SP: professores e alunos da rede estadual receberão chips com internet.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e o secretário da Educação, Rossieli Soares, disseram hoje que o estado vai fornecer chips com pacote de internet para professores e alunos da rede estadual. Conforme adiantado pelo UOL, o anúncio foi feito em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes. A distribuição de chips deve começar em novembro – oito meses após o fechamento das escolas, em março, devido à pandemia do novo coronavírus.
Devem ser beneficiados 500 mil estudantes mais vulneráveis inscritos no CadÚnico (Cadastro Único) do governo federal e 250 mil professores. A rede estadual tem cerca de 3,5 milhões de alunos. Os chips serão entregues aos alunos do 8º e 9º anos do Ensino Fundamental e a estudantes de todas as séries do Ensino Médio, em situação de pobreza e extrema pobreza no CadÚnico. Eles terão 3 gigas de internet. Os professores e servidores beneficiados receberão chips com 5 gigas.
O UOL apurou que o governo do estado está fechando propostas com operadoras do setor de telecomunicações para o fornecimento desses chips. O investimento é de R$ 75 milhões. Ao anunciar a medida, o secretário de Educação Rossieli Soares afirmou que, em geral, os alunos têm equipamentos —como celular, por exemplo—, mas não têm o acesso à internet.
No mês de julho, o Centro Paula Souza, autarquia que administra as Etecs (escolas técnicas) e Fatecs (faculdades de tecnologia) do estado, distribuiu chips com pacotes de 20 GB mensais para 22 mil alunos.
Testagem de alunos e professores
Doria também afirmou que, a partir de 14 de outubro, 10 mil alunos e 9.300 servidores de escolas estaduais foram testados para covid-19. O objetivo é identificar a transmissão do novo coronavírus na rede. Segundo o governador, é um "inquérito amostral". "É uma medida de segurança não só para os alunos e servidores da educação, mas também para os pais, pois queremos identificar eventuais casos de coronavírus e possibilitar o isolamento e tratamento", disse o secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn.
Reabertura das escolas
Escolas públicas e particulares foram autorizadas pelo estado a reabrir em setembro para o oferecimento de atividades extracurriculares. Em outubro, os colégios passaram a ter a autorização do estado para a realização de atividades letivas presenciais. Para a reabertura, uma série de protocolos deve ser seguida, como o uso obrigatório de máscaras, limite de ocupação das escolas e manutenção do distanciamento nas salas de aula. Cabe a cada município, no entanto, autorizar a reabertura das escolas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, nenhuma escola foi autorizada pela Prefeitura a reabrir em setembro. Os colégios puderam voltar a receber alunos de forma presencial apenas em outubro.
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