OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...
Neste
17º Domingo do Tempo Comum, continuamos a ouvir o Senhor nos falar sobre as
maravilhas do seu Reino. Ao escutar e acolher a Palavra, somos chamados a fazer
uma opção sincera por tudo o que ela nos propõe. Fazer a opção pelo Reino é
escolher viver de acordo com os seus valores eternos, isto é, viver de acordo
com o amor do Senhor, em fraternidade, buscando a justiça e construindo a paz.
Neste Ano Vocacional Nacional, rezemos para que a nossa Comunidade seja capaz
de transmitir, em sua missão, às novas gerações, o grande valor do Reino de
Deus.
- Concluímos a leitura
do cap. 13 de Mateus, quenos narra as parábolas do Reino. Através destas
imagens, somos iluminados acerca desta realidade maravilhosa que o Senhor
preparou para todos nós. "Compreendestes tudo isso?", nos pergunta o
Senhor. Compreender, no Evangelho de Mateus, tem um sentido mais profundo: não
apenas entender em nível intelectual, mas aderir, fazer opção pela realidade
proposta. Portanto, nossa resposta, mais do que por palavras, deve ser dada a
partir de atitudes concretas que demonstrem que escolhemos o Reino de Deus.
- As primeiras parábolas que escutamos hoje
nos apresentam o Reino como um tesouro, uma pérola preciosa, que precisa ser
procurada, mas, ao ser encontrada, desperta o interesse, provoca o movimento, o
despojamento de tudo o que for preciso para alcançá-lo. Ao olharmos a vida dos
santos, entendemos o significado disso: só quem encontrou o Reino, vislumbrou a
sua beleza e a graça de habitar nele, é capaz de dar a própria vida para não
perdê-lo, como fizeram os mártires; só quem encontrou o Reino, é capaz de
deixar sua origem, sua pátria, e lançar-se rumo a terras distantes para
anunciar a graça desta alegria como fizeram grandes missionários como São José
de Anchieta e São Daniel Comboni; só quem fez a experiência do Reino, é capaz
de abandonar todas as coisas deste mundo e viver uma consagração radical a Deus
pela pobreza e pela caridade, como fizeram São Francisco de Assis e Santa Dulce
dos Pobres. E assim podemos tecer uma grande lista de santos e santas que,
tendo a oportunidade de escolher todas as coisas, escolheram amar a Deus e seu
Reino. Contudo, se considerarmos ainda distantes o testemunho dos santos, basta
olharmos ao nosso redor: quantas pessoas que se dedicam com alegria ao serviço
do Reino em nossas comunidades, mesmo tendo trabalho, ocupações, família, ainda
guardam um tempo considerável para o serviço à comunidade, sem se cansar.
Fazem-no porque encontraram o Reino. E aquele rapaz, ou aquela moça, que tendo
a vida toda para dedicarem-se às coisas deste mundo, lançam-se rumo a uma
consagração religiosa, ou à vida sacerdotal. Fazem-no porque encontraram o
Reino!
- Na parábola seguinte, vemos que uma rede
lançada ao mar, pesca uma enorme quantidade de peixes. Essa rede é a Igreja.
Que maravilha ver a diversidade dos que são alcançados pelo Senhor, dos que são
chamados a fazer parte de sua família e serem chamados seus filhos e filhas.
Olhamos para o lado e vemos gente de todo o tipo. Esse é o projeto do Senhor
que, conforme a Carta de Paulo aos Romanos na 2ª leitura, deseja que todos se
salvem. O Senhor desde sempre nos predestinou e nos chamou a ter conhecimento
da verdade do seu amor, um amor que nos transforma na imagem de seu Filho, por
isso todos podemos ser chamados filhos e filhas de Deus. Àqueles que amam o
Senhor, tudo concorre para o bem: o próprio Senhor que chamou, Ele mesmo torna
justo e glorifica. Todavia, o Senhor que nos criou e quer nos salvar, não nos
salva sem o nosso consentimento, sem a nossa resposta. A rede um dia será
puxada à praia, e quando isso acontecer, os peixes serão separados entre peixes
bons e os que não prestam. Os peixes bons são aqueles que optaram pelo Reino de
forma sincera e radical. Os peixes que não prestam são os que disseram não, ou
optaram sem firmeza. Assim como na parábola do joio e do trigo, bons e maus
crescem juntos no seio da Igreja. Contudo, não é nossa missão fazer nenhum tipo
de julgamento. Isto cabe somente a Deus. A nós cabe a missão: tendo encontrado
a pérola preciosa, o tesouro escondido, sairmos ao encontro de nossos irmãos,
dentro ou ainda fora da rede da Igreja, para que conheçam esta alegria que
experimentamos e também façam a sua opção sincera e radical pelo Reino da vida.
- Salomão é apresentado
na 1ª leitura como um modelo daquele que soube optar por Deus, colocando em
segundo plano todas as coisas passageiras deste mundo. Podendo escolher
sucesso, glórias mundanas, vitórias sobre os inimigos e riquezas, reconhece a
sua pequenez e pede a Deus sabedoria para governar com justiça. Deus, vendo a
sua humildade e agradando-se dela, atende-lhe o pedido, concedendo ainda mais
do que ele havia pedido. "Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça,
e todas as coisas vos serão acrescentadas".
- Que o Senhor nos
conceda a graça de um sincero discernimento, que nos ajuda a separar o que é
valor eterno e que corresponda ao Reino, dos valores terrenos e passageiros,
para que, optando pelas coisas que não passam, alcancemos a graça de viver no
Reino eterno.
Irmãos e irmãs, aqui nos
encontramos para celebrar o Mistério da Morte e Ressurreição do Senhor. Por
esta Eucaristia, o Senhor, Esposo da Igreja, renova sua aliança de amor conosco
e nós com Ele. Viemos para dialogar com Ele; ouvir sua Palavra e respondê-la;
viemos comungar seu Corpo e Sangue e assim entrar em comunhão mais profunda com
Ele. A convite do Papa Francisco, celebramos hoje o Dia mundial dos Avós e
Idosos. Que esta celebração nos faça olhar os idosos com valor e como dom,
tanto para a sociedade como para a Igreja
https://diocesedesaomateus.org.br/wp-content/uploads/2023/06/30_07_23.pdf
2-
Leituras: 1 Reis 3,5.7-12; Rm 8,28-30; Mt 13,44-52
A
liturgia deste domingo convida-nos a refletir nas nossas prioridades, nos
valores sobre os quais fundamentamos a nossa existência. O que fazer da vida? O
que é mais importante? O cristão deve construir a sua vida sobre os valores
propostos por Jesus. Você está fazendo isto?
A primeira
leitura apresenta-nos o exemplo de Salomão, rei de Israel. Ele é o modelo do
homem “sábio”. Consegue perceber e escolher o que é importante e que não se
deixa seduzir e alienar por valores falsos.
No
Evangelho, Jesus recomenda aos seus seguidores que façam do Reino de Deus a sua
prioridade fundamental. Todos os outros valores e interesses devem passar para
segundo plano. Este Reino ou Reinado de Deus, é o centro da missão de Jesus e
deve ser o centro de nossa vida
A
segunda leitura convida-nos a seguir o caminho e a proposta de Jesus. O Reino
que Paulo chama de “liberdade no Espírito” é o valor mais alto, que deve
sobrepor-se a todos os outros valores e propostas.
Algumas
pessoas e grupos manipulam a opinião pública para vender a ideia de que,
a realização do indivíduo está num conjunto de valores, que decidem, quem
pertence à elite dos vencedores, dos que estão na moda, dos que têm êxito… Em
muitos casos, esses valores propostos são realidades efémeras, materiais,
secundárias, relativas: ser rico, não precisar trabalhar, ter fama, e sobretudo
ter poder.
O homem
“sábio”, contudo, é aquele que está consciente destes mecanismos, que sabe ver
com olhar crítico os valores que a moda propõe, que sabe discernir o verdadeiro
do falso, que distingue o que apenas tem um brilho passageiro daquilo que, na
essência, é um tesouro que importa conservar.
O
“sábio” é aquele que consegue perceber o que efetivamente o realiza e lhe
permite levar a cabo, dentro da comunidade, a missão que lhe foi confiada. Como
é que eu me situo face a isto?
A
figura de Salomão interpela também todos aqueles que detêm responsabilidades na
comunidade (seja em termos civis, seja em termos religiosos). Convida-os a uma
verdadeira atitude de serviço: o seu objetivo não deve ser a realização dos
próprios interesses pessoais, mas sim o benefício de toda a comunidade, a
concretização do bem comum..
O texto do Evangelho deste
domingo abordada a questão da descoberta do valor e da importância do Reino
(pedra preciosa). A parábola do tesouro escondido e pérola preciosa, sugerem
que o Reino proposto por Jesus (esse mundo de paz, de amor, de fraternidade, de
serviço, de reconciliação que Jesus veio anunciar e oferecer) é um “tesouro”
precioso, que os seguidores de Jesus devem encontrar e comprar, antes de
qualquer outra coisa. Os cristãos são, aqueles que encontraram algo de único,
de fundamental, de decisivo: o Reino de Deus que é um modo de vida no qual Deus
reina. Não
é um lugar.
Será
que nós compreendemos isto? Ora, “compreender”, significa “prestar atenção” e
“comprometer-se” com o ensinamento proposto. Os cristãos são convidados a
descobrir a realidade do Reino, a entender as suas exigências, a
comprometerem-se com os seus valores.
.
A primeira e mais importante questão é a
das nossas prioridades. Para Jesus, não há qualquer dúvida: ser discípulo é ter
como prioridade, como objetivo mais importante, como valor fundamental, o Reino. O cristão vive
no meio do mundo. É desafiado todos os dias pelos esquemas e valores do mundo;
mas não pode deixar que a procura dos bens materiais seja o objetivo número um
da sua vida, pois o Reino é partilha.
O cristão está permanentemente mergulhado
num ambiente em que a força e o poder aparecem como o grande ideal; mas ele não
pode deixar que o poder seja o seu objetivo fundamental, porque o Reino é serviço.
O cristão é todos os dias convencido de que
o êxito profissional, a fama a qualquer preço são condições essenciais para
triunfar; mas ele não pode deixar-se seduzir por esses esquemas, pois a
realidade do Reino vive-se na humildade
e simplicidade.
Nós cristãos fazemos nossa caminhada num
mundo que exalta o orgulho, a auto suficiência, a independência; mas já
aprendemos, com Jesus, que o Reino é perdão, tolerância, encontro, fraternidade, justiça e
paz…
O que
comanda a minha vida? Quais os valores pelos quais eu e você somos capazes de
deixar tudo que me impede de optar pelo Reino? Que significado têm as propostas
de Jesus na sua escala de valores?
A
decisão pelo Reino, uma vez tomada, não admite, hesitações. Escolher o Reino
não é agradar a Deus e ao diabo, pactuar com realidades que se excluem; mas é
optar radicalmente por Deus e pelos valores do Evangelho. O papa Francisco
aconselha a levar conosco um pequeno exemplar do evangelho, tê-lo à mão. Assim
ele nos impregnará através da leitura contínua.
A minha
opção pelo Reino é radical, sincera, que não pactua com desvios, com
compromissos inúteis, com hipocrisias e incoerências? Nesta questão do Reino,
Jesus não faz desconto pra ninguém: é pegar ou largar.
São
Paulo na segunda leitura fala do projeto de Deus. Esse projeto, o Reino de
Deus, não é um acontecimento casual, mas algo que, desde sempre, está previsto
nos planos de Deus. Deus nos criou para um mundo de justiça e paz, não para o
mundo do pecado contrário ao projeto de Deus.
Aos que
aderem a seu projeto, Deus chama-os a identificarem-se com o seu filho Jesus,
liberta-os do egoísmo, do pecado e fá-los, chegar à vida nova e plena: vida
eterna. Diante da oferta de Deus, somos livres de fazer as nossas opções –
opções que Deus respeita.
Tenho
sido, na caminhada da vida, coerente com essa escolha? O Reino é o “valor mais
alto”, o “tesouro” pelo qual eu optei de forma decidida no dia do meu batismo.
Que Deus nos dê a graça de entrar no seu
Reino. AMÉM
https://www.diocesesa.org.br/2020/08/13/homilia-na-missa-do-17o-domingo-do-tempo-comum-26-07-2020/
03- Liturgia do 17.º
Domingo do Tempo Comum – Ano A
A liturgia deste domingo convida-nos a refletir nas nossas
prioridades, nos valores sobre os quais fundamentamos a nossa existência.
Sugere, especialmente, que o cristão deve construir a sua vida sobre os valores
propostos por Jesus.
A primeira
leitura apresenta-nos o exemplo de Salomão, rei de Israel. Ele é o
protótipo do homem “sábio”, que consegue perceber e escolher o que é importante
e que não se deixa seduzir e alienar por valores efêmeros.
No Evangelho,
recorrendo à linguagem das parábolas, Jesus recomenda aos seus seguidores que
façam do Reino de Deus a sua prioridade fundamental. Todos os outros valores e
interesses devem passar para segundo plano, face a esse “tesouro” supremo que é
o Reino.
A segunda
leitura convida-nos a seguir o caminho e a proposta de Jesus. Esse é o
valor mais alto, que deve sobrepor-se a todos os outros valores e propostas.
https://www.dehonianos.org/portal/17o-domingo-do-tempo-comum-ano-a0/
04-
Agosto é o Mês das Vocações
Vocação. Do
latim, vocare,
que significa chamado. Conforme costume da Igreja no Brasil, agosto é
reconhecido no calendário como Mês Vocacional desde 1981, quando, em sua 19.ª
Assembleia Geral, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o
instituiu. É um tempo propício para orações, reflexões e ações nas
comunidades.
Desde então, a cada
domingo do mês de agosto, é celebrada uma vocação e acontece da seguinte
forma:
1º Domingo
– Vocações sacerdotais – Dia do padre
2º Domingo – Vocação
familiar – Dia dos pais
3º Domingo – Vida
Consagrada
4º Domingo – Vocações
leigas – Dia dos ministérios leigos –
5º Domingo – Dia do
Catequista
Todas essas vocações
faladas acima são de suma importância na vida da Igreja. Mas lembremo-nos da
vocação primeira e mais importante de todas: a da VIDA CRISTÃ e,
consequentemente, da santidade.
https://arqbrasilia.com.br/por-que-agosto-e-o-mes-das-vocacoes/
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