08. PARTILHANDO A
PALAVRA
- "O povo que andava na
escuridão viu uma grande luz" (Is 9,1). Eis a mensagem que o profeta
apresenta ao seu povo num tempo de dificuldades. Em meio às lutas da vida, as
cargas que pesam nos nossos ombros, Deus nos dá uma esperança, pois um menino
nasceu para ser Rei. Seu reinado é diferente dos demais, pois nos arranca das
trevas do pecado e nos lança para uma realidade de paz. Ele é o Príncipe da
Paz, pois conduz o seu povo para a felicidade. Sobre o trono de Davi, a justiça
e a santidade se firmarão, não mais sobre as perspectivas humanas, mas sob a
bênção dos céus. Agora é o Emanuel que vem morar conosco, veio armar a sua
tenda e refazer a nossa história de peregrinos. O Pai dos tempos futuros enche
o nosso coração com a esperança de que podemos continuar com a caminhada. O
profeta Isaías apresenta um cenário messiânico que traduz a esperança para um
povo sedento pela justiça divina na transformação radical deste mundo. O ungido
é o rei de Judá, aquele que descende de Davi será o representante do Senhor.
Para a alegria da humanidade, é o próprio Deus que realiza seu esvaziamento e
nasce em meio às nossas realidades.
- São Paulo escreve para Tito com a certeza de
que Deus se manifestou para toda a humanidade trazendo a salvação tão aguardada
por todos. É preciso abandonar tudo aquilo que nos impede de sermos filhos da
luz. O equilíbrio, a justiça e a piedade devem ser vividas a cada dia na vida
do cristão. Uma vida justa deve ser buscada sempre, pois todos esperamos a
vinda do Senhor. Ao praticarmos o bem, imitamos um pouco da grande prova de
amor que na cruz contemplamos em cada memória pascal celebrada. Jesus se
entregou para resgatar a nossa condição humana que era devedora por causa do
pecado, da infidelidade com Deus. É preciso trabalhar por aquilo que não se
perde, a fim de conquistar o tesouro imperecível, a salvação oferecida por Deus
a toda a humanidade. A vida cristã é feita com sacrifícios e esforços diários
no seguimento a Jesus
. - O Evangelho de Lucas
narra o nascimento de Jesus. Ele é o iniciador da Nova Aliança e do Reino de
Deus. O momento novo na história da salvação é marcado pela cooperação de Maria,
que com seu "sim", colabora efetivamente na encarnação do Salvador e
religa aquilo perdido no paraíso com nossos primeiros pais. José e Maria vão
para a cidade de Davi, em Belém da Judeia, e eis que lá se completaram os dias
para o parto. Maria dá a luz ao seu filho, num lugar simples, cercado de
pessoas humildes, os pastores de ovelhas. É no meio destes que o Bom Pastor há
de guiar seu rebanho para as boas pastagens depois com sua mensagem de
salvação. O anjo diz a esses pastores para não temerem, pois em meio a tudo
aquilo que aconteceu, o Salvador nasceu e veio mostrar o caminho da esperança.
É na simplicidade de uma manjedoura que Deus repousa e espera que também nós
possamos ir adorá-lo. Deus é misericordioso para com todos, mas em destaque
aqui com os pobres, na figura dos pastores, que excluídos de uma sociedade de
"perfeitos", tornam-se os arautos da salvação e os primeiros
destinatários desta alegria divina. A graça chegou para todos e assim, a
mensagem evangélica presente no texto de Lucas atinge aos gentios e pecadores,
aqueles que se encontravam distantes do centro judaico.
- Hoje a nossa família, comunidade; o lugar em
que habitamos precisa ser a "Belém", lugar da alegria e da esperança,
pois nasceu para nós o Salvador. O Natal do Senhor abre para nós a vida eterna,
pois nascemos para o céu. O Príncipe da Paz nos provoca a nos opor a todas as
guerras, a sermos contra o aborto, a eutanásia, ao tráfico humano, a fome, a
intolerância, enfim, a tudo aquilo que atinge a dignidade da pessoa humana.
- Ao olharmos para o presépio, contemplemos a
simplicidade de Deus. Aprendemos nesta cena a sermos mais humanos e a termos a
capacidade de nos despojar de tudo aquilo que ainda nos impede de amar mais.
Que o nosso coração seja sensível a tantas realidades sofridas e sejamos
portadores do Mistério de Deus. Alegremo-nos! Nasceu hoje para nós o Salvador.
09. PROFISSÃO DE
FÉ
D. Unidos como uma só
família, professemos a nossa fé: Creio em Deus Pai...
10. PRECES DA
COMUNIDADE
D. Com confiança,
apresentemos a Deus as nossas preces e digamos: Ó Senhor, nesta noite Santa,
escutai nossa prece!
L.1 Por toda a Igreja, o
Papa Francisco, os Bispos, presbíteros, diáconos, religiosos e religiosas,
leigos e leigas, para que atentos aos pequenos que todos os dias nascem neste
mundo, sejam zelosos e saibam cuidar dos mais desfavorecidos, rezemos:
L.2 Por todas as famílias,
para que o Deus Conosco se faça presente em cada momento de nossas realidades
familiares e nos eduque a sermos bons filhos, atentos aos sinais do Reino,
rezemos:
L.1 Por todos os pobres,
excluídos, os que têm fome e sede de justiça, que estão perto ou longe de nós,
para que sejamos capazes de ajudá-los sempre, em todas as dimensões necessárias
na promoção da dignidade humana, rezemos:
L.2 Por todos os povos que vivem o drama da
guerra, para que o nascimento de Jesus encarne em suas realidades a esperança
de um tempo novo, semelhante a alegria que brota no coração com o nascimento de
uma criança, rezemos:
L.1 Que este Ano Jubilar
seja para todos os fiéis uma oportunidade para testemunhar a esperança e a
caridade que encontramos em Cristo Jesus, rezemos:
D. Ó Deus de bondade,
acolhei com amor as preces que a vós elevamos. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
11. APRESENTAÇÃO DOS DONS
C. Na simples manjedoura de
Belém, quis Deus se oferecer como o mais precioso dom que poderíamos receber.
Apresentemos as nossas ofertas e dízimo, desejosos de também oferecer tudo o
que somos e temos, cantando: Sobe a Jerusalém... nº 487
12. LOUVOR E AÇÃO
DE GRAÇAS
D. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós
. D. Irmãos e irmãs,
louvemos a Deus por sua infinidade bondade para conosco. Na plenitude dos
tempos, Ele veio morar entre nós. Todas as criaturas vos louvam, pois no
mistério de seu nascimento, contemplamos a grandeza da criação que atinge o seu
ápice. O seu nascimento é também a nossa salvação. Louvemos a Deus, igualmente,
pelo Ano Jubilar, "Peregrinos de Esperança", que hoje se inicia.
Cantemos com alegria: Deus infinito, nos te louvamos... nº 1.193
D. Aceitai, Senhor, nossos
louvores. Que cantemos sempre vossa bondade e misericórdia para conosco. Por
Cristo, nosso Senhor. Amém
. RITO DA COMUNHÃO
- Onde acontece a
distribuição da Eucaristia faz-se como segue. Se não tiver, faz-se o Pai Nosso,
o abraço da Paz, um momento de silêncio e a Oração final.
Em silêncio, ou apenas com um refrão, o
corporal é estendido sobre o altar e um Ministro da Eucaristia, pelo caminho
mais curto, traz a âmbula com o Pão Consagrado. Este é colocado sobre o altar.
O Ministro faz uma genuflexão. Não se convida para ficar de joelhos ou
adoração.
13. PAI NOSSO
D. "A oração é o
respiro da fé, sua expressão mais própria. É como um grito silencioso que sai
do coração de quem crê e confia em Deus" (Papa Francisco). Rezemos juntos:
Pai nosso..
. 14. ABRAÇO DA
PAZ
D. Na Solenidade do Príncipe
da Paz, saudemo-nos desejando a paz que vem do Menino Deus. Paz, paz, paz eu te
desejo a paz... nº 549
Nenhum comentário:
Postar um comentário