iii- DIA nacional DO CATEQUISTA
No quarto domingo do mês de agosto, rezamos pela vocação para os
ministérios e serviços na comunidade e no último domingo do mês é o Dia
Nacional do catequista. A Igreja insiste no final do mês vocacional no
protagonismo dos leigos, seja nos âmbitos da fé e da comunidade eclesial, mas
preferencialmente na esfera do mundo (que será mais evidente no último domingo
do ano litúrgico com o dia do fiel leigo como presença no mundo). O leigo
cristão tem a missão de ser o fermento de transformação profunda das realidades
temporais, vivendo na comunhão da Igreja.
Os leigos são cristãos que têm uma missão especial na Igreja e
na sociedade. Pelo batismo, receberam essa vocação que devem vivê-la
intensamente a serviço do Reino de Deus. Na Igreja, existem as diversas vocações:
a sacerdotal, a diaconal, a religiosa e a leiga (e aqui podem ser leigos no
mundo, leigos consagrados, vocação matrimonial, etc). Todas são muito
importantes e necessárias, pois brotam do batismo, fonte de todas as vocações.
Dentro da comunidade eclesial, os leigos são chamados a
desempenhar diversas tarefas: catequista, ministro extraordinário da Sagrada
Comunhão, agente das diferentes pastorais, serviço aos pobres e aos doentes.
São chamados, também, a colaborar no governo paroquial e diocesano, participando
de conselhos pastorais e econômicos. Não como simples colaboradores do bispo e
dos padres, mas como membros ativos da comunidade, assumindo ministérios e
serviços para o engrandecimento da Igreja de Cristo.
Catequista é aquele que se coloca a serviço da Palavra, que se
faz instrumento para que a Palavra ecoe. O Senhor chama para que, através da
vida, da pessoa, da comunicação da pessoa, a Palavra seja proclamada, Jesus
Cristo seja anunciado e testemunhado.
No último domingo do mês (neste ano é também o quarto domingo)
celebramos o Dia Nacional do Catequista: qual é a vocação do catequista? Ser
catequista é ter consciência de ser chamado e enviado para educar e formar na
fé. Sabemos que há diversidade de dons e de ministérios, mas o Espírito Santo é
o mesmo.
Existem diversos modos de ação, mas é o mesmo Deus que age em
todos e realiza tudo em todos. É assim que nos diz a Sagrada Escritura, a
Palavra de Deus. Carisma é um dom do alto, que torna seu portador apto a
desempenhar determinadas atividades e serviços em vista da evangelização e da
salvação. Todo catequista tem um carisma e recebe este dom, que assume a forma
do serviço da catequese na comunidade. É uma graça acolhida e reconhecida pela
comunidade eclesial que comporta estabilidade e responsabilidade. Ser
catequista é uma vocação e uma missão.
Uma segunda pergunta: qual é a missão dos catequistas? Uma das
preocupações fundamentais da Igreja hoje é a formação de seus agentes
pastorais. Temos necessidade de muitos e santos evangelizadores. A vocação é
essencialmente eclesial e está destinada ao serviço e ao bem da comunidade.
A Igreja, como assembleia dos vocacionados à santidade, tem o
compromisso e o dever de preparar adequadamente seus filhos e filhas para que
realizem, com fé, amor e eficácia, o projeto de evangelização.
A pessoa do catequista é fundamental para a vida da Igreja. Por
meio dela, a Igreja vai exercendo de um modo específico a educação da fé. Bela
missão, rica de possibilidades e de desafios imensos. Ao percorrer um ano de
atividades, nas suas mais variadas expressões e condições, segundo as diversas
realidades pessoais, culturais, geográficas e mesmo de experiência de fé,
convidamos todas as pessoas que exercem essa bela e árdua missão a lançarem um
olhar sobre o caminho percorrido para avaliação e um olhar para o futuro, para
programação.
O documento Catequese Renovada, números 144-151, apresenta um roteiro
geral sobre a missão de catequista, que podemos assim resumir:
· o catequista exerce sua missão em nome de Deus e da comunidade
profética, em comunhão com os pastores da Igreja;
· o catequista anuncia a Palavra e denuncia tudo o que impede o
ser humano de ser ele mesmo e de viver sua vocação de filho de Deus;
· o catequista ajuda a comunidade a interpretar criticamente os
acontecimentos, a libertar-se do egoísmo e do pecado e a celebrar sua fé na
Ressurreição.
Para cumprir bem sua missão, o catequista deve ser uma pessoa
inserida na comunidade eclesial, ter um espírito de abertura e humildade para
procurar sempre crescer.
É indispensável que o catequista tenha uma experiência pessoal e
comunitária da fé para que sua missão seja frutuosa. Importante, ainda, é a
participação do catequista em cursos de capacitação, mas é necessário também
que tenha consciência de ser membro de uma equipe que trabalha para o mesmo
objetivo e por isso deve cultivar uma vida comum, refletir, organizar,
trabalhar e avaliar junto e, ainda, celebrar comunitariamente a fé e a missão.
O Papa Francisco instituiu o Catequista como ministério dando um passo
importante no reconhecimento desse dom a tantas pessoas que se dedicam a essa
missão na igreja.
Lembremos, neste domingo, dos catequistas que faleceram em
nossas comunidades no último ano. Que a luz perpétua os ilumine pelo bem que
fizeram com o seu ministério e o seu testemunho!
Creio que de maneira generosa devamos lembrar de nossos
catequistas neste domingo, sobretudo, com a nossa oração de ação de graças pelo
seu serviço generoso, mas sobretudo, rezar pela sua missão!
Gostaria de fazer um convite para que muitos sintam-se chamados
para o ministério de catequista no seio de nossa Igreja. Transmitir a nossa fé
católica e educar as novas gerações é um grande desafio e uma urgência em todos
os tempos! Deus abençoe os catequistas e nunca lhes falte a graça de Deus neste
bom propósito!
Orani
João, Cardeal Tempesta, O. Cist.
Arcebispo
Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ
https://catequizar.com.br/dia-nacional-do-catequista/
No quarto domingo do mês de agosto, rezamos pela vocação para os
ministérios e serviços na comunidade e no último domingo do mês é o Dia
Nacional do catequista. A Igreja insiste no final do mês vocacional no
protagonismo dos leigos, seja nos âmbitos da fé e da comunidade eclesial, mas
preferencialmente na esfera do mundo (que será mais evidente no último domingo
do ano litúrgico com o dia do fiel leigo como presença no mundo). O leigo
cristão tem a missão de ser o fermento de transformação profunda das realidades
temporais, vivendo na comunhão da Igreja.
Os leigos são cristãos que têm uma missão especial na Igreja e
na sociedade. Pelo batismo, receberam essa vocação que devem vivê-la
intensamente a serviço do Reino de Deus. Na Igreja, existem as diversas vocações:
a sacerdotal, a diaconal, a religiosa e a leiga (e aqui podem ser leigos no
mundo, leigos consagrados, vocação matrimonial, etc). Todas são muito
importantes e necessárias, pois brotam do batismo, fonte de todas as vocações.
Dentro da comunidade eclesial, os leigos são chamados a
desempenhar diversas tarefas: catequista, ministro extraordinário da Sagrada
Comunhão, agente das diferentes pastorais, serviço aos pobres e aos doentes.
São chamados, também, a colaborar no governo paroquial e diocesano, participando
de conselhos pastorais e econômicos. Não como simples colaboradores do bispo e
dos padres, mas como membros ativos da comunidade, assumindo ministérios e
serviços para o engrandecimento da Igreja de Cristo.
Catequista é aquele que se coloca a serviço da Palavra, que se
faz instrumento para que a Palavra ecoe. O Senhor chama para que, através da
vida, da pessoa, da comunicação da pessoa, a Palavra seja proclamada, Jesus
Cristo seja anunciado e testemunhado.
No último domingo do mês (neste ano é também o quarto domingo)
celebramos o Dia Nacional do Catequista: qual é a vocação do catequista? Ser
catequista é ter consciência de ser chamado e enviado para educar e formar na
fé. Sabemos que há diversidade de dons e de ministérios, mas o Espírito Santo é
o mesmo.
Existem diversos modos de ação, mas é o mesmo Deus que age em
todos e realiza tudo em todos. É assim que nos diz a Sagrada Escritura, a
Palavra de Deus. Carisma é um dom do alto, que torna seu portador apto a
desempenhar determinadas atividades e serviços em vista da evangelização e da
salvação. Todo catequista tem um carisma e recebe este dom, que assume a forma
do serviço da catequese na comunidade. É uma graça acolhida e reconhecida pela
comunidade eclesial que comporta estabilidade e responsabilidade. Ser
catequista é uma vocação e uma missão.
Uma segunda pergunta: qual é a missão dos catequistas? Uma das
preocupações fundamentais da Igreja hoje é a formação de seus agentes
pastorais. Temos necessidade de muitos e santos evangelizadores. A vocação é
essencialmente eclesial e está destinada ao serviço e ao bem da comunidade.
A Igreja, como assembleia dos vocacionados à santidade, tem o
compromisso e o dever de preparar adequadamente seus filhos e filhas para que
realizem, com fé, amor e eficácia, o projeto de evangelização.
A pessoa do catequista é fundamental para a vida da Igreja. Por
meio dela, a Igreja vai exercendo de um modo específico a educação da fé. Bela
missão, rica de possibilidades e de desafios imensos. Ao percorrer um ano de
atividades, nas suas mais variadas expressões e condições, segundo as diversas
realidades pessoais, culturais, geográficas e mesmo de experiência de fé,
convidamos todas as pessoas que exercem essa bela e árdua missão a lançarem um
olhar sobre o caminho percorrido para avaliação e um olhar para o futuro, para
programação.
O documento Catequese Renovada, números 144-151, apresenta um roteiro
geral sobre a missão de catequista, que podemos assim resumir:
· o catequista exerce sua missão em nome de Deus e da comunidade
profética, em comunhão com os pastores da Igreja;
· o catequista anuncia a Palavra e denuncia tudo o que impede o
ser humano de ser ele mesmo e de viver sua vocação de filho de Deus;
· o catequista ajuda a comunidade a interpretar criticamente os
acontecimentos, a libertar-se do egoísmo e do pecado e a celebrar sua fé na
Ressurreição.
Para cumprir bem sua missão, o catequista deve ser uma pessoa
inserida na comunidade eclesial, ter um espírito de abertura e humildade para
procurar sempre crescer.
É indispensável que o catequista tenha uma experiência pessoal e
comunitária da fé para que sua missão seja frutuosa. Importante, ainda, é a
participação do catequista em cursos de capacitação, mas é necessário também
que tenha consciência de ser membro de uma equipe que trabalha para o mesmo
objetivo e por isso deve cultivar uma vida comum, refletir, organizar,
trabalhar e avaliar junto e, ainda, celebrar comunitariamente a fé e a missão.
O Papa Francisco instituiu o Catequista como ministério dando um passo
importante no reconhecimento desse dom a tantas pessoas que se dedicam a essa
missão na igreja.
Lembremos, neste domingo, dos catequistas que faleceram em
nossas comunidades no último ano. Que a luz perpétua os ilumine pelo bem que
fizeram com o seu ministério e o seu testemunho!
Creio que de maneira generosa devamos lembrar de nossos
catequistas neste domingo, sobretudo, com a nossa oração de ação de graças pelo
seu serviço generoso, mas sobretudo, rezar pela sua missão!
Gostaria de fazer um convite para que muitos sintam-se chamados
para o ministério de catequista no seio de nossa Igreja. Transmitir a nossa fé
católica e educar as novas gerações é um grande desafio e uma urgência em todos
os tempos! Deus abençoe os catequistas e nunca lhes falte a graça de Deus neste
bom propósito!
Orani
João, Cardeal Tempesta, O. Cist.
Arcebispo
Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ
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