sábado, 9 de novembro de 2024

BS, VINSO AO SB SABEMDO BEM DE 10 DE NOVEMBRO DE 2024

 

 

A linguagem da cruz é loucura para os que se perdem, mas, para os que foram salvos, para nós, é uma força divina. (I Coríntios 1, 18).

DOMINGO, 10 de novembro DE 2024

                                     

32.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B

Ano de Oração pelo Jubileu 2025

DAR TUDO PARA DOAR-SE PLENAMENTE

Esta viúva pobre deu mais do que todos os outros.(Mc 12,43 b).

Músicas para o mês de Novembro

 

ENTRADA: Amém, aleluia! Vi cantar no céu

(https://www.youtube.com/watch?v=FJZOFD4TsFs)

 

DESTAQUES DESTE BLOG

A BASE DI AMOR VERDADEIRO E DIFERENÇA ENTRE ETERNO E INFINITO

 

REALISMO, DESEJO E ESPERANÇA

LITURGIA/ REFLEXÕES  DOMINICAIS

SANTOS DESTA SEMANA

MÚSICAS PARA NOVEMBRO

HISTÓRIA INSPIRADORA/ ATUALIDADE DE SANTO AGOSTINHO/

DICAS DE LEITURAS

 NÚMEROS QUE EXPLICAM AS ELEIÇÕES NO BRASIL

DONALD TRUMP VOLTA À CASA BRANCA COMO O 47.º PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS

SEJA BEM-VINDO!

I- SB SABENDO BEM DE 10 DE NOVEMBRO DE 2024

 

 

 

I-             SB SABENDO BEM DE 10  DE NOVEMBRO DE 2024

 

II-           OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

 

2.1-  Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!

 

.2.2- Realismo,desejo e  esperança..( Lindolivo Soares Moura);

2.3- Eleições  2024,  destaque para o número de abstenções, quase 30 %;

2.4- Donald Trump derrota Kamala Harris e é eleito o 47º presidente dos Estados Unidos;

III-         Liturgia do 32.º Domingo do Tempo Comum- Ano B;

 

IV-        SUGESTÕES DE CANTOS LITÚRGICOS  PARA O MÊS DE NOVEMBRO;

 

V-           LEITURAS DA MISSA DO 32.º DOMINGO DO TEMPO COMUM -ANO B;

 

VI-        LEITURAS DA SEMANA: 11 DE NOVEMBRO A 17 DE NOVEMBRO DE 2024- ORAÇÃO DE NOVEMBRO;

 

VII-       REFLEXÃO DOMINICAL I – “QUEM NADA TINHA , DEU TUDO”;

 

VIII-     REFLEXÃO DOMINICAL II: 32º DOMINGO DO TEMPO COMUM”;

 

IX-        REFLEXÃO DOMINICAL III: HOMILIA DE D. HENRIQUE SOARES DA COSTA- XXXII DOMINGO DO TEMPO COMUM –ANO B;

 

X-          REFLEXÃO DOMINICAL IV- OFERECER A DEUS TUDO O QUE SOMOS E TEMOS;

 

XI-        ATUALIDADE: A BASE DO AMOR VERDADEIRO É A DOAÇÃO RECÍPROCA;

 

XII-        SANTOS DE  11 DE NOVEMBRO A 17 DE NOVEMBRO;

 

 

XIII-     HISTÓRIA INSPIRADORA: A INCRÍVEL HISTÓRIA POR TRÁS DO ABRAÇO DESTA MENININA EM JESUS;

XIV-    RELIGIÃO: O QUE É A ETERNIDADE E QUAL É A DIFERENÇA ENTRE ETERNO E INFINITO;

XV-NÚMEROS QUE EXPLICAM AS ELEIÇÕES DE 2024;

XVI – BASE DE APOIO, ECONOMIA, VOTOS DE HOMENS E DE LATINOS:POR QUE TRUMP VENCEU A ELEIÇÃO;

 

XVII- SANTO AGOSTINHO – SOBREVIVÊNCIA E ATUALIDADE DE SANTO AGOSTINHO;

XVIII- DICAS DE LEITURAS

1.   A AMIGA GENIAL – 2011 (ELENA FERRANTE);

2.   MARROM E AMARELO – 2019( pAULO SCOTT);

3.   ONDA- 2008( sUZY LEE);

4.   A APOSTA -2013 (VANESSA BOSSO);

5.   AS VANTAGENS DE SER INVISÍVEL- 1999 (STEPHAN CHBOSKY);

6.   A BARRACA DO BEIJO – 2018 (BETH REEKLES);

7.   ISLA E O FINAL FELIZ -2014 ( STEPHANIE PERKINS).

XIX-SB SABENDO BEM DE 10 DE NOVEMBRO DE  2024 INFORMA.

OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

 

II-           OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

 

2.1- Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!

Caríssimos irmãos e irmãs, sejam todos bemvindos! Em Cristo somos todos irmãos, e na sua infinita misericórdia nos convida a celebrar com dignidade o mistério de sua paixão, morte e ressurreição

Normalmente, somos pouco ousados nas decisões, especialmente quando elas põem em causa os nossos interesses e bens. Atuamos com prudência, pesando antes os prós e os contras, e só depois fazemos a nossa opção.

Mas a fé dá-nos a audácia para uma decisão que os prudentes mundanos julgam arriscada, porque nos fortalece a garantia de que Deus nunca nos falta.

Toda a Liturgia da Palavra deste 32.º Domingo nos fala da confiança que havemos de ter, quando o Senhor nos pede generosidade.

A liturgia da Palavra do 32.º Domingo do Tempo Comum fala-nos do verdadeiro culto que devemos prestar a Deus. A Deus não interessa grandes manifestações religiosas ou ritos externos mais ou menos sumptuosos, mas uma atitude permanente de entrega nas suas mãos, de disponibilidade para os seus projetos, de acolhimento generoso dos seus desafios, de generosidade para doarmos a nossa vida em benefício dos nossos irmãos.

A primeira leitura e o Evangelho recorrem ao exemplo de uma viúva para apresentar esta mensagem.

Na primeira leitura, a história da viúva, que reparte com o profeta os poucos alimentos que tem, garante-nos que a generosidade, a partilha e a solidariedade não empobrecem, mas são geradoras de vida e vida em abundância.

O evangelista Marcos diz-nos, através do exemplo de outra mulher pobre e viúva, qual é o verdadeiro culto que Deus quer dos seus filhos: que sejam capazes de Lhe oferecer tudo, numa completa doação, numa pobreza humilde, generosa e fecunda, num despojamento de si que brota de um amor sem limites e sem condições. Só os pobres, isto é, aqueles que não têm o coração cheio de si próprios, são capazes de oferecer a Deus o culto verdadeiro que Ele espera.

Tudo isto nos vem do exemplo de Cristo, na segunda leitura, como o sumo-sacerdote que entregou a sua vida em favor dos homens.

Fiquemos mais uns instantes no Evangelho e olhemos de novo para Jesus. Discreto no templo, vê os ricos, mas a sua atenção vira-se para a pobre viúva. Não com olhar curioso nem inquiridor. À maneira do seu Pai, Jesus ultrapassa as aparências, vê o coração. A viúva deu toda a sua vida, tudo o que tinha para viver. Não se questiona sobre como vai viver a seguir. Dá um salto no abandono total de si mesma ao Senhor. Ela é verdadeiramente filha de Abraão, o Pai da fé. Espera contra toda a esperança. Lança-se nos braços de Deus. Ao olhar esta pobre viúva, Jesus devia pensar certamente em Si mesmo.

Também nós somos reenviados a nós mesmos. Não se trata daquilo que damos no peditório da missa, em cada domingo, ou da esmolinha circunstancial ao pedinte na rua. Todos nós conhecemos momentos em que tudo escurece, em que não temos mais apoios, em que a nossa vida parece tremer. É precisamente aí que se pode verificar a solidez da nossa fé, da nossa confiança, da nossa solidariedade.

Que o exemplo da viúva, cheia de fé e de generosidade, dando tudo o que é e tem, nos motive a aumentar a nossa fé, que só deveria ser de entusiasmo em Deus, de plena adesão à pessoa de Jesus Cristo, de atitude atenta e solidária para com aqueles que encontrarmos ao longo desta semana.

Manuel Barbosa, scj


www.dehonianos.org

Estamos na reta final do ano litúrgico. Celebrando hoje o 32º Domingo do Tempo, somos motivados a prestar o verdadeiro culto a Deus, doando de forma gratuita e generosa aquilo que temos e somos para a edificação do Reino. O Senhor convida-nos a uma contínua adesão à sua Palavra que se revela em uma confiança em seus desígnios e uma total disponibilidade para os seus projetos. Tudo isso nos impele a doarmos por amor a nossa vida em benefício dos nossos irmãos e irmãs.

Irmãos e irmãs, neste Dia do Senhor, voltemos o olhar e o coração para o Céu, para junto do Pai! Lá está o nosso Salvador, imolado e vitorioso no amor, o Cristo Senhor que nos deu tudo e que se ofereceu totalmente por nós! Ao redor desse Altar, Jesus nos associa à oferta que Ele fez da sua vida. Sejamos gratos ao Senhor por este dom, por este Mistério do qual Ele nos faz tomar parte.(INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS).

A liturgia destes últimos domingos do Ano Litúrgico propõe-nos uma avaliação do nosso modo de viver, pois um dia, estaremos diante de Deus. Diante Dele, não conta o que fazemos de modo visto ou até mesmo teatral, mas a sinceridade do coração que age por Ele e pelo bem dos irmãos. Conscientes de que a Páscoa de Jesus se manifesta nos grupos que sabem ser hospitaleiros e partilhar o pouco que possuem, iniciemos nossa celebração intercedendo a graça de unir nossa vida à oferta de Jesus Cristo ao Pai. (INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO).

2.2- Realismo, desejo e esperança (Lindolivo Soares Noura)

Bom dia,  boa tarde e boa noite para você que está sendo abençoado(a) com mais uma semana. Se não estiver "tudo" bem, siga a sugestão do caminhoneiro à frente: "fique calmo, e mantenha distância". Pessoalmente já desisti de perseguir o "tudo", pelo simples fato de estar convencido de que o "tudo" não se deixa alcançar. "Equilíbrio" o tempo todo, também, parece-me impossível: a maior parte do tempo o mundo está como a carrocinha: "balançando", e não em equilíbrio, como se pensa. Mas, como diz o ditado,  "é com o balançar da carrocinha que as abobrinhas se ajeitam". Curioso admitir isso, mas faz parte do realismo. Ainda assim creio que vale a pena ser "realista com esperança", como sugere Ariano Suassuna. Se o desejo pode ser considerado uma das alavancas do mundo, como quer a Psicanálise, sem dúvida a esperança também pode. Talvez o melhor então seja ser "realista desejante esperançoso": o realismo nos ensina a aceitar os limites e as circunstâncias, o desejo nos impulsiona rumo ao que precisamos continuar perseguindo, e a esperança funciona como energia extra quando tanto a realidade quanto o desejo tentam nos convencer de que está na hora de "fechar para balanço". A esperança é como a "fênix" que renasce das cinzas, e talvez seja por isso que a sabedoria popular afirme ser ela é "a última que morre". Se é que morre! "Não seria a vida inteira um sonho e a morte um despertar?" [Unamuno]. Realismo, desejo e esperança  talvez seja também uma "trindade" com a qual se possa e se deva contar. Com a outra, a Trindade Santa, contamos e contaremos desde sempre. Uma abençoada e protegida semana para você, para mim, e para todos nós. Assim seja!

2.3- Eleições  2024,  destaque para o número de abstenções, quase 30 %

O segundo turno das eleições de 2024 foi finalizado, e os brasileiros já escolheram quem serão os prefeitos e vereadores a partir de 1º de janeiro.

Mas o pleito deste ano tem alguns números que podem resumir o que foi a disputa encerrada no domingo (27). Entre os destaques está o número de abstenção, um dos maiores da história. Mas qual partido que mais elegeu candidatos? Qual foi a diversidade nesses eleições? Quantos reeleitos?

Confira os dez números importantes das eleições municipais de 2024.,Leia no item XV abaixo.

2.4- Donald Trump derrota Kamala Harris e é eleito o 47º presidente dos Estados Unidos.

Após uma campanha acirrada, o republicano Donald Trump, de 78 anos, derrotou Kamala Harris, de 60, e foi eleito o 47º presidente dos Estados Unidos. O anúncio do retorno do republicano à Casa Branca aconteceu após ele conquistar 277 delegados no colégio eleitoral, enquanto Kamala somava 224, segundo projeções da imprensa e de institutos de pesquisa divulgados na manhã desta quarta-feira. Para vencer o pleito nos EUA, é necessário obter ao menos 270 delegados dos 538 em disputa. 

"Eu não vou descansar até devolver uma América segura e próspera que merecemos. Essa vai ser a era de ouro da América"

Assim, Trump voltará a ocupar o Salão Oval da Casa Branca pelos próximos 4 anos. Ele e o vice, J. D. Vance, tomam posse em 20 de janeiro de 2025. Esta é a segunda vez na história dos EUA, desde Grover Cleveland em 1892, que um ex-presidente conquista um segundo mandato não consecutivo

https://www.terra.com.br/noticias/mundo/estados-unidos/eleicoes/donald-trump-derrota-kamala-harris-e-e-eleito-o-47-presidente-dos-estados-unidos,891bded0e44850b84277320c7e23e5718vzhfotk.html

N,B: Até o momento Donald Tromp já tinha conseguido 295 votos Delegaados enquanto Kamala Harris tinha conseguido 226. R no voto popular Donald Trump também venceu com mais de 71 milhoes de votos. Lenbrando que para vencer as Eleições bastava 270 votos.

Liturgia do 32.º Domingo do Tempo Comum– Ano B;

 

 

 

II-           Liturgia do 32.º Domingo do Tempo Comum– Ano B;

- A liturgia deste domingo ensina-nos que o único sacrifício agradável a Deus é o do coração disposto a amar o próximo, não só dando-lhes o que se possui, mas a própria vida.

 - A primeira leitura que escutamos, retirada do livro de 1Rs, retrata o início do que costumamos chamar de "ciclo de Elias". Elias, cujo nome significa "Meu Deus é Javé" é um profeta que aparece no reino do norte em um tempo de muita seca. No Antigo Testamento, a falta de chuva era vista como ausência do próprio Deus. A terra ressequida é consequência das atitudes e escolhas do povo de Israel na época.

 - No tempo de Elias quase todo povo foi vítima das seduções dos ídolos e falsos deuses. O rei Acab, influenciado por sua esposa Jezabel permitiu que no reino do norte houvesse o culto a Baal, deus cananeu, ao qual se atribuía o dom da chuva e da fertilidade da terra. Qual foi o resultado? Em vez de esperadas chuvas, houve uma seca prolongada. Os ídolos são todos assim: prometem muito, mas no fim desiludem e enganam os que nele depositam a confiança.

 - Elias reconhece que Baal não é deus, e por isso sofre forte perseguição do rei Acab. Para se livrar da ira de Acab, o profeta foge para a cidade de Sarepta, onde encontra uma viúva muito pobre, que não tinha quase nada para comer. A ela, só restava um punhado de farinha e um pouco de azeite. Temos a impressão de que a viúva estrangeira não tinha mais nada a partilhar com o profeta, mas ela acreditava nas palavras de Elias: "Não se preocupe" (v.13), pois oferecendo tudo o que tem, Deus a abençoaria e não lhe deixaria perecer de fome.

 - Deus abençoa os que partilham os seus próprios bens. A tendência arraigada do coração do homem hoje não é a de distribuir, mas a de acumular a riqueza para usá-la para suas satisfações egoístas. A Palavra de Deus propõe o desapego, não porque os bens materiais sejam ruins em si mesmos, mas porque só quando são partilhados, quando são colocados à disposição de todos é que realizam o objetivo pelo qual foram criados. A generosidade da viúva, que oferece tudo o que possui a quem necessita mais do que ela, é a causa da multiplicação do alimento. Por outro lado, o egoísmo é que provoca a fome, a nudez, a miséria, a morte. - Na segunda leitura tirada da carta aos Hebreus, o autor nos apresenta o sacerdócio novo de Cristo, com o objetivo de devolver esperança e força às comunidades tomadas pelo desânimo. Assim como na primeira leitura onde a viúva de Sarepta partilhou seus bens com Elias, Jesus, o verdadeiro sacerdote, doouse plenamente, uma vez por todas, destruindo o pecado pelo sacrifício de si mesmo (v. 26b). No Antigo Testamento, para apagar os pecados do povo, o sumo sacerdote entrava uma vez por ano na parte mais sagrada do templo a fim de derramar o sangue dos animais em vista da expiação dos pecados. Jesus, ao invés, ofereceu um só e perfeito sacrifício, não derramou o sangue dos animais, mas doou o seu próprio, e, com o seu gesto de amor, destruiu definitivamente o pecado.

 - A narrativa evangélica que escutamos, se divide em duas partes. A primeira nos apresenta o julgamento de Jesus sobre os escribas (as pessoas com grande autoridade em sua época). A segunda contém o gesto generoso de uma viúva.

- Os escribas eram os "especialistas" no conhecimento dos preceitos religiosos. Eram responsáveis por interpretar a lei de Deus e julgar nos tribunais aqueles que não cumpria. Porém, estes estavam tomados pelo poder, ao ponto de usar a lei de Deus para julgar e condenar o próximo, sobretudo os po- bres, as viúvas, os órfãos e estrangeiros. Eles gostavam das primeiras cadeiras nas sinagogas e dos melhores lugares nos banquetes. Jesus tece duras críticas aos escribas por suas atitudes hipócritas.

- Quando estava no templo, observava como a multidão depositava as moedas no cofre. Jesus vê uma viúva que dá duas pequenas moedas, "tudo o que possuía para viver" (v.44b), chama os discípulos e os exorta: os pobres são os verdadeiros adoradores de Deus, pois a pobre viúva deu muito mais que todos os outros que ofereceram esmolas. Todos deram do que tinham de sobra, enquanto ela na sua pobreza, ofereceu tudo o que possuía para viver. - Para poder compreender a importância desse episódio é preciso lembrar que esta viúva não tinha conhecido Jesus, não ouviu os seus ensinamentos, não respondeu a um chamado, não se tornou uma sua seguidora. Não o acompanhou, como fizeram os Doze e muitas outras mulheres que ficaram ao seu lado durante os três anos da vida pública (cf. Lc 8,1-3). Ela representa todos aqueles que, também em nossos dias, mesmo não tendo lido uma única página do evangelho, têm uma vivência evangélica. A narrativa tem como objetivo apresentar aos discípulos um modelo que deve ser admirado e imitado, isto é, a humildade. O cristão não é o homem rico que, possui muitos bens, pode dar generosas esmolas, oferecendo parte daquilo que lhe sobra. O cristão é aquele que, rico ou pobre, coloca à disposição dos irmãos "tudo" o que possui. A viúva é a imagem perfeita do Cristo, porque se despoja de tudo o que tem e oferece em doação aos outros.

 

https://diocesedesaomateus.org.br/wpcontent/uploads/2024/09/10_11_24.pdf

V—SUGESTÕES LITÚRGICAS DE CANTOS PARA O MÊS DE NOVEMBRO

 

 

IV—SUGESTÕES LITÚRGICAS DE CANTOS PARA O MÊS DE NOVEMBRO

Sugestões de cantos para os seguintes Domingos do Tempo Comum, Comemoração de todos os fiéis defuntos, Solenidade de Todos os Santos e Domingo de Cristo Rei:

DIA 02 (COMEMORAÇÃO DE TODOS OS FIÉIS DEFUNTOS – SOLENIDADE)

DIA 03 (TODOS OS SANTOS – SOLENIDADE)

DIA 10 (32º DOMINGO DO TEMPO COMUM)

DIA 17 (33º DOMINGO DO TEMPO COMUM)

DIA 24 (34º DOMINGO DO TEMPO COMUM – NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO –
SOLENIDADE)

Material: (baixe aqui)

 

https://diocesepalmares.com.br/noticia/sugestoes-de-cantos-para-o-mes-de-novembro/

V- LEITURAS DA MISSA DO 32.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B

 

 

V-  LEITURAS DA MISSA DO 32.º  DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B

 

A Palavra do Senhor é o alimento da fé. Acolhamos esta Palavra que transforma nossas vidas e nos aponta um horizonte de esperança.

PRIMEIRA LEITURA (1Rs 17,10-16)

Leitura do Primeiro Livro dos Reis.

 Naqueles dias, ¹Elias pôs-se a caminho e foi para Sarepta. Ao chegar à porta da cidade, viu uma viúva apanhando lenha. Ele chamou-a e disse: “Por favor, traze-me um pouco de água numa vasilha para eu beber”. ¹¹Quando ela ia buscar água, Elias gritou-lhe: “Por favor, traze-me também um pedaço de pão em tua mão”. ¹²Ela respondeu: “Pela vida do Senhor, teu Deus, não tenho pão. Só tenho um punhado de farinha numa vasilha e um pouco de azeite na jarra. Eu estava apanhando dois pedaços de lenha, a fim de preparar esse resto para mim e meu filho, para comermos e depois esperar a morte”. ¹³Elias replicou-lhe: “Não te preocupes! Vai e faze como disseste. Mas, primeiro, prepara-me com isso um pãozinho, e traze-o. Depois farás o mesmo para ti e teu filho. ¹Porque assim fala o Senhor, Deus de Israel: ‘A vasilha de farinha não acabará e a jarra de azeite não diminuirá, até o dia em que o Senhor enviar a chuva sobre a face da terra’”. ¹A mulher foi e fez como Elias lhe tinha dito. E comeram, ele e ela e sua casa, durante muito tempo. ¹A farinha da vasilha não acabou nem diminuiu o óleo da jarra, conforme o que o Senhor tinha dito por intermédio de Elias.

- Palavra do Senhor. T. Graças a Deus.

 

SALMO 145(146)

Bendize, minh´alma, / bendize ao Senhor.

1. O Senhor é fiel para sempre, * faz justiça aos que são oprimidos; / ele dá alimento aos famintos, * é o Senhor quem liberta os cativos.

 2. O Senhor abre os olhos aos cegos, * o Senhor faz erguer-se o caído; / o Senhor ama aquele que é justo. * É o Senhor quem protege o estrangeiro.

3. Ele ampara a viúva e o órfão, * mas confunde os caminhos dos maus. / O Senhor reinará para sempre! * Ó Sião, o teu Deus reinará.

SEGUNDA LEITURA (Hb 9,24-28)

  Leitura da Carta aos Hebreus.

 ²Cristo não entrou num santuário feito por mão humana, imagem do verdadeiro, mas no próprio céu, a fim de comparecer, agora, na presença de Deus, em nosso favor. 2E não foi para se oferecer a si muitas vezes, como o sumo-sacerdote que, cada ano, entra no Santuário com sangue alheio. ²Porque, se assim fosse, deveria ter sofrido muitas vezes, desde a fundação do mundo. Mas foi agora, na plenitude dos tempos, que, uma vez por todas, ele se manifestou para destruir o pecado pelo sacrifício de si mesmo. ²O destino de todo homem é morrer uma só vez, e depois vem o julgamento. ²Do mesmo modo, também Cristo, oferecido uma vez por todas, para tirar os pecados da multidão, aparecerá uma segunda vez, fora do pecado, para salvar aqueles que o esperam.

 - Palavra do Senhor. T. Graças a Deus.

 

 ACLAMAÇÃO Aleluia, aleluia, aleluia! (Mt 5,3)

Felizes os pobres em espírito, / porque deles é o Reino dos Céus.

 EVANGELHO (Mc 12,38-44 | + longo)

 P. O Senhor esteja convosco. T. Ele está no meio de nós.

P. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.

T. Glória a vós, Senhor.

 P. Naquele tempo, ³Jesus dizia, no seu ensinamento a uma grande multidão: “Tomai cuidado com os doutores da Lei! Eles gostam de andar com roupas vistosas, de ser cumprimentados nas praças públicas; ³gostam das primeiras cadeiras nas sinagogas e dos melhores lugares nos banquetes. ⁴⁰Eles devoram as casas das viúvas, fingindo fazer longas orações. Por isso eles receberão a pior condenação”. ¹Jesus estava sentado no Templo, diante do cofre das esmolas, e observava como a multidão depositava suas moedas no cofre. Muitos ricos depositavam grandes quantias. ²Então chegou uma pobre viúva que deu duas pequenas moedas, que não valiam quase nada. ³Jesus chamou os discípulos e disse: “Em verdade vos digo, esta pobre viúva deu mais do que todos os outros que ofereceram esmolas. ⁴⁴Todos deram do que tinham de sobra, enquanto ela, na sua pobreza, ofereceu tudo aquilo que possuía para viver”.

 - Palavra da Salvação. T. Glória a vós, Senhor

VI-LEITURAS DA SEMANA: 11/11 A 17/11 DE 2024 P ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

 

 

 

VI-LEITURAS DA SEMANA:  11/11 A 17/11 DE 2024

 

32ª Semana do Tempo Comum

 

11/11( 2.ª f.)- São Martinho de Tours, bispo, Memória

Tt 1,1-9;Sl 23(24),1-2.3-4ab.5-6 (R. cf. 6);Lc 17,1-6

 

12/11( 3.ª f.)-  São Josafá, bispo e mártir, Memória

Tt 2,1-8.11-14;Sl 36(37),3-4.18-23.27 e 29 (R. 39a);Lc 17,7-10

 

13/11( 4.ª f.)-  Tt 3,1-7;Sl 22(23),1-3a.3b-4.5.6 (R. 1);Lc 17,11-19

14/11( 5.ª f.)-  Fm 1,7-20;Sl 145(146),7.8-9a.9bc-10 (R. 5a);Lc 17,20-25

15/11( 6.ª f.)-  2Jo 1,4-9;Sl 118(119),1.2.10.11.17.18 (R. 1b);Lc 17,26-37

16/11( Sáb.)- 3Jo 1,5-8;Sl 111(112),1-2.3-4.5-6 (R. 1);Lc 18,1-8

17( Dom.)- 33º Domingo do Tempo Comum- Ano B

Dn 12,1-3;Sl 15(16),5.8.9-10.11 (R. 1a);Hb 10,11-14.18;Mc 13,24-32

 

 

ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

·         Senhor da messe e Pastor do rebanho, faz ressoar em nossos ouvidos teu forte e suave convite: “Vem e segue-me”! Derrama sobre nós o teu Espírito, que ele nos dê sabedoria para ver o caminho e generosidade para seguir tua voz. Senhor, que a messe não se perca por falta de operários2.

·         Que Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe, modelo de resposta ao chamado do Senhor, nos ajude a vivermos fielmente nossa vocação, tendo Jesus Cristo, Rei do Universo, como o Centro de toda a nossa existência. Mantenhamo-nos com os “corações ardentes e pés a caminho”, na missão a que somos chamados3

 

https://www.bing.com/search?q=ORA%C3%87%C3%83O+PELAS+VOCA%C3%87%C3%95ES&pc=GD01&form=GDAVST&ptag=3507

VII-REFLEXÃO DOMINICAL I: – "QUEM NADA TINHA, DEU TUDO

 

 

VII-REFLEXÃO DOMINICAL I: –

 

"QUEM NADA TINHA, DEU TUDO"

Li umas várias vezes o evangelho desse domingo, e em pensamento queixei-me com o seu autor, o Evangelista São Marcos, pois á primeira impressão que se tem, é que Jesus estava falando de um assunto, no caso, da ostentação dos escribas, e de repente mudou, como se diz “de saco prá mala”, abordando a oferta da viúva pobre. Parece que encerrou uma conversa e iniciou outra, assim, a abordagem fica meio complicada.

Achei melhor pedir socorro á primeira leitura, que compõe a liturgia e que não está ali só de enfeite: Na casa de uma viúva pobre, o profeta Elias, primeiro pede-lhe água para beber, depois, o profeta meio folgado pediu também um pedaço de pão, o que colocou a pobre mulher em pânico, pois o restinho de farinha que possuía, só dava para fazer um pãozinho que seria a última refeição para ela e o filho.

Aqui dá para perceber algo em comum entre essas duas viúvas, as duas moedinhas de cinco centavos, e o punhadinho de farinha, que sobrou no fundo da despensa, era tudo o que as duas tinham. Como dar para alguém algo que é essencial para nós? Tirar da própria boca para sustentar o outro, não é arriscar passar fome por causa daquilo que se deu? Há uma perda material, isso é indiscutível, entretanto o Profeta garante que aquela pobre viúva não ficará desassistida, não lhe faltará aquilo que é essencial para a sobrevivência, a farinha e o óleo, até o dia em que Deus mandar a chuva, que fertilizará a terra, acabando com a miséria daquela região. O amor ágape é sempre um mistério, quanto mais se ama e se doa, mais se tem! Aqui começa a ganhar corpo uma idéia bonita, a do amor que se doa por inteiro, que não dá ao outro as migalhas, ou o que está sobrando e não vai lhe fazer falta.

O amor verdadeiro nos faz perder algo, pelo menos na lógica humana, isso é mesmo uma grande verdade, quem se dedica a um enfermo dia e noite, cuidando dele com paciência e carinho, quem se dedica aos filhos, ou ao esposo ou a esposa, com igual dedicação, Quem se dedica aos trabalhos da igreja, ou a família, se o fizer de forma autêntica, estará perdendo algo precioso: o seu tempo, por exemplo, que poderia ser melhor aproveitado, quem sabe, dedicando-se ao lazer, a algum negócio rendoso, esse tempo que foi dedicado a alguém em especial, ou á comunidade, não voltará jamais, ficou perdido. Parece que amar é perder sempre algo que nos é essencial.

Deus não nos deu o que lhe sobrava, e que não ia lhe fazer falta, mas o que tinha de mais precioso e valioso, seu amado Filho Jesus, que por sua vez, vivendo a fidelidade da missão, chegou à encruzilhada Getesâmani, “Beber o cálice de amargura, que significaria abrir mão de sua vida, pela salvação de todos, ou encontrar outra forma de amar, que não significasse uma perda total”. Afastar-se do cálice ou aceitá-lo? Sendo Deus, só podia mesmo nos amar com o amor de Deus, que olha a miséria humana com misericórdia e compaixão, e entrega a sua vida, na juventude dos 33 anos, com um amor sem limites. Aceita o sacrifício vicário, morrer em lugar de todos, para que todos pudessem se salvar. Ele não poderia morrer somente para os bons, os que fossem corresponder ao seu grande amor, ontem, hoje e no futuro, mas sua morte resgatou, e continuará a resgatar muitos ímpios.

E com a ajuda preciosa das duas primeiras leituras, agora sim, dá para entender o porquê do seu elogio aquela pobre viúva, ele não olhou para o valor que estava sendo ofertado, mas sim para a disposição interior daquela mulher que com certeza pensava “Ao meu Deus, que me deu tudo, também ofereço este pouco, que é meu tudo”. Pelo que diz o santo evangelho, os escribas gostavam de ser notados, por tudo o que faziam, impondo admiração e respeito, conquistando assim os lugares de maior importância. Aparentemente estavam se doando a Deus e aos irmãos, mas na verdade, cobravam, pela sua doação, um alto preço, o prestígio, a fama, o poder e o domínio sobre os demais. Mas havia também nas comunidades de Marcos, como há nas nossas, uma gente que se doa totalmente, e nem aparece, são discretos no servir, dão o melhor de si, talvez não exerçam um trabalho importante, mas tem no coração o carisma do amor sem medidas e sem reservas, que se doa com humildade e alegria. Uma gente que espalha alegria e o doce perfume de Cristo por onde anda.

Não nos deixemos enganar pelo falso brilho dos escribas, o poder e o brilho que ostentam, é efêmero! Busquemos no anonimato da assembléia, aqueles e aquelas que refletem no rosto o Cristo Servidor, são esses que fazem a nossa Igreja caminhar, e que a sustenta com uma oração sincera e um coração repleto de amor a Cristo e aos irmãos. ...(32º. Domingo do Tempo Comum – Mc 12, 38-44)

José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
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