II-OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...
2.1- Sejam Bem-vindos amados irmãos e irmãs
Sejam
bem-vindos, à Casa do Pai. Iniciamos o tempo do Advento: Tempo de preparação
para celebrar o mistério da Encarnação do Senhor. O Senhor é a verdadeira
esperança de uma vida melhor e sua encarnação nos motiva a viver este ideal.
Neste primeiro Domingo do
Advento iniciamos um novo Ano Litúrgico. O tempo do Advento vem na contramão do
ritmo acelerado em que vivemos. Ele exorta a saborear a novidade de Deus e
nutrir a esperança de sua vinda. É o tempo propício para contemplar o grande
mistério da encarnação, que celebraremos no Natal. Advento é a ocasião da
espera fecunda, esperançosa, mas também ativa. Que este Advento venha nos
"esperançar" na caminhada rumo à reconstrução das relações pautadas
na paz, na partilha e na concórdia. Que o Menino de Belém seja fonte das melhores
forças das quais estamos necessitados. Vem, Senhor Jesus!
(INTRODUÇÃO
DO FOLHETO O POVO DE DEUS SP).
No 1º Domingo do Tempo do Advento, a liturgia vai apresentar-nos uma
primeira abordagem à «vinda» do Senhor. Lembra-nos também que o sofrimento, as
preocupações, o medo do futuro por vezes esmagam-nos e acabamos por baixar os
braços. «Erguei-vos!», diz-nos Jesus. Só podem esperar os que se mantêm de pé,
prontos a pôr-se a caminho para construir com Deus um futuro melhor. Só podem
esperar aqueles que entram em diálogo com Deus. A esperança nunca é passiva.
Para esperar é preciso erguer-se, levantar a cabeça, estar atento e vigiar,
orar: tais são os verbos activos que manifestam o que faz a grandeza do homem.
É assim que queremos viver esta celebração.
2.2-BÊNÇÃO
DA COROA DO ADVENTO E ACENDIMENTO DA PRIMEIRA VELA
D. Na expectativa da vinda de Jesus ao mundo,
celebrada no Natal, e a segunda vinda gloriosa de Cristo no final dos tempos,
peçamos a Deus que abençoe esta Coroa do Advento. Ela é sinal da luz de Jesus
que veio nos visitar na manjedoura de Belém. Estendamos as mãos para a Coroa do
Advento e acompanhemos a oração:
D. A nossa proteção está no Nome do Senhor. T.
Que fez o céu e a terra. D. Ó Deus, a terra se alegra nestes dias, e vossa
Igreja exulta diante do vosso Filho que vem como luz esplendorosa para iluminar
os que vivem nas trevas da ignorância, da dor e do pecado. Abençoai esta Coroa
em honra do Advento do Cristo, vosso Filho, para que ao olharmos a sua chama
ardente, vejamos o sinal de Jesus que vem ao nosso encontro, como Luz do Mundo
para nos salvar. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
-
O dirigente asperge a coroa com água benta.
C.
Neste primeiro Domingo do Advento acendese a 1ª vela: a de cor VERDE. O verde é
a cor da esperança e da vida. Deus quer que esperemos e vivamos a sua graça
como os patriarcas Abraão, Isaac e Jacó que creram em sua promessa. A chama
acesa nos convida a refletir e aprofundar o mistério da Encarnação do Senhor,
Luz Verdadeira; Luz do mundo! Cantemos para acender a 1ª vela da Coroa do
Advento.
- Uma pessoa entra e acende a primeira vela da
Coroa. Enquanto canta-se o refrão e a 1ª estrofe do canto: Uma vela se acende...
n° 166
2.3- Advento de 2024
1. “A vossa
libertação está próxima” (Lc 21, 28)
Iniciamos hoje um novo
litúrgico – o Ano C – onde predomina a leitura do Evangelho segundo S. Lucas. E
todo o ano litúrgico começa sempre com o tempo do Advento, quatro semanas de
preparação para essa grande festa, esse dia jubiloso do Natal, o nascimento do
Deus-Menino.
O Advento prepara-nos, de fato,
para o encontro com Aquele que já veio e há de vir novamente no final dos
tempos. É dessa última vinda que nos fala o texto evangélico.
Perante as expressões
dramáticas do Evangelho de hoje, pode-se pensar que Jesus esteja a dar algumas
informações acerca do fim do mundo. É assim que o texto foi muitas vezes
interpretado.
Mas se o objetivo de Jesus era
meter medo, então não teve sucesso, até porque o anúncio do fim do mundo
atemoriza cada vez menos. Contudo, Jesus não pretende assustar, mas obter
exatamente o contrário. Ele quer libertar do medo, suscitar alegria, infundir
esperança. Não quer ameaçar cataclismos, mas anuncia um acontecimento feliz.
As imagens apocalípticas
usadas por Jesus não se referem a explosões de astros, a grandes catástrofes,
mas falam do que acontece nos dias de hoje. É no nosso mundo que se torna
impossível viver: cometem-se abusos e injustiças, existem ódios, violências,
guerras, condições desumanas, a própria natureza é destruída pela exploração
sem medida dos seus recursos, e até mesmo os ritmos dos tempos e das estações
deixaram de ser regulares.
E isto aplica-se à nossa vida
pessoal. Quantas pessoas vemos que caminham «curvadas», oprimidas pela dor,
encolhidas pelo medo. Não têm a força para erguer a cabeça porque perderam toda
a esperança: a esposa abandonada pelo marido, os pais desiludidos pelas
escolhas dos filhos, o trabalhador arruinado pela inveja dos colegas, as
pessoas vítimas do ódio e da violência…
Quantas vezes medos,
desilusões, remorsos, experiências infelizes tornam-nos incapazes de sorrir.
Será ainda possível recuperar a confiança em nós próprios e nos outros? Haverá
ainda alguém que nos possa dar de novo a serenidade, a confiança e a paz?
Não espanta, portanto, que
angustiadas, as pessoas perguntam-se: o que irá acontecer? Onde acabaremos?
Está a humanidade a caminhar em direção a uma inevitável catástrofe?
Não – garante Jesus – e é esta
a mensagem central do Evangelho: a humanidade caminha em direção a uma nova
criação. E por isso onde se vislumbram sinais da desordem provocada pelo
pecado, aí podemos esperar a vinda do Filho do homem com grande poder e glória.
Por isso Jesus convida a abrir
o coração à esperança: o mundo dominado pela injustiça, pela maldade, pelo
egoísmo chegou ao fim e já surgiu um mundo novo e maravilhoso.
Este mundo novo nasce no
próprio instante em que se permite a Deus que realize o seu Advento na nossa
vida. Este mundo novo começa quando abrimos, quando escancaramos as portas dos
nossos corações a Jesus que vem. Este mundo novo nasce quando reconhecemos
Cristo no outro e nos dispomos a partilhar e a acolher os que se encontram em
dificuldade, dando prioridade a todos os que Jesus privilegiou.
É, pois, o caminho da caridade
a via-mestra para ir ao encontro do Senhor que há de vir, para saborear já
nesta terra o mundo novo e maravilhoso que o Senhor hoje nos oferece.
“Quando estas coisas começarem
a acontecer, erguei-vos e levantai a cabeça, porque a vossa libertação está
próxima.” (Lc 21, 28).
2. O advento de
uma Igreja sinodal
Um sinal dos novos tempos e da
presença viva de Cristo no meio de nós é a comunhão e a unidade dois discípulos
na Igreja que os torna verdadeiros missionários da alegria do Evangelho.
Neste sentido, o Papa
Francisco convida a Igreja inteira a interrogar-se sobre um tema decisivo para
a sua vida e a sua missão: o caminho da sinodalidade como o caminho que Deus
espera da Igreja do terceiro milénio. Na verdade, o nosso “caminhar juntos” é o
que mais implementa e manifesta a natureza da Igreja como Povo de Deus
peregrino e missionário, uma Igreja «com as portas abertas» (EG, 46), para
poder acolher e chegar a todos. Esta é sua a vocação por excelência (cf. Mc 16,
15).
Para “caminhar juntos”, é
necessário que nos deixemos educar pelo Espírito para uma mentalidade
verdadeiramente sinodal, entrando com coragem e liberdade de coração num
processo de conversão, sem o qual não será possível aquela «reforma perene da
qual a Igreja necessita perpetuamente» (UR, n. 6; cf. EG, n. 26).
Que esta sinodalidade seja, no
início e acima de tudo, um percurso de conversão a Cristo, Aquele que deve ser
o primeiro a ser escutado: realmente presente na Eucaristia e vitalmente ativo
nos irmãos. Se assim for, a sinodalidade consolidará a alegria pela presença
dos irmãos e pela possibilidade de caminhar a seu lado. “Nem todos quererão
vir, mas nós não podemos deixar de ir. A catolicidade só será real com a
presença – e a participação – total” (Pe. João Teixeira). E onde os irmãos se
reúnem, há novo advento e o Senhor vem (cf. Mt 18,20). Maranatha!
https://paroquiasaoluis-faro.org/1-de-dezembro-de-2024-liturgia-do-1o-domingo-do-advento-ano-c/
2.4- Campanha da Evangelização
2024;
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou
no último domingo (24), na Solenidade de Cristo Rei, a
Campanha para a Evangelização 2024, que busca mobilizar os
católicos de todo o Brasil a assumir a corresponsabilidade da sustentação das
atividades evangelizadoras da Igreja.
Neste ano ela nos
prepara para a abertura do Jubileu de 2025, que
nos apresenta o tema “Peregrinos da Esperança”,
proposto pelo Papa Francisco. A campanha, em
sintonia com o Jubileu, nos propõe a reflexão com o tema “Jesus, nossa Esperança, habita entre nós. É nossa missão
anunciá-lo”.
Saiba Mais em: https://www.a12.com/redacaoa12/igreja/campanha-para-a-evangelizacao-2024-jesus-e-a-esperanca
2.5- Cores de Dezembro: vermelho
e laranja
Dezembro
O mês de dezembro também tem mais de uma cor,
o vermelho e o laranja. O Dezembro Vermelho ressalta a importância da prevenção
contra a AIDS, e o Dezembro Laranja traz o debate sobre o combate ao câncer de
pele.
Dezembro Vermelho - Aids
Como o Dia Internacional da Luta contra a AIDS é celebrado em 1 de dezembro, as campanhas de
conscientização e esclarecimentos sobre a doença são realizadas nesse mês.
Embora o número de
casos mundialmente apresente diminuição, no Brasil houve um aumento de 21% nos
casos de infecções no período entre 2010 e 2018.
(Veja abaixo uma Reflexão sobre o dia mundial de luta
contra a Aids.)
Dezembro laranja - Câncer de pele
O mês de dezembro
utiliza a cor laranja na campanha promovida pela Sociedade Brasileira de
Dermatologia para prevenção contra o câncer de pele desde 2014.
Esse tipo de câncer é
o que mais afeta pessoas no Brasil e no mundo, sendo registrado só no país 180
mil novos casos por ano. A principal causa do tumor é o excesso de
exposição ao sol, especialmente em pessoas acima dos 40 anos.
2.6-1º de dezembro
- Dia Mundial de Combate à Aids
O Dia Mundial de Combate à Aids é comemorado em 1º de dezembro e tem por função primordial
alertar toda a sociedade sobre essa doença. A data foi escolhida pela
Organização Mundial de Saúde e é celebrada anualmente desde 1988 no Brasil, um
ano após a Assembleia Mundial de Saúde que fixou a data de
comemoração.
O que é Aids?
A Aids é
uma doença causada pelo vírus HIV, geralmente por contato sexual
desprotegido com pessoa contaminada, mas pode ser também transmitida por
transfusão sanguínea e compartilhamento de objetos perfurocortantes.
Diferentemente do que muitos pensam, ser HIV positivo não é o mesmo que ter Aids. A Aids é o estágio mais avançado da
doença, quando o sistema imunológico encontra-se bem debilitado.
A Aids é
uma doença que não mata por si só. Por causar um grande impacto no sistema
imunológico, o paciente fica sujeito a doenças oportunistas, como a pneumonia, que surgem no organismo nesse
momento de fraqueza. Assim sendo, não se morre de Aids, morre-se das complicações geradas pelas
doenças oportunistas.
Breve histórico da Aids
Os
primeiros casos de Aids foram descobertos nos Estados Unidos, Haiti e África Central em 1977 e 1978, mas só foram classificados como
a síndrome em 1982, quando se compreendeu melhor a doença. No Brasil, o primeiro caso foi diagnosticado em São Paulo, em
1980. As
formas de transmissão da doença começaram a ser entendidas em 1982.
Nessa
época, o preconceito ainda era muito grande. A falta
de conhecimento sobre a doença levou à adoção do nome doença dos 5H:
Somente em 1985 começou-se a falar em
comportamentos de risco em
substituição ao termo grupos de risco.
Em 1991,
iniciou-se a compra de medicamentos antirretrovirais para
distribuição gratuita e, em 1993, o Brasil começou a produção do coquetel que trata a Aids (AZT). Somente em 1996 foi
criada uma lei
sobre o direito do doente de receber o medicamento gratuitamente, o que impulsionou a melhora da qualidade de vida dos milhares
de infectados. O
Brasil avançou na luta contra a doença e, em 1999, já disponibilizava 15
diferentes medicamentos para tratar a Aids.
Por que é importante ter um Dia Mundial de Luta
contra a Aids?
A Aids, apesar de ser uma doença sem cura,
não é mais considerada uma sentença de morte imediata.
A Aids,
até o momento, é uma doença que não possui cura, portanto, é necessária uma
proteção eficiente contra ela. Ao criar um Dia Mundial de Combate à Aids, o
objetivo era chamar
a atenção sobre esse problema,
desde sua prevenção até seu tratamento, e acabar com o preconceito.
É
importante mostrar para a população que não se contrai Aids com um simples
aperto de mão ou abraço em um paciente. É importante mostrar também que uma pessoa com o vírus pode
relacionar-se e trabalhar normalmente. Além disso, deve-se mostrar que, hoje, a Aids não é uma
sentença de morte e que é possível, sim, viver bem com a doença. Porém, também
devemos nos preocupar com sua transmissão, uma vez que é uma doença sem cura e
que pode afetar a qualidade de vida de uma pessoa.
O
dia 1º de dezembro serve, portanto, como um alerta sobre a Aids e como uma
forma de repensarmos nossas atitudes com os portadores da doença. Não se trata de um dia exclusivo
para informações de saúde, é um dia que também nos remete à compaixão e
solidariedade.
CURIOSIDADE: O laço vermelho utilizado na luta contra
a Aids foi criado em 1991 pela Visual Aids de
New York, que queria fazer uma homenagem aos amigos com a doença. A cor
vermelha remete ao sangue e
à paixão.
Publicado
por Vanessa
Sardinha dos Santos
https://mundoeducacao.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-mundial-combate-aids.htm