Teologia do Evangelho de Lucas: um caminho sempre atual
Por Aíla Luzia Pinheiro de Andrade e Maria Nivaneide de Abreu Lima
A palavra evangelho significa feliz anúncio, proclamação de uma novidade que revoluciona a vida dos seres humanos, a saber: a salvação em Jesus Cristo crucificado e ressuscitado. Com o tempo, o interesse pela história desse Jesus, que “andou por toda parte fazendo o bem” (At 10,38), fomentou o surgimento de um novo gênero literário, o evangelho, a narração da história de Jesus à luz dos eventos pascais, fruto do esforço das comunidades para formular e exprimir o significado dessa pessoa e de sua obra, bem como para explicitar a vida cristã, enquanto convite ao seguimento de Cristo. Tal anúncio consiste na mensagem essencial da fé e exige uma tomada de posição.
Introdução
Os evangelhos têm a pretensão de mostrar que é
na totalidade da vida de Jesus que encontramos salvação. Mais do que relatos de
uma história, são testemunhos de fé. Seu ponto de partida é a experiência dos
primeiros discípulos, que aderiram a Jesus e foram impactados pela vida,
palavras e comportamento do homem de Nazaré; que sofreram o ruir de suas
esperanças com a morte do mestre; e que reencontraram, em sua ressurreição,
sentido e resposta para a existência.
É importante sublinhar que cada evangelho está
referido a uma comunidade determinada. Cada autor narra a história de Jesus de
um modo que faça sentido para a comunidade à qual escreve e que suscite nela a
adesão à sua proposta do Cristo. Assim, os evangelhos não são neutros; pelo
contrário, estão profundamente marcados pela fé da comunidade, bem como por
seus desafios e crises. Neste artigo, refletiremos sobre alguns aspectos do
Evangelho de Lucas que poderão nos ajudar em nosso caminho de seguimento de
Cristo e em nossos esforços de evangelização. Nosso intuito é apresentar a
mensagem central do terceiro evangelho, sublinhando seu caráter atual, de forma
que a Palavra proclamada seja eficaz para o tempo presente.
1.
A obra lucana em seu projeto literário e teológico
O
Evangelho de Lucas é uma proclamação do acontecido com Cristo Jesus e da
salvação realizada por ele no mistério de sua encarnação, morte e ressurreição.
É um manual de catequese, que ajuda no processo de iniciação e de reiniciação à
fé. É fruto do esforço da Igreja depois de longo desenvolvimento da prática
evangelizadora. Assim, apresenta as características de quem deseja se tornar
discípulo missionário de Jesus e as exigências que lhe são feitas, tais como:
– a opção radical por Jesus e pela proposta do
Reino, na qual é priorizada a vida plena para todos, sem discriminações ou
privilégios;
–
o ato de carregar a cruz como expressão do dom total de si mesmo a Deus, que
significa assumir, com liberdade e responsabilidade, as consequências da opção
por Cristo;
–
o serviço à Palavra com docilidade pressurosa, percebendo os sinais dos tempos
e a urgência do Reino de Deus;
–
a oração pessoal e a vivência litúrgica como “espaços” privilegiados da
experiência com o Cristo ressuscitado, que evangeliza o mundo atual mediante a
ação do Espírito Santo nos discípulos missionários.
1.1
O autor e sua proposta
O
autor do Evangelho de Lucas seria um convertido ao seguimento de Jesus,
proveniente do ambiente da cultura helenista, pertencente à classe social alta,
conhecedor da retórica grega e da exegese judaica e muito familiarizado com a
versão grega do Antigo Testamento (LXX); um gentio que, entre os anos 80-85
d.C., escreve a comunidades cristãs fora de Israel (CASALEGNO, 2003, p.
235-240), que não entendem a cultura na qual surgiu a mensagem de Jesus. Sua
intenção – explicitada no prólogo do evangelho: “para que conheças a solidez
dos ensinamentos que recebestes” (Lc 1,4) – revela seu interesse de revigorar a
fidelidade ao ensinamento e à prática transmitidos pela tradição apostólica e
garantir a autenticidade da doutrina, mostrando que as práticas e os
ensinamentos assumidos pelas comunidades de sua época estão enraizados no tempo
de Jesus.
A perspectiva adotada pelo autor está em
função da apresentação do cristianismo como uma continuidade e um desdobramento
legítimos do judaísmo (cf. At 23,6; 24,21). O autor pretende afirmar que a
salvação prometida a Israel e realizada em Jesus é transmitida pela corrente da
tradição apostólica. Para isso, recolhe as tradições sobre o ministério de
Jesus, reelabora-as e compõe uma catequese em duas partes, evangelho e Atos dos
Apóstolos, cuja unidade é defendida pela maioria dos estudiosos do Novo
Testamento (CASALEGNO, 2005, p. 29-32). Desse modo, o autor indica como as
ações e as palavras de Jesus foram compreendidas e prolongadas por seus
discípulos (GEORGE, 1982, p. 6).
O
Evangelho de Lucas e os Atos dos Apóstolos, em sua unidade literária e
teológica, apresentam o caminho profético e salvador através do qual Deus Pai
percorre um trajeto com a humanidade, inicialmente com o povo da aliança,
depois por meio de Jesus e das primeiras comunidades de seus seguidores e,
enfim, com cada geração, até a plenitude do Reino para todos preparado.
1.2
Seguir Jesus pelo caminho
Cada
leitor de Lucas é, ao mesmo tempo, convidado e desafiado a percorrer esse
caminho de salvação, a olhar retrospectivamente o caminhar da Palavra de Deus,
presente nas promessas feitas a Israel, o caminhar de Jesus como realização
dessas promessas e, por fim, o caminhar da Palavra proclamada pelos apóstolos
na força do Espírito. Tais etapas estão intimamente relacionadas. Formam um
único itinerário: o caminho da salvação realizada por Deus na história humana,
que alcança os nossos tempos, nos interpela, nos dá sentido à existência e nos
impele a aventurar-nos nessa travessia.
O tema do “caminho”, na obra lucana, qualifica
a vida e a comunidade cristã. O uso do verbo “ir” (passar, caminhar), que
aparece 51 vezes no evangelho e 37 nos Atos, confirma essa perspectiva. Esse verbo
aparece tanto nos relatos da infância, para indicar que os pais de Jesus estão
a caminho de Jerusalém (cf. 1,39; 2,3.41), como no final do episódio da
sinagoga de Nazaré (cf. 4,30), na inauguração de sua pregação na Galileia (cf.
4,14-9,50).
Nos caminhos da Galileia, Jesus pregava e
anunciava a Boa-Nova do Reino de Deus (cf. 8,1) por palavras e obras: por meio
de parábolas que mostram como se deve ouvir a Palavra de Deus, dar-lhe atenção
(cf. 8,4-21), e de ações que comprovavam ser ele o Messias (cf. 8,22-56). No sermão da planície, é apresentado como profeta, que traz
uma mensagem de fraternidade, filiação, amor e misericórdia (cf. 6,12-49).
Em Lc 9,51, Jesus toma decididamente o caminho
de Jerusalém (cf. 9,51-19,27), seguido por seus discípulos e grande multidão.
Seu destino é Jerusalém, centro e símbolo do antigo povo de Deus, o coração de
todas as expectativas e esperanças de Israel, onde morrerá para entrar na
glória e, desse modo, cumprir todas as profecias a seu respeito (cf. 24,27).
No caminho para Jerusalém, além das instruções
acerca das condições do seguimento (cf. 9,51-10,42), da oração (cf. 11,1-13) e
das características do verdadeiro discípulo (FABRIS, 2006, p. 13) – para que os
discípulos compreendam as implicações da mensagem de Jesus nas práxis
cotidianas –, é narrada a parábola que foi universalizada com o título de “o
Bom Samaritano” (cf. 10,25-37). Nessa parábola, a vivência do seguimento de
Jesus é a execução da vocação do ser humano expressa na totalidade das
Escrituras, vocação que, em resumo, implica a tarefa de amar efetivamente a
Deus e ao outro que nos interpela no caminho para a vida eterna.
No
capítulo 15 do Evangelho de Lucas, encontramos três parábolas que tratam do
tema da alegria em encontrar o que se havia perdido e nos revelam a maneira
como Deus age – norma para a vida dos discípulos e da comunidade cristã.
Prosseguindo o caminho, continuam as instruções sobre o uso dos bens (cf. Lc
16), sobre a espera vigilante do Filho do homem (cf. 17,22-37; 18,1-8;
19,11-27) e sobre a salvação e o perdão universais, oferecidos também aos
excluídos e pecadores (cf. 17,11-19; 18,9-14; 19,1-10).
O último episódio da parte central do
Evangelho de Lucas, a grande viagem de Jesus para Jerusalém, acontece na casa
do chefe dos cobradores de impostos (cf. 19,1-10). Nesse ponto, mostra-se a
opção por Jesus e o abandono do ídolo das riquezas. O relato mostra o processo
de iniciação à fé realizado por Zaqueu. No início, ele demonstra um fascínio
por Jesus, mas poderia ter se detido aí. A admiração por Jesus ainda não é uma
adesão de vida aos propósitos do Reino. Foi a atitude de Jesus, contrária à da
multidão, que levou Zaqueu a uma fé madura, com consequências práticas para a
própria vida.
O
caminhar de Jesus não termina com a chegada a Jerusalém e com a paixão que
sofreu. Essa caminhada continua nas cenas seguintes após sua morte, com os
discípulos de Emaús (cf. 24,28). Ela se conclui em Jerusalém, quando, reunido
com os discípulos, Jesus sobe aos céus (cf. At 1,10-11) e derrama o seu
Espírito sobre a Igreja (cf. At 2,32.35). Esta, por sua vez, continuará a
“caminhar”. O protagonista dessa caminhada é, a partir de então, a “Palavra”,
que será anunciada com intrepidez pelos apóstolos desde Jerusalém até os
confins do mundo, conforme o programa apresentado em At 1,8.
1.3
Assumir com liberdade e responsabilidade as consequências da opção por Cristo
Pensar a vida e a comunidade cristã à luz da
metáfora do caminho implica abertura a uma experiência dinâmica e progressiva,
a uma aventura que brota do encontro com Jesus e da adesão à sua proposta:
“Segue-me” (5,27). É ao longo desse caminho que cada discípulo, de ontem e de
hoje, aprende do Senhor que o seguimento dele exige uma opção radical: “Se
alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia e
siga-me” (9,23); aprende que, nesse percurso, pode encontrar acolhimento e
hospitalidade, como na casa de Marta e Maria (cf. 10,38-42), mas também recusa
e rejeição, como no território dos samaritanos (cf. 9,53).
O
caminho de Jesus oferece riscos, não se amolda ao projeto de alguém que
pretende viver um cristianismo light ou sonha com sucesso ou
prestígio.
Seguir
Jesus quer dizer ser fiel a alguém que é perseguido, que não tem seguranças
sociais e familiares (9,57-62); uma pessoa que está sendo procurada pelo poder
político como perigosa (13,31-32); alguém que é rejeitado pelos chefes e
dirigentes religiosos (13,34) […]. É o caminho da fidelidade e da coragem,
mesmo diante da repressão violenta das estruturas do poder, sinagogas e reis,
mesmo perante a morte violenta (21,12) (FABRIS, 2006, p. 189; 202).
O agir cristão é um caminhar com Jesus cada
dia, até a plena realização do propósito de Deus. Isso exige decisão firme,
pois os discípulos estão vinculados ao caminho de Jesus e devem agir em
conformidade com os ensinamentos e com a vida do Mestre. Desse modo, o caminhar
com Cristo deve ser entendido como relacionamento profundo e íntimo com Deus,
tendo consequências práticas na vida cotidiana. Desse modo, não há lugar para
uma religiosidade intimista e subjetivista, sem experiência pessoal com o Deus
misericordioso. O seguimento de Jesus consiste em adesão pessoal,
comprometimento de vida, não apenas em crenças em formulações doutrinárias.
Seus seguidores devem amar como ele amou, ter misericórdia como ele teve
misericórdia, pois, com sua vida, palavras e comportamento, Jesus nos mostrou
que essa atitude partia de Deus mesmo: “Sede misericordiosos, como também é
misericordioso vosso Pai” (Lc 6,36).
A
seguir, refletiremos sobre o relato da manifestação de Jesus aos discípulos de
Emaús, que, no caminho com Cristo ressuscitado, passam por um processo de
reiniciação na fé. Eles vão do desânimo à esperança e da religião à experiência
de fé, que consiste em uma adesão da própria vida ao projeto do Reino, celebrado
e proclamado. Tornam-se discípulos e são investidos como missionários pelo
Cristo ressuscitado, presente na caminhada, na Palavra e na liturgia. É bom
exemplo de como podemos, hoje, reencantar os desencantados com o cristianismo.
2.
O caminho para Emaús
O episódio do caminho para Emaús (cf. Lc
24,13-35), resumo da obra lucana, encontra-se no contexto da atividade de Jesus
em Jerusalém (cf. 19,28-24,53), lugar onde acontece a plenificação da salvação
operada em Cristo. O evangelista segue estruturando sua narrativa no contexto
de uma caminhada e, como escreve na perspectiva da história da salvação,
acentua a sucessão dos acontecimentos em um relato marcado por oposições e
contrastes entre seu início e seu final, tanto no que diz respeito à situação –
no início os discípulos estão saindo de Jerusalém (cf. v. 13) e, no final,
retornam (cf. v. 33) – quanto o que toca à sua compreensão, passando da
ignorância ao conhecimento: no início estão com os olhos impedidos de ver (cf.
v. 16), no final estes se abrem e reconhecem Jesus (cf. v. 31) (SKA, 2001, p.
48-49).
Essa estrutura nos revela ser preocupação do
autor a transmissão de uma experiência que é fundadora para a comunidade.
Experiência que todo cristão deve fazer para seguir Jesus. O relato pode ser
organizado em cinco partes, a saber: a) 13-16 – os discípulos se afastam, Jesus
se aproxima, mas os olhos estão impedidos de reconhecê-lo; b) 17-24 – o diálogo
de Jesus com os dois: frustração e desesperança; c) 25-27 – a longa explicação
das Escrituras; d) 28-31 – o convite, a fração do pão e o reconhecimento:
abertura dos olhos; e) 32-35 – à experiência do encontro com o Senhor segue o
retorno para a comunidade.
No relato, a abertura das Escrituras constitui
um divisor de águas no itinerário da fé pascal. Anteriormente, o acontecido com
Jesus parecia incompreensível, mas quem conhece as Escrituras, quem as
compreende bem, é capaz de perceber a lógica do agir de Deus na história. Por
isso, Jesus repreende a lentidão dos discípulos em crer que ele ressuscitou. A explicação
das Escrituras é essencial para compreender o evento Cristo. Os profetas dão
testemunho da inevitabilidade da morte de Jesus e da entrada dele na glória do
Pai (CASALEGNO, 2003, p. 195).
O processo de assimilação do acontecido com
Jesus se realizou progressivamente, ao longo de uma caminhada de reflexão sobre
as Escrituras à luz dos eventos pascais. Tal processo consistiu não apenas na
abertura das Escrituras, mas também em longo percurso pela história de Jesus,
considerando-a inserida na história do povo de Israel. Os discípulos releram toda a vida de Jesus à luz da
páscoa, pois a ressurreição não tem sentido em si mesma, mas ganha sentido por
meio da correspondência com o modo como Jesus viveu e morreu. Há íntima relação
entre a vida, a morte e a ressurreição de Jesus.
No
final da caminhada para Emaús, a meta foi atingida. Verdadeiramente o Senhor
ressuscitou! E agora? O que fazer, senão retornar à comunidade? De fato, esse
itinerário não teria sentido se não fosse partilhado, se não fizesse parte da
experiência de uma comunidade. Por isso a urgência de retornar a Jerusalém para
anunciar os acontecimentos do caminho, uma vez que essa experiência não é
vivida isoladamente, mas em comunidade, junto àqueles que professam e vivem
essa mesma fé no Ressuscitado.
A cidade de Jerusalém simboliza o lugar de
irradiação da salvação. Não é simplesmente um lugar geográfico, mas sim
teológico. Para Lucas, as nações todas não precisarão se dirigir a Jerusalém
para obter a salvação. Ao contrário, é Jerusalém, simbolizada por cada cristão,
que irá a cada nação anunciar a salvação realizada em Cristo. Cada cristão que
realizou o percurso e reconheceu Jesus Cristo ressuscitado no final do caminho
deve agora levar sua experiência às nações que anseiam pela libertação, verificada
na vida concreta de todo aquele que adere a essa experiência.
Considerações
finais
A
partir da experiência com o Ressuscitado, os cristãos fizeram uma releitura da
vida de Jesus, de seus gestos e de suas palavras e condensaram essa experiência
nos evangelhos. Um dos objetivos principais dos relatos evangélicos é mostrar
que o Ressuscitado não é outro senão o Nazareno, o Crucificado. Esse processo
de releitura, na obra lucana, está expresso na narrativa de uma grande viagem
que se apresenta como verdadeiro itinerário da experiência pascal.
No
texto lucano, a grande viagem de Jesus a Jerusalém constitui um programa de
catequese cujo objetivo é fazer que os discípulos possam compreender o plano
salvífico de Deus. Assim, o relato da caminhada de Emaús torna-se uma catequese
pascal, cujo ponto de partida é o evento Cristo. Portanto, para compreender a
ressurreição de Jesus, é necessário vê-la em continuidade com sua vida e morte;
ou seja, a história de Jesus não termina na cruz.
No
processo de abertura dos olhos dos discípulos, a explicação das Escrituras
torna-se indispensável. Ela prepara o terreno com suas sementes, cujos frutos
serão colhidos mais tarde, na “fração do pão”. E as sementes lançadas despertam
nos ouvintes o desejo de ser discípulos de Jesus, de se pôr a caminho com ele,
de conhecê-lo mais intimamente, e para isso é necessário entrar na dinâmica do
seguimento de Jesus e da opção por ele.
O ponto de partida da catequese pascal
situa-se na realidade existencial das pessoas com as quais Jesus se encontra.
Isso porque o conteúdo da fé cristã é a vida de Jesus e, por isso, tal fé
somente poderia ser acolhida na situação existencial de cada pessoa e por meio
da pertença à comunidade. Não obstante, mesmo partindo de uma situação
existencial, a experiência com o Ressuscitado é sempre uma proposta. Esta vem
de fora, pois é Jesus quem interpela as pessoas pela mediação da comunidade, a
qual guarda e transmite o depósito da fé. A comunidade narra esse evento para
que o ouvinte de todos os tempos se ponha a caminho, faça o mesmo percurso e se
deixe interpelar pelo Senhor, como fizeram os discípulos.
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Aíla Luzia Pinheiro de Andrade e Maria Nivaneide de Abreu Lima
Aíla Luzia Pinheiro de
Andrade, nj, é graduada em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará e em
Teologia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (Faje – BH), onde
também cursou mestrado e doutorado em Teologia Bíblica e lecionou por alguns
anos. Atualmente, leciona na Faculdade Católica de Fortaleza e na Universidade
Católica de Pernambuco (Unicap). É autora do livro Eis que faço novas todas as
coisas – teologia apocalíptica (Paulinas). E-mail: aylanj@gmail.com.
Maria Nivaneide de Abreu Lima é bacharela em Teologia pela Faculdade Jesuíta de
Filosofia e Teologia. Possui graduação em Letras – Português e Espanhol – pela
Universidade Federal do Ceará (2008). Tem experiência na área de Letras, com
ênfase no ensino de Língua Portuguesa.
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