A beatificação de Carlo Acutis e a certeza de que a santidade é para todos
Os santos não são pessoas perfeitas, mas são aqueles que reconhecem a sua pequenez diante de Deus
No dia 10 de outubro acompanhamos
a solenidade de beatificação de Carlo Acutis, o jovem que morreu aos 15 anos, vítima
de leucemia.
Nascido na Inglaterra, filho
de pais italianos, Carlo Acutis fez da sua vida uma oferta a Deus. Como o Papa Francisco
definiu, era um “apaixonado pela eucaristia”. Sua vida breve foi marcada por uma
profunda amizade com Jesus, pelo amor à Maria e pela dedicação aos pobres.
O que chama a atenção é que o
jovem enfrentou a doença sem perder a fé, dedicando seus dias à Deus.
O que faz de Carlo Acutis uma
pessoa diferente de tantos outros jovens da sua idade? Em poucas palavras, podemos
dizer que ele realmente viveu o Evangelho. Sua vida foi uma oferta constante a Deus.
Santidade
para todos
A história de Carlo Acutis nos
leva a uma reflexão: o que faz de uma pessoa um santo? Para receber este título,
a Igreja analisa um longo processo sobre a vida dela. Em seguida, é preciso ter
dois milagres reconhecidos.
Mas no dia a dia, santos são
aqueles que por onde passam semeiam sementes de amor e de misericórdia.
A santidade não é resultado do
esforço humano, de nenhum ato extraordinário. Ela é um dom de Deus que cada um recebe
no batismo. É como uma semente, que vai crescendo de acordo com as respostas para
o chamado de Deus, para os ensinamentos que Jesus nos deixou.
Santos não são pessoas perfeitas,
mas são aqueles que reconhecem a sua pequenez diante de Deus, que buscam sempre
“entrar pela porta estreita” (Mateus 7, 13).
Como viver
a santidade
Viver a santidade é seguir o
que Maria disse aos empregados nas bodas de Caná: “Fazei o que Ele vos disser” (João
2, 5).
Se fizermos isso, se deixarmos o amor de Deus ser a motivação de nossas vidas, estaremos construindo o Reino dos Céus entre nós, assim como o fez Carlo Acutis. Dessa forma vamos fazer com que a semente de santidade produza muitos frutos.
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