domingo, 12 de janeiro de 2025

ii-OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

 

ii-OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

2.1- Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs

Irmãos e irmãs, após termos celebrado solenemente a epifania em que o Senhor se manifestou a todos os povos e nações pelo brilho da estrela; após termos celebrado festivamente o Batismo do Senhor em que o Pai manifestou seu Filho, ungindo-o com Espírito Santo para a missão; eis que neste domingo, no início do Tempo Comum, contemplamos o Cristo Senhor manifestar a sua glória transformando água em vinho: antecipando sua hora, oferece o vinho melhor, sinal da vida em plenitude oferecida pelo Messias. Acolhamos o Senhor que se nos manifesta neste dia a Ele dedicado.

je, 2º Domingo do Tempo Comum, a Liturgia nos apresenta o casamento como imagem que exprime de forma privilegiada a relação de amor que Deus estabeleceu com o seu Povo. Cristo começa a sua autorrevelação nas bodas de Caná. Ele apresenta aos homens o Pai que os ama, e que com o seu amor os convoca para a alegria e a felicidade plenas. Nesta celebração, nos unimos com todas as comunidades de nossa Diocese, que tem como padroeiro São Sebastião, corajoso soldado de Cristo, e que nesta semana celebram a sua festa.

Sejam bem-vindos, irmãos e irmãs! Celebramos hoje a presença de Deus que se manifesta a nós, e nos concede a alegria do Vinho Novo. Cantemos. 02. CANTO Tua Igreja é um corpo... nº 127

 

2.2- TEMPO COMUM

Poe Cardeal Orani João Tempesta
Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)

 

O Tempo Comum é o tempo litúrgico mais extenso, sendo 34 semanas, divididas em duas partes. A primeira parte inicia após a Festa do Batismo do Senhor e vai até a terça-feira de Carnaval. A segunda parte inicia após a festa de Pentecostes. A cor predominante desse tempo é o verde, que simboliza a esperança, a esperança na vinda do reino de Deus. Durante o Tempo Comum, acompanhamos Jesus em sua vida pública e percorrendo Israel até chegar em Jerusalém e ser aclamado como Rei.  

O Tempo Comum encerra o ano litúrgico com a Solenidade de Cristo Rei e predomina durante quase todo o ano. Durante o Tempo Comum, vivemos a esperança da chegada do reino de Deus e da segunda vinda de Cristo. Vivemos a expectativa do “já” e “ainda não”, ou seja, construir o Reino de Deus aqui na terra para contemplá-lo de maneira definitiva no céu.  

Durante o Tempo Comum, somos enviados por Jesus a ser missionários e anunciar o Reino de Deus para as pessoas. Conduzir ao batismo aqueles que ainda não foram batizados, e iluminar a vida daqueles que andam nas trevas. Essa é a nossa missão como cristãos: ser construtores da paz e ser luz para aqueles que andam nas trevas. Temos que apontar o cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo.  

Algumas solenidades e festas importantes ocorrem durante o Tempo Comum, dentre algumas destacamos: Santíssima Trindade, que ocorre no domingo após Pentecostes; Solenidade de São Pedro e São Paulo, no fim do mês de junho ou início de julho; Assunção de Nossa Senhora, no dia 15 de agosto; e a Solenidade de Cristo Rei, na última semana do Tempo Comum.  

O ano litúrgico como um todo, dentre os seus tempos litúrgicos, gira em torno de uma única pessoa: Jesus Cristo. O centro do ano litúrgico é a Páscoa e todo o ano litúrgico gira em torno do mistério da paixão, morte e ressurreição de Jesus. 

Algumas celebrações importantes acontecem ao longo do ano e marcam a vida da Igreja. No mês de agosto, celebramos o mês vocacional e recordamos que cada batizado é chamado por Deus a construir o Reino de Deus aqui na terra e chamado para uma vocação específica e ajudar a sua comunidade a crescer no discipulado de Jesus.  

O Tempo Comum nos ajuda a ter um senso de comunidade, ou seja, ninguém constrói o Reino de Deus sozinho, mas com a ajuda do próximo. Jesus não enviou um discípulo sozinho para edificar o reino, mas enviou 12. O próprio Jesus não evangelizava sozinho, mas o grupo dos discípulos ia junto com ele. Da mesma forma hoje, Jesus não nos envia sozinhos para a missão, mas junto com a comunidade. Aproveitemos esse Tempo Comum para nutrir em nosso coração o desejo de ser discípulos e missionários do Senhor.  

O “Verbo se fez carne e habitou entre nós”. Esse verbo encarnado é Jesus, a palavra eterna do Pai que veio habitar entre nós, é isso que vivemos e celebramos durante o Tempo Comum. Agradeçamos a Deus por ter enviado o seu Filho Jesus para nos salvar. E é nossa missão levar adiante essa Palavra no mundo de hoje.  

Podemos entender como Tempo Comum um longo período de 34 semanas, em que somos convidados a pôr em pratica o Reino de Deus e anunciar Jesus Cristo às pessoas. A pausa que o Tempo Comum faz, durante a Quaresma, é uma pausa restauradora e tem uma total ligação com o mistério que está sendo celebrado. Quando o Tempo Comum retoma, após a Solenidade de Pentecostes, somos enviados por Jesus da mesma forma que os discípulos foram para sair anunciar o Reino de Deus.  

Temos que ir ao encontro do outro, como o Papa Francisco nos incita e sentir o cheiro das ovelhas. Temos que ir ao encontro daqueles que foram batizados, mas não vivem a fé no momento, se encontram afastados da Igreja. Temos que resgatar essas pessoas para Deus, novamente. O Espírito Santo recebido em Pentecostes nos guiará para essa missão.  

O Tempo Comum, ainda, apresenta a vida pública de Jesus propriamente dita. Acompanhamos os milagres, curas, ensinamentos e pregações. A cada semana do Tempo Comum aprofundamos um aspecto da vida de Jesus. O Tempo Comum nos aproxima da vida de Jesus.  

Durante esse período, rezemos pelas necessidades da Igreja, pelo Papa Francisco, por nosso bispo diocesano, padres, diáconos e seminaristas. Rezemos para que nunca faltem pessoas dispostas para levar adiante a mensagem do Evangelho. Que a Igreja conduzida pelo Papa Francisco continue sendo sinal de salvação para todos.  

Celebremos o mistério da Palavra de Deus encarnada ao longo desse Tempo Comum e peçamos que Deus nos guie na missão de discípulos e missionários de Jesus. Amém.  

 https://www.cnbb.org.br/tempo-comum/

 

2.3-Dia 25 de janeiro Festa da Conversão de São Pauo, Apóstolo- Liturgia à  parte.

2.4- DOMINGO DA PALAVRA DE DEUS

26 de janeiro de 2025 / 3° Domingo do T. Comum - Diz o Papa Francisco: "Portanto estabeleço que o III Domingo do Tempo Comum seja dedicado à celebração, reflexão e divulgação da Palavra de Deus. Este Domingo da Palavra de Deus colocar-se-á, assim, num momento propício daquele período do ano em que somos convidados a reforçar os laços com os judeus e a rezar pela unidade dos cristãos". - E ele continua: "As comunidades encontrarão a forma de viver este Domingo como um dia solene. Entretanto será importante que, na celebração eucarística, se possa entronizar o texto sagrado, de modo a tornar evidente aos olhos da assembleia o valor normativo que possui a Palavra de Deus. Neste Domingo, em particular, será útil colocar em evidência a sua proclamação e adaptar a homilia para se pôr em destaque o serviço que se presta à Palavra do Senhor. Neste Domingo, os Bispos poderão celebrar o rito do Leitorado ou confiar um ministério semelhante, a fim de chamar a atenção para a importância da proclamação da Palavra de Deus na liturgia. De fato, é fundamental que se faça todo o esforço possível no sentido de preparar alguns fiéis para serem verdadeiros anunciadores da Palavra com uma preparação adequada, tal como já acontece habitualmente com os acólitos ou os ministros extraordinários da comunhão. Da mesma maneira, os párocos poderão encontrar formas de entregar a Bíblia, ou um dos seus livros, a toda a assembleia, de modo a fazer emergir a importância de continuar na vida diária a leitura, o aprofundamento e a oração com a Sagrada Escritura, com particular referência à lectio divina". (AI,3) - SUGESTÕES: Procurar saber se tem na Comunidade um catequizando ou família que não tem a Bíblia e oferecer uma, após os avisos no próximo domingo, em nome da Comunidade. Outras sugestões: um marca-páginas com versículos bíblicos ou uma lembrancinha; promover um momento de Leitura Orante com a Comunidade; um sorteio de Bíblias ou livros sobre a Palavra de Deus; o texto da Carta Apostólica APERUIT ILLIS do Papa Francisco sobre o Domingo da Palavra de Deus. A carta pode ser baixada no site do Vaticano: http:// www. v a t i c a n . v a / co n t en t / f r a n ce s c o / p t / motu_proprio/documents/papa-francesco-motuproprio-20190930_aperuit-illis.html

https://diocesedesaomateus.org.br/wp-content/uploads/2024/12/19_01_25.pdf

SAIBA MAIS SOBRE O TEMO COMU,

Tempo Comum é um período do Ano litúrgico de trinta e três ou trinta e quatro semanas nas quais são celebrados, na sua globalidade, os Mistérios de Cristo. Comemora-se o próprio Mistério de Cristo em sua plenitude, principalmente aos domingos.

Missa no Tempo Comum: a cor usada é o verde, que significa que os cristãos devem sempre estar na esperança da volta do Messias.

O Tempo Comum é o período mais extenso do ano litúrgico: são 33 a 34 semanas distribuídas entre a festa do Batismo de Jesus até o começo da Quaresma (a preparação dos cristãos para a Páscoa), e as outras semanas, entre a segunda-feira depois de Pentecostes e o início do Advento (a preparação dos cristãos para o Natal).

O Domingo

Este tempo existe não para celebrar algum aspecto particular do mistério de Cristo mas para celebrá-lo em sua globalidade, especialmente em cada Domingo (cf. NALC 43: Normas gerais sobre o Ano litúrgico e o Calendário); durante este tempo se aprofunda e se assimila o mistério de Cristo que se insere na vida do povo de Deus para torná-la plenamente pascal;

O elemento principal e mais forte do Tempo Comum é o Domingo, que surgiu antes mesmo da celebração anual da Páscoa. Era o único elemento celebrativo no correr do ano: a grande celebração semanal do Mistério Pascal de Cristo. É, pois, um tempo marcadamente caracterizado pelo Domingo, quer pela teologia, quer pela espiritualidade.

Os meses temáticos do Ano Litúrgico não faz parte do calendário e nunca suas celebrações sobrepõem àquelas contidas no Domingo. O mês Vocacional, da Bíblia, das Missões, e da Campanha da Fraternidade (no período quaresmal) e outras comemorações ajudam na madura adaptação e criatividade nas celebrações mas nunca são superiores à mística da liturgia dominical.

Tempo Comum e "tempos fortes"

Não se podem contrapor os chamados "tempos fortes" ao Tempo Comum, como se este tempo fosse um tempo fraco ou inferior. É o tecido concreto da vida normal do cristão, fora das festas, e pode ver-se nele a comemoração da presença de Cristo na vida quotidiana e nos momentos simples da vida dos cristãos.

Duas fontes são importantes para a espiritualidade e força do Tempo Comum: Os Domingos e os tempos fortes. O Tempo Comum pode ser vivido como prolongamento do respectivo tempo forte. Vejamos: a primeira parte do TC, iniciada após a Epifania e o Batismo de Jesus, constitui tempo de crescimento da vida nascida no Natal e manifestada na Epifania.

Esta vida para crescer e manifestar-se em plenitude e produzir frutos, necessita da ação do Espírito Santo que age no Batismo do Senhor. A partir daqui Jesus começa a exercer seu poder messiânico. Também a Igreja: fecundada pelo Espírito ela produz frutos de boas obras;

A composição dos anos em "A", centrado em Mateus; "B", centrado em Marcos; "C", centrado em Lucas, com inserções de João presente nos diversos ciclos especiais, ajuda enormemente a magnitude do Tempo Comum;

No Tempo Comum temos algo semelhante ao recomeçar por volta do 9º Domingo, imediatamente depois de Pentecostes: a vida renasce na Páscoa e desenvolve-se através do Tempo Comum, depois de fecundado pelo Espírito em Pentecostes. A força do Mistério Pascal é vivida pela Igreja através dos Domingos durante o ano que amadurece os frutos de boas obras, preparando a vinda do Senhor.

A celebração dos Santos no Tempo Comum

Durante o Ano Litúrgico o culto à Nossa Senhora e aos Santos é integrado na Liturgia, enriquecendo a participação dos fiéis. É claro que toda ação litúrgica é dirigida ao Pai, por Cristo, que é o centro. É sempre o Mistério Pascal que se conta e evidencia. Deus fez maravilhas através dos Santos e de Maria que, depois do Senhor, ocupa um lugar especial na vida da Igreja e em seu culto;

Maria revela o mistério de Cristo e da Igreja de maneira forte e eficaz. Seu culto não é algo paralelo e independente; está integrado ao Mistério Pascal; em Maria a Igreja vive o mistério de Cristo;

Algumas solenidades são celebradas no Domingo, por exemplo, a da Santíssima Trindade, e outras, como a Assunção de Nossa Senhora e Todos os Santos, quando transferidas do seu dia próprio. As festas referentes à pessoa de Jesus, quando caem no domingo, são celebradas no Domingo e também a Comemoração de todos os fiéis defuntos (2 de novembro).

https://pt.wikipedia.org/wiki/Tempo_Comum

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