Agostinho tem os primeiros ensinamentos na escola da aldeia. Depois, estuda em Madaura, cidade vizinha, e, mais tarde, em Cartago, capital da África Romana. Lá, vê-se seduzido pelos teatros e pela vida boêmia. Apaixona-se e vive com uma mulher com a qual tem um filho, Adeodato. Devido a preconceitos familiares de casta, Agostinho não se casa, apesar de viver por 15 anos com ela.
Aos 20 anos, entra para uma seita chamada Maniqueísmo, fascinado por sua atitude racionalista, que consistia num dualismo radical que opunha Bem e Mal. Segue a doutrina do Maniqueísmo durante nove anos.
A morte do pai e a dificuldade financeira levam Agostinho a lecionar gramática, durante um ano, em Tagaste. Entre os alunos, encontra-se Alípio, que se tornará seu grande amigo. Retorna a Cartago, onde abre uma escola de retórica. Publica seu primeiro livro: Do belo e do conveniente.
Em 383, depois de oito anos, Agostinho muda-se para Roma, onde consegue uma cátedra. Leciona de 384 a 386. Nesse momento, conhece o Bispo Ambrósio, que interpreta a Sagrada Escritura de um modo aceitável, para a mente racional de Agostinho.
A "conversão" de Agostinho é muitas vezes resumida na cena do jardim de Milão: "Chorava no jardim de casa, quando ouvi a voz de uma criança que cantava: ‘Toma e lê, Toma e lê'. Entendi que era Deus que me convidava a abrir a bíblia que eu segurava entre as mãos. Apressei-me a ler o texto que tinha diante de meus olhos: ‘Nada de rixas, ciúmes, mas revesti-vos do Senhor Jesus'.
Fui ao encontro de meus amigos e minha mãe e finalmente pedi o batismo." Essa cena retrata na verdade o resultado de um rude e duro combate. Dilacerado entre a fé e razão, o intelectual debatia-se com ansiedade. Ao escolher o caminho da fé cristã, no ano de 387, o Bispo Ambrósio administra o batismo a Agostinho e também ao seu filho Adeodato e seu amigo Alípio. Os três vão para Cassicíaco, na Itália, onde ficam em retiro durante sete meses.
Agostinho volta para a África, com o propósito de fundar uma comunidade religiosa em Tagaste. Em Óstia, antes de embarcar, sua mãe morre. No ano de 388, Agostinho realiza seu sonho de fundar uma comunidade de oração e contemplação. No ano seguinte, seu filho é acometido de grave doença e vem a falecer.
Em Hipona, no ano de 391, o bispo Valério precisa de um padre que o ajude no ministério da pregação. O povo aclama por Agostinho, por julgarem-no digno da função. Quatro anos depois, ele é ordenado Bispo e, em 396, sucede a Valério na diocese de Hipona.
Os anos passam e Agostinho continua seu ministério e publica vários escritos dogmáticos, morais, exegéticos, pastorais, dentre outros. Entre seus livros estão: Da Doutrina Cristã (397-426), Confissões (397-398), A Cidade de Deus (413-426), Da Trindade (400-416), Retratações, Do Mestre, Conhecendo a si mesmo.
Aos 28 de agosto de 430, Agostinho morre com 76 anos. Sereno e maduro, intelectual e espiritualmente. É nesta data, 28 de agosto, que comemoramos o dia de Santo Agostinho, porque, no Cristianismo Católico e Ortodoxo, o dia da morte é uma espécie de "aniversário" de quem nasceu para Deus e vive eternamente cercado de luz, porque ressuscitou pela fé.
http://avozdelourdes.blogspot.com/2013_08_01_archive.html
ORAÇÃO A SANTA MÔNICA E SANTO AGOSTINHO
Santa Mônica e Santo Agostinho, levai-me à verdadeira
conversão.
Santa Mônica e Santo Agostinho, levai-me à verdadeira conversão.
Santa Mônica e Santo Agostinho, levai-me à verdadeira conversão.
Amém.
Ó Santa Mônica que pela oração e pelas lágrimas alcançaste de Deus a conversão de vosso filho e de vosso marido, olhai para o meu coração amargurado. Eu rezo agora por esta pessoa que tantos dissabores e sofrimentos causa ao meu coração e a toda minha família…
(Diga o nome desta pessoa por quem você faz oração)
Santa Mônica, que vossas orações se juntem às minhas para comover o Bom Deus, a fim de que Ele, Deus vivo e verdadeiro, faça com que esta pessoa por quem rezo possa voltar ao bom caminho. Santa Mônica fazei com que o Pai do Céu chame de volta à casa paterna este filho pródigo. Dai-me esta alegria e serei para sempre agradecido.
Oremos
Ó Deus consolador dos aflitos, saúde dos que em Vós esperam, que aceitaste misericordiosamente
as piedosas lágrimas da bem-aventurada mãe Mônica pela conversão do filho Agostinho
e do marido Patrício, concedei-nos pela Vossa Intercessão, que choremos nossos pecados
e encontremos a indulgência de Vossa graça.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Santo Agostinho, rogai por nós!
Santa Mônica, intercedei por nós!
https://www.padrereginaldomanzotti.org.br/novena/de-santa-monica-e-santo-agostinho/
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