sábado, 4 de outubro de 2025

BEM VINDO AO SB SABENDO BEM DE 05 DE OUTUBRO DE 2025- MÊS MARIANO E MISSIONÁRIO

 



A linguagem da cruz é loucura para os que se perdem, mas, para os que foram salvos, para nós, é uma força divina. (I Coríntios 1, 18).

27º Domingo do Tempo Comum

05 de outubro de 2025

Ano Jubilar 2025 - Peregrinos de esperança / Mês Missionário

Tema: Missionários da esperança entre os povos

Lema: A esperança não decepciona (Rm 5,5) "SENHOR, AUMENTAI A NOSSA FÉ!"

MÚSICA PARA O MÊS MISSIONÁRIO

https://youtu.be/YnAEuqHoNT8?si=AUS-qeXUPHQpQO5U

 

 

 

 

HINO OFICIAL DO JUBILEU 2025

https://youtu.be/Fv5igRi1rkc

XXVII DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO C

SEJA BEM-VINDO! SEJA BEM-VINDA!

Como eu não uso anúncios publicitários, mas gostaria de continuar este Blog SB SABENDO BEM todos os Domingos, se você puder e quiser ajudar com qualquer valor, deposite  neste Pix sbsabendobem@gmail.com para Sérgio Bonadiman Banco do Brasil – DEUS TE ABENÇOE!

I- SEJA BEM-VINDO AO SB SABENDO BEM DO XX VII DOMINGO DO TEMPO COMUM ANO C

II- SB SABENDO BEM DAS LEITURAS DO XXVII DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO C

 

II- SB SABENDO BEM DAS LEITURAS   DO XXVII DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO C

2.1- OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

A- (AVISO)

Devido aos meus problemas de vista, este blog não saiu completo e vou retornar depois da minha cirurgia de catarata. Peço a oração de todos por mim, obrigado!

B- Liturgia desse Domingo

Irmãos e irmãs, sejam todos bem-vindos! Reunimo-nos para ouvir a voz do Senhor que nos fala pelo Espírito Santo através de sua Santa Palavra. Nessa liturgia, reconheçamos com humildade, a nossa pequenez e finitude, e nos coloquemos a serviço do Reino

Iniciamos o mês dedicado às missões com o tema: "Missionários da esperança entre os povos", e o lema: "A esperança não decepciona" (Rm 5,5). Somos missionários, mas é preciso que o Espírito Santo continuamente nos reenvie na força do seu amor. A fé viva e madura é capaz de transformar o mundo, porque é um convite contínuo à conversão. É o próprio Senhor que a faz crescer e frutificar em gestos concretos de fraternidade e solidariedade. Todos os que creem no Cristo tornam-se testemunhas do seu amor nos mais diversos ambientes humanos, culturais, religiosos e geográficos, ainda alheios ao Evangelho.

 

Irmãos e irmãs, nesta Ceia participamos do Mistério de Cristo e assumimos a sua Páscoa como nossa. No início do mês Missionário, como peregrinos de esperança, animados pela vitória do Senhor sobre o pecado e a morte, queremos que esta Eucaristia nos envie para nossas casas e para o mundo, com uma renovada fé e um grande desejo de anunciar tudo aquilo que aqui vamos experimentar

 

III- OUTUBRO: MÊS MISSIONÁRIO E MENSAGEM DO PAPA

 

III- OUTUBRO: MÊS MISSIONÁRIO E MENSAGEM DO PAPA

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA O 99º DIA MUNDIAL DAS MISSÕES 2025

19 de Outubro de 2025

Missionários de esperança entre os povos

Queridos irmãos e irmãs!

Para o Dia Mundial das Missões deste Ano Jubilar 2025, cuja mensagem central é a esperança (cf. Bula Spes non confundit, 1), escolhi o lema “Missionários de esperança entre os povos”, que recorda a cada um dos cristãos e a toda a Igreja, comunidade dos baptizados, a vocação fundamental de ser mensageiros e construtores da esperança nas pegadas de Cristo. Faço votos de que seja um tempo de graça para todos, na companhia do Deus fiel que nos regenerou em Cristo ressuscitado «para uma esperança viva» (cf. 1 Pd 1, 3-4); e desejo recordar alguns aspectos relevantes da identidade missionária cristã, para que nos deixemos guiar pelo Espírito de Deus e ardamos de santo zelo por uma nova estação evangelizadora da Igreja, enviada a reanimar a esperança num mundo sobre o qual pesam sombras tenebrosas (cf. Carta enc. Fratelli tutti, 9-55).

1.  Nas pegadas de Cristo, nossa esperança

Celebrando, depois do ano 2000, o primeiro Jubileu ordinário do Terceiro Milénio, fixemos o nosso olhar em Cristo, que é o centro da história, «o mesmo ontem, hoje e pelos séculos» (Heb 13, 8).

Ele, na sinagoga de Nazaré, declarou o cumprimento da Escritura no “hoje” da Sua presença histórica. Deste modo, revelou-Se como o Enviado do Pai, com a unção do Espírito Santo, a fim de levar a Boa Nova do Reino de Deus e inaugurar «um ano favorável da parte do Senhor» para toda a humanidade (cf. Lc 4, 16-21).

Neste místico “hoje” que se prolonga até ao fim do mundo, Cristo é o cumprimento da salvação para todos, especialmente para aqueles cuja única esperança é Deus. Na Sua vida terrena, Ele «andou de lugar em lugar, fazendo o bem e curando todos os que eram oprimidos» pelo mal e pelo Maligno (cf. Act 10, 38), restituindo a esperança em Deus aos necessitados e ao povo. Além disso, experimentou cada uma das fragilidades humanas, excepto a do pecado, passando mesmo por momentos críticos, como na agonia do Getsémani e na cruz, que podiam levar ao desespero.

Porém, Jesus tudo entregava a Deus Pai, obedecendo com total confiança ao Seu projecto salvífico em favor da humanidade, um projecto de paz por um futuro repleto de esperança (cf. Jr 29, 11). Deste modo, tornou-Se o divino Missionário da esperança, modelo supremo de todos aqueles que, ao longo dos séculos, dão seguimento à missão recebida de Deus, mesmo no meio de provações extremas.

Através dos Seus discípulos, enviados a todos os povos e acompanhados misticamente por Ele, o Senhor Jesus continua o Seu ministério de esperança em favor da humanidade. Ele ainda hoje Se inclina sobre cada pobre, aflito, desesperado e oprimido pelo mal, para derramar «sobre as suas feridas o óleo da consolação e o vinho da esperança» (Prefácio Cristo, Bom Samaritano). A Igreja, comunidade dos discípulos-missionários de Cristo, obediente ao Seu Senhor e Mestre e com o Seu espírito de serviço, prolonga esta missão no meio dos povos, oferecendo a Sua vida por todos.

Embora tenha de enfrentar, por um lado, perseguições, tribulações e dificuldades e, por outro, as suas próprias imperfeições e quedas devido às fraquezas de cada um dos seus membros, ela é constantemente impelida pelo amor de Cristo a avançar, unida a Ele, neste caminho missionário e a escutar, como Ele e com Ele, o grito da humanidade, ou melhor, o gemido de toda a criatura que espera a redenção definitiva. Eis a Igreja que o Senhor chama, desde sempre e para sempre, a seguir os Seus passos: «Não uma Igreja estática, mas uma Igreja missionária, que caminha com o Senhor pelas estradas do mundo» (Homilia na Santa Missa por ocasião da conclusão da Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, 27 de Outubro de 2024).

Por isso, sintamo-nos nós também inspirados a pormo-nos a caminho, seguindo os passos do Senhor Jesus, para nos tornarmos, com Ele e n’Ele, sinais e mensageiros de esperança para todos, em qualquer lugar e circunstância que Deus nos concede viver. Que cada um dos baptizados, discípulos-missionários de Cristo, faça brilhar a Sua esperança em todos os cantos da terra!

2.  Os cristãos, portadores e construtores de esperança entre os povos

No seguimento de Cristo Senhor, os cristãos são chamados a transmitir a Boa Nova, partilhando as condições concretas de vida daqueles que encontram e tornando-se assim portadores e construtores de esperança. Com efeito, «as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo; e não há realidade alguma verdadeiramente humana que não encontre eco no seu coração» (Conc. Ecum. Vat. II, Const. past. Gaudium et spes, 1).

Esta célebre afirmação do Concílio Vaticano II, que exprime o sentir e o estilo das comunidades cristãs de todas as épocas, continua a inspirar os seus membros, ajudando-os a caminhar no mundo com os seus irmãos e irmãs. Estou a pensar particularmente em vós, missionários e missionárias ad gentes, que, correspondendo à chamada divina, partistes rumo a outras nações para dar a conhecer o amor de Deus em Cristo. De todo o coração, muito obrigado! A vossa vida é uma resposta concreta ao mandato de Cristo ressuscitado, que enviou os discípulos a evangelizar todos os povos (cf. Mt 28, 18-20). Assim, recordais a vocação universal dos baptizados a ser entre os povos, com a força do Espírito e o empenho quotidiano, missionários da grande esperança que nos foi dada pelo Senhor Jesus.

O horizonte desta esperança ultrapassa as realidades passageiras do mundo e abre-se às divinas, que já podemos saborear no tempo presente. Efectivamente, como recordava São Paulo VI, a salvação em Cristo, que a Igreja oferece a todos como dom da misericórdia de Deus, não é apenas

«imanente ao mundo, limitada às necessidades materiais ou mesmo espirituais, e […] em última análise, [identificada] com as aspirações, com as esperanças, com as diligências e com os combates temporais; mas sim uma salvação que ultrapassa todos estes limites, para vir a ter a sua plena realização numa comunhão com o único Absoluto, que é o de Deus: salvação transcendente e escatológica, que já tem certamente o seu começo nesta vida, mas que terá realização completa na eternidade» (Exort. ap. Evangelii nuntiandi, 27).

As comunidades cristãs, animadas por tão grande esperança, podem ser sinais de nova humanidade num mundo que, nas regiões mais “desenvolvidas”, apresenta graves sintomas de crise do humano: sensação generalizada de desorientação, solidão e abandono dos idosos, dificuldade em encontrar disponibilidade para ajudar quem vive ao nosso lado. Nas nações tecnologicamente mais avançadas, a proximidade está a extinguir-se: todos nos encontramos interligados, mas não em relação. A ânsia de eficiência e o apego às coisas e às ambições levam- nos a estar centrados em nós próprios e a ser incapazes de altruísmo. O Evangelho, vivido em comunidade, pode devolver-nos uma humanidade íntegra, saudável e redimida.

Renovo, portanto, o convite a concretizar as acções indicadas na Bula de proclamação do Jubileu (nn. 7-15), com especial atenção aos mais pobres e fracos, aos doentes, aos idosos, aos excluídos da sociedade materialista e consumista. E a fazê-lo com o estilo de Deus, ou seja, com proximidade, compaixão e ternura, cuidando da relação pessoal com os irmãos e irmãs na situação concreta em que se encontram (cf. Exort. ap. Evangelii gaudium, 127-128). Então, serão eles a ensinar-nos muitas vezes a viver com esperança. E, através do contacto pessoal, poderemos transmitir o amor do Coração compassivo do Senhor. Experimentaremos que «o Coração de Cristo […] é o núcleo vivo do primeiro anúncio» (Carta enc. Dilexit nos, 32). Com efeito, bebendo desta fonte, é possível oferecer com simplicidade a esperança recebida de Deus (cf. 1 Pd 1, 21), levando aos outros a mesma consolação com que somos consolados por Deus (cf. 2 Cor 1, 3-4). No Coração humano e divino de Jesus, Deus quer falar ao coração de cada pessoa, atraindo todos ao Seu Amor. «Fomos enviados para continuar esta missão: ser sinal do Coração de Cristo e do amor do Pai, abraçando o mundo inteiro» (Discurso aos participantes na Assembleia Geral das Obras Missionárias Pontifícias, 3 de Junho de 2023).

3.  Renovar a missão da esperança

Hoje, perante a urgência da missão da esperança, os discípulos de Cristo são os primeiros convocados a formar-se para serem “artesãos” de esperança e restauradores de uma humanidade, frequentemente, distraída e infeliz.

Para isso, é necessário renovar em nós a espiritualidade pascal, que vivemos em cada celebração eucarística e especialmente no Tríduo Pascal, centro e cume do ano litúrgico. Somos baptizados na morte e ressurreição redentora de Cristo, na Páscoa do Senhor que marca a eterna Primavera da história. Somos, pois, “gente de Primavera”, com um olhar sempre repleto de esperança, a partilhar com todos, porque em Cristo «acreditamos e sabemos que a morte e o ódio não são as últimas palavras» acerca da existência humana (cf. Catequese, 23 de Agosto de 2017). Por isso, do Mistério Pascal, que se realiza nas celebrações litúrgicas e nos sacramentos, tiramos continuamente a força do Espírito Santo, com o zelo, a determinação e a paciência para trabalhar no vasto campo da evangelização do mundo. «Cristo ressuscitado e glorioso é a fonte profunda da nossa esperança, e não nos faltará a Sua ajuda para cumprir a missão que nos confia» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 275). N’Ele vivemos e damos testemunho daquela santa esperança que é «um dom e uma tarefa para todo o cristão» (La speranza è una luce nella notte, Città del Vaticano 2024, 7).

Os missionários de esperança são homens e mulheres de oração, porque «a pessoa que tem esperança é uma pessoa que reza», como sublinhava o Venerável Cardeal Van Thuan, o qual, graças à força que recebia da oração perseverante e da Eucaristia, manteve viva a esperança na longa tribulação da prisão (cf. F.X. Nguyen Van Thuan, Il cammino della speranza, Roma 2001, n. 963). Não esqueçamos que a oração é a primeira acção missionária e, ao mesmo tempo, «a primeira força da esperança» (Catequese, 20 de Maio de 2020).

Renovemos, pois, a missão da esperança a partir da oração, sobretudo daquela que se faz com a Palavra de Deus e, de modo particular, com os Salmos, que são uma grande sinfonia de oração cujo compositor é o Espírito Santo (cf. Catequese, 19 de Junho de 2024). Os Salmos educam-nos a ter esperança no meio das adversidades, a distinguir os sinais de esperança e a ter o constante desejo “missionário” de que Deus seja louvado por todos os povos (cf. Sal 41, 12; 67, 4). Rezando, mantemos viva em nós a centelha da esperança, que foi acesa por Deus para que se torne um grande fogo, iluminando e aquecendo todos os que nos rodeiam, também através de acções e gestos concretos inspirados pela mesma oração.

Por fim, a evangelização é sempre um processo comunitário, como o carácter da esperança cristã (cf. Bento XVI, Carta enc. Spe Salvi, 14). Este processo não termina com o primeiro anúncio e com o baptismo, antes continua com a construção de comunidades cristãs através do acompanhamento de cada baptizado a caminho nas vias do Evangelho. Na sociedade moderna, a pertença à Igreja nunca é uma realidade adquirida de uma vez para sempre. Por isso, a acção missionária de transmitir e formar a maturidade da fé em Cristo é «o paradigma de toda a obra da Igreja» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 15), uma obra que exige comunhão de oração e acção. Volto a insistir nesta sinodalidade missionária da Igreja, bem como no serviço das Obras Missionárias Pontifícias em promover a responsabilidade missionária dos baptizados e em apoiar as novas Igrejas particulares. E exorto todos vós – crianças, jovens, adultos, idosos – a participar activamente na comum missão evangelizadora com o testemunho da vossa vida e oração, com os vossos sacrifícios e a vossa generosidade. Muito obrigado por tudo isto!

Queridos irmãos e irmãs, dirijamo-nos a Maria, Mãe de Jesus Cristo, nossa esperança. Para este Jubileu e para os anos futuros, a Ela entregamos o desejo de «que a luz da esperança cristã chegue a cada pessoa, como mensagem do amor de Deus dirigida a todos. E que a Igreja seja testemunha fiel deste anúncio em todas as partes do mundo» (Bula Spes non confundit, 6).

Roma – São João de Latrão, na Festa da Conversão de São Paulo, 25 de Janeiro de 2025. FRANCISCO


 

IV- LEITURAS DO XXVII DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO C

 

IV-  LEITURAS  DO XXVII DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO C

Ouçamos com fé a Palavra que nos dá a confiança que gera a total entrega da nossa vida a Deus.

PRIMEIRA LEITURA (Hab 1,2-3;2,2-4)

 Leitura da Profecia de Habacuc.

2 Senhor, até quando clamarei, sem me atenderes? Até quando devo gritar a ti: “Violência!”, sem me socorreres? 3 Por que me fazes ver iniquidades, quando tu mesmo vês a maldade? Destruições e prepotência estão à minha frente; reina a discussão, surge a discórdia. 2,2Respondeu-me o Senhor, dizendo: “Escreve esta visão, estende seus dizeres sobre tábuas, para que possa ser lida com facilidade. 3 A visão refere-se a um prazo definido, mas tende para um desfecho, e não falhará; se demorar, espera, pois ela virá com certeza, e não tardará. 4 Quem não é correto, vai morrer, mas o justo viverá por sua fé”.

 - Palavra do Senhor. T. Graças a Deus.

SALMO 94(95)

Hoje não fecheis o coração, / mas ouvi a voz do Senhor!

1. Vinde, exultemos de alegria no Senhor, * aclamemos o Rochedo que nos salva! / Ao seu encontro caminhemos com louvores * e com cantos de alegria o celebremos! 2. Vinde, adoremos e prostremo-nos por terra * e ajoelhemos ante o Deus que nos criou! / Porque ele é nosso Deus, nosso Pastor, * e nós somos o seu povo e seu rebanho. 3. Não fecheis o coração como em Meriba, * como em Massa, no deserto, aquele dia, / em que, outrora, vossos pais me provocaram * apesar de terem visto as minhas obras.

SEGUNDA LEITURA (2Tm 1,6-8.13-14)

 Leitura da Segunda Carta de São Paulo a Timóteo.

Caríssimo: 6 Exorto-te a reavivar a chama do dom de Deus que recebeste pela imposição das minhas mãos. 7 Pois Deus não nos deu um espírito de timidez mas de fortaleza, de amor e sobriedade. 8 Não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor nem de mim, seu prisioneiro, mas sofre comigo pelo Evangelho, fortificado pelo poder de Deus. 13Usa um compêndio das palavras sadias que de mim ouviste em matéria de fé e de amor em Cristo Jesus. 14Guarda o precioso depósito, com a ajuda do Espírito Santo que habita em nós.

- Palavra do Senhor. T. Graças a Deus.

 

ACLAMAÇÃO( 1Pd 1,25)

 Aleluia, aleluia, aleluia.

A Palavra do Senhor permanece para sempre; / e esta é a Palavra que vos foi anunciada.

EVANGELHO (Lc 17,5-10)

P. O Senhor esteja convosco. T. Ele está no meio de nós.

P. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas. T. Glória a vós, Senhor.

P. Naquele tempo, 5 os apóstolos disseram ao Senhor: “Aumenta a nossa fé!” 6 O Senhor respondeu: “Se vós tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: ‘Arranca-te daqui e planta-te no mar’, e ela vos obedeceria. 7 Se algum de vós tem um empregado que trabalha a terra ou cuida dos animais, por acaso vai dizer-lhe, quando ele volta do campo: ‘Vem depressa para a mesa?’ 8 Pelo contrário, não vai dizer ao empregado: ‘Prepara-me o jantar, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois disso tu poderás comer e beber?’ 9 Será que vai agradecer ao empregado, porque fez o que lhe havia mandado? 10Assim também vós; quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: ‘Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer’”.

- Palavra da Salvação. T. Glória a vós, Senhor.

V- LITURGIA DO XVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM ANO C

 V-       LITURGIA DO XVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM  ANO C

 

- O tema central da liturgia deste 27º Domingo do Tempo Comum é a fé. As leituras nos convidam a reconhecer, com humildade, a nossa pequenez e finitude, a comprometer-nos com o "Reino" sem cálculos nem exigências, a acolher com gratidão os dons de Deus e a entregar-nos confiantes nas suas mãos.

- Na primeira leitura, Habacuc está desolado diante de tantas injustiças que vê no meio do povo de Israel, são elas: violências, iniquidades e discórdias. Elas testam a fé do povo escolhido. O texto nos apresenta a queixa do profeta que grita a sua impaciência e a do seu povo, questionando a atitude de Deus frente aos pecados. O profeta, bem como muitos de nós, questiona o Senhor e fica à espera de uma resposta. Respondendo ao clamor do profeta, Deus dá uma palavra de esperança e vitória sobre o mal. Ele não fica indiferente diante do pecado que desfigura o mundo, porém, Deus encontrará o momento ideal para intervir, para derrubar o imperialismo, o orgulho, a injustiça e a opressão. Nossa missão é continuar a dar testemunho. Deus chama-nos a denunciar tudo o que impede a realização plena do projeto de felicidade que Ele tem para o homem. Quanto ao tempo exato e aos moldes da intervenção salvadora e libertadora de Deus no mundo e na história pessoal de cada homem ou mulher, isso só a Deus diz respeito.

- Na segunda leitura, Paulo exorta Timóteo a permanecer firme no ensinamento que recebeu. A comunidade, tendo escolhido a opção de doar a vida a Deus e aos irmãos, necessita reafirmar, aprofundar e confirmar essa decisão fundamental a cada dia. As desilusões, os fracassos, a monotonia e a fragilidade humana, por vezes, abalam o entusiasmo original, por isso, é necessário a cada instante, redescobrir o sentido das opções fundamentais que um dia fizemos como discípulos. O convite a permanecer firmes nos recorda que em uma sociedade marcada pela injustiça, por crimes, pecados e maldades, faz-se necessária a coerência cristã. O animador de comunidade deve permanecer na verdade do Evangelho de Jesus, fielmente transmitido pelo testemunho apostólico.

- O pedido do Evangelho ressoa em nossos lábios: "Senhor, aumenta a nossa fé". Esse clamor dos discípulos surge ao saberem das exigências do Reino. Aqui, a fé não é, primordialmente, a adesão a dogmas ou a um conjunto de verdades abstratas sobre Deus; mas é a adesão a Jesus, à sua proposta, ao seu projeto. A imagem da amoreira arrancada e transplantada ao mar nos fala que a força da fé está na confiança que se põe em Deus, não em seu tamanho ou erudição. A fé é ato de confiança total. Não temos fé para que esta nos coloque num lugar seguro, para que nos proteja numa redoma de vidro, mas para nos deixar levar e conduzir por Deus. Cremos para caminhar. - A fé é dom de Deus. Para alguns, fé é falta de esclarecimento, de lucidez ou é passividade, estes não compreenderam a sua real dimensão: fé não é cegueira, mas visão lúcida; não é fuga, mas aproximação; não é passividade, mas confiança. A fé nos permite contemplar a realidade com os olhos de Jesus Cristo e nos ilumina no peregrinar por este mundo. Esta mesma fé ajuda a compreender que somos pobres servos. A afirmação "fizemos o que devíamos fazer" nos afasta da arrogância, prepotência e de qualquer autojustificação farisaica. A fé nos chama a ir sempre além de nós mesmos, ao encontro de Deus e do próximo.

- O que Jesus nos pede no Evangelho de hoje é que percorramos, com coragem e empenho o "caminho do Reino". E, cumprida a sua missão, resta ao discípulo sentir-se servo humilde de Deus, agradecer-lhe pelos seus dons, entregar-se confiada e humildemente nas suas mãos.

 

      https://diocesedesaomateus.org.br/wpcontent/uploads/2025/08/05_10_25.pdf

 

 

VI- CANTOS PARA O MÊS DE OUTUBRO


  VI-      CANTOS PARA O MÊS DE OUTUBRO


ENTRADA   

Nós nos gloriamos na cruz do Senhor

Vitória

Bendita e louvada seja

PERDÃO

Tende compaixão de nós porque somos..

Senhor que vieste salvar ao corações 

Outras  opções 

GLÓRIA

Glória, Min. Amor e Adoração

Glória-Capella

SALMO RESPONSORIAL

Salmo 77- Das obras do Senhor...

ACLAMAÇÃO

Nós vos adoramos,Senhor Jesus Cristo

Ponho-me a ouvir o que o Senhor dira.

OFERTÓRIO

Sobe a Jerusalém

Mãos abertas 416

Venho Senhor Oferecer

SANTO

Santo,santo,santo,santo é o Senhor

Santo..... É o Senhor Deus do universo.

CORDEIRO

Cordeiro de Deus

Cordeiro1

COMUNHÃO

Antes da Morte e Ressurreição de Jesus

Louco de amor por Jesus

Ninguém te ama como eu

Nós nos gloriamos na cruz do Senhor    

PÓS COMUNHÃO

Como és lindo- 997

Ninguém te ama como eu

Em teu altar Senhor

Sacramento da comunhão

Eu confio em Nosso Senhor

Ao teu encontro

Jesus, eu te adoro

CANTO FINAL (Envio)

Bendita e louvada seja

Nova geração

Vitória

 

https://www.folhetosdecanto.com/2025/

VII- LEITURAS PARA A SEMANA: DE 02 DE OUTUBRO A 12 DE OUTUBRO

 

VII-                LEITURAS PARA A SEMANA: DE 02 DE OUTUBRO A

12 DE OUTUBRO

06- 2ª Jn 1,1–2,1.11 / (Sl) Jn 2,2-8 / Lc 10,25-37

07- 3ª At 1,12-14 / Cânt.: Lc 1,46-55 / Lc 1,26-38-

Bem-aventurada Virgem Maria do Rosário, Memória

08- 4ª Jn 4,-11 / Sl 85(86) / Lc 11,1-4

09- 5ª Ml 3,13-20a / Sl 1 / Lc 11,5-13

10-  6ª Jl 1,13-15;2,1-2 / Sl 9A(9) / Lc 11,15-26

11- Sáb.: Jl 4,12-21 / Sl 96(97) / Lc 11,27-28

12- DOM.; Bem-aventurada Virgem Maria da Conceição Aparecida, Solenidade, Ano C

28ª Semana do Tempo Comum

Est 5,1b-2;7,2b-3

Sl 44(45),11-12a.12b-13.14-15a.15b-16 (R. 11.12a)

Ap 12,1.5.13a.15-16a

Jo 2,1-11 (Bodas de Caná)

Oração pelas missões

 

Senhor Jesus, Luz dos povos, vossa Igreja deseja ardentemente, anunciando o Evangelho a toda criatura, iluminar todos os homens com a claridade de vossa mensagem, libertá-lo do pecado e de suas consequências, e instaurar entre eles o vosso Reino de justiça, de amor e de paz.

Tornai-nos conscientes e capazes de nosso dever de evangelizar o mundo, com o testemunho autêntico de nossa fé, o anúncio confiante de vossa Palavra, a prática constante do vosso amor, para que o mundo todo faça parte do Povo de Deus, do Corpo do Senhor e do Templo do Espírito Santo.

E em vós, cabeça de todos, se dê honra e glória ao Criador e Pai de todas as coisas. Amém.

 

 

VIII- REFLEXÃO DOMINICAL I

 

VIII-       REFLEXÃO DOMINICAL I

 

É um mal comum entre os que creem perceber a fé como uma atitude puramente intelectual, como a simples aceitação de certas verdades. Ou seja, uma fé que se traduz em uma tomada de posição teórica, sem uma verdadeira incidência na vida. Esse desequilíbrio tem como consequência o escândalo da cruz: a hesitação diante das dificuldades que encontramos todos os dias e que muitas vezes são intransponíveis se não estivermos suficientemente enraizados em Deus. Então nos voltamos com a mesma reação insolente e insultuosa que lemos nas palavras do livro do profeta Habacuc, na primeira leitura de hoje: “até quando clamarei, sem me atenderes? Até quando devo gritar a ti: 'violência!', sem me socorreres? Por que me fazes ver iniquidades, quando tu mesmo vês a maldade?” (1,2-3). Irmãos, crer não é compreender tudo. O profeta, que falava em nome de Deus, nem mesmo ele compreendia totalmente o agir do Senhor, e se angustiava, e perguntava, e chorava: “Senhor, por que ages assim? Por que Teus caminhos nos escapam deste modo?” A verdade é que a fé não é uma realidade quieta e pacífica, pelo contrário , é uma realidade que sangra, sangra na dor de tantas perguntas sem resposta, sangra pelo sofrimento do inocente, pela vitória dos maus, pelo mal presente em tantas dimensões da nossa vida. Mas hoje Deus nos convida a crer novamente, a ter fé novamente: sem explicar nos convida sempre à confiança renovada, ao abandono nas Suas mãos. Em outras palavras nos convida a viver pela fé! Assim, hoje queremos ter a mesma atitude dos Apóstolos: de pedir ao Senhor que aumente nossa fé n'Ele, a fim de que, crendo de verdade naquele amor que se manifestou até a Cruz, crendo – aconteça o que acontecer – que Deus nos ama a ponto de entregar o Seu Filho, teremos a força de enfrentar todas as noites com a Sua luz, todas as dúvidas com a Sua fidelidade, todos os pecados com Sua graça, todas as mortes com a Sua Vida! Mas, se não crermos, pereceremos… O que o Senhor espera dos Seus servos é esta fé total, incondicional, pobre e amorosa! É o que o Senhor espera de nós. Por isso, o apelo que Jesus faz hoje no Evangelho: “se vós tivésseis fé…” (cf. Lc 17,6), é também para nós! Para tanto, a condição para aumentar nossa fé é servir: só o serviço mede a nossa humildade e só isso aumenta a nossa fé. Portanto, nossa fé é uma fé serviçal, que não confia e não se encarrega de servir a si mesmo e à sua própria segurança. Por isso, não tenhamos vergonha de testemunhar esta fé serviçal como primeira tarefa de um discípulo, afinal, a fé deve ser sempre uma fé efetiva e não inócua.

Dom Cícero Alves de França Bispo auxiliar de São Paulo Vigário Episcopal para a Região Belém.

https://arquisp.org.br/wp-content/uploads/2025/06/Ano-49C-54-27o-DOMINGO-DO-TEMPO-COMUM.pdf

IX- REFLEXÃO DOMINICAL II

 

 

IX-       REFLEXÃO DOMINICAL II

A força vital da fé: dom de Deus para o mundo!

I. INTRODUÇÃO GERAL

O movimento da fé é um dos temas fundamentais da liturgia da Palavra deste 27º domingo do Tempo Comum. O profeta Habacuc ensina a transformar a pergunta das pessoas sofridas em oração confiante a Deus. Essa fidelidade à vida é acolhida com a promessa de um tempo certo para que tudo aconteça: “a resposta virá com certeza e não tardará”. A fé, aqui, é a arte de confiar e de esperar o tempo de Deus se realizar. Mais de seis séculos depois, os apóstolos pediram a Jesus: “Aumenta a nossa fé”. Jesus ensina ser a fé uma força vital transformadora que precisa aumentar os espaços na vida, por meio do serviço generoso do amor. Paulo, a Timóteo, testemunha que a fé é o compromisso de toda liderança, de todo servidor do Evangelho. A fé é dom gratuito e para a gratuidade, não uma honraria, não um mérito, não um merecimento.

II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS

1. I leitura (Hab 1,2-3; 2,2-4)

“Até quando, Senhor, chamarei e não me ouvis?” (1,2). O livro de Habacuc se inicia com a pergunta sobre o silêncio de Deus. Por que Deus não resolve tudo de uma vez? Qual o porquê do sofrimento? Por que a morte? Não é difícil sermos tomados pelo desconcerto, pela falta de sentido e até mesmo pela descrença.

Esse era o sentimento do povo que se dirigiu ao profeta Habacuc, por volta de 600 a.C., oprimido pelo poder do rei Joaquim, que estava preocupado com os próprios luxos e tinha deixado de lado todo e qualquer resquício de justiça e de misericórdia com as pessoas. O povo estava desesperado, e o profeta carrega esse “até quando?” como profunda oração a Deus. O profeta tem esta dupla vocação: ser a voz dos mais fracos e comunicar-lhes a voz de Deus.

O profeta, depois de partilhar o desespero do povo e reivindicar a ajuda divina, fica em silêncio e aguarda os sinais de Deus. É importante o movimento de esperar. Essa paciência ativa é iluminada pela imagem do Evangelho de hoje – a força escondida da semente de mostarda, a menor das sementes, que guarda a potência de uma grande árvore.

No tempo oportuno, Deus respondeu a Habacuc, pedindo que registrasse tudo “para que possa ser lido com facilidade” (2,2). A resposta de Deus convida a não desanimar; não será uma resposta imediata ao perverso Joaquim e seus amigos, mas “a resposta virá com certeza e não tardará” (2,3). A forma ideal para manter-se com esperança, com disposição, sem se entregar, é pelo caminho da fé: “o justo viverá por sua fé” (2,4). Deus prometeu e cumpriu: no tempo certo, a justiça vai vencer. Foi a grande mística contemporânea Simone Weil quem escreveu que “as coisas mais importantes do mundo não são para procurar, mas para esperar”.

2. II leitura (2Tm 1,6-8.13-14)

A segunda carta de Paulo a Timóteo recorda que todo ministério – de quem preside a comunidade, de quem assume alguma forma de apostolado – é revestido por uma graça que é maior do que um desejo ou uma disposição pessoal: “Exorto-te a reavivar a chama do dom de Deus” (v. 6). O serviço é sempre uma resposta ao dom e, sendo resposta, entende-se que o servidor é um instrumento da gratuidade de Deus.

A imposição das mãos, a transmissão da fé, é sinal visível de Deus, que transforma as pessoas em testemunhas verdadeiras do Evangelho, testemunho que assume até os limites da doação total da vida. Paulo recorda que ele mesmo, prisioneiro, sofrendo pelo Evangelho, é “fortificado pelo poder de Deus” (v. 8).

A norma por excelência de toda pessoa que assume um ministério é acreditar, é deixar que a semente da fé possa ter espaço na vida cotidiana: “guarda o precioso depósito” (v. 14), lembra Paulo. A fé, de fato, exige fidelidade. Fidelidade que se traduz na espera paciente e ativa, no serviço amoroso aos irmãos e irmãs, na denúncia das injustiças e do poder do antirreino, no testemunho generoso de bom convívio fraterno.

3. Evangelho (Lc 17,5-10)

Estamos no coração do ensinamento de Jesus sobre a misericórdia do Pai. Nos primeiros versículos do capítulo 17, Jesus chamou a atenção dos discípulos sobre o risco dos escândalos (v. 1-2) e sobre a correção fraterna (v. 3-4). O Evangelho deste domingo se inicia com o pedido dos apóstolos: “Aumenta a nossa fé” (v. 5). O discípulo é o seguidor de Jesus chamado a “aprender”, a acolher o ensinamento do Mestre. O apóstolo recebe a missão de levar ao mundo essa mensagem; é um discípulo enviado para anunciar a Boa Notícia de Jesus.

O pedido para “aumentar a fé” indica que a fé não é um conjunto de conteúdos e fórmulas bem organizadas. Ela é um movimento vital, uma força impetuosa, uma experiência verdadeira de Jesus Cristo. “Aumentar a fé” é acolher a profundidade do Evangelho e ter a ousadia de traduzi-lo no espaço e no tempo. Para isso, o apóstolo precisa compreender que não é ele o dono da fé e das verdades, não é ele a fonte de tudo. O apóstolo é um instrumento de Deus e vai compreendendo, passo por passo, que, antes de tudo, há um amor primeiro e que o apostolado não é um ato de heroísmo, senão que uma resposta, uma pequena resposta ao Amor.

Essa força vital da fé é ilustrada por Jesus com a imagem da semente de mostarda: “Se tivésseis fé do tamanho de um grão de mostarda [...]” (v. 6). A pequena semente parece insignificante, sem sentido, mas, no seu interior, há uma potência invisível, uma força, um movimento transformador. O apóstolo é aquele que descobriu a graça interior de ser chamado e enviado, não porque é a pessoa mais sábia e preparada, mas porque compreendeu (e está sempre compreendendo) que habita nele uma força maior.

A conclusão do Evangelho indica que toda missão apostólica deve carregar uma atitude de humildade, de pequenez, no espírito da semente de mostarda. Não é o apóstolo que deve aparecer, nem mesmo buscar honras e aplausos. O apóstolo é um servidor generoso: “Somos servos inúteis, só fizemos o que devíamos fazer” (v. 10). Os biblistas afirmam que a palavra “inútil” não é bem traduzida. Ninguém é inútil na obra de Deus. Melhor seria se fosse “somos simples servos”, “somos humildes servidores”. Todo trabalho, todo tempo missionário não é uma “utilidade”, mas sim uma gratuidade do amor: amados primeiro, enviados livremente a amar!

III. PISTAS PARA REFLEXÃO

A fé não pode ser medida por quantidade, porque é um dinamismo que exige fidelidade e sinceridade com a verdade do coração. Para Jesus, o caminho de quem acolhe a fé é o serviço fraterno. É como se o servidor – que deve tomar consciência de que é portador do dom, não um contratado para trabalhar – possibilitasse aflorar do seu interior a força de vida que o habita. A liturgia da Palavra deste domingo, além de ser oportunidade de celebrar com os irmãos e irmãs em comunidade, propõe a importante reflexão sobre a saúde da nossa fé, sobre a forma como a acolhemos e a traduzimos para o mundo. A Palavra é um mapa que orienta, dinamiza e converte aquilo que precisamos transformar.

Maicon Malacarne*

*é presbítero da diocese de Erexim, pároco da paróquia São Cristóvão, em Erechim, e professor de Teologia Moral na Itepa Faculdades. Mestre e doutorando em Teologia Moral pela Pontifícia Academia Alfonsiana – Roma.

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