sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

BEM-VINDO AO SB SABENDO BEM DE 01 DEJANEIRO DE 2024

 

DOMINGO,  01 DE JANEIRO DE 2024 

SOLENIDADE DA SANTA MÃE DE DEUS MARIA

 

- Maria, a Santa MÃE de Deus nos dá o dom da Salvação

- CRISTO, nossa PAZ –

 

 57º Dia Mundial da Paz – “Inteligências Artificiais e Paz”

 

 - Processo sinodal 2021-2024

 

– Sinodalidade, comunhão, participação e missão

 

https://youtu.be/SGiy-GHYix8

 

https://ybe/SGiy-GHYix8

 

 

DIA MUNDIAL DA PAZ E DA CONFRATERNIZAÇÃO UNIVERSAL

 

 

 

SEJA BEM-VINDO!

DOMINGO, 01 DE JANEIRO DE 2024

I-             SEJA BEM-VINDO AO SB SABENDO BEM

OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

 

 

1-    Olá! Pra começo de conversa...

Na passagem do ano, quase que invariavelmente as pessoas fazem bons propósitos para o novo ano. Desejos, sonhos, promessas que, em boa parte, serão silenciados, abandonados, esquecidos pela voragem do cotidiano, afazeres, compromissos.

Diante do ano novo recém-nascido que já aparece calejado pelas intempéries da realidade, podemos ficar de longe, observando, para ver o que vai acontecer, na ilusão de que as coisas vão se resolver por si mesmas. Ou, talvez, buscar um refúgio na rotina das atividades de sempre como se nada disso nos afetasse ou fosse de nossa responsabilidade. Ou mesmo, de forma maniqueísta, separar a sociedade entre bons e maus, os outros e nós, e nós, normalmente, somos os bons.

Ao invés de ver o ano novo, a vida nova, como algo exterior, que acontece e se resolve por si mesmo, há uma interioridade da vida, do tempo, da história, que está ao nosso alcance: “vivam bem e com uma vida boa, mudem os tempos... mudem as pessoas e os tempos serão melhores!” (Santo Agostinho, Sermão 311,8,8”.

Interioridade, no pensamento genuíno de Santo Agostinho, não significa intimismo, psicologismo ou voluntarismo. A interioridade é o espaço da inteligência e do coração, a partir de onde, com o amor bem orientado, podem-se promover grandes mudanças. O encontro consigo mesmo não é um escapismo da realidade, mas é o caminho da liberdade e da responsabilidade, que gera compromisso e solidariedade, pois “na pessoa interior habita a Verdade” (Santo Agostinho, A verdadeira religião 39,72).

O ano não será novo, a vida não será nova, se não retornarmos a esse começo (ab ovo... novum) que somos nós mesmos. O mundo talvez não possamos mudar, mas a nós mesmos sim. Ano novo, vida nova! Serão mesmo novos se nós formos novos. Portanto, “vinho novo em odres novos” (Mt 9,17) e então teremos, de fato, ano novo e vida nova. Um feliz e abençoado Ano Novo para todos os corações inquieto.

 

Irmãos e irmãs, um abençoado Ano Novo! O Senhor Deus, por meio de Maria, concedeu-nos conhecer o Príncipe da Paz, seu Filho e nosso Senhor. Nas lutas e desafios que nos aguardam neste novo ano que começa, sabemos que poderemos contar com a intercessão e prece daquela que gerou para nós o Autor da Vida. Suplicando a Deus suas melhores bênçãos, celebremos neste primeiro dia do ano civil dando glórias ao Senhor e saudando Maria, Mãe de Deus.

Mesmo depois de um ano com intempéries climáticas, seca, vendavais, enchentes destruidoras e guerras em vários lugares do mundo, dificuldades locais diversas, iniciamos este novo ano esperançosos, com o Dia Mundial da Paz, confiados na proteção da Virgem Maria, na celebração de sua maternidade divina. Com sua intercessão, queremos viver este novo tempo no seguimento a seu Filho que recebe o nome de Jesus, nossa salvação e nossa PAZ verdadeira. Como ela, queremos guardar no coração os dons e os apelos de Deus. Que ela nos ajude a promover a paz também pelos meios digitais de comunicação. (... gratidão por 2023; expectativas para este ano... / 57º Dia Mundial da Paz - "Inteligências Artificiais e Paz": ...).

 

 Caríssimos irmãos e irmãs, sejam todos bem-vindos! Reunimo-nos para celebrar a Solenidade de Maria, mãe de Deus. Também neste Dia Mundial da Paz, rendamos graças a Deus por todo amor e cuidado que Ele tem por nós, na certeza de que trilhará conosco este novo ano civil que se inicia.

 

A Solenidade de hoje nos faz reconhecer a Virgem Maria como a Mãe de Deus, porque Ela é Mãe de Jesus Cristo: verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. É Maria quem acolhe a proposta de Deus e a concretiza concebendo Jesus, nosso salvador. Maria, mais do que ninguém, pode nos conduzir a seu Filho, porque ninguém, como Ela, sabe quem é Jesus e como se relacionar com Ele. Aprendemos com Nossa Senhora a conservar a Palavra de Deus em nossos corações, sabendo que somos guardados sob as bênçãos divinas e chamados a compartilhá-las aos irmãos, por todo o mundo.

 

Neste primeiro dia do ano civil, a Igreja cele- bra o mistério da maternidade divina realizada em Maria. O príncipe da paz nos veio através da resposta obediente da Virgem à Deus, inundando, com sua luz, o mundo repleto de conflitos e divisões. Pelo mistério hoje celebrado, a paz seja estabelebida na Igreja e no mundo, visto que Aquele que nasceu da Virgem é verdadeiro Deus e verdadeiro homem

 

https://diocesedeapucarana.com.br/portal/userfiles/pulsandinho/01-de-janeiro-de-2024-Santa-Maria-Mae-de-Deus_converted.pdf

 

ENTRONIZAÇÃO

 

Nesta solenidade da Mãe de Deus, acolhamos com alegria a imagem de Nossa Senhora pedindo sua maternal proteção para este novo ano civil. Senhora de todos os caminhos... nº 1.007 - A imagem de Nossa Senhora (Mãe de Deus ou Rainha da Paz) é conduzida pelo corredor e colocada em um lugar de destaque. Especialmente, perto da bandeira ou cartaz da 'PAZ

 

Inteligências artificiais e a Paz

 

Ao divulgar o tema para este Dia Mundial da Paz, em 8 de agosto passado, o Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, Organismo da Cúria Romana, disse que o Papa pede "um diálogo aberto sobre o significado dessas novas tecnologias" e de se trabalhar de "forma responsável" ao se produzir e usar esses dispositivos para estar "a serviço da humanidade e pela proteção da casa comum". O notável progresso feito no campo da inteligência artificial tem um impacto cada vez mais profundo na atividade humana, na vida pessoal e social, na política e na economia. Segundo aquele Organismo, o Papa lembra a necessidade de se estar vigilante e de se trabalhar para garantir que "uma lógica de violência e de discriminação" não seja veiculada ao se produzir e se usar esses dispositivos, em detrimento dos mais frágeis e excluídos: “Injustiça e desigualdades alimentam conflitos e antagonismos. A urgência de orientar a concepção e o uso das inteligências artificiais de forma responsável, para que estejam a serviço da humanidade e da proteção da nossa casa comum, exige que a reflexão ética seja estendida no âmbito da educação e do direito.” (Vatican News, 08/8/2023. Ao se redigir este folheto não se tinha a mensagem do Papa, normalmente divulgada no início de dezembro)

 

1-    Liturgia da Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus- Ano B;

 

- As três leituras da Solenidade da Santa Mãe de Deus tratam de bênção, filiação e salvação. A bênção de Deus sobre todos os seus filhos e filhas plenifica-se com a presença do "Deus que salva". Jesus é a bênção de Deus por excelência! A face de Deus que resplandece no meio de nós! Vimos na primeira leitura tirada do livro dos números a relação entre Deus e o ser humano que passava pela mediação. A bênção de Deus ao ser humano pecador só era concedida através de um mediador indicado pelo próprio Deus. A bênção de Aarão, tal como nos apresenta o livro dos Números, satisfaz três desejos profundos do ser humano: Primeiro a bênção protetora: "O Senhor te abençoe e te guarde!" (v. 24). Ele necessita do cuidado de Deus! Com a bênção divina, sente-se protegido, cercado pelo carinho do Pai. Segundo a bênção do perdão: "O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face, e se compadeça de ti!" (v. 25). A face resplandecente do Senhor simboliza comunhão: pois "Deus se compadece de ti"! O pecador, contrito e humilhado, ao receber a bênção do Senhor, recebe o seu perdão. O coração compassivo do Pai deixa-se mover pelo coração contrito de seu filho! Terceira a bênção da paz: "O Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz!" (v. 26). A paz, na concepção judaica, significa celeiros cheios, gado gordo no pasto, todas as dívidas pagas etc. Ora, o pecado traduz-se numa dívida impagável que temos para com Deus. Apesar disso, Deus não recusa o seu perdão, a sua paz! –

 

 O Evangelho vem ressaltar uma cena bonita, cheia da simplicidade onde os primeiros a receber a Boa Notícia do nascimento do Salvador foram os pastores. Estes representam duas categorias: A primeira porque eram pessoas que ocupavam um dos lugares mais baixos da pirâmide social. Eram analfabetos, não conheciam a Sagrada Escritura, não tinham acesso à vontade de Deus expressa em suas leis. Além disso, o seu ofício impedia-os da frequência assídua à sinagoga para ouvir a Palavra de Deus. Com efeito, eram considerados pecadores! Eram desprezados por todos, pois era comum o rebanho provocar perturbação por onde passava. A segunda categoria dos pastores apresentada por Lucas representam todos os profetas do Antigo Testamento que esperavam o Deus Salvador! Os pastores vão "às pressas a Belém". A alegria nascida da esperança sempre nos põe "às pressas". Mas "às pressas" só devemos ir à Belém! Lá não há nada de extraordinário: um menino deitado na manjedoura com seu pai e sua mãe. O Deus dos profetas, aquele que se põe ao lado dos desvalidos, é um Deus Misericordioso, cujo poder está no Amor. Para Deus, basta uma manjedoura fria, aquecida pelo amor de Maria! "Tendo-o visto, contaram o que fora dito sobre o menino" (v. 17). Aqueles que não conheciam a Palavra de Deus passam a ser anunciadores da Boa-Nova. Os pecadores anunciam a chegada de Deus! Quem recebe uma Boa Notícia e se alegra com isso não se cansa de anunciá-la para que todos participem da mesma alegria. E todos que os ouviam ficavam maravilhados. (v. 18). "Os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham visto e ouvido" (v. 20). Eles voltam anunciando o Evangelho com alegria numa verdadeira festa litúrgica. A visita a Belém provoca neles uma verdadeira transformação: voltam como missionários da Boa-Nova, celebrando o encontro com o Deus Menino, celebrando a vida.

 

 - A Segunda leitura escrita por Paulo fala que na plenitude dos tempos, Deus enviou ao mundo seu único Filho (v. 4). Homem no meio dos homens, Jesus trouxe-nos a filiação divina. Nascido de mulher, portanto sujeito à Lei, ele liberta-nos da sua sujeição, pois nele toda Lei se cumpriu: ele é a plenitude da Lei. O fundamento consiste no amor! Amando incondicionalmente a Deus e obedecendo somente a Ele e, ao mesmo tempo, amando a cada um de nós, Jesus nos ensinou o que, de fato, consiste em ser filhos de Deus Pai! No amor, recebemos o Espírito do Filho que clama Abbá (v. 6). É por isso que em Jesus somos herdeiros, não mais escravos. Com Jesus, o Amor é a nossa Lei!

 

https://diocesedesaomateus.org.br/wp-content/uploads/2023/11/01_01_24.pdf

 

Dia Mundial da Paz de 2024: Papa pede diálogo aberto sobre impacto da inteligência artificial

"Inteligências Artificiais e Paz": esse é o tema escolhido por Francisco, divulgado na manhã desta terça (8) pelo Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral. O Papa pede "um diálogo aberto sobre o significado dessas novas tecnologias" e de se trabalhar de "forma responsável" ao se produzir e usar esses dispositivos para estar "a serviço da humanidade e pela proteção da casa comum".

Andressa Collet - Vatican News

 

O Papa Francisco já escolheu o tema para o Dia Mundial da Paz de 2024, celebrado em 1º de janeiro: "Inteligências Artificiais e Paz". O argumento foi divulgado nesta terça-feira (8) pelo Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral através de um comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé. O notável progresso feito no campo da inteligência artificial tem um impacto cada vez mais profundo na atividade humana, na vida pessoal e social, na política e na economia.

 

Segundo o Dicastério, o Papa Francisco pede "um diálogo aberto sobre o significado dessas novas tecnologias, dotadas de potencial disruptivo e de efeitos ambivalentes". O Pontífice ainda lembra a necessidade de se estar vigilante e de se trabalhar para garantir que "uma lógica de violência e de discriminação" não estejam vinculadas ao se produzir e se usar esses dispositivos, em detrimento dos mais frágeis e excluídos:

“Injustiça e desigualdades alimentam conflitos e antagonismos. A urgência de orientar a concepção e o uso das inteligências artificiais de forma responsável, para que estejam a serviço da humanidade e da proteção da nossa casa comum, exige que a reflexão ética seja estendida no âmbito da educação e do direito.”

Ao divulgar a inteligência artificial como tema de reflexão para o Dia Mundial da Paz de 2024, o Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral ainda destaca a importância de se "proteger a dignidade da pessoa e o cuidado de uma fraternidade verdadeiramente aberta a toda a família humana" como condições indispensáveis para que o desenvolvimento tecnológico contribua para a promoção da justiça e da paz no mundo.


https://www.vaticannews.va/pt/vaticano/news/2023-08/tema-dia-mundial-da-paz-2024-inteligencia-artificial.html

MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO PARA A CELEBRAÇÃO DO DIA MUNDIAL DA PAZ 1º DE JANEIRO DE 2024 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E PAZ

 

 

MENSAGEM DO SANTO PADRE
FRANCISCO
PARA A CELEBRAÇÃO DO
DIA MUNDIAL DA PAZ

1º DE JANEIRO DE 2024

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E PAZ

No início do novo ano, tempo de graça concedido pelo Senhor a cada um de nós, quero dirigir-me ao Povo de Deus, às nações, aos Chefes de Estado e de Governo, aos Representantes das diversas religiões e da sociedade civil, a todos os homens e mulheres do nosso tempo para lhes expressar os meus votos de paz.

1. O progresso da ciência e da tecnologia como caminho para a paz

A Sagrada Escritura atesta que Deus deu aos homens o seu Espírito a fim de terem «sabedoria, inteligência e capacidade para toda a espécie de trabalho» (Ex 35, 31). A inteligência é expressão da dignidade que nos foi dada pelo Criador, que nos fez à sua imagem e semelhança (cf. Gn 1, 26) e nos tornou capazes, através da liberdade e do conhecimento, de responder ao seu amor. Esta qualidade fundamentalmente relacional da inteligência humana manifesta-se de modo particular na ciência e na tecnologia, que são produtos extraordinários do seu potencial criativo.

Na Constituição pastoral Gaudium et spes, o Concílio Vaticano II reafirmou esta verdade, declarando que «sempre o homem procurou, com o seu trabalho e engenho, desenvolver mais a própria vida». [1] Quando os seres humanos, «recorrendo à técnica», se esforçam por que a terra «se torne habitação digna para toda a humanidade», [2] agem segundo o desígnio divino e cooperam com a vontade que Deus tem de levar à perfeição a criação e difundir a paz entre os povos. Assim o próprio progresso da ciência e da técnica – na medida em que contribui para uma melhor organização da sociedade humana, para o aumento da liberdade e da comunhão fraterna – leva ao aperfeiçoamento do homem e à transformação do mundo.

Justamente nos alegramos e sentimos reconhecidos pelas extraordinárias conquistas da ciência e da tecnologia, graças às quais se pôs remédio a inúmeros males que afligiam a vida humana e causavam grandes sofrimentos. Ao mesmo tempo, os progressos técnico-científicos, que permitem exercer um controle – até agora inédito – sobre a realidade, colocam nas mãos do homem um vasto leque de possibilidades, algumas das quais podem constituir um risco para a sobrevivência humana e um perigo para a casa comum. [3]

Deste modo os progressos notáveis das novas tecnologias da informação, sobretudo na esfera digital, apresentam oportunidades entusiasmantes mas também graves riscos, com sérias implicações na prossecução da justiça e da harmonia entre os povos. Por isso torna-se necessário interrogar-nos sobre algumas questões urgentes: quais serão as consequências, a médio e longo prazo, das novas tecnologias digitais? E que impacto terão elas sobre a vida dos indivíduos e da sociedade, sobre a estabilidade e a paz?

2. O futuro da inteligência artificial, por entre promessas e riscos

Os progressos da informática e o desenvolvimento das tecnologias digitais, nas últimas décadas, começaram já a produzir profundas transformações na sociedade global e nas suas dinâmicas. Os novos instrumentos digitais estão a mudar a fisionomia das comunicações, da administração pública, da instrução, do consumo, dos intercâmbios pessoais e de inúmeros outros aspetos da vida diária.

Além disso as tecnologias que se servem duma multiplicidade de algoritmos podem, dos vestígios digitais deixados na internet, extrair dados que permitem controlar os hábitos mentais e relacionais das pessoas para fins comerciais ou políticos, muitas vezes sem o seu conhecimento, limitando o exercício consciente da sua liberdade de escolha. De facto, num espaço como a web caraterizado por uma sobrecarga de informações, pode-se compor o fluxo de dados segundo critérios de seleção nem sempre enxergados pelo utente.

Devemos recordar-nos de que a pesquisa científica e as inovações tecnológicas não estão desencarnadas da realidade nem são «neutrais», [4] mas estão sujeitas às influências culturais. Sendo atividades plenamente humanas, os rumos que tomam refletem opções condicionadas pelos valores pessoais, sociais e culturais de cada época. E o mesmo se diga dos resultados que alcançam: enquanto fruto de abordagens especificamente humanas do mundo envolvente, têm sempre uma dimensão ética, intimamente ligada às decisões de quem projeta a experimentação e orienta a produção para objetivos particulares.

Isto aplica-se também às formas de inteligência artificial. Desta, até ao momento, não existe uma definição unívoca no mundo da ciência e da tecnologia. A própria designação, que já entrou na linguagem comum, abrange uma variedade de ciências, teorias e técnicas destinadas a fazer com que as máquinas, no seu funcionamento, reproduzam ou imitem as capacidades cognitivas dos seres humanos. Falar de «formas de inteligência», no plural, pode ajudar sobretudo a assinalar o fosso intransponível existente entre estes sistemas, por mais surpreendentes e poderosos que sejam, e a pessoa humana: em última análise, aqueles são «fragmentários» já que têm possibilidades de imitar ou reproduzir apenas algumas funções da inteligência humana. Além disso o uso do plural destaca que tais dispositivos, muito diferentes entre si, devem ser sempre considerados como «sistemas sociotécnicos». Com efeito o seu impacto, independentemente da tecnologia de base, depende não só da projetação, mas também dos objetivos e interesses de quem os possui e de quem os desenvolve, bem como das situações em que são utilizados.

Por conseguinte a inteligência artificial deve ser entendida como uma galáxia de realidades diversas e não podemos presumir a priori que o seu desenvolvimento traga um contributo benéfico para o futuro da humanidade e para a paz entre os povos. O resultado positivo só será possível se nos demonstrarmos capazes de agir de maneira responsável e respeitar valores humanos fundamentais como «a inclusão, a transparência, a segurança, a equidade, a privacidade e a fiabilidade». [5]

E não é suficiente presumir, por parte de quem projeta algoritmos e tecnologias digitais, um empenho por agir de modo ético e responsável. É preciso reforçar ou, se necessário, instituir organismos encarregados de examinar as questões éticas emergentes e tutelar os direitos de quantos utilizam formas de inteligência artificial ou são influenciados por ela. [6]

Assim, a imensa expansão da tecnologia deve ser acompanhada por uma adequada formação da responsabilidade pelo seu desenvolvimento. A liberdade e a convivência pacífica ficam ameaçadas, quando os seres humanos cedem à tentação do egoísmo, do interesse próprio, da ânsia de lucro e da sede de poder. Por isso temos o dever de alargar o olhar e orientar a pesquisa técnico-científica para a prossecução da paz e do bem comum, ao serviço do desenvolvimento integral do homem e da comunidade. [7]

A dignidade intrínseca de cada pessoa e a fraternidade que nos une como membros da única família humana devem estar na base do desenvolvimento de novas tecnologias e servir como critérios indiscutíveis para as avaliar antes da sua utilização, para que o progresso digital possa verificar-se no respeito pela justiça e contribuir para a causa da paz. Os avanços tecnológicos que não conduzem a uma melhoria da qualidade de vida da humanidade inteira, antes pelo contrário agravam as desigualdades e os conflitos, nunca poderão ser considerados um verdadeiro progresso. [8]

A inteligência artificial tornar-se-á cada vez mais importante. Os desafios que coloca não são apenas de ordem técnica, mas também antropológica, educacional, social e política. Deixa esperar, por exemplo, poupança de esforços, produção mais eficiente, transportes mais fáceis e mercados mais dinâmicos, bem como uma revolução nos processos de recolha, organização e verificação de dados. Precisamos de estar conscientes das rápidas transformações em curso e geri-las de forma a salvaguardar os direitos humanos fundamentais, respeitando as instituições e as leis que promovem o progresso humano integral. A inteligência artificial deveria estar ao serviço dum melhor potencial humano e das nossas mais altas aspirações, e não em competição com eles.

3. A tecnologia do futuro: máquinas que aprendem sozinhas

Nas suas múltiplas formas, a inteligência artificial, baseada em técnicas de aprendizagem automática (machine learning), embora ainda numa fase pioneira, já está a introduzir mudanças notáveis no tecido das sociedades, exercendo uma influência profunda nas culturas, nos comportamentos sociais e na construção da paz.

Desenvolvimentos como a aprendizagem automática (machine learning) ou a aprendizagem profunda (deep learning) levantam questões que transcendem os âmbitos da tecnologia e da engenharia e têm a ver com uma compreensão intimamente ligada ao significado da vida humana, aos processos basilares do conhecimento e à capacidade que tem a mente de alcançar a verdade.

A capacidade de alguns dispositivos produzirem textos sintática e semanticamente coerentes, por exemplo, não é garantia de fiabilidade. Diz-se que podem «alucinar», isto é, gerar afirmações que à primeira vista parecem plausíveis, mas na realidade são infundadas ou preconceituosas. Isto coloca um sério problema quando a inteligência artificial é utilizada em campanhas de desinformação que espalham notícias falsas e levam a uma desconfiança crescente relativamente aos meios de comunicação. A confidencialidade, a posse dos dados e a propriedade intelectual são outros âmbitos em que as tecnologias em questão comportam graves riscos, aos quais se vêm juntar outras consequências negativas ligadas a um uso indevido, como a discriminação, a interferência nos processos eleitorais, a formação duma sociedade que vigia e controla as pessoas, a exclusão digital e a exacerbação dum individualismo cada vez mais desligado da coletividade. Todos estes fatores correm o risco de alimentar os conflitos e obstaculizar a paz.

4. O sentido do limite, no paradigma tecnocrático

O nosso mundo é demasiado vasto, variado e complexo para ser completamente conhecido e classificado. A mente humana nunca poderá esgotar a sua riqueza, nem sequer com a ajuda dos algoritmos mais avançados. De facto, estes não oferecem previsões garantidas do futuro, mas apenas aproximações estatísticas. Nem tudo pode ser previsto, nem tudo pode ser calculado; no fim de contas, «a realidade é superior à ideia» [9] e, por mais prodigiosa que seja a nossa capacidade de calcular, haverá sempre um resíduo inacessível que escapa a qualquer tentativa de quantificação.

Além disso, a grande quantidade de dados analisados pelas inteligências artificiais não é, por si só, garantia de imparcialidade. Quando os algoritmos extrapolam informações, correm sempre o risco de as distorcer, replicando as injustiças e os preconceitos dos ambientes onde têm origem. Quanto mais rápidos e complexos eles se tornam, mais difícil é compreender por que produziram um determinado resultado.

As máquinas inteligentes podem desempenhar as tarefas que lhes são atribuídas com uma eficiência cada vez maior, mas a finalidade e o significado das suas operações continuarão a ser determinados ou capacitados por seres humanos com o seu próprio universo de valores. O risco é que os critérios subjacentes a certas escolhas se tornem menos claros, que a responsabilidade de decisão seja ocultada e que os produtores possam subtrair-se à obrigação de agir para o bem da comunidade. Em certo sentido, isto é favorecido pelo sistema tecnocrático, que alia a economia à tecnologia e privilegia o critério da eficiência, tendendo a ignorar tudo o que não esteja ligado aos seus interesses imediatos. [10]

Isto deve fazer-nos refletir sobre um aspeto transcurado frequentemente na atual mentalidade tecnocrática e eficientista, mas decisivo para o desenvolvimento pessoal e social: o «sentido do limite». Com efeito o ser humano, mortal por definição, pensando em ultrapassar todo o limite mediante a técnica, corre o risco, na obsessão de querer controlar tudo, de perder o controle sobre si mesmo; na busca duma liberdade absoluta, de cair na espiral duma ditadura tecnológica. Reconhecer e aceitar o próprio limite de criatura é condição indispensável para que o homem alcance ou, melhor, acolha a plenitude como uma dádiva; ao passo que, no contexto ideológico dum paradigma tecnocrático animado por uma prometeica presunção de autossuficiência, as desigualdades poderiam crescer sem medida, e o conhecimento e a riqueza acumular-se nas mãos de poucos, com graves riscos para as sociedades democráticas e uma coexistência pacífica. [11]

5. Temas quentes para a ética

No futuro, a fiabilidade de quem solicita um mútuo, a idoneidade dum indivíduo para determinado emprego, a possibilidade de reincidência dum condenado ou o direito a receber asilo político ou assistência social poderão ser determinados por sistemas de inteligência artificial. A falta de níveis diversificados de mediação que tais sistemas introduzem está particularmente exposta a formas de preconceito e discriminação: os erros do sistema podem multiplicar-se facilmente, gerando não só injustiças em casos individuais, mas também, por efeito dominó, verdadeiras formas de desigualdade social.

Além disso, por vezes, as formas de inteligência artificial parecem capazes de influenciar as decisões dos indivíduos através de opções predeterminadas associadas a estímulos e dissuasões, ou então através de sistemas de regulação das opções pessoais baseados na organização das informações. Estas formas de manipulação ou controle social requerem atenção e vigilância cuidadosas, implicando uma clara responsabilidade legal por parte dos produtores, de quem os contrata e das autoridades governamentais.

O ato de se confiar a processos automáticos que dispõem os indivíduos por categorias, por exemplo, através dum uso invasivo da vigilância ou da adoção de sistemas de crédito social, poderia ter repercussões profundas também no tecido civil, estabelecendo classificações inadequadas entre os cidadãos. E estes processos artificiais de classificação poderiam levar também a conflitos de poder, envolvendo não apenas destinatários virtuais, mas também pessoas de carne e osso. O respeito fundamental pela dignidade humana requer a rejeição de que a unicidade da pessoa seja identificada com um conjunto de dados. Não se deve permitir que os algoritmos determinem o modo como entendemos os direitos humanos, ponham de lado os valores essenciais da compaixão, da misericórdia e do perdão, ou eliminem a possibilidade de um indivíduo mudar e deixar para trás o passado.

Neste contexto, não podemos deixar de considerar o impacto das novas tecnologias no âmbito laboral: trabalhos, que outrora eram prerrogativa exclusiva da mão-de-obra humana, acabam rapidamente absorvidos pelas aplicações industriais da inteligência artificial. Também neste caso, há substancialmente o risco duma vantagem desproporcionada para poucos à custa do empobrecimento de muitos.  A Comunidade Internacional, ao ver como tais formas de tecnologia penetram cada vez mais profundamente nos locais de trabalho, deveria considerar como alta prioridade o respeito pela dignidade dos trabalhadores e a importância do emprego para o bem-estar económico das pessoas, das famílias e das sociedades, a estabilidade dos empregos e a equidade dos salários.

6. Transformaremos as espadas em relhas de arado?

Nestes dias, contemplando o mundo que nos rodeia, não se pode ignorar as graves questões éticas relacionadas com o setor dos armamentos. A possibilidade de efetuar operações militares através de sistemas de controle remoto levou a uma perceção menor da devastação por eles causada e da responsabilidade da sua utilização, contribuindo para uma abordagem ainda mais fria e destacada da imensa tragédia da guerra. A pesquisa sobre as tecnologias emergentes no setor dos chamados «sistemas de armas letais autónomas», incluindo a utilização bélica da inteligência artificial, é um grave motivo de preocupação ética. Os sistemas de armas autónomos nunca poderão ser sujeitos moralmente responsáveis: a exclusiva capacidade humana de julgamento moral e de decisão ética é mais do que um conjunto complexo de algoritmos, e tal capacidade não pode ser reduzida à programação duma máquina que, por mais «inteligente» que seja, permanece sempre uma máquina. Por esta razão, é imperioso garantir uma supervisão humana adequada, significativa e coerente dos sistemas de armas.

Também não podemos ignorar a possibilidade de armas sofisticadas caírem em mãos erradas, facilitando, por exemplo, ataques terroristas ou intervenções visando desestabilizar instituições legítimas de Governo. Em resumo, o mundo não precisa realmente que as novas tecnologias contribuam para o iníquo desenvolvimento do mercado e do comércio das armas, promovendo a loucura da guerra. Ao fazê-lo, não só a inteligência, mas também o próprio coração do homem, correrá o risco de se tornar cada vez mais «artificial». As aplicações técnicas mais avançadas não devem ser utilizadas para facilitar a resolução violenta dos conflitos, mas para pavimentar os caminhos da paz.

Numa ótica mais positiva, se a inteligência artificial fosse utilizada para promover o desenvolvimento humano integral, poderia introduzir inovações importantes na agricultura, na instrução e na cultura, uma melhoria do nível de vida de inteiras nações e povos, o crescimento da fraternidade humana e da amizade social. Em última análise, a forma como a utilizamos para incluir os últimos, isto é, os irmãos e irmãs mais frágeis e necessitados, é a medida reveladora da nossa humanidade.

Um olhar humano e o desejo dum futuro melhor para o nosso mundo levam à necessidade dum diálogo interdisciplinar voltado para um desenvolvimento ético dos algoritmos – a algor-etica -, em que sejam os valores a orientar os percursos das novas tecnologias. [12] As questões éticas deveriam ser tidas em consideração desde o início da pesquisa, bem como nas fases de experimentação, projetação, produção, distribuição e comercialização. Esta é a abordagem da ética da projetação, na qual as instituições educativas e os responsáveis pelo processo de decisão têm um papel essencial a desempenhar.

7. Desafios para a educação

O desenvolvimento duma tecnologia que respeite e sirva a dignidade humana tem implicações claras para as instituições educativas e para o mundo da cultura. Ao multiplicar as possibilidades de comunicação, as tecnologias digitais permitiram encontrar-se de novas formas. Todavia continua a ser necessária uma reflexão contínua sobre o tipo de relações para onde nos estão encaminhando. Os jovens estão a crescer em ambientes culturais impregnados de tecnologia, o que não pode deixar de pôr em causa os métodos de ensino e formação.

A educação para o uso de formas de inteligência artificial deveria visar sobretudo a promoção do pensamento crítico. É necessário que os utentes das várias idades, mas principalmente os jovens, desenvolvam uma capacidade de discernimento no uso de dados e conteúdos recolhidos na web ou produzidos por sistemas de inteligência artificial. As escolas, as universidades e as sociedades científicas são chamadas a ajudar os estudantes e profissionais a assumir os aspetos sociais e éticos do progresso e da utilização da tecnologia.

A formação no uso dos novos instrumentos de comunicação deveria ter em conta não só a desinformação, as notícias falsas, mas também a recrudescência preocupante de «medos ancestrais (...) que souberam esconder-se e revigorar-se por detrás das novas tecnologias». [13] Infelizmente, encontramo-nos mais uma vez a combater «a tentação de fazer uma cultura dos muros, de erguer os muros (…), para impedir este encontro com outras culturas, com outras pessoas» [14] e o desenvolvimento duma coexistência pacífica e fraterna.

8. Desafios para o desenvolvimento do direito internacional

O alcance global da inteligência artificial deixa claro que, juntamente com a responsabilidade dos Estados soberanos de regular a sua utilização internamente, as Organizações Internacionais podem desempenhar um papel decisivo na obtenção de acordos multilaterais e na coordenação da sua aplicação e implementação. [15] A este respeito, exorto a Comunidade das Nações a trabalhar unida para adotar um tratado internacional vinculativo, que regule o desenvolvimento e o uso da inteligência artificial nas suas variadas formas. Naturalmente o objetivo da regulamentação não deveria ser apenas a prevenção de más aplicações, mas também o incentivo às boas aplicações, estimulando abordagens novas e criativas e facilitando iniciativas pessoais e coletivas. [16]

Em última análise, na busca de modelos normativos que possam fornecer uma orientação ética aos criadores de tecnologias digitais, é indispensável identificar os valores humanos que deveriam estar na base dos esforços das sociedades para formular, adotar e aplicar os quadros legislativos necessários. O trabalho de elaboração de diretrizes éticas para a produção de formas de inteligência artificial não pode prescindir da consideração de questões mais profundas relativas ao significado da existência humana, à proteção dos direitos humanos fundamentais, à busca da justiça e da paz. Este processo de discernimento ético e jurídico pode revelar-se preciosa ocasião para uma reflexão compartilhada sobre o papel que a tecnologia deveria ter na nossa vida individual e comunitária e sobre a forma como a sua utilização possa contribuir para a criação dum mundo mais equitativo e humano. Por este motivo, nos debates sobre a regulamentação da inteligência artificial, dever-se-ia ter em conta as vozes de todas as partes interessadas, incluindo os pobres, os marginalizados e outros que muitas vezes permanecem ignorados nos processos de decisão globais.

* * *

Espero que esta reflexão encoraje a fazer com que os progressos no desenvolvimento de formas de inteligência artificial sirvam, em última análise, a causa da fraternidade humana e da paz. Não é responsabilidade de poucos, mas da família humana inteira. De facto, a paz é fruto de relações que reconhecem e acolhem o outro na sua dignidade inalienável, e de cooperação e compromisso na busca do desenvolvimento integral de todas as pessoas e de todos os povos.

No início do novo ano, a minha oração é que o rápido desenvolvimento de formas de inteligência artificial não aumente as já demasiadas desigualdades e injustiças presentes no mundo, mas contribua para pôr fim às guerras e conflitos e para aliviar muitas formas de sofrimento que afligem a família humana. Possam os fiéis cristãos, os crentes das várias religiões e os homens e mulheres de boa vontade colaborar harmoniosamente para aproveitar as oportunidades e enfrentar os desafios colocados pela revolução digital, e entregar às gerações futuras um mundo mais solidário, justo e pacífico.

Vaticano, 8 de dezembro de 2023.

Francisco


[1]N. 33.

[2] Ibid., 57.

[3]Cf. Francisco, Carta enc. Laudato si’ (24/V/2015), 104.

[4]Cf. ibid., 114.

[5]Francisco,  Discurso aos participantes no Encontro dos «Minerva Dialogues» (27/III/2023).

[6]Cf. ibid.

[7]Cf. Francisco, Mensagem ao Presidente Executivo do «World Economic Forum» em Davos-Klosters (12/I/2018).

[8]Cf. Carta enc. Laudato si’, 194; Francisco,  Discurso aos participantes no Seminário «O bem comum na era digital» (27/IX/2019).

[9]Francisco,Exort. ap. Evangelii gaudium (24/XI/2013), 233.

[10]Cf. Carta enc. Laudato si’, 54.

[11]Cf. Francisco, Discurso aos participantes na Plenária da Pontifícia Academia em prol da Vida (28/II/2020).

[12]Cf. ibid.

[13]Francisco, Carta enc. Fratelli tutti (03/X/2020), 27.

[14]Cf. ibid.

[15]Cf. ibid., 170-175.

[16]Cf. Carta enc. Laudato si’, 177.

 https://www.vatican.va/content/francesco/pt/messages/peace/documents/20231208-messaggio-57giornatamondiale-pace2024.html

SPIRITUALIDADE Receita para um ano novo de paz

 

 

ESPIRITUALIDADE

Receita para um ano novo de paz

Monster Ztudio - Shutterstock

Não tenha medo de recomeçar!

Para que você tenha um ano novo de paz, é preciso que você desamarre os laços que o impedem de caminhar rumo ao perdão. Desfaça os nós da prepotência e revista-se de humildade. Dê o primeiro passo e acredite que o perdão revigora a alma e devolve a paz ao coração angustiado.

Não tenha medo de recomeçar. Nem sempre é fácil deixar aquilo que nos aprisiona. Liberte-se das prisões que criou para si mesmo. Olhe ao seu redor e veja que, na liberdade madura, você pode ser mais feliz do que sendo prisioneiro de seus pecados. Liberdade conquista-se com responsabilidade; e a maturidade é o fruto das escolhas bem realizadas. Abra os cadeados que o impedem de ver a vida com mais otimismo. Despeça-se do mau humor. Viva com mais leveza e pare de achar o lado ruim das pessoas e das situações. Chegou o momento de viver a vida com mais gratidão. Mais um ano mal-humorado será insuportável para você mesmo.

Sempre é tempo de praticar gestos de bondade

Fuja das trevas e caminhe na luz. Um novo ano é sempre uma nova oportunidade de buscar a luz. Deixe-se iluminar pelo bom exemplo das pessoas. Busque amizades que agreguem valor a sua vida. Despeça-se das situações que ofuscam sua visão. Você foi criado para iluminar-se. Seja luz! Brilhe amando! Ilumine semeando esperança!

Acredite que sempre é tempo de praticar gestos de bondade. Não espere o momento ideal para ajudar alguém. Faça de cada situação uma oportunidade única para praticar o bem. Faça de cada dia deste novo ano o tempo de amar. Faça a diferença! Acredite na força do amor partilhado.

Pequenos gestos fazem grandes diferenças

Seja misericordioso. Acolha a todos com um sorriso verdadeiro e um abraço fraterno. Pequenos gestos fazem grandes diferenças quando praticados com amor. Seja ponte que une e não muro que separa. Ajude os necessitados e cada dia deste ano novo será um Natal permanente. Visite os enfermos e celebre a liturgia da caridade, no altar de cada leito de dor. Ofereça sua bondade sem esperar retorno. Quem semeia com amor colhe sorrisos de gratidão.

A oração é alimento da alma e fortaleza na vida

Ore mais. A oração é alimento da alma e fortaleza na vida. Em cada oração, unimo-nos mais profundamente ao coração de Deus. Mesmo em meio às lágrimas e dificuldades, busque o auxilio e a segurança d’Aquele que nunca nos abandona. Em Deus somos acolhidos no amor e na misericórdia. Nosso Pai celestial jamais abandona um filho necessitado. Seja na dor ou na alegria, busque Deus com amor. N’Ele somos amados eternamente.

Acredite em si mesmo

Você é protagonista da mais bela história da vida, da qual Deus o fez personagem principal. Sua missão começa com um sorriso de bondade e se expande pelo mundo com pequenos gestos de amor. No palco da vida, você é obra divina da criação. Você foi gerado no amor de Deus. Em sua alma estão impressas as marcas da divindade. Você é fruto de um amor eterno, por isso mesmo, faça deste novo ano o início de um novo tempo na sua história. Seja para o mundo a realidade de um novo tempo. Seja de Deus! Seja feliz com Deus!

Por Pe. Flávio Sobreiro, via Canção Nova 

https://pt.aleteia.org/2018/12/28/receita-para-um-ano-novo-de-paz/

SEJA BEM-VINDO AO SB SABENDO BEM DE 01 DE JANEIRO DE 2024

 

 

I-             SEJA BEM-VINDO AO SB SABENDO BEM

I-             SB SABENDO BEM DE 01 DE JANEIRO DE 2024;

01. OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA....

02. ENTRONIZAÇÃO;

03. Inteligências artificiais e a paz;

04. Liturgia da Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, Ano B;

05. Dia Mundial da Paz 2024: Papa pede diálogo aberto sobre impacto da Inteligência Artificial;

II-            MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO PARA A CELEBRAÇÃO DO DIA MUNDIAL DA PAZ- 1º DE JANEIRO DE 2024:  INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E PAZ;

III-           ESPIRITUALIDADE: RECEITA PARA UM ANO NOVO DE PAZ;

IV-           LEITURAS DA SOLENIDADE DA MÃE DE DEUS- ANO B;

 

V-           LEITURAS DA SEMANA: DE 01 DE JANEIRO DE 2024 A 07 DE JANEIRO DE 2024- CONSAGRAÇÃO DO NOVO ANO A NOSSA SENHORA;

 

VI-          REFLEXÃO DOMINICAL I:  MARIA, CONTUDO, CONSOLOVA TODOS ESSES ACONTECIMENTOS E OS MEDITAVA EM SEU CORAÇÃO;

 

VII-        REFLEXÃO DOMINICAL II:” SANTA MARIA MÃE DE DEUS MARIA. JESUS, A PAZ QUE O MUNDO DESEJA”;

VIII-        REFLEXÃO DOMINICAL III: SOLENIDADE DA SANTA MÃE DE DEUS- 1.º DE JANEIRO;

IX-          GRAÇA E LIVRE ARBÍTRIO: APROXIMAÇÕES E DISTINÇÕES ENTRE SANTO AGOSTINHO E LUTERO;

 

X-           SANTO AGOSTINHO

SERMÃO DE SANTO AGOSTINHO: FELIZES OS QUE MERECERRAM RECEBER A CRISTO EM SUA CASA;

XI-          DICAS DE LEITURAS

O1-. Igreja em Oração – Nossa Missa no dia a dia- Ano B- Janeiro de 2024(CNBB);

 

02- Antes que o café esfrie – 15 de abril de 2022( Toshilazu Ka wagnch);

 

XII-        SB SABENDO BEM INFORMA.