domingo, 28 de fevereiro de 2021

SEJA BEM-VINDO!

DOMINGO, 28 DE FEVEREIRO DE 2021

2.º DOMINGO DA QUARESMA ANO B- SÃO MARCOS- COR ROXA

“Este é o meu Filho amado. Escutai o que ele diz!” (Mc 9,7b)


CF/2021: "Fraternidade e Diálogo: Compromisso de Amor" "Cristo é a nossa paz: do que era dividido fez uma unidade" (Ef 2,14a).

OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA:

1-    A LITURGIA DO SEGUNDO DOMINGO DA QUARESMA

O Deus da vida nos reúne numa só família para partilharmos de suas bênçãos. Quaresma é tempo favorável para darmos novos passos em direção à mudança de vida. No caminho do discipulado Jesus nos leva ao alto do monte e apresenta sua identidade gloriosa: Ele é verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Para compreendermos o amor do Pai é preciso mergulharmos no amor filial de Jesus Cristo e nos deixar conduzir pelo Espírito Santo.

No segundo Domingo da Quaresma, a Palavra de Deus define o caminho que o verdadeiro discípulo deve seguir para chegar à vida nova: é o caminho da escuta atenta de Deus e dos seus projetos, o caminho da obediência total e radical aos planos do Pai.

O Evangelho relata a transfiguração de Jesus. Recorrendo a elementos simbólicos do Antigo Testamento, o autor apresenta-nos uma catequese sobre Jesus, o Filho amado de Deus, que vai concretizar o seu projeto libertador em favor dos homens através do dom da vida. Aos discípulos, desanimados e assustados, Jesus diz: o caminho do dom da vida não conduz ao fracasso, mas à vida plena e definitiva. Segui-o, vós também.

Na primeira leitura apresenta-se a figura de Abraão como paradigma de uma certa atitude diante de Deus. Abraão é o homem de fé, que vive numa constante escuta de Deus, que aceita os apelos de Deus e que lhes responde com a obediência total (mesmo quando os planos de Deus parecem ir contra os seus sonhos e projetos pessoais). Nesta perspectiva, Abraão é o modelo do crente que percebe o projeto de Deus e o segue de todo o coração.

A segunda leitura lembra aos crentes que Deus os ama com um amor imenso e eterno. A melhor prova desse amor é Jesus Cristo, o Filho amado de Deus que morreu para ensinar ao homem o caminho da vida verdadeira. Sendo assim, o cristão nada tem a temer e deve enfrentar a vida com serenidade e esperança.

2-    JEJUM, ESMOLA E ORAÇÃO

O Sentido do tempo litúrgico da Quaresma está concentrado na penitência como mortificação pessoal e alimento da vida espiritual em três dimensões: o jejum, a oração e a esmola. Essas três dimensões estão inseparavelmente ligadas entre si, pois o jejum é a atitude de abstenção de alimentos para a descoberta do alimento espiritual da Palavra de Deus e do Pão da Vida, o que só é possível se estiver vinculado a oração, pela qual a pessoa se doa aos excluídos, manifestando seu espírito caridoso, desprendido e generoso. (O caminho pascal da quaresma, p.1 - Paulinas).

3-    O SB SABENDO BEM DESTE DOMINGO E DESTA SEMANA APRESENTA AS SEGUINTES REFLEXÕES:

01- OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA;
02- LEITURAS DO SEGUNDO DOMINGO DA QUARESMA E LITURGIA DA SEMANA;
03- REFLEXÃO DOMINICAL I E II;
04- O QUE É O CONIC?
05- ORAÇÕES A SÃO JOSÉ MUITO ESPECIAIS PARA ESTE ANO DE SÃO JOSÉ;
06- O DESEMPREGO NO BRASIL EM TEMPOS DE PANDEMIA DO COVID-19;
07- RELIGIÃO: DESAFIO QUARESMAL 2021: DESAPEGUE-SE DE 40 COISAS EM 40 DIAS!
08- ESTILO DE VIDA: COMO AS RESTRIÇÕES DA PANDEMIA PODEM SANTIFICAR SUA QUARESMA;
09- O LIVRO “VIVER A QUARESMA COM SANTO AGOSTINHO;
10- PENSE NISSO SOBRE A FORÇA DO JEJUM EM NÓS.

DESEJO A TODOS UMA ÓTIMA REFLEXÃO!

Caro(a) Leitor(a) amigo(a):

O meu abraço fraterno e uma ótima semana a todos!

ACESSE SEMPRE O BLOG: sbsabendobem.blogspot.com e divulgue aos seus amigos, conhecidos e contatos nas redes sociais. Comente, faça sugestões. Agradeço!

Sérgio Bonadiman 

E-mail: bonadimansergio@gmail.com

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# VACINAÇÃO JÁ!

 

LEITURAS DA MISSA

2.º DOMINGO DA QUARESMA ANO B

Primeira Leitura (Gênesis 22,1-2.9-13.15-18)
Leitura do livro do Gênesis.

1 Depois disso, Deus provou Abraão, e disse-lhe: “Abraão!” “Eis-me aqui”, respondeu ele. 2 Deus disse: “Toma teu filho, teu único filho a quem tanto amas, Isaac; e vai à terra de Moriá, onde tu o oferecerás em holocausto sobre um dos montes que eu te indicar.” 9 Quando chegaram ao lugar indicado por Deus, Abraão edificou um altar; colocou nele a lenha, e amarrou Isaac, seu filho, e o pôs sobre o altar em cima da lenha. 10 Depois, estendendo a mão, tomou a faca para imolar o seu filho. 11 O anjo do Senhor, porém, gritou-lhe do céu: “Abraão! Abraão!” “Eis-me aqui!” 12 “Não estendas a tua mão contra o menino, e não lhe faças nada. Agora eu sei que temes a Deus, pois não me recusaste teu próprio filho, teu filho único.” 13 Abraão, levantando os olhos, viu atrás dele um cordeiro preso pelos chifres entre os espinhos; e, tomando-o, ofereceu-o em holocausto em lugar de seu filho. 15 Pela segunda vez chamou o anjo do Senhor a Abraão, do céu, 16 e disse-lhe: “Juro por mim mesmo, diz o Senhor: pois que fizeste isto, e não me recusaste teu filho, teu filho único, eu te abençoarei. 17 Multiplicarei a tua posteridade como as estrelas do céu, e como a areia na praia do mar. Ela possuirá a porta dos teus inimigos, 18 e todas as nações da terra desejarão ser benditas como ela, porque obedeceste à minha voz.”
— Palavra do Senhor!
— Graças a Deus!


Liturgia Diária: 28.02.2021
Salmo Responsorial 115/116

Andarei na presença de Deus,
junto a ele na terra dos vivos.

Guardarei a minha fé, mesmo dizendo:
“É demais o sofrimento em minha vida!”
É sentida por demais pelo Senhor
a morte de seus santos, seus amigos.

Eis que sou o vosso servo, ó Senhor,
vosso servo que nasceu de vossa serva;
mas me quebrastes os grilhões da escravidão!
Por isso oferto um sacrifício de louvor,
invocando o nome santo do Senhor.

Vou cumprir minhas promessas ao Senhor
na presença de seu povo reunido;
nos átrios da casa do Senhor,
em teu meio, ó cidade de Sião!


Liturgia Diária: 28.02.2021

Segunda Leitura (Romanos 8,31-34)
Leitura da carta de são Paulo aos Romanos.

31 Que diremos depois disso? Se Deus é por nós, quem será contra nós? 32 Aquele que não poupou seu próprio Filho, mas que por todos nós o entregou, como não nos dará também com ele todas as coisas? 33 Quem poderia acusar os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. 34 Quem os condenará? Cristo Jesus, que morreu, ou melhor, que ressuscitou, que está à mão direita de Deus, é quem intercede por nós!
— Palavra do Senhor!
— Graças a Deus!


Liturgia Diária: 28.02.2021
Evangelho (Marcos 9,2-10)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!

9 2 Seis dias depois, Jesus tomou consigo a Pedro, Tiago e João, e conduziu-os a sós a um alto monte. E 3 transfigurou-se diante deles. Suas vestes tornaram-se resplandecentes e de uma brancura tal, que nenhum lavadeiro sobre a terra as pode fazer assim tão brancas. 4 Apareceram-lhes Elias e Moisés, e falavam com Jesus. 5 Pedro tomou a palavra: “Mestre, é bom para nós estarmos aqui; faremos três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias”. 6 Com efeito, não sabia o que falava, porque estavam sobremaneira atemorizados. 7 Formou-se então uma nuvem que os encobriu com a sua sombra; e da nuvem veio uma voz: “Este é o meu Filho muito amado; ouvi-o”. 8 E olhando eles logo em derredor, já não viram ninguém, senão só a Jesus com eles. 9 Ao descerem do monte, proibiu-lhes Jesus que contassem a quem quer que fosse o que tinham visto, até que o Filho do homem houvesse ressurgido dos mortos. 10 E guardaram esta recomendação consigo, perguntando entre si o que significaria: “Ser ressuscitado dentre os mortos”.
— Palavra da Salvação.
— Glória à Vós Senhor!


LITURGIA DA SEMANA DE 01 DE MARÇO A 07 DE MARÇO

01.03 - 2ª Rx - Dn 9,4b-10;Sl 78; Lc 6,36-38 - Santo Albino
02.03 - 3ª Rx - Is 1,10.16-20; Sl 49; Mt 23,1-12 - Santa Inês da Boêmia
03.03 - 4ª Rx - Jr 18,18-20; Sl 30; Mt 20,17-28 - São Marino
04.03 - 5ª Rx - Jr 17,5-10; Sl 1; Lc 16,19-31 - São Casimiro
05.03 - 6ª Rx - Gn 37,3-4.12-13a.17b-28; Sl 104; Mt 21,33-43.45-46 - São José da Cruz
06.03 - Sab Rx - Mq 7,14-15.18-20; Sl 102; Lc 15,1-3.11-32 - Santa Rosa de Viterbo
07.03 - Dom Vd -3ºDQ- Ex 20,1-17; Sl 18; 1Cor 1,22-25; Jo 2,13-25 - Santas Perpétua e Felicidade

Fonte: http://www.npdbrasil.com.br/religiao/evangelho_do_dia_semana.htm

 

 


REFLEXÃO DOMINICAL I

A TRANSFIGURAÇÃO DE JESUS

Neste Domingo da Quaresma iluminados pela transfiguração de Jesus Cristo, somos convidados a trilhar o caminho da conversão. O verdadeiro discípulo escuta a Palavra, adere à vontade de Deus e transforma seu modo de agir e pensar. É desafiado a viver o amor incondicional que transforma sua relação com Deus e com os irmãos e irmãs. O discípulo deve seguir os passos do Mestre. –

Na primeira leitura de hoje vemos o testemunho de Abraão, nosso pai na fé. Deus quis pôr Abraão à prova, pedindo-lhe o sacrifício de seu filho, Isaac, em Moriá, sobre uma montanha. Um aspecto histórico que influenciou esse relato é que os sacrifícios de crianças eram uma prática bastante comum entre os cananeus e nas colônias fenícias do norte africano. Israel condenava a prática e agia substituindo os sacrifícios humanos por animais.

Para Israel, o primogênito humano deve ser resgatado e consagrado ao Senhor em sinal de uma aliança fecunda. - No Salmo 115(116) cantamos: "É sentida por demais pelo Senhor a morte de seus santos, seus amigos". Deus estima seus filhos e filhas e não deseja que percam a vida. Por isso, Ele nos oferece a vida eterna: "Andarei na presença de Deus, junto a ele na terra dos vivos".

A segunda leitura da carta aos Romanos parece ser um hino ao amor de Deus. Paulo diz para a comunidade que Deus nos ama sem reservas, de maneira que "não poupou seu próprio Filho". Iluminados pelo Novo Testamento, entendemos que o sacrifício de Isaac prefigurou a Paixão de Jesus. Deus não quer a morte do pecador, mas que se converta e tenha vida em abundância. No altar nós não somos sacrificados, mas consagrados como filhos e filhas do mesmo Pai. A oferenda vem Dele. O Filho Unigênito é o cordeiro que se entrega voluntariamente em nosso lugar. Remidos pelo Ressuscitado, não se derrama sangue de homens ou animais, pois o Senhor é o Deus da vida. Nesta ação, Deus manifesta que sua glória é o homem vivo.

O Evangelho de Marcos quer responder à pergunta "Quem é Jesus". Jesus Cristo revela sua identidade gloriosa como o amado Filho de Deus. Ele é o maior dos profetas e mais que a Lei. O relato acontece após o primeiro anúncio da Paixão. O evangelista relaciona a transfiguração com a morte e a ressurreição de Cristo. Nota-se que elementos como "seis dias", "alta montanha", "tendas", "nuvem e sombra" são referências fortes a momentos da história bíblica em que Deus manifestou sua glória aos homens. Estas manifestações de Deus chamamos de "Teofania". Pedro, Tiago e João viveram essa visão externa da glória de Deus em Jesus. Hoje, diferente daquele momento místico, Cristo se revela em nosso interior quando oramos e vivemos o serviço ao próximo. A presença de "Elias e Moisés" significa Profecia e Lei realizadas no Filho Bendito, conforme ensinou a voz que saiu da nuvem: "Este é meu Filho amado. Escutai-o!" A visão da glória futura tem um fundo de lição: o discípulo de Cristo deve trilhar o mesmo caminho do seu Mestre.

Muitos de nós gostaríamos de Páscoa sem cruz, no entanto, a cruz de Jesus permanece no alto do monte como sinal de amor incondicional de Deus por nós. A cruz é porta da transfiguração, escada que liga a terra e o céu e braços que acolhem a humanidade inteira. A cruz é caminho que conduz ao Ressuscitado. Não devemos perder tempo perguntando como Deus nos prova. Desafios e superações também são inerentes à vida cotidiana. A melhor atitude é a prontidão: "Eis-me aqui!", acompanhada da esperança no Senhor. A provação (crise ou cruz) é momento para amadurecer a fé, de passarmos ao amor mais elevado. Essa dinâmica deve ser aplicada na vida comunitária e familiar. - Que neste tempo favorável abramos nosso coração à ação do Espírito Santo para que Ele nos converta profundamente ao amor do Pai e ao amor ao próximo. Deixemos que Jesus nos transforme em mulheres e homens novos.

 

REFLEXÃO DOMINICAL II

A TRANSFIGURAÇÃO DE JESUS EM MC 9,2-10

A Festa da Transfiguração do Senhor remonta ao século V, no Oriente. Na Idade Média estendeu-se por toda Igreja Universal, especialmente com o Papa Calisto III.

Presente Pedro, João e Tiago Jesus se transfigura diante deles! Seu corpo ficou luminoso e resplandecentes as suas vestes. Com isto Jesus quis manifestar aos discípulos que Ele era realmente o Filho de Deus, enviado pelo Pai. Jesus é o cumprimento de todas as promessas de Deus; é Deus conosco, a manifestação da ternura e da misericórdia do Pai entre os homens. A sua paixão e morte não serão o fim, mas tudo recobrará sentido quando Deus Pai o ressuscitar e o fizer sentar à Sua direita, na Sua glória. Tudo isto é dito de uma maneira plástica – luz, brancura, glória, nuvem… que indicam a presença de Deus.

Jesus nos revela um Deus que surpreende. Fala da Glória. Todavia nos mostra que o caminho necessário para ela é o caminho da cruz, da paixão e morte, da entrega total de Sua vida pelo perdão dos pecados.

Já o profeta Daniel ficou surpreendido, de ver entrar na glória e receber uma realeza divina, com poder eterno, alguém semelhante a qualquer filho do homem. Mas teve que passar pela cova de leões.

Surpreendidos ficaram também os três apóstolos no Tabor ao verem Jesus tão divinamente transfigurado, estando precisamente a rezar preocupado, como qualquer homem, com o que ia sofrer em Jerusalém.

Na liturgia de hoje, o Evangelista refere que Jesus levou consigo Pedro, Tiago e João a um monte elevado e se transfigurou diante deles, tornando-se resplandecente de tal brancura que «lavadeiro algum da terra poderia branquear as suas vestes assim». É neste mistério de luz que hoje a liturgia nos convida a fixar o nosso olhar. No rosto transfigurado de Jesus brilha um raio da luz divina que Ele conservava no seu íntimo. Esta mesma luz resplandecerá no rosto de Cristo no dia da Ressurreição. Neste sentido, a Transfiguração manifesta-se como uma antecipação daquilo que nós nos revestiremos quando tudo se consumar em todos. Aí sim celebraremos o mistério pascal.

A Transfiguração convida-nos a abrir os olhos do coração para o mistério da luz de Deus, presente em toda a história da salvação. Já no início da criação, o Todo-Poderoso diz: «Faça-se a luz!» (Gn 1, 3), e verifica-se a separação entre a luz e as trevas. Como as outras criaturas, a luz é um sinal que revela algo de Deus: é como o reflexo da sua glória, que acompanha as suas manifestações. Quando Deus aparece, «o seu esplendor é como a luz, das suas mãos saem raios» (Hab 3, 4 s.). Como se afirma nos Salmos, a luz é o manto com que Deus se reveste (cf. Sl 104, 2). No Livro da Sabedoria, o simbolismo da luz é utilizado para descrever a própria essência de Deus: a sabedoria, efusão da glória de Deus, é «um reflexo da luz eterna», superior a todas as luzes criadas (cf. Sb 7, 26.29 s.). No Novo Testamento, é Cristo que constitui a plena manifestação da luz de Deus. A sua Ressurreição aboliu para sempre o poder das trevas do mal.

Com Cristo ressuscitado a verdade e o amor triunfam sobre a mentira e o pecado. Nele, a luz de Deus já ilumina definitivamente a vida dos homens e o percurso da história. «Eu sou a luz do mundo afirma Ele no Evangelho Quem me segue não caminhará nas trevas, mas terá a luz da vida» (Jo 8, 12).

Marcos no Evangelho de hoje recorrendo a elementos simbólicos do Antigo Testamento, faz uma catequese sobre Jesus, o Filho amado de Deus, que vai concretizar o seu projeto libertador em favor dos homens através do dom da vida. A ti que muitas vezes estás, desanimado e assustado, Jesus diz: o caminho do dom da vida não conduz ao fracasso, mas à vida plena e definitiva. Segui-l’O é a garantia da vitória final.

Portanto, neste segundo Domingo da Quaresma, a Palavra de Deus define o caminho que o verdadeiro discípulo deve seguir para chegar à vida nova. E este não é senão o caminho da escuta atenta de Deus e dos seus projetos, o caminho da obediência total e radical aos planos do Pai.

Fonte: http://homilia.cancaonova.com/pb/homilia/transfiguracao-de-jesus-mc-92-10/

 

O QUE É O CONIC?

Composto pela Aliança de Batistas do Brasil, Igreja Católica Apostólica Romana, Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Igreja Presbiteriana Unida e Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia, o CONIC nasceu no ano de 1982, em Porto Alegre (RS).

Sua criação é fruto de um longo processo de articulação entre as igrejas Católica Apostólica Romana, Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Episcopal Anglicana do Brasil e Metodista (esta última não integra mais o CONIC). As primeiras conversas para a criação do Conselho ocorreram em 1975. Foram 13 reuniões entre as presidências nacionais das igrejas acima citadas para, em 1982, definir-se pela criação.

A mensagem final da Assembleia que deu origem ao Conselho apresentou a MISSÃO de “colocar-se a serviço da unidade das igrejas, empenhando-se em acompanhar a realidade brasileira, confrontando-a com o Evangelho e as exigências do Reino de Deus”. É compromisso do CONIC, portanto, desde aquele tempo, atuar em favor da dignidade e dos direitos e deveres das pessoas, até como forma de fidelidade à mensagem evangélica.

Hoje, com sede em Brasília (DF), o CONIC mantém entre os seus objetivos a promoção das relações ecumênicas entre as igrejas e o fortalecimento do testemunho conjunto das igrejas-membro na defesa dos Direitos Humanos. Para alcançar tal meta, as igrejas que compõem o CONIC vivenciam uma parceria de diálogo, de valorização da vida humana, de amizade fraterna e de convivência enquanto entidades que buscam um caminho comum.

+ Missão:

Fortalecer o testemunho ecumênico das Igrejas-membro, fomentar o diálogo inter-religioso e promover a interlocução com organizações da sociedade civil e governo para a incidência pública em favor de políticas que promovam a justiça e a paz.

+ Visão:

Ser um organismo com um maior número de Igrejas-membro, comprometidas com o ecumenismo, fortalecido em sua dinâmica regional, reconhecido pelas Igrejas, organismos ecumênicos, movimentos sociais, agências parceiras e governo brasileiro como interlocutor que contribui para a promoção da justiça e da paz.

+ Valores:

Ecumenismo, diálogo inter-religioso, promoção e defesa dos direitos humanos e promoção de uma cultura de paz.

Fonte: https://conic.org.br/portal/apresentacao

 

CF ECUMÊNICA

Campanha da Fraternidade Ecumênica - 2021

A Comissão da Campanha da Fraternidade Ecumênica (foto acima) escolheu, no dia 7 de janeiro de 2020, o tema e o lema da Campanha. O tema escolhido foi “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor” e o lema “Cristo é a nossa paz: do que era dividido, fez uma unidade” (Ef. 2.14).

Nos meses seguintes, por meio de concursos, foram escolhidos o Cartaz da CFE, bem como o Hino.

A Comissão da CFE

A Comissão da CFE 2021 é formada por representantes das igrejas-membro do CONIC, além da Igreja Betesda de São Paulo, como igreja observadora, e o Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e à Educação Popular (Ceseep), como membro fraterno.

Objetivo geral da CFE 2021

- Através do diálogo amoroso e do testemunho da unidade na diversidade, inspirados e inspiradas no amor de Cristo, convidar comunidades de fé e pessoas de boa vontade para pensar, avaliar e identificar caminhos para a superação das polarizações e das violências que marcam o mundo atual.

Objetivos específicos

- Denunciar as violências contra pessoas, povos e a Criação, em especial, as que usam o nome de Jesus;

- Encorajar a justiça para a restauração da dignidade das pessoas, para a superação de conflitos e para alcançar a reconciliação social;

- Animar o engajamento em ações concretas de amor à pessoa próxima;

- Promover a conversão para a cultura do amor em lugar da cultura do ódio;

- Fortalecer e celebrar a convivência ecumênica e inter-religiosa.

EDIÇÕES ANTERIORES

Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE) tem sido realizada, em média, a cada cinco anos. A iniciativa congrega diversas denominações cristãs, sempre de forma ecumênica, valorizando o que cada Igreja tem de bom. 

A primeira CFE foi organizada no ano 2000, e teve como tema “Dignidade humana e paz”, e o lema escolhido foi: “Novo milênio sem exclusões”.

A segunda edição, em 2005, falou sobre “Solidariedade e paz”, com o lema: “Felizes os que promovem a paz”.

Em 2010, o tema versou sobre “Economia e Vida”, com o lema “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro”. 

A reflexão da CFE 2016 surgiu a partir de um problema que afeta o meio ambiente e a vida de todos os seres vivos, que é a fragilidade e, em alguns lugares, a ausência dos serviços de saneamento básico

Fonte: https://www.conic.org.br/portal/cf-ecumenica

NOTA DE APOIO À CAMPANHA DA FRATERNIDADE ECUMÊNICA, AO CONIC E À PASTORA ROMI

Nos últimos dias circulou nas redes sociais um vídeo cheio de ódio e calúnias infundadas de autoria de um grupo católico ultraconservador, que provocou entre os cristãos, cristãs, irmãos e irmãs de outras tradições, indignação e revolta. Diante dessa reprovável postura, o CEBI Nacional emitiu uma Nota de Apoio à Campanha da Fraternidade Ecumênica, ao Conselho Nacional das Igrejas Cristãs (CONIC) e à Pastora Romi Bencke. Segue abaixo a Nota na íntegra.

Nós do Conselho Nacional do CEBI, viemos a público nos posicionar sobre a polêmica levantada em relação à Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2021.

Considerando que a Campanha da Fraternidade é uma experiência forte da Igreja Católica Apostólica Romana que anualmente reza, reflete e se propõe a fazer gestos concretos numa perspectiva de conversão cristã da realidade pessoal e social no tempo oportuno da Quaresma.

Considerando que a Campanha da Fraternidade Ecumênica já está em sua 5ª edição e é um tempo fecundo de vivermos a unidade na diversidade. Que o movimento ecumênico é importante e que as Igrejas têm uma caminhada de longa data nesta perspectiva, no Brasil e no mundo.

Considerando que o CONIC é um Conselho com várias igrejas membros e que é uma instituição séria seja no trabalho pastoral/evangelístico seja no respeito mútuo entre as Igrejas que o compõe.

Considerando que Romi Márcia Bencke é, sim, pastora da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil e que a mesma como secretária geral do CONIC, articula a CFE e como seguidora da pessoa e da proposta de Jesus atua atenta aos/às empobrecidos/as e marginalizados/as da sociedade.

Assim sendo, apoiamos a Campanha da Fraternidade (CNBB), o CONIC e de modo especial a pessoa da Pa Romi Márcia Bencke e a Campanha da Fraternidade Ecumênica.

Que o discurso de ódio aos/às irmãos/ãs, que o segregacionismo e que a postura antievangélica não corroa nossas igrejas nem mesmo nossas posturas pessoais. Que Jesus de Nazaré nos inspire para que todos/as sejamos um/a (conf. Jo 17,21a), “com toda humildade e bondade, com paciência, suportando uns aos outros no amor e procurando manter a unidade do espírito pelo laço da paz.” (Ef 4, 2-3).

E que não deixemos de proclamar hoje e sempre que “Cristo é a nossa paz: do que era dividido, fez uma unidade” (Ef 2,14); pois estamos vendo o quanto necessário e urgente uma Campanha da Fraternidade Ecumênica que paute “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor”.

São Leopoldo, 08 de fevereiro de 2021.

Rafael Rodrigues da Silva
Direção e Conselho Nacional do CEBI

Fontes:

CEBi

 

ORAÇÕES A SÃO JOSÉ

SEIS ORAÇÕES A SÃO JOSÉ MUITO ESPECIAIS PARA ESTE ANO DE SÃO JOSÉ

Zvonimir Atletic | Shutterstock
São José e a Sagrada Família

Francisco Vêneto 

Para rezar neste ano dedicado pelo Papa Francisco ao santo esposo de Nossa Senhora, pai adotivo de Jesus e padroeiro da Igreja

6orações a São José muito especiais para este Ano de São José: aqui vão algumas sugestões de preces específicas para momentos e intenções que você possa ter ao longo deste ano dedicado pelo Papa Francisco ao grande e santo esposo de Nossa Senhora, pai adotivo de Jesus e padroeiro da Igreja Católica (8 de dezembro de 2020 a 8 de dezembro de 2021).

6 orações a São José

1 – A antiga oração a São José que é “conhecida por nunca ter falhado”

Esta oração foi encontrada nos primórdios do cristianismo. Em 1505, foi enviada pelo Papa ao imperador Carlos, quando ele estava indo para a batalha de Lepanto. Segundo a tradição, quem ler esta oração, ouvi-la ou guardá-la consigo nunca morrerá de morte súbita nem se afogará, nem será atingido por veneno ou cairá nas mãos do inimigo, nem será queimado em qualquer fogo ou rendido na batalha. A tradição também convida a rezá-la durante nove manhãs por qualquer intenção. Ela é conhecida por nunca ter falhado.

Ó São José, cuja proteção é tão grande, tão forte e tão imediata diante do trono de Deus, a vós confio todas as minhas intenções e desejos. Ajudai-me, São José, com a vossa poderosa intercessão, a obter todas as bênçãos espirituais por intercessão do vosso Filho adotivo, Jesus Cristo Nosso Senhor, de modo que, ao confiar-me, aqui na terra, ao vosso poder celestial, Vos tribute o meu agradecimento e homenagem. Ó São José, eu nunca me canso de contemplar-Vos com Jesus adormecido nos vossos braços. Não ouso aproximar-me enquanto Ele repousa junto do vosso coração. Abraçai-O em meu nome, beijai por mim o seu delicado rosto e pedi-Lhe que me devolva esse beijo quando eu exalar o meu último suspiro. São José, padroeiro das almas que partem, rogai por mim! Amém.

2 – Oração para pedir que São José seja seu protetor

Esta breve oração consta no “Manual de São José”: é uma prece para pedir que ele interceda diariamente por você.

Ó São José, esposo da Virgem Mãe de Deus, a mais gloriosa advogada de todos os que estão em perigo ou em sua derradeira agonia e a mais fiel protetora de todos os servos de Maria, vossa amada esposa! Na presença de Jesus e Maria, a partir deste momento, eu vos escolho como meu poderoso patrono e advogado, a fim de que obter a graça de uma morte feliz. Decido firmemente e pretendo nunca vos abandonar, nem dizer ou fazer qualquer coisa contra a vossa honra. Recebei-me, portanto, como vosso servo constante e recomendai-me à proteção constante de Maria, vossa amada esposa, e às eternas misericórdias de Jesus, meu Salvador. Ajudai-me em todas as ações da minha vida. Agora ofereço-me à glória maior e eterna de Jesus e Maria, bem como à vossa. Amém.

3 – Oração a São José para pedir proteção contra o mal

O Papa Leão XIII escreveu uma encíclica sobre São José e, no final, compôs uma oração ao pai adotivo de Jesus, pedindo sua ajuda na proteção contra o mal. Eis esta oração:

A vós, São José, recorremos em nossa tribulação e, depois de ter implorado o auxílio de vossa Santíssima Esposa, cheios de confiança solicitamos o vosso patrocínio. Por esse laço sagrado de caridade, que vos uniu à Virgem Imaculada, Mãe de Deus, pelo amor paternal que tivestes ao Menino Jesus, ardentemente vos suplicamos que lanceis um olhar benigno para a herança que Jesus conquistou com o Seu sangue, e nos socorrais em nossas necessidades com o vosso auxílio e poder. Protegei, ó Guarda providente da Divina Família, a raça eleita de Jesus Cristo. Afastai para longe de nós, ó Pai amantíssimo, a peste do erro e do vício. Assisti-nos do alto do céu, ó nosso fortíssimo sustentáculo, na luta contra o poder das trevas; assim como outrora salvastes da morte a vida do Menino Jesus, assim também defendei agora a Santa Igreja de Deus contra as ciladas de seus inimigos e contra toda adversidade. Amparai a cada um de nós com o vosso constante patrocínio, a fim de que, a vosso exemplo, e sustentados com o vosso auxílio, possamos viver virtuosamente, morrer piedosamente e obter no céu a eterna bem-aventurança. Assim seja.

4 – Oração a São José para quando você for viajar

Ó São José, que acompanhastes Jesus e Maria em todas as viagens e que fostes chamado de patrono de todos os viajantes, acompanhai-nos neste caminho que estamos prestes a fazer. Sede nosso guia e protetor; olhai por nós; preservai-nos de todos os acidentes e perigos para a alma e o corpo; auxiliai-nos em nosso cansaço e ajudai-nos a santificá-lo oferecendo-o a Deus. Fazei-nos sempre cientes de que somos estrangeiros peregrinos neste mundo e que o céu é o nosso lar verdadeiro, e ajudai-nos a perseverar no caminho que para lá nos conduz. Pedimo-vos em especial que nos protejais e ajudeis na última grande viagem do tempo à eternidade, para que, sob a vossa orientação, possamos chegar ao reino da felicidade e da glória, para ali repousar eternamente convosco na companhia de Jesus e Maria. Amém.

5 – Oração a São José pela proteção dos filhos

Ó glorioso São José! Foi a vós que Deus confiou os cuidados de Seu Filho unigênito nos muitos perigos deste mundo. Nós vos pedimos que tomeis sob a vossa proteção especial os filhos que Deus nos deu. Através do santo Batismo, eles se tornaram filhos de Deus e membros da Sua santa Igreja. Nós os consagramos hoje a vós! Que, por meio desta consagração, eles possam também tornar-se vossos filhos adotivos. Guardai-os, guiai os seus passos na vida, formai os seus corações segundo os corações de Jesus e Maria. São José, que sentistes a tribulação e a preocupação dos pais quando o Menino Jesus esteve perdido, protegei os nossos queridos filhos no tempo e para a eternidade. Sede seu pai e conselheiro. Fazei-os, como Jesus, crescer em idade, sabedoria e graça diante de Deus e dos homens. Preservai-os da corrupção do mundo e dai-nos um dia a graça de nos unirmos no Céu para sempre. Amém.

6 – Oração a São José para dormir em paz

Ó querido São José, eu decido, todas as noites, antes de fechar os olhos para o sono, recitar estas aspirações: Jesus, Maria e José, ofereço-vos meu coração e minha alma. Jesus, Maria e José, socorrei-me na minha última agonia. Jesus, Maria e José, que minha alma respire em paz convosco. Amém.

Fonte: https://pt.aleteia.org/2020/12/09/6-oracoes-a-sao-jose-muito-especiais-para-este-ano-de-sao-jose/

 

POLÍTICA, PANDEMIA E DESEMPREGO

O DESEMPREGO NO BRASIL EM TEMPOS DE PANDEMIA DO COVID-19

Há anos, o Brasil tem sido alvo de altas taxas de desemprego, ocasionadas por diversos fatores, mas, sobretudo, pela desigualdade social que afeta algumas áreas do país e pela modernização nas maneiras de trabalhar, dispensando mão de obra e exigindo cada vez mais qualificações. Com isso, gerou-se uma condição de subemprego substancial a qual vários brasileiros recorreram.

pandemia tornou-se mais um agravante, pois requisitou um isolamento social, que impossibilitou a abertura de comércios e empresas. Sem clientes, pequenas empresas (firmas com até 49 funcionários) não resistiram, e foram obrigadas a encerrar atividades, gerando ainda mais desemprego.

Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), micro e pequenas empresas respondem por 52% dos empregos com carteira assinada no setor privado no Brasil. A alta no número de desempregados foi de 26% apenas em sete semanas (maio – junho), de acordo com o IBGE ( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e as regiões mais afetadas do país são Sudeste e Nordeste (31% e 29%, respectivamente).

O Brasil tem sido alvo de altas taxas de desemprego. | Foto: Reprodução.

DESEMPREGO LEVA TRABALHADORES AO TRABALHO INFORMAL NA PANDEMIA

Estudos feitos pelo IBGE mostram que é pelo trabalho informal – o instituto considera como trabalhador informal aqueles empregados no setor privado sem carteira assinada, trabalhadores domésticos sem carteira, trabalhadores por conta própria sem CNPJ e empregadores sem CNPJ, além de pessoas que ajudam parentes- que o mercado de trabalho brasileiro tem se sustentado.

Com base nisso, o trabalho informal dos entregadores de aplicativos ganhou destaque durante a pandemia por ter provido serviços a quem está em casa. Porém, no último dia 1º de julho (quarta-feira), houve uma paralisação entre os trabalhadores, reivindicando aumento mínimo do valor da corrida, seguro roubo e acidente, aumento do valor por km percorrido, auxílio pandemia e o fim do sistema de pontuação (o sistema de pontuação força o entregador a rodar só para um determinado aplicativo, para acumular pontos).

Diante de tudo isso, a questão é: O que esperar do mercado de trabalho pós-pandemia?

Segundo a OIT (Organização Internacional do Trabalho), num cenário “baixo”, a taxa de desemprego global ficaria em 5,3 milhões de pessoa e 24,7 milhões num cenário “alto”, a partir de um nível base de 188 milhões em 2019.

O cenário “médio” sugere um aumento de 13 milhões desempregadas (os) – 7,4 milhões nos países de alta renda. Embora essas estimativas permaneçam altamente incertas, todos os números indicam um aumento substancial no desemprego global. Para comparação, a crise financeira global de 2008-2009 aumentou o desemprego em 22 milhões de pessoas.

Também é esperado que o subemprego, ou trabalho informal, aumente em grande escala.

Mas, sobretudo, é esperado que o mercado de trabalho siga o ritmo tecnológico que a pandemia acelerou, que o home office continue em destaque, e que as oportunidades via tecnologia se aprimorem cada vez mais, ou seja, serão necessárias mais qualificações para conseguir se inserir de modo formal no mercado de trabalho. 

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Por Camile Barros – Fala! UFPE

Fonte: https://falauniversidades.com.br/o-desemprego-no-brasil-em-tempos-de-pandemia-do-covid-19/

 

RELIGIÃO

Desafio Quaresmal 2021: desapegue-se de 40 coisas em 40 dias!

wavebreakmedia | Shutterstock

Francisco Vêneto 

Todos ganham: você se desprende de bens materiais em bom estado e ainda ajuda quem precisa mais do que você!

Desafio Quaresmal 2021: a cada ano, surgem ótimas iniciativas que incentivam os católicos a viverem a Quaresma cada vez com mais consciência, mediante gestos efetivos de união a Cristo no dia-a-dia.

Por exemplo: uma dessas iniciativas, já lançadas em anos anteriores, é o desafio quaresmal de “um desapego por dia”.

Nas quaresmas de anos passados, aliás, Aleteia propôs este mesmo desafio aos seus leitores e as respostas foram inspiradoras e enriquecedoras! É por isso que voltamos a apresentá-lo também neste ano, particularmente desafiador por conta da pandemia.

Qual é o sentido deste Desafio Quaresmal 2021?

O ponto de partida é simples: o desejo de vivermos a Quaresma direcionando tudo a Deus, mediante a entrega de todos os aspectos da nossa vida a Ele.

Junto com a oração e o jejum, de fato, o terceiro pilar da Quaresma em termos de ação prática é a esmola. E não se trata de esmola no sentido mundano de “dar alguma coisinha” por mero “desencargo de consciência”. Na verdade, o sentido cristão tradicional da esmola é o de compartilhar bens materiais realmente úteis com pessoas necessitadas que possam de fato aproveitá-los.

Portanto, não se trata necessariamente de dar dinheiro: podem ser doadas coisas úteis e em bom estado. Assim, além de ajudar os outros, nos desapegamos um pouco mais das coisas materiais de que não precisamos.

Como realizar o desafio?

1 – Durante os 40 dias da Quaresma, desapegue-se de 40 coisas!

A sugestão é que seja uma por dia, das quais você não precisa mais (ou talvez nunca tenha precisado realmente…), mas que estejam em condições dignas para ser usadas por outras pessoas. Pode, por exemplo, ser um utensílio de cozinha, uma jaqueta, uma bicicleta, uma bolsa, uma mochila, um livro, um aparelho eletrônico, uma ferramenta, algum equipamento esportivo… Revise os armários, as gavetas, a cozinha, a despensa, a garagem!

2 – Encontre alguém ou algum lugar que precise desse objeto como doação:

  • Centros de acolhimento de gestantes que precisam de cadeirinhas, berços, carrinhos de bebê, roupinhas…;
  • Orfanatos que precisam de louça, brinquedos, calçados, artigos esportivos…;
  • Asilos que precisam de móveis, roupa, utensílios domésticos, lençóis, toalhas, livros, revistas…;
  • Centros paroquiais que coletam e distribuem donativos em bom estado…
    etc.

Há grupos que até buscam objetos de grande porte na sua casa!

Importante: pode haver casos em que é mais frutífero vender o item por um preço bem acessível do que doá-lo. Muita gente, mesmo necessitada, se sente mais gratificada quando pode retribuir com algo, mesmo que seja pouco (só tome cuidado para não desvirtuar o seu desapego tratando de ganhar alguma coisa até na hora de fazer um suposto ato de caridade… Siga a sua consciência e aja com reta intenção).

Limpe também a mente e o coração!

Enquanto limpa os seus armários, você limpa também a sua mente e o seu coração, pensando e agindo em prol dos menos felizardos e sentindo-se grato por tudo o que você mesmo já recebeu.

Do Catecismo da Igreja Católica, nº 2462:

“A esmola feita aos pobres é um testemunho de caridade fraterna; é também uma prática de justiça que agrada a Deus”.

Fonte: https://pt.aleteia.org/2021/02/17/desafio-quaresmal-desapegue-se-de-40-coisas-em-40-dias-2/