se mais do estilo sapiencial e profético. Enquanto o trecho lido no domingo passado era sapiencial, o desta liturgia é tipicamente profético. Trata-se precisamente de um lamento profético contra os ricos, um texto que se aproxima da pregação de Amós e do próprio Jesus.

Na primeira parte do texto, o autor denuncia duramente os ricos pelo acúmulo de riquezas e pela confiança nelas depositadas (v. 1-3). O tom ameaçador da denúncia reflete a gravidade da situação e a mentalidade disseminada entre os pregadores do século I d.C., que acreditavam no retorno imediato do Senhor para o julgamento. A ameaça funciona como apelo à conversão, o que, neste caso, seria a condivisão dos bens. A segunda parte traz a acusação: as riquezas acumuladas são fruto de injustiça, provêm da exploração dos pobres (v. 4-6). Por seu turno, Deus é intolerante com todo tipo de injustiça, ainda mais quando é a negação de um direito dos pobres, que trabalharam, mas não receberam o salário para a sobrevivência (v. 4). Quem comete esse tipo de injustiça não ficará impune (v. 5), pois é uma forma de assassinato (v. 6).

Deus, que é livre para conceder seus dons à sua maneira, preocupa-se também com a distribuição dos bens materiais. Por isso, condena a ganância e o acúmulo, sobretudo quando é fruto de exploração. E quase sempre é.

III-           Evangelho (Mc 9,38-43.45.47-48) 

 

O Evangelho desta liturgia, continuação imediata daquele do domingo passado, apresenta mais uma atitude incoerente dos discípulos, a correção de Jesus e o ensinamento. A incoerência denunciada desta vez é a mentalidade fechada e exclusivista: a tentação deles de monopolizar os dons do Espírito e o Evangelho, proibindo um homem de agir em nome de Jesus somente por não os seguir, como revela a fala de João (v. 38). Ora, a atividade de expulsar demônios significa a promoção da liberdade e da dignidade das pessoas. É o rompimento com as estruturas de morte e opressão vigentes em qualquer sistema. Quem faz isso está em sintonia e comunhão com Jesus, mesmo que não pertença a determinado grupo ou comunidade eclesial. Por isso, a reação do Mestre é de total reprovação à mesquinhez dos discípulos (v. 39-40). Ninguém deve ser impedido de fazer o bem nem de identificar-se com Jesus apenas por não pertencer a um grupo. Dos discípulos exige-se abertura, tolerância e consciência de que a mensagem do Evangelho não é propriedade de ninguém. Jesus fecha a questão com um simples e profundo provérbio (v. 40). Ser contra é optar pelo mal e fechar-se aos valores do Reino; quem não faz isso já está, consequentemente, a favor e, portanto, apto a agir em nome de Jesus, independentemente de pertença a algum grupo ou instituição religiosa.

 

Jesus aprofunda a catequese com exemplos simples e concretos. Dar um copo de água é gesto que significa acolhida, criação de vínculos (v. 41). Quem faz isso é recompensado; a recompensa, porém, não é um prêmio, mas a comunhão com Jesus. Em seguida, ele apresenta exigências cada vez mais radicais para o discipulado, como o cuidado em não escandalizar os pequeninos que creem nele (v. 42a). Escandalizar significa criar obstáculo, fazer o outro tropeçar, tornando a vida mais difícil. Os pequeninos são todas as categorias de pessoas vulneráveis e historicamente excluídas. Jesus reprova e adverte severamente quem dificulta a vida dessas pessoas, prevendo um destino trágico (v. 42b): a morte por afogamento era a mais temida pelos judeus, pelo risco de não encontrar o corpo para o sepultamento. Daí a ênfase de Jesus em mostrar que o ser humano se autocondena quando se torna obstáculo na vida dos pequeninos.

Na sequência, Jesus menciona alguns membros do corpo humano para ilustrar ainda mais a atitude radical que seu seguimento exige. Não é um convite para amputá-los, mas advertência para conduzir a vida sempre em favor do bem. As mãos, os pés e os olhos (v. 43-47) eram considerados os membros do corpo responsáveis pelo bom ou mau comportamento das pessoas, segundo a mentalidade semita. As mãos representam o agir humano, e os pés a conduta, podendo levar a pessoa por caminhos retos ou tortuosos. Os olhos, por sua vez, são a porta de entrada dos sentimentos e desejos; tudo o que é processado no coração, sentimentos bons e maus, passa antes pelo olho. Diante disso, se esses membros são usados para o mal, é preferível privar-se deles.

Com uma linguagem tão severa, Jesus ensina que a vida não tem sentido quando não é pautada pelo bem ao próximo. Afogamento e fogo são imagens de uma vida sem sentido, fora do Reino. Esse Reino não é um paraíso para o futuro, mas o projeto de Deus para ser vivido desde agora; é o mundo justo e fraterno, incompatível com todas as formas de dominação, exclusivismo, autoritarismo e ausência de amor e justiça.

III.           PISTAS PARA REFLEXÃO 

 

Apresentar a relação entre as leituras, evidenciando a atualidade de cada uma. Recordar o significado do dia da Bíblia, reforçando a importância da Palavra de Deus na vida da comunidade e de cada pessoa. Chamar a atenção para os frutos que a Palavra de Deus deve gerar na comunidade: a tolerância e o respeito às diferenças, a acolhida a todos, com preferência pelos mais necessitados, os pequeninos. Mostrar a importância de reconhecer a liberdade de Deus e sua presença nas outras experiências de fé.

 

Francisco Cornélio Freire Rodrigues*

*é presbítero da diocese de Mossoró-RN. Possui mestrado em Teologia Bíblica pela Pontificia Università San Tommaso D’Aquino – Angelicum (Roma). É licenciado em Filosofia pelo Instituto Salesiano de Filosofia (Insaf), no Recife, e bacharel em Teologia pelo Ateneo Pontificio Regina Apostolorum (Roma). É professor de Antigo e Novo Testamentos na Faculdade Católica do Rio Grande do Norte (Mossoró-RN). E-mail: francornelio@gmail.com

 

https://www.vidapastoral.com.br/roteiros/26o-domingo-do-tempo-comum-26-de-setembro/