sexta-feira, 31 de março de 2023

SEJA BEM-VINDO AO SB SABENDO BEM

 

DOMINGO,  02 de abril DE 2023

                                               

DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO – Ano A- 02 DE ABRIL DE 2023

 

 - Acolher e seguir CRISTO, humilde servidor, no caminho da Cruz e Ressurreição.

- Processo sinodal 2021-2024 – Sinodalidade, comunhão, participação e missão

- 3º Ano Vocacional do Brasil – Vocação, graça e missão – Corações ardentes, pés a caminho

- Dia Nacional da Coleta da Solidariedade, gesto concreto da Campanha da Fraternidade

 

https://youtu.be/bi3SIkxdIWs

 

SEJA BEM-VINDO!               

 

Bendito o que vem em nome do Senhor!

 

HOMILIA DOMINICAL: DOMINGO DE RAMOS

DOMINGO, 02 DE ABRIL DE 2023

OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

 


 

OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

Este Domingo recebe dois nomes: “Domingo de Ramos” e “Domingo da Paixão”.

 

Domingo de Ramos” porque na procissão celebramos a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, que foi aclamado pelo Povo como o Filho de Davi, com ramos de oliveiras e palmas na mão (Jo 12,13).

 

“Domingo da Paixão” por que na Missa celebramos o mistério da Paixão e da morte de Cristo. Dizemos então que a Procissão é a de Ramos, mas a missa é a da Paixão do Senhor, pois ela marca o início da Semana Santa. 

 

A aclamação que se faz à Jesus na procissão de Ramos com “Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor! e as palmas verdes na mão, são um reconhecimento de que, nas palavras e obras Jesus, se manifestam a presença de Deus, do Filho de Deus. É um gesto que reconhece que Jesus é Rei, descendente do Rei Davi, o Messias. Ninguém pode calar esta verdade, pois como diz Jesus «se eles se calarem, as pedras gritarão» (Lc 19, 40).



As Palmas que colocaremos nas portas das casas depois de abençoadas, querem nos lembrar que Jesus é o nosso Rei e que devemos sempre dar-lhe as boas-vindas em nosso lar. Participar da Procissão significa que queremos nos colocar debaixo do senhorio desse Messias pobre e humilde e que desejamos ir com ele até a cruz para participar da sua vitória: “Fiel é esta palavra: se sofrermos com ele, com ele reinaremos; se morrermos com ele, com ele viveremos!” (2Tm 1,11s). Significa reconhecer Jesus como o Messias que vem para servir e dar a vida: seu trono será a cruz; a sua coroa, de espinhos.  Podemos dizer que esta é a mais antiga celebração que proclama Cristo nosso Rei. 

 

 “Hosana” era uma oração que indicava que o reino de Davi e, portanto, o reino de Deus sobre Israel, seria restaurado. Significa que a vinda de Cristo é o início do cumprimento das promessas de Deus ao seu Povo, é o cumprimento das Sagradas Escrituras que anunciam a vinda do Messias, do Filho de Deus. O Hosana é cantado em todas as missas através do Santo: “Hosana nas alturas... bendito o que vem em nome do Senhor”.

 

Celebrar a paixão e a morte de Jesus Cristo na Missa é dar-se conta de quão grande é o amor de Deus pelo ser humano a tal ponto de enviar o seu Filho ao mundo para salvá-lo. Por amor, Jesus veio ao nosso encontro (Jo 1,14), assumiu os nossos pecados e fragilidades sobre si, experimentou a fome, o sono, o cansaço, passou pelas tentações, tremeu perante a morte, suou sangue antes de aceitar a vontade do Pai. Mesmo traido, abandonado e incompreendido, continuou a amar o ser humano: “Pai perdoai-lhes porque não sabem o que fazem”.

 

Jesus disse que o seu alimento era fazer a vontade do Pai. Ora, a vontade de Deus não era que seu Filho morresse numa cruz, mas que amasse o ser humano até as últimas consequências. Esta consequência foi dar a sua vida pela salvação da humanidade que o rejeitou. Jesus foi um apaixonado pelo ser humano, por isso fez de tudo para salvá-lo. Neste sentido venerar a Cruz  de Cristo significa contemplar o amor e a entrega total de Jesus a cada um de nós para nos fazer voltar à comunhão com a Trindade Santa. Significa que somos chamados também a ser solidários com aqueles que são crucificados neste mundo através de seus sofrimentos. 

 

A carta aos Filipenses nos afirma que Jesus foi obediente até morte e morte de Cruz. Obediência não significa abrir mão da liberdade, mas significa “prestar-lhe ouvidos”, ou seja, somos convidados a ouvir e viver o que Deus nos diz sobre a nossa missão e vocação, pois através da obediência a Deus seremos instrumento de salvação do mundo e quem sabe o que é preciso para salvar o mundo é Deus. Obedecer Deus é unir a nossa vontade à vontade de Deus Pai, que não quer que nenhum de seus filhos se percam. Assim obedecer é realizar o projeto divino de amor e salvação do mundo através de nossas palavras e ações enquanto Povo de Deus. 

 

Deus Pai não desejou a morte de Cristo, só esperava Dele a fidelidade a seu plano de amor e salvação. Jesus foi fiel a esta missão até o fim e morreu na cruz através das mãos daqueles que O rejeitaram e que continuam rejeitando-O nos dias de hoje. Jesus nos mostra que para enfrentar os momentos difíceis da vida é preciso abandonar-se confiante nas mãos de Deus Pai, dar espaço para que Ele possa agir em nossa vida, pois Ele é fonte de salvação, de vida e de misericórdia.

 

Pe. Valdir Luiz Koch.

 

https://www.pspedrosorriso.com.br/noticias/homilia-dominical--domingo-de-ramos-1149/

Iniciamos a Semana Santa comemorando a entrada messiânica de Jesus em Jerusalém, montado em um jumentinho, como um pobre, e aclamado pela multidão, como um rei. É o Filho do Homem, cuja realeza tem sua manifestação mais plena na cruz. Por isso, esta semana culmina com o Tríduo Pascal, que comemora a morte e ressurreição de Cristo. Imitando o povo de Jerusalém, festejemos a entrada triunfal de Jesus na cidade Santa, e, com Maria, fiquemos junto a Ele ao pé da cruz.


1-Liturgia do Domingo de Ramos e da Paixão –Ano A

 

1-Liturgia do Domingo de Ramos e da Paixão –Ano A

SAUDAÇÃO

P. Meus irmãos e minhas irmãs: durante as cinco semanas da Quaresma preparamos os nossos corações pela oração, pela penitência e pela caridade. Hoje aqui nos reunimos e vamos iniciar, com toda a Igreja, a celebração da Páscoa de nosso Senhor. Para realizar o mistério de sua morte e ressurreição, Cristo entrou em Jerusalém, sua cidade. Celebrando com fé e piedade a memória desta entrada, sigamos os passos de nosso Salvador para que, associados pela graça à sua cruz, participemos também de sua ressurreição e de sua vida.

BÊNÇÃO DOS RAMOS (Primeira opção)

P. Oremos: (silêncio) Deus eterno e todo-poderoso, abençoai + estes ramos, para que, seguindo com alegria o Cristo, nosso Rei, cheguemos por ele à eterna Jerusalém. Por Cristo, nosso Senhor. T. Amém. (Aquele que preside asperge os ramos, em silêncio.)

EVANGELHO 4 (Mt 21,1-11)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.

Naquele tempo, 1 Jesus e seus discípulos aproximaram-se de Jerusalém e chegaram a Betfagé, no monte das Oliveiras. Então Jesus enviou dois discípulos, 2 dizendo-lhes: “Ide até o povoado que está ali na frente, e logo encontrareis uma jumenta amarrada, e com ela um jumentinho. Desamarrai-a e trazei-os a mim! 3 Se alguém vos disser alguma coisa, direis: ‘O Senhor precisa deles, mas logo os devolverá’”. 4 Isso aconteceu para se cumprir o que foi dito pelo profeta: 5 ”Dizei à filha de Sião: Eis que o teu rei vem a ti, manso e montado num jumento, num jumentinho, num potro de jumenta”. 6 Então os discípulos foram e fizeram como Jesus lhes havia mandado. 7 Trouxeram a jumenta e o jumentinho e puseram sobre eles suas vestes, e Jesus montou. 8 A numerosa multidão estendeu suas vestes pelo caminho, enquanto outros cortavam ramos das árvores, e os espalhavam pelo caminho. 9 As multidões que iam na frente de Jesus e os que o seguiam, gritavam: “Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana no mais alto dos céus!” 10Quando Jesus entrou em Jerusalém a cidade inteira se agitou, e diziam: “Quem é este homem?” E as multidões respondiam: “Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galiléia”.

 - Palavra da Salvação. T. Glória a vós, Senhor.

 P. Meus irmãos e minhas irmãs, imitando o povo que aclamou Jesus, comecemos com alegria a nossa procissão.

CANTOS DE PROCISSÃO (L.: MR e Sl 23 | M.: José Alves)

Antífona 1: “Pueri” Os filhos dos hebreus com ramos de oliveira foram ao encontro do Senhor clamando: Hosana ao Filho de Davi! Hosana ao Filho de Davi! 1. Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra, * o mundo inteiro com os seres que o povoam. 2. “Ó portas, levantai vossos frontões, * para que assim o Rei da glória possa entrar! 3. Dizei-nos: “Quem é este Rei da glória?” * “É o Senhor, o valoroso, o onipotente!”

DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR 2 (L.: MR e Sl 46 | M.: José Alves) Antífona 2:

 

DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR 2 (L.: MR e Sl 46 | M.: José Alves) Antífona 2:

“Pueri Hebraeorum” Os filhos dos hebreus estendiam no caminho suas vestes e diziam clamando: Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! 1. Povos todos do universo batei palmas! * Gritai a Deus aclamações de alegria! 2. Porque sublime é o Senhor, o Deus Altíssimo, * o soberano que domina toda a terra. 3. Deus reina sobre todas as nações, * está sentado no seu trono glorioso. (L: MR | M.: José Alves) Antífona

ORAÇÃO

 P. Oremos: (silêncio) Deus eterno e todo-poderoso, para dar aos homens um exemplo de humildade, quisestes que o nosso Salvador se fizesse homem e morresse na cruz. Concedei-nos aprender o ensina- mento da sua Paixão e ressuscitar com ele em sua glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. T. Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA (Is 50,4-7)

  Leitura do Livro do Profeta Isaías

O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa aba- tida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo. 5 O Se- nhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. 6 Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cus- paradas. 7 Mas o Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado.

 - Palavra do Senhor. T. Graças a Deus!

SALMO 21(22)

 Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?

1. Riem de mim todos aqueles que me veem, * torcem os lábios e sacodem a cabeça: / ao Senhor se confiou, ele o liberte * e agora o salve, se é verdade que ele o ama!

2. Cães numerosos me rodeiam furiosos * e por um bando de mal- vados fui cercado. / Transpassaram minhas mãos e os meus pés * e eu posso contar todos os meus ossos.

3. Eles repartem entre si as minhas vestes * e sorteiam entre eles mi- nha túnica. / Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe, * ó mi- nha força, vinde logo em meu so- corro!

4. Anunciarei o vosso nome a meus irmãos * e no meio da assembleia hei de louvar-vos! / Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores, + glorificai-o, descendentes de Jacó! * e respeitai-o, toda a raça de Israel!

SEGUNDA LEITURA (Fl 2,6-11)

 Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses.

 Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, 7 mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, 8 humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz. 9 Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. 10Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, 11e toda língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai.

- Palavra do Senhor. T. Graças a Deus. (L.: [Fil 2,8-9] Reginaldo Veloso | M.: Pe. Silvio Milanez)

 

ACLAMAÇÃO

 Salve, ó Cristo obediente! Salve, amor onipotente, que te entregou à cruz e te recebeu na luz!

1. O Cristo obedeceu até a morte, humilhou-se e obedeceu o bom Jesus, humilhou-se e obedeceu, sereno e forte, humilhou-se e obedeceu até a cruz.

2. Por isso o Pai do céu o exaltou, exaltou-o e lhe deu um grande nome, exaltou-o e lhe deu poder e glória, diante dele céus e terra se ajoelhem!

 ANÚNCIO DA PAIXÃO DO SENHOR (Mt 26,14-27,66 | +longo) 11

 P. (padre): Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo segundo Mateus. L1. (leitor 1): Naquele tempo, 14um dos doze discípulos, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes 15e disse: L2 (leitor 2): “O que me dareis se vos entregar Jesus? ” L1. Combinaram, então, trinta moedas de prata. 16E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus. 17No primeiro dia da festa dos ázimos, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: 3 Gr. (grupo): “Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa? ” L1. 18Jesus respondeu: P. “Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: ‘O mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a Páscoa em tua casa, junto com meus discípulos’. ” L1. 19Os discípulos fizeram como Jesus mandou e prepararam a Páscoa. 20Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa com os doze discípulos. 21Enquanto comiam, Jesus disse: P. “Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair.” L1. 22Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a lhe perguntar: L2. “Senhor, será que sou eu?” L1. 23Jesus respondeu: P. “Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato. 24O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura a respeito dele. Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem! Seria melhor que nunca tivesse nascido!” L1. 25Então Judas, o traidor, perguntou: L2. “Mestre, serei eu?” L1. Jesus lhe respondeu: P. Tu o dizes. L1. 26Enquanto comiam, Jesus tomou um pão e, tendo pronunciado a bênção, partiu-o, distribuiu-o aos discípulos, e disse: P. “Tomai e comei, isto é o meu corpo.” L1. 27Em seguida, tomou um cálice, deu graças e entregou-lhes, dizendo: P. “Bebei dele todos. 28Pois isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos, para remissão dos pecados. 29Eu vos digo: de hoje em diante não beberei deste fruto da videira, até ao dia em que, convosco, beberei o vinho novo no Reino do meu Pai.” L1. 30Depois de terem cantado salmos, foram para o monte das Oliveiras. 31Então Jesus disse aos discípulos: P. “Esta noite, vós ficareis decepcionados por minha causa. Pois assim diz a Escritura: ‘Ferirei o pastor e as ovelhas do rebanho se dispersarão’. 32Mas, depois de ressuscitar, eu irei à vossa frente para a Galiléia.” L1. 33Disse Pedro a Jesus: L2. “Ainda que todos fiquem decepcionados por tua causa, eu jamais ficarei.” L1. 34Jesus lhe declarou: P. “Em verdade eu te digo, que, esta noite, antes que o galo cante, tu me negarás três vezes.” L1. 35Pedro respondeu: L2. “Ainda que eu tenha de morrer contigo, mesmo assim não te negarei.” L1. E todos os discípulos disseram a mesma coisa. 36Então Jesus foi com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse: P. “Sentai-vos aqui, enquanto eu vou até ali para rezar!” L1. 37Jesus levou consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, e começou a ficar triste e angustiado. 38Então Jesus lhes disse: P. “Minha alma está triste até á morte. Ficai aqui e vigiai comigo!” L1. 39Jesus foi um pouco mais adiante, prostrou-se com o rosto por terra e rezou: P. “Meu Pai, se é possível, afaste-se de mim este cálice. Contudo, não seja feito como eu quero, mas sim como tu queres.” L1. 40Voltando para junto dos discípulos, Jesus encontrou-os dormindo, e disse a Pedro: P. “Vós não fostes capazes de fazer uma hora de vigília comigo? 41Vigiai e rezai, para não cairdes em tentação; pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca.” L1. 42Jesus se afastou pela segunda vez e rezou: P. “Meu Pai, se este cálice não pode passar sem que eu o beba, seja feita a tua vontade!” L1. 43Ele voltou de novo e encontrou os discípulos dormindo, porque seus olhos estavam pesados de sono. 44Deixando-os, Jesus afastou- -se e rezou pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras. 45Então voltou para junto dos discípulos e disse: P. “Agora podeis dormir e descansar. Eis que chegou a hora e o Filho do Homem é entregue nas mãos dos pecadores. 46Levantai-vos! Vamos! Aquele que me vai trair, já está chegando.” L1. 47Jesus ainda falava, quando veio Judas, um dos doze, com uma grande multidão armada de espadas e paus. Vinham a mandado dos sumos sacerdotes e dos anciãos do povo. 48O traidor tinha combinado com eles um sinal, dizendo: L2. “Jesus é aquele que eu beijar; prendei-o!” L1. 49Judas, logo se aproximou de Jesus, dizendo: L2. “Salve, Mestre!” L1. E beijou-o. 50Jesus lhe disse: P. “Amigo, a que vieste?” L1. Então os outros avançaram, lançaram as mãos sobre Jesus e o prenderam. 51Nesse momento, um dos que estavam com Jesus estendeu a mão, puxou a espada, e feriu o servo do Sumo Sacerdote, cortando-lhe a orelha. 52Jesus, porém, lhe disse: P. “Guarda a espada na bainha! Pois todos os que usam a espada, pela espada morrerão. 53Ou pensas que eu não poderia recorrer ao meu Pai e ele me mandaria logo mais de doze legiões de anjos? 54Então, como se cumpririam as Escrituras, que dizem que isso deve acontecer?” L1. 55E, naquela hora, Jesus disse à multidão: P. “Vós viestes com espadas e paus para me prender, como se eu fosse um assaltante. Todos os dias, no Templo, eu me sentava para ensinar, e vós não me prendestes.” L1. 56Porém, tudo isto aconteceu para se cumprir o que os profetas escreveram. Então todos os discípulos, abandonando Jesus, fugiram. 57Aqueles que prenderam Jesus levaram-no à casa do Sumo Sacerdote Caifás, onde estavam reunidos os mestres da Lei e os anciãos. 58Pedro seguiu Jesus de longe até o pátio interno da casa do Sumo Sacerdote. Entrou e sentou-se com os guardas para ver como terminaria tudo aquilo. 59Ora, os sumos sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam um 4 falso testemunho contra Jesus, a fim de condená-lo à morte. 60E nada encontraram, embora se apresentassem muitas falsas testemunhas. Por fim, vieram duas testemunhas, 61que afirmaram: Gr. “Este homem declarou: ‘posso destruir o templo de Deus e construí-lo de novo em três dias ’.” L1. 62Então o Sumo Sacerdote levantou-se e perguntou a Jesus: L2. “Nada tens a responder ao que estes testemunham contra ti?” L1. 63Jesus, porém, continuava calado. E o Sumo Sacerdote lhe disse: L2. “Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Messias, o Filho de Deus. ” L1. 64Jesus respondeu: P. “Tu o dizes. Além disso, eu vos digo que de agora em diante vereis o Filho do Homem sentado à direita do Todo-poderoso, vindo sobre as nuvens do céu.” L1. 65Então o Sumo Sacerdote rasgou suas vestes e disse: L2. “Blasfemou! Que necessidade temos ainda de testemunhas? Pois agora mesmo vós ouvistes a blasfêmia. 66Que vos parece?” L1. Responderam: Gr. “É réu de morte!” L1. 67Então cuspiram no rosto de Jesus e o esbofetearam. Outros lhe deram bordoadas, 68dizendo: Gr. “Faze-nos uma profecia, Cristo, quem foi que te bateu?” L1. 69Pedro estava sentado fora, no pátio. Uma criada chegou perto dele e disse: L2. “Tu também estavas com Jesus, o Galileu!” L1. 70Mas ele negou diante de todos: L2. “Não sei o que tu estás dizendo.” L1. 71E saiu para a entrada do pátio. Então uma outra criada viu Pedro e disse aos que estavam ali: L2. “Este também estava com Jesus, o Nazareno.” L1. 72Pedro negou outra vez, jurando: L2. “Nem conheço esse homem!” L1. 73 Pouco depois, os que estavam ali aproximaram-se de Pedro e disseram: Gr. “É claro que tu também és um deles, pois o teu modo de falar te denuncia.” L1. 74Pedro começou a maldizer e a jurar, dizendo que não conhecia esse homem! E nesse instante o galo cantou. 75Pedro se lembrou do que Jesus tinha dito: “Antes que o galo cante, tu me negarás três vezes”. E saindo dali, chorou amargamente. 27,1De manhã cedo, todos os sumos sacerdotes e os anciãos do povo convocaram um conselho contra Jesus, para condená-lo à morte. 2 Eles o amarraram, levaram-no e o entregaram a Pilatos, o governador. 3 Então Judas, o traidor, ao ver que Jesus fora condenado, ficou arrependido e foi devolver as trinta moedas de prata aos sumos sacerdotes e aos anciãos, 4 dizendo: L2. “Pequei, entregando à morte um homem inocente.” L1. Eles responderam: Gr. “O que temos nós com isso? O problema é teu.” L1. 5 Judas jogou as moedas no santuário, saiu e foi se enforcar. 6 Recolhendo as moedas, os sumos sacerdotes disseram: Gr. “É contra a lei colocá-las no tesouro do Templo, porque é preço de sangue.” L1. 7 Então discutiram em conselho e compraram com elas o Campo do Oleiro, para aí fazer o cemitério dos estrangeiros. 8 É por isso que aquele campo até hoje é chamado de “Campo de Sangue.” 9 Assim se cumpriu o que tinha dito o profeta Jeremias: “Eles pegaram as trinta moedas de prata – preço do Precioso, preço com que os filhos de Israel o avaliaram – 10e as deram em troca do Campo do Oleiro, conforme o Senhor me ordenou!” 11Jesus foi posto diante do governador, e este o interrogou: L2. “Tu és o rei dos judeus?” L1. Jesus declarou: P. “É como dizes,” L1. 12e nada respondeu, quando foi acusado pelos sumos sacerdotes e anciãos. 13Então Pilatos perguntou: L2. “Não estás ouvindo de quanta coisa eles te acusam?” L1. 14Mas Jesus não respondeu uma só palavra, e o governador ficou muito impressionado. 15Na festa da Páscoa, o governador costumava soltar o prisioneiro que a multidão quisesse. 16Naquela ocasião, tinham um prisioneiro famoso, chamado Barrabás. 17Então Pilatos perguntou à multidão reunida: L2. “Quem vós quereis que eu solte: Barrabás, ou Jesus, a quem chamam de Cristo?” L1. 18Pilatos bem sabia que eles haviam entregado Jesus por inveja. 19Enquanto Pilatos estava sentado no tribunal, sua mulher mandou dizer a ele: L2. “Não te envolvas com esse justo, porque esta noite, em sonho, sofri muito por causa dele.” L1. 20Porém, os sumos sacerdotes e os anciãos convenceram as multidões para que pedissem Barrabás e que fizessem Jesus morrer. 21O governador tornou a perguntar: L2. “Qual dos dois quereis que eu solte?” L1. Eles gritaram: Gr. “Barrabás.” L1. 22Pilatos perguntou: L2. “Que farei com Jesus, que chamam de Cristo?” L1. Todos gritaram: Gr. “Seja crucificado!” L1. 23Pilatos falou: L2. “Mas, que mal ele fez?” L1. Eles, porém, gritaram com mais força: Gr. “Seja crucificado!” L1. 24Pilatos viu que nada conseguia e que poderia haver uma revolta. Então mandou trazer água, lavou as mãos diante da multidão, e disse: L2. “Eu não sou responsável pelo sangue deste homem. Este é um problema vosso!” L1. 25O povo todo respondeu: Gr. “Que o sangue dele caia sobre nós e sobre os nossos filhos.” L1. 26Então Pilatos soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus, e entregou- -o para ser crucificado. 27Em segui- 5 da, os soldados de Pilatos levaram Jesus ao palácio do governador, e reuniram toda a tropa em volta dele. 28Tiraram sua roupa e o vestiram com um manto vermelho; 29depois teceram uma coroa de espinhos, puseram a coroa em sua cabeça, e uma vara em sua mão direita. Então se ajoelharam diante de Jesus e zombaram, dizendo: Gr. “Salve, rei dos judeus!” L1. 30Cuspiram nele e, pegando uma vara, bateram na sua cabeça. 31Depois de zombar dele, tiraram-lhe o manto vermelho e, de novo, o vestiram com suas próprias roupas. Daí o levaram para crucificar. 32Quando saíam, encontraram um homem chamado Simão, da cidade de Cirene, e o obrigaram a carregar a cruz de Jesus. 33E chegaram a um lugar chamado Gólgota, que quer dizer “lugar da caveira”. 34Ali deram vinho misturado com fel para Jesus beber. Ele provou, mas não quis beber. 35Depois de o crucificarem, fizeram um sorteio, repartindo entre si as suas vestes. 36E ficaram ali sentados, montando guarda. 37Acima da cabeça de Jesus puseram o motivo da sua condenação: “Este é Jesus, o Rei dos Judeus”. 38Com ele também crucificaram dois ladrões, um à direita e outro à esquerda de Jesus. 39As pessoas que passavam por ali o insultavam, balançando a cabeça e dizendo: Gr. 40“Tu que ias destruir o Templo e construí-lo de novo em três dias, salva-te a ti mesmo! Se és o Filho de Deus, desce da cruz!” L1. 41Do mesmo modo, os sumos sacerdotes, junto com os mestres da lei e os anciãos, também zombaram de Jesus: Gr. 42“A outros salvou... a si mesmo não pode salvar! É Rei de Israel... Desça agora da cruz! E acreditaremos nele. 43Confiou em Deus; que o livre agora, se é que Deus o ama! Já que ele disse: Eu sou o Filho de Deus.” L1. 44Do mesmo modo, também os dois ladrões que foram crucificados com Jesus, o insultavam. 45Desde o meio-dia até às três horas da tarde, houve escuridão sobre toda a terra. 46Pelas três horas da tarde, Jesus deu um forte grito: P. “Eli, Eli, lamá sabactâni?” L1. que quer dizer: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” 47Alguns dos que ali estavam, ouvindo-o, disseram: Gr. “Ele está chamando Elias!” L1. 48E logo um deles, correndo, pegou uma esponja, ensopou-a em vinagre, colocou-a na ponta de uma vara, e lhe deu para beber. 49Outros, porém, disseram: Gr. “Deixa, vamos ver se Elias vem salvá-lo!” L1. 50Então Jesus deu outra vez um forte grito e entregou o espírito. (Todos se ajoelham, em silêncio, e a seguir, se levantam.) L1. 51E eis que a cortina do santuário rasgou-se de alto a baixo, em duas partes, a terra tremeu e as pedras se partiram. 52Os túmulos se abriram e muitos corpos dos santos falecidos ressuscitaram! 53Saindo dos túmulos, depois da ressurreição de Jesus, apareceram na Cidade Santa e foram vistos por muitas pessoas. 54O oficial e os soldados que estavam com ele guardando Jesus, ao notarem o terremoto e tudo que havia acontecido, ficaram com muito medo e disseram: “Ele era mesmo Filho de Deus!” 55Grande número de mulheres estava ali, olhando de longe. Elas haviam acompanhado Jesus desde a Galiléia, prestando-lhe serviços. 56Entre elas estavam Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu. 57Ao entardecer, veio um homem rico de Arimateia, chamado José, que também se tornara discípulo de Jesus. 58Ele foi procurar Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Então Pilatos mandou que lhe entregassem o corpo. 59José, tomando o corpo, envolveu-o num lençol limpo, 60e o colocou em um túmulo novo, que havia mandado escavar na rocha. Em seguida, rolou uma grande pedra para fechar a entrada do túmulo, e retirou-se. 61Maria Madalena e a outra Maria estavam ali sentadas, diante do sepulcro. 62No dia seguinte, como era o dia depois da preparação para o sábado, os sumos sacerdotes e os fariseus foram ter com Pilatos, 63e disseram: Gr. “Senhor, nós nos lembramos de que quando este impostor ainda estava vivo, disse: ‘Depois de três dias eu ressuscitarei!’ 64Portanto, manda guardar o sepulcro até ao terceiro dia, para não acontecer que os discípulos venham roubar o corpo e digam ao povo: ‘Ele ressuscitou dos mortos!’ pois essa última impostura seria pior do que a primeira. ” L1. 65Pilatos respondeu: L2. “Tendes uma guarda. Ide e guardai o sepulcro como melhor vos parecer.” L1. 66Então eles foram reforçar a segurança do sepulcro: lacraram a pedra e montaram guarda.

 – Palavra da salvação. T. Glória a vós, Senhor.

 

 

 

 

LEITURAS DA SEMANA – 03 DE ABRIL A 09 DE ABRIL

 


LEITURAS DA SEMANA – 03 DE ABRIL A 09 DE ABRIL

Dia 03, 2ªf, Is 42,1-7; Sl 26(27); Jo 12,1-11;

Dia 04, 3ªf, Is 49,1- 6; Sl 70(71); Jo 13,21-33.36-38;

Dia 05, 4ªf, Is 50,4-9a; Sl 68(69); Mt 26,14-25;

Dia 06, 5ªf, Missa do Crisma Is 61,1-3a.6a.8b-9; Sl 88(89); Ap 1,5-8; Lc 4,16- 21; Missa da Ceia do Senhor: Ex 12,1-8.11-14; Sl 115(116B); 1Cor 11,23-26; Jo 13,1-15;

Dia 07, 6ª FEIRA DA PAIXÃO DO SENHOR; Is 52,13-53,12; Sl 30(31); Hb 4,14-16; 5,7-9; Jo 18,1-19,42;

Dia 08, Sáb. SANTO, 1. Gn 1,1-2,2; ou mais breve: 1,1.26-31ª; Sl 103(104); Sl 32(33); 2. Gn 22,1-18 ou mais breve 22,1-2.9a.10-13.15-18; Sl 15(16); 3. Ex 14,15-15,1; Cânt.: Ex 15,1-2.3-4.5-6.17-18(R/.1a); 4. Is 54,5-14; Sl 29(30); 5. Is 55,1-11; Cânt.: Is 12,2-3.4bcd.5- 6(R/.3); 6. Br 3,9-15.32-4,4; Sl 18B(19);7. Ez 36,16-17a.18-28; Sl 41(42); ou quando há batismos: Is 12,2-3.4bcd.5-6(R/.3) ou Sl 50(51); Epístola: Rm 6,3- 11; Sl 117(118); Evangelho: Mt 28,1-10;

Dia 09, dom. DOMINGO DA PÁSCOA NA RESSURREIÇÃO DO SENHOR, At 10,34a.37-43; Sl 117(118); Cl 3,1-4; ou 1Cor 5,6b-8; Jo 20,1-9 ou, nas Missas vespertinas: Lc 24,13-35;


VIVAMOS A SEMANA SANTA

 

VIVAMOS A SEMANA SANTA

 Com a celebração do Domingo de Ramos e da Paixão, iniciamos a “semana maior” da Liturgia da Igreja, recordando os mistérios da paixão, morte e ressurreição de Jesus. Portanto, com este Domingo, já iniciamos a celebração da Páscoa deste ano. Hoje recordamos a entrada de Cristo em Jerusalém para celebrar a sua Páscoa. Vamos repetir um rito que o povo da antiga aliança costumava realizar durante a chamada “festa das tendas”, levando ramos nas mãos, significando a esperança da chegada do Messias. Hoje somos nós que também erguemos nossos ramos em procissão, reconhecendo que o Messias tão esperado está no meio de nós e, olhando para Jesus, aclamaremos: “Hosana, ao Filho de Davi”. Vale lembrar que o “Domingo de Ramos” é também é “Domingo da Paixão”. O mesmo Jesus aclamado festivamente na entrada de Jerusalém será também levado aos tribunais, condenado e crucificado, experimentando a humilhação do Servo do Senhor em vista de nossa salvação.

Segunda, Terça e Quartafeira Santas serão dias para acompanharmos a narrativa dos acontecimentos que antecedem a Paixão, Morte e ressurreição de Jesus. Na Segunda-feira Santa, recordaremos o gesto da mulher que unge os pés de Jesus e seca os com seus cabelos, prefigurando a unção do Corpo do Senhor na sepultura. A Terça-feira Santa será o dia em que, com grande tristeza, Jesus anunciará a sua morte e também a traição, indicando Judas como sendo o seu traidor. Já na Quarta-feira Santa, recordaremos o dia em que Judas decide trair Jesus, vendendo-o por trinta moedas. Seria bom aproveitar esses dias para uma boa confissão, quem ainda não a fez! Na quinta-feira santa, ainda pela manhã, a Igreja, numa solene celebração eucarística presidida pelo seu bispo, reunir-se-á para celebrar a memória da instituição do ministério sacerdotal. Nesta celebração ficará visível o rosto da Igreja que, presidida pelo seu bispo tendo ao seu redor o seus padres e diáconos, com todo povo santo de Deus, celebra a Eucaristia. Também nessa ocasião, os padres renovarão suas promessas sacerdotais de servir a Deus e ao seu povo.

Ainda na quinta feira (à tarde ou noite), a Igreja se reunirá mais uma vez, agora para abrir solenemente o Tríduo Pascal, com a celebração da Ceia do Senhor, memorial do sacrifício de Cristo na Cruz. Na ocasião, recordaremos o gesto de Jesus de lavar os pés dos discípulos indicando-lhes o mandamento do amor. A celebração se concluirá com a trasladação do Santíssimo Sacramento para o altar da reposição. A partir deste momento a Igreja permanecerá em vigília de oração, pois o Senhor, após a Ceia celebrada com os discípulos, será entregue aos que irão condená-lo.

Sexta-feira Santa, dia de jejum e de abstinência de carne, a Igreja permanecerá em profundo silêncio orante, e é com esse silêncio que começará a celebração da Paixão e Morte do Senhor. A Igreja reunida ouvirá atenta o relato da Paixão, fará a adoração ao Santo Madeiro da Cruz e, como povo sacerdotal, rezará pelas intenções universais da Igreja. Recordo que, na Sexta-feira Santa, todos somos convidados a fazer um gesto de solidariedade concreta para com os cristãos que vivem na Terra Santa (Israel, Palestina, Síria, Egito, Turquia...), onde nasceu a nossa fé; lá os cristãos são poucos e passam por privações e precisam de nossa ajuda. Façamos nossa oferta generosa na coleta para os “lugares santos”. O Sábado Santo, pela manhã, prolongará o silêncio do dia anterior. A Igreja, em oração diante da sepultura do Senhor, contemplará o mistério de sua morte. Por ela, o Senhor desce à “mansão dos mortos” para resgatá-los. Chegada a noite, a Igreja, cheia de alegria e júbilo, reúne-se para o grande anúncio da Ressurreição do Senhor. Com uma rica e longa celebração, ouviremos as leituras que farão o grande resumo de toda história da salvação, acompanharemos os que se prepararam para receber os sacramentos da iniciação, renovaremos nossa fé batismal e finalmente cantaremos alegres o Aleluia que anuncia a vitória de Jesus sobre a morte. Domingo de Páscoa será o grande dia e a mais importante celebração de nossa fé. “Este é o dia que o Senhor fez para nós”, cantaremos com o salmista e assim proclamaremos que a Páscoa de Cristo se faz viva e atual na vida de cada um de nós, de cada família, de toda Igreja, e da criação inteira. Que nenhum católico se dispense facilmente de celebrar em sua comunidade este dia! Feliz e santa Páscoa do Senhor para todos, com a bênção de Deus!

Folheto Povo de Deus

 

https://arquisp.org.br/sites/default/files/folheto_povo_deus/ano-47a-24-domingo-de-ramos-e-da-paixao-do-senhor-a.pdf

SB SABENDO BEM INFORMA

 


 

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REFLEXÃO DOMINICAL I Reflexão para o Domingo de Ramos

 

 

REFLEXÃO DOMINICAL I

Reflexão para o Domingo de Ramos

Padre Cesar Augusto, SJ - Vatican News

 

Neste domingo, que abre a Semana Santa, a Liturgia nos propõe refletirmos sobre a entrada de Jesus em Jerusalém, para ser aclamado como Filho de Davi e para, alguns dias depois, ser julgado e condenado como um grande malfeitor, um bandido que subleva o povo.

Estamos chegando no auge, no pico do Ano Litúrgico, com a solenidade das solenidades que é a Páscoa da Ressurreição do Senhor, no domingo próximo.

Nesta Semana, vamos refletir sobre a entrega de Jesus na Nova e Eterna Aliança, na quinta-feira e na paixão e morte de Jesus, na sexta. Tendo o sábado como um dia de esperança, aguardando a realização da promessa do Senhor, de que ressuscitaria, passamos estes dias ao lado da Virgem Maria, a Nossa Senhora das Dores, a Mãe da Esperança, em casa, no aguardo da Vida Nova.

Esta Semana Santa, de 2021, como a do ano passado, de 2020, terá suas celebrações diferentes, em muitas cidades serão transmitidas online, com todos os fiéis leigos em casa, protegendo-se da pandemia. Isso nos afervora o sentimento de meditação e contemplação, já que nada será motivo de distração, mas sim, de união com o Cristo que sofre sua paixão, também nos irmãos que estão enfermos e, muitos, agonizantes, além de estar presente naqueles que fazem o papel de cireneu, os médicos e enfermeiros e todos da área da saúde, que lidam direta ou indiretamente a favor daqueles que sofrem.

Veremos a Virgem Dolorosa também nas pessoas que, aflitas, acompanham, de longe, o sofrimento dos amados, dos queridos, daqueles que importam em suas vidas. Por que não citar aquelas pessoas que como Maria, outras mulheres, João Evangelista e José de Arimatéia fazem um cortejo fúnebre, mesmo apenas com o coração, e sepultam ou cremam os corpos de seus entes queridos?

Esta semana será Santa em todos os sentidos. Vamos vivê-la na dimensão unitiva com todos os que padecem em nosso mundo.

A primeira leitura da missa deste domingo, extraída de Isaías 50, 4-7, inicia dizendo que o Senhor deu ao personagem principal do texto, capacidade de confortar pessoa abatida e para ouvir, como discípulo. Ao mesmo tempo, o personagem principal sofre agressões e afrontas, mas não perde o ânimo porque sabe que o Senhor é o seu auxílio e não sairá humilhado dessa situação de ultrajes. A cena pode ser aplicada ao Cristo, em sua paixão, e a nós, em situações de profundo sofrimento. A esperança em Deus permanece. O Senhor pode não nos livrar de vexames e afrontas, mas Ele nos liberta dentro dessa situação e nos mantém, apesar das humilhações, com nossa dignidade intocável. O salmo responsorial, Sl 21 (22) descreve com tragicidade o que acontece com o Servo do Senhor, mas será o Sl 23(22), o que nos falará do sentimento mais profundo durante a experiência de atroz sofrimento: “Ainda que eu caminhe por vale tenebroso nenhum mal temerei, pois estás junto a mim ... minha morada é a casa do Senhor por dias sem fim.”

Na segunda leitura, tirada de Filipenses 2, 6-11, São Paulo nos fala explicitamente de Jesus Cristo ao fazer a kenosis de si mesmo, isto é, ao se esvaziar da postura de Filho de Deus para se preencher com a condição de escravo e se igualar aos seres humanos.

Vivemos essa entrega do Senhor a cada Eucaristia, onde ele assume nosso lugar e sendo homem e Deus, faz a aliança nova e eterna com o Pai, renovada a cada sim dado ao Pai, quando saímos de nós mesmos e aceitamos morrer e abraçar a vida nova.

A Quinta-Feira Santa e a Sexta-Feira Santa celebram especialmente essa entrega do Senhor, que também pode, aos poucos, ir se tornando a nossa, quando conscientes no dia de nosso Batismo, demos o Sim radical ao Senhor da Vida, a cada dificuldade o vamos repetindo, até o Sim absoluto dado na hora de nossa morte.

“Anunciamos Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição, vinde Senhor Jesus!”, aclamamos a cada consagração do pão e do vinho. Aí, jaz a esperança, ou melhor, a certeza de que a vida dará sua palavra final com a ressurreição. A do Senhor já aclamada, e a nossa, imbricada na Dele.

 

https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2021-03/reflexao-para-o-domingo-de-ramos.html