ii-OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...
2.1- Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs
Irmãos e irmãs, após termos celebrado
solenemente a epifania em que o Senhor se manifestou a todos os povos e nações
pelo brilho da estrela; após termos celebrado festivamente o Batismo do Senhor
em que o Pai manifestou seu Filho, ungindo-o com Espírito Santo para a missão;
eis que neste domingo, no início do Tempo Comum, contemplamos o Cristo Senhor
manifestar a sua glória transformando água em vinho: antecipando sua hora,
oferece o vinho melhor, sinal da vida em plenitude oferecida pelo Messias.
Acolhamos o Senhor que se nos manifesta neste dia a Ele dedicado.
je, 2º Domingo do Tempo Comum, a
Liturgia nos apresenta o casamento como imagem que exprime de forma
privilegiada a relação de amor que Deus estabeleceu com o seu Povo. Cristo
começa a sua autorrevelação nas bodas de Caná. Ele apresenta aos homens o Pai
que os ama, e que com o seu amor os convoca para a alegria e a felicidade
plenas. Nesta celebração, nos unimos com todas as comunidades de nossa Diocese,
que tem como padroeiro São Sebastião, corajoso soldado de Cristo, e que nesta
semana celebram a sua festa.
Sejam
bem-vindos, irmãos e irmãs! Celebramos hoje a presença de Deus que se manifesta
a nós, e nos concede a alegria do Vinho Novo. Cantemos. 02. CANTO Tua Igreja é
um corpo... nº 127
2.2- TEMPO COMUM
Poe Cardeal Orani João Tempesta
Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)
O Tempo Comum é o
tempo litúrgico mais extenso, sendo 34 semanas, divididas em duas partes. A
primeira parte inicia após a Festa do Batismo do Senhor e vai até a terça-feira
de Carnaval. A segunda parte inicia após a festa de Pentecostes. A cor
predominante desse tempo é o verde, que simboliza a esperança, a esperança na
vinda do reino de Deus. Durante o Tempo Comum, acompanhamos Jesus em sua vida
pública e percorrendo Israel até chegar em Jerusalém e ser aclamado como
Rei.
O Tempo Comum encerra
o ano litúrgico com a Solenidade de Cristo Rei e predomina durante quase todo o
ano. Durante o Tempo Comum, vivemos a esperança da chegada do reino de Deus e
da segunda vinda de Cristo. Vivemos a expectativa do “já” e “ainda não”, ou
seja, construir o Reino de Deus aqui na terra para contemplá-lo de maneira
definitiva no céu.
Durante o Tempo
Comum, somos enviados por Jesus a ser missionários e anunciar o Reino de Deus
para as pessoas. Conduzir ao batismo aqueles que ainda não foram batizados, e
iluminar a vida daqueles que andam nas trevas. Essa é a nossa missão como
cristãos: ser construtores da paz e ser luz para aqueles que andam nas trevas.
Temos que apontar o cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do
mundo.
Algumas solenidades
e festas importantes ocorrem durante o Tempo Comum, dentre algumas destacamos:
Santíssima Trindade, que ocorre no domingo após Pentecostes; Solenidade de São
Pedro e São Paulo, no fim do mês de junho ou início de julho; Assunção de Nossa
Senhora, no dia 15 de agosto; e a Solenidade de Cristo Rei, na última semana do
Tempo Comum.
O ano litúrgico
como um todo, dentre os seus tempos litúrgicos, gira em torno de uma única
pessoa: Jesus Cristo. O centro do ano litúrgico é a Páscoa e todo o ano
litúrgico gira em torno do mistério da paixão, morte e ressurreição de
Jesus.
Algumas celebrações
importantes acontecem ao longo do ano e marcam a vida da Igreja. No mês de
agosto, celebramos o mês vocacional e recordamos que cada batizado é chamado
por Deus a construir o Reino de Deus aqui na terra e chamado para uma vocação
específica e ajudar a sua comunidade a crescer no discipulado de
Jesus.
O Tempo Comum nos
ajuda a ter um senso de comunidade, ou seja, ninguém constrói o Reino de Deus
sozinho, mas com a ajuda do próximo. Jesus não enviou um discípulo sozinho para
edificar o reino, mas enviou 12. O próprio Jesus não evangelizava sozinho, mas
o grupo dos discípulos ia junto com ele. Da mesma forma hoje, Jesus não nos
envia sozinhos para a missão, mas junto com a comunidade. Aproveitemos esse
Tempo Comum para nutrir em nosso coração o desejo de ser discípulos e
missionários do Senhor.
O “Verbo se fez carne e habitou entre
nós”. Esse verbo encarnado é Jesus, a palavra eterna do Pai que
veio habitar entre nós, é isso que vivemos e celebramos durante o Tempo Comum.
Agradeçamos a Deus por ter enviado o seu Filho Jesus para nos salvar. E é nossa
missão levar adiante essa Palavra no mundo de hoje.
Podemos entender
como Tempo Comum um longo período de 34 semanas, em que somos convidados a pôr
em pratica o Reino de Deus e anunciar Jesus Cristo às pessoas. A pausa que o
Tempo Comum faz, durante a Quaresma, é uma pausa restauradora e tem uma total
ligação com o mistério que está sendo celebrado. Quando o Tempo Comum retoma,
após a Solenidade de Pentecostes, somos enviados por Jesus da mesma forma que
os discípulos foram para sair anunciar o Reino de Deus.
Temos que ir ao
encontro do outro, como o Papa Francisco nos incita e sentir o cheiro das
ovelhas. Temos que ir ao encontro daqueles que foram batizados, mas não vivem a
fé no momento, se encontram afastados da Igreja. Temos que resgatar essas
pessoas para Deus, novamente. O Espírito Santo recebido em Pentecostes nos
guiará para essa missão.
O Tempo Comum,
ainda, apresenta a vida pública de Jesus propriamente dita. Acompanhamos os
milagres, curas, ensinamentos e pregações. A cada semana do Tempo Comum
aprofundamos um aspecto da vida de Jesus. O Tempo Comum nos aproxima da vida de
Jesus.
Durante esse
período, rezemos pelas necessidades da Igreja, pelo Papa Francisco, por nosso
bispo diocesano, padres, diáconos e seminaristas. Rezemos para que nunca faltem
pessoas dispostas para levar adiante a mensagem do Evangelho. Que a Igreja
conduzida pelo Papa Francisco continue sendo sinal de salvação para
todos.
Celebremos o
mistério da Palavra de Deus encarnada ao longo desse Tempo Comum e peçamos que
Deus nos guie na missão de discípulos e missionários de Jesus.
Amém.
https://www.cnbb.org.br/tempo-comum/
2.3-Dia
25 de janeiro Festa da Conversão de São Pauo, Apóstolo- Liturgia à parte.
2.4- DOMINGO DA PALAVRA DE DEUS
26 de janeiro de 2025 / 3° Domingo do T. Comum - Diz o Papa
Francisco: "Portanto estabeleço que o III Domingo do Tempo Comum seja
dedicado à celebração, reflexão e divulgação da Palavra de Deus. Este Domingo
da Palavra de Deus colocar-se-á, assim, num momento propício daquele período do
ano em que somos convidados a reforçar os laços com os judeus e a rezar pela
unidade dos cristãos". - E ele continua: "As comunidades encontrarão
a forma de viver este Domingo como um dia solene. Entretanto será importante que,
na celebração eucarística, se possa entronizar o texto sagrado, de modo a
tornar evidente aos olhos da assembleia o valor normativo que possui a Palavra
de Deus. Neste Domingo, em particular, será útil colocar em evidência a sua
proclamação e adaptar a homilia para se pôr em destaque o serviço que se presta
à Palavra do Senhor. Neste Domingo, os Bispos poderão celebrar o rito do
Leitorado ou confiar um ministério semelhante, a fim de chamar a atenção para a
importância da proclamação da Palavra de Deus na liturgia. De fato, é
fundamental que se faça todo o esforço possível no sentido de preparar alguns
fiéis para serem verdadeiros anunciadores da Palavra com uma preparação
adequada, tal como já acontece habitualmente com os acólitos ou os ministros
extraordinários da comunhão. Da mesma maneira, os párocos poderão encontrar
formas de entregar a Bíblia, ou um dos seus livros, a toda a assembleia, de
modo a fazer emergir a importância de continuar na vida diária a leitura, o
aprofundamento e a oração com a Sagrada Escritura, com particular referência à
lectio divina". (AI,3) - SUGESTÕES: Procurar saber se tem na Comunidade um
catequizando ou família que não tem a Bíblia e oferecer uma, após os avisos no
próximo domingo, em nome da Comunidade. Outras sugestões: um marca-páginas com
versículos bíblicos ou uma lembrancinha; promover um momento de Leitura Orante
com a Comunidade; um sorteio de Bíblias ou livros sobre a Palavra de Deus; o
texto da Carta Apostólica APERUIT ILLIS do Papa Francisco sobre o Domingo da Palavra
de Deus. A carta pode ser baixada no site do Vaticano: http:// www. v a t i c a
n . v a / co n t en t / f r a n ce s c o / p t /
motu_proprio/documents/papa-francesco-motuproprio-20190930_aperuit-illis.html
https://diocesedesaomateus.org.br/wp-content/uploads/2024/12/19_01_25.pdf
SAIBA MAIS SOBRE O TEMO COMU,
O Tempo Comum é um período do Ano litúrgico de trinta e três ou
trinta e quatro semanas nas quais são celebrados, na sua globalidade, os
Mistérios de Cristo. Comemora-se o próprio Mistério de Cristo em sua plenitude,
principalmente aos domingos.
Missa no Tempo Comum: a cor usada é o verde, que significa
que os cristãos devem sempre estar na esperança da volta do Messias.
O Tempo Comum é o período mais extenso do ano litúrgico: são 33
a 34 semanas distribuídas entre a festa do Batismo de Jesus até o começo da Quaresma (a preparação dos
cristãos para a Páscoa), e as
outras semanas, entre a segunda-feira depois de Pentecostes e o início do Advento (a preparação dos
cristãos para o Natal).
O
Domingo
Este tempo existe não para celebrar algum aspecto particular do
mistério de Cristo mas para celebrá-lo em sua globalidade, especialmente em
cada Domingo (cf. NALC 43: Normas
gerais sobre o Ano litúrgico e o Calendário); durante este tempo se aprofunda e
se assimila o mistério de Cristo que se insere na vida do povo de Deus para
torná-la plenamente pascal;
O elemento principal e mais forte do Tempo Comum é o Domingo, que surgiu antes mesmo da
celebração anual da Páscoa. Era o único elemento celebrativo no
correr do ano: a grande celebração semanal do Mistério Pascal de
Cristo. É, pois, um tempo marcadamente caracterizado pelo Domingo, quer pela
teologia, quer pela espiritualidade.
Os meses temáticos do Ano Litúrgico não faz parte do calendário
e nunca suas celebrações sobrepõem àquelas contidas no Domingo. O mês Vocacional,
da Bíblia, das
Missões, e da Campanha da
Fraternidade (no período quaresmal) e outras comemorações ajudam na
madura adaptação e criatividade nas celebrações mas nunca são superiores à
mística da liturgia dominical.
Tempo
Comum e "tempos fortes"
Não se podem contrapor os chamados "tempos fortes" ao
Tempo Comum, como se este tempo fosse um tempo fraco ou inferior. É o tecido
concreto da vida normal do cristão, fora das festas, e pode ver-se nele a
comemoração da presença de Cristo na vida quotidiana e nos momentos simples da
vida dos cristãos.
Duas fontes são importantes para a espiritualidade e força do
Tempo Comum: Os Domingos e os tempos fortes. O Tempo Comum pode ser vivido como
prolongamento do respectivo tempo forte. Vejamos: a primeira parte do TC,
iniciada após a Epifania e
o Batismo de Jesus,
constitui tempo de crescimento da vida nascida no Natal e manifestada na Epifania.
Esta vida para crescer e manifestar-se em plenitude e produzir
frutos, necessita da ação do Espírito Santo que age no Batismo do
Senhor. A partir daqui Jesus começa a exercer seu poder messiânico. Também
a Igreja: fecundada pelo Espírito ela produz frutos
de boas obras;
A composição dos anos em "A", centrado em Mateus;
"B", centrado em Marcos; "C", centrado em Lucas, com inserções de João presente
nos diversos ciclos especiais, ajuda enormemente a magnitude do Tempo Comum;
No Tempo Comum temos algo semelhante ao recomeçar por volta do
9º Domingo, imediatamente depois de Pentecostes: a vida renasce na Páscoa e
desenvolve-se através do Tempo Comum, depois de fecundado pelo Espírito em
Pentecostes. A força do Mistério Pascal é vivida pela Igreja através dos
Domingos durante o ano que amadurece os frutos de boas obras, preparando a
vinda do Senhor.
A
celebração dos Santos no Tempo Comum
Durante o Ano Litúrgico o culto à Nossa Senhora e aos Santos é integrado na Liturgia, enriquecendo a participação
dos fiéis. É claro que toda ação litúrgica é dirigida ao Pai, por Cristo, que é
o centro. É sempre o Mistério Pascal que
se conta e evidencia. Deus fez maravilhas através dos Santos e de Maria que,
depois do Senhor, ocupa um lugar especial na vida da Igreja e em seu culto;
Maria revela o mistério de Cristo e da Igreja de maneira forte e
eficaz. Seu culto não é algo paralelo e independente; está integrado ao
Mistério Pascal; em Maria a Igreja vive o mistério de Cristo;
Algumas solenidades são celebradas no Domingo, por exemplo, a da
Santíssima Trindade, e outras, como a Assunção de Nossa Senhora e Todos os
Santos, quando transferidas do seu dia próprio. As festas referentes à pessoa
de Jesus, quando caem no domingo, são celebradas no Domingo e também a Comemoração de todos os fiéis
defuntos (2 de novembro).
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