III-
MÊS MARIANO:
CONHEÇA AS ORIGENS E CELEBRAÇÕES DO MÊS DE MAIO, DEDICADO À MARIA
O mês de maio é considerado o mês mariano, pois homenageia com
maior ênfase a figura da Virgem Maria, mãe de Jesus
Durante os 12 meses do
ano, a Igreja Católica possui a tradição de celebrar uma figura especial em
casa um deles. Em maio, a homenagem se volta para a Virgem Maria, mãe de Deus,
Rainha dos homens e dos anjos. O mês
mariano é marcado pelo dia de várias aparições de Nossa
Senhora no Mundo e contempla com fervor a devoção dos católicos para a figura
sublime que ela representa, de amor, fé, obediência à Deus e compaixão.
Maria mãe de Deus e nossa
Nossa
Senhora | Imagem: Reprodução
Identificada no Novo Testamento da Bíblia e no Alcorão, Maria
também recebe a nomenclatura de Nossa Senhora, Santíssima Virgem e Virgem
Maria. Ela estava noiva de José quando recebeu a visita do anjo Gabriel, que
anunciou que ela foi a escolhida para ser mãe do filho de Deus. Através do seu
sim, quando respondeu “Faça-se em mim a tua vontade”, iniciou-se o plano de
salvação da humanidade e concebeu Jesus, através do poder do Espírito Santo.
Exemplo divino de figura
materna, Nossa Senhora esteve presente em
cada fase da vida de Jesus, como mãe amorosa e dedica a zelar por seu filho
amado, acompanhou seus primeiros passos, testemunhou seus primeiros sorrisos e
zelou por cada noite de sono. Ela, junto com José – pai terreno de Jesus-
ensinou-o a fé, o amor, as leis de Deus e como ser um homem justo.
Maria também é exemplo de fortaleza, pois mesmo em meio às
dificuldades não teve sua fé abalada. Aceitou os desígnios de Deus para sua
vida sem medo, enfrentou cada momento difícil e nunca abandonou a oração.
Quando Jesus foi crucificado, ela estava lá, sentindo a dor em sua alma de ver
o mesmo Jesus menino que carregou em seus braços, sendo brutalmente sacrificado.
Dessa forma, é inimaginável a dor de uma mãe ao testemunhar seu filho amado
sendo torturado, humilhado e condenado à morte ainda mais de maneira tão cruel.
No dia de sua paixão, Jesus nomeou Maria como mãe da humanidade.
As aparições de Nossa Senhora
Devoção a figura de Maria| Imagem: Reprodução
Primeiramente, as aparições de Nossa
Senhora
não se limitam a apenas relatos milenares. Durante toda a história, Maria
reapareceu a humanidade em lugares e eventos diferentes. Essas são as famosas
Aparições da Virgem Santíssima, reconhecidas e veneradas pela Igreja Católica
Apostólica Romana. Sua presença no mundo traz fé, esperança e compaixão.
Elas acontecem justamente em meio a épocas conflituosas, devido
ao seu carinho e preocupação para com os seus filhos. Revolvendo ou auxiliando
assim, os problemas existentes, ou então, trazendo conforto e apontando
alternativas aos filhos que sofrem.
Como exemplo pode-se citar as aparições de Nossa Senhora de
Guadalupe e Aparecida, vindas de Maria em épocas de constante escravidão e
sofrimento de índios e negros na América Latina. Também o caso de Nossa Senhora
Auxiliadora que protegeu a Igreja Católica no conflito da guerra e por fim,
Nossa Senhora de Fátima, que apareceu para alertar a humanidade sobre
acontecimentos que viriam à tona.
A
origem do mês mariano
Maria e Jesus | Foto: Reprodução
Por volta do século XII, a Igreja Católica Apostólica Romana,
instaurou a tradição de Tricesimum, isto é, a devoção de 30 dias à Maria. A
época escolhida girou em torno dos meses de setembro e outubro, porém devido
aos dias do calendário, foi definido que maio seria o mais apto para celebrar a
solenidade da mãe de Deus.
Ao longo da história o mês de maio já foi o mês de outras
homenagens de culturas e épocas. Na Grécia Antiga, nele era celebrado a deusa
Artemisa, da fecundidade. Do mesmo modo, a Antiga Roma e a época medieval
atribuíam ao mês a celebração da flora por ser o começo da primavera.
Portanto, hoje se celebra o mês mariano que envolve missas
solenes dedicadas a Santíssima Virgem, orações especiais e coroações. É um mês
em que também se celebra aparições de Maria para a humanidade, como Nossa
Senhora Auxiliadora (24) e a mais recente Nossa Senhora de Fátima (13).
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