ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS E PASTORAIS NA ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO SERÁ RETOMADA NO DIA 29 DE JUNHO.
Foi
divulgado, no dia 24 de Junho, o protocolo para retomada das atividades
pastorais e administrativas da Igreja Católica no território do Município de
São Paulo.
Dia 29 de Junho (segunda-feira) a Cúria
Metropolitana volta a funcionar.
Para saber bem
e de forma detalhada leia a Carta de Dom Odilo; o protocolo enviado à
Prefeitura; as Orientações para aplicar o protocolo sobre a retomada dos
trabalhos na Cúria e expedientes paroquiais; as Orientações litúrgico- pastorais da CNBB
(veja detalhadamente abaixo); o Termo de Compromisso de Cooperação da Bancada
Cristã da Câmara Municipal de São Paulo com a Prefeitura de São Paulo e o
Ofício da Prefeitura Municipal de São Paulo sobre o Termo de Compromisso.
MISSAS PRESENCIAIS
No
que diz respeito às Missas presenciais, a CNBB elaborou Orientações para o
antes e o durante as Celebrações.
A) ANTES DA MISSA E DEMAIS CELEBRAÇÕES
1. Na impossibilidade, por razões de saúde ou
idade, de se cumprir presencialmente o preceito dominical, convida-se
preferencialmente à leitura orante da Palavra de Deus e à Celebração da Palavra
em casa, utilizando-se dos roteiros colocados à disposição para tal fim, como,
por exemplo, o da “Celebração em Família”, proposto semanalmente pela Comissão
de Liturgia da CNBB. Pode-se ainda acompanhar as celebrações pelas transmissões
midiáticas das iniciativas paroquiais ou mesmo dos canais de TV católicos.
2. Pede-se aos fiéis que estão ou se sentem
doentes para não irem à Missa. Estes poderão receber a comunhão em suas casas
recorrendo ao serviço dos ministros extraordinários da comunhão eucarística,
seguindo o Ritual Romano (A Sagrada Comunhão e o Culto do Mistério Eucarístico
fora da Missa, nn. 5667) e observadas as mesmas regras de higienização da
Comunhão na Missa dominical.
3. Convidam-se os fiéis pertencentes a grupos
de risco a não frequentar a Missa dominical, optando a participar da Missa
durante a semana, em que há menos fiéis.
4. Sejam afixados em lugares visíveis cartazes
orientando quanto às regras de higiene e de distanciamento.
5. As comunidades devem organizar equipes de
acolhida que auxiliem os fiéis no cumprimento das normas de proteção.
6. Nos horários previstos para as celebrações,
as portas de entrada da igreja, claramente identificáveis, deverão estar
abertas para evitar que qualquer fiel tenha de tocar em puxadores ou maçanetas.
7. Sempre que possível, as portas de entrada
sejam distintas das de saída e que haja indicadores de percursos de sentido
único de modo a evitar que as pessoas se cruzem.
8. Os fiéis devem higienizar as mãos à entrada
da igreja com álcool em gel ou outro produto desinfetante. As pessoas a quem a
comunidade cristã confiar esta tarefa porão à disposição frascos dispensadores
com uma quantidade suficiente de produto desinfetante e verificarão que todos,
sem exceção, desinfetem as mãos.
9. É obrigatório o uso de máscara, a qual só
deverá ser retirada no momento da Comunhão eucarística.
10. O acesso dos fiéis às Missas dominicais, às
celebrações da Palavra e a outros atos de culto será limitado no número de
participantes, de acordo com a dimensão da igreja e as regras aplicáveis, pelas
autoridades competentes, a todos os eventos em espaços fechados.
11. Deve-se respeitar a distância mínima de
segurança entre participantes – de modo que cada fiel disponha, só para si, de
um espaço mínimo de 4m² – e garantir, com medidas adequadas, que as distâncias
necessárias sejam respeitadas (por ex.: fechando-se o acesso a alguns bancos ou
alternando as filas, afastando cadeiras; marcando os lugares com cores ou
outros sinais). A regra do distanciamento não se aplica a pessoas da mesma
família ou que vivam na mesma casa.
12. Para evitar aglomeração de pessoas nas
igrejas com maior afluência de fiéis sejam-lhes oferecidas, na medida do
possível, um maior número de celebrações, bem como a possibilidade de
participarem da Celebração da Palavra de Deus, conforme as orientações no
Documento 108 da CNBB, e da Celebração das horas do Ofício Divino.
13. Onde e quando for possível seja dada
preferência às celebrações campais, ao ar livre.
14. Os recipientes de água benta junto às
entradas da igreja devem estar vazios.
B) DURANTE A MISSA E DEMAIS CELEBRAÇÕES:
15. Os fiéis devem ocupar os lugares previstos,
mantendo as distâncias estabelecidas, sob a supervisão das pessoas a quem a
comunidade cristã confiar esta tarefa. Não se separam as famílias ou os que
vivem na mesma casa.
16. Os fiéis que sentirem algum mal-estar
durante uma celebração devem sair imediatamente, acompanhadas pelas pessoas que
a comunidade cristã tiver designado.
17. Além do presidente, a celebração pode
acontecer com o número de ministros (ministros extraordinários da comunhão
eucarística, acólitos / coroinhas...) adequado ao espaço existente no
presbitério para que se cumpram as regras do distanciamento. Nas mesmas
condições, podem também intervir um ou dois leitores que poderão estar situados
na assembleia. Da mesma forma, recomenda-se que haja um número adequado de
participantes no ministério do canto.
18. Os leitores e cantores desinfetarão as mãos
antes e depois de tocarem no ambão ou nos livros. Na proclamação do Evangelho,
o ministro substituirá o beijo por uma inclinação profunda, omitindo o sinal da
cruz sobre a página do texto sagrado. Não serão colocados à disposição folhas
de cânticos, nem folhetos ou qualquer outro objeto ou papel.
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