2.1-
OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...
(A Solenidade de Pentecostes possui
uma Missa da Vigília, que deve ser celebrada no sábado à tarde e à noite, e
cujas orações próprias estão no Missal Romano, p.373-374; as leituras próprias
estão no Lecionário Dominical, p.537-542.)
“O Espírito Santo é a alma da Igreja”,
sem Ele, nada podemos realizar, e sua ação é mais visível quando nos reunimos
em comunidade para celebrar a nossa fé e a nossa vida. Acolhendo o grande Dom
de Deus.
Celebramos
hoje o dia em que o Espírito Santo foi derramado sobre os Apóstolos reunidos no
Cenáculo, junto à Mãe do Senhor. A plenitude do Espírito é a característica dos
tempos messiânicos, manifesta a riqueza da vida nova do Ressuscitado no coração
e na vida dos discípulos e suscita atitudes de bondade, justiça, paz e
reconciliação. É o início da ação missionária da Igreja e o princípio de sua
fecundidade.
.
Celebrando hoje a Solenidade de Pentecostes, a nossa vida é repleta de alegria
pascal, pois estes mistérios celebrados são levados à plenitude com a vinda do
Espírito Santo sobre a comunidade reunida. Numa só fé, o Defensor prometido por
Jesus faz a Igreja nascer e dá a todos o conhecimento do verdadeiro Deus, que
reúne a todos os povos divididos pela antiga separação. Na diversidade de
línguas e raças, o povo agora entende numa só fé, pois é o Espírito que une a
todos.
Irmãos
e irmãs, hoje celebramos o dia em que o mistério pascal atingiu a sua plenitude
no dom do Espírito derramado sobre a Igreja nascente. Nós que vivemos nesta
grande cidade convivendo com tantas culturas, damos graças ao Pai porque o Espírito
revelou a todos os povos o mistério escondido nos séculos e reuniu todas as
raças na alegria da salvação. Por força desse mistério, seremos revestidos da
força do Espírito para sermos testemunhas do Cristo ressuscitado.
2.2-
Liturgia da
Solenidade de Pentecostes
- A Leitura dos
Atos dos Apóstolos é um convite a viver a unidade em meio as tantas
diferenças existentes na comunidade de fé. E tudo tem o seu começo pelo bom
diálogo. A comunidade reunida só realiza plenamente a vontade de Deus, pois
aquilo que existe em seu seio não é objeto de vontades humanas, por vezes,
carregada de desejos mesquinhos e soberbos. Aqui, é o Espírito Santo que
conduzirá o povo de Deus. Na antiga Babel, o pecado gerou a divisão, a
separação, a não-compreensão entre as pessoas, pois no fundo desejavam
"ser como deuses". Na festa de Pentecostes, na plenitude do evento
salvífico, Jesus cumpre sua promessa e envia sobre os apóstolos reunidos em
Jerusalém aquele que será o paráclito, o defensor, o nosso advogado: o Espírito
Santo.
- O salmista canta a força que o Espírito Santo tem para reviver
todas as coisas que perderam o seu 'hálito de vida'. A terra toda é renovada,
pois a ação de Deus é contagiante, alegre e grandiosa. As obras divinas são
incontáveis e fazem a alma do fiel vibrar de alegria, pois ele sabe que Deus
não o abandona. -A Carta de São Paulo aos Coríntios evoca a unidade que gera a
manifestação do Espírito, mesmo perante a diversidade de dons e carismas
presentes na comunidade. Todos receberam a mesma graça que veio do alto e
assim, ficaram repletos deste bem comum que une a cada um e portanto, não há
mais separação. Usemos nossos dons para o bem de nossa comunidade e não
atrapalhemos a ação do Espírito Santo que nos quer comunicar a vida em
abundância.
- Nesta celebração, a sequência de Pentecostes é cantada.
Nela a ação do Espírito Santo está sobre cada um de nós. Ele é o "raio de
luz" que afasta o mal das trevas que assombra a nossa fé. Com seus Sete
Dons, fortalece a vida do cristão e o lança sempre mais para a missão. Ele é o
consolo, o descanso, a saúde do doente, o que acalenta os corações, a esperança
para os desesperançados. O Espírito Santo é a alma da Igreja!
- No Evangelho
segundo João, a Ressurreição e Pentecostes acontecem no mesmo instante. O
Espírito Santo é a força dinâmica que impulsiona e guia a comunidade, pois a
luz do Ressuscitado não pode permanecer "trancada". O medo, a
desconfiança, a falta de esperança prendem aqueles que querem seguir a Jesus e
a viver seu projeto de amor. Mas com sua ressurreição, Jesus liberta os homens
e as mulheres por amor e para a vivência do amor. Sua vinda e morte na cruz foi
para salvar o mundo e não condenar as pessoas. É pelo Espírito Santo, que os
nossos pecados são perdoados e nossa vida ganha um novo sentido. É por isso que
não podemos ignorar a ação do Paráclito em nossas vidas. É preciso
constantemente recorrermos ao Espírito e sentir sua ação nas realidades
existenciais de nossa vida dando-nos Sabedoria, Inteligência, Conselho,
Fortaleza, Conhecimento, Piedade e Temor de Deus. O Espírito agirá e fará
aquilo que sempre for o melhor na vida de cada filho de Deus.
- Não percamos a graça em nossas vidas.
Abramo-nos à sua ação e deixemos ser guiados por aquele que nos sustente e
direciona em nosso caminhar hoje e sempre: o Espírito Santo, o Amor de Deus
derramado em nossos corações. Que estejamos sempre atentos àquilo que Ele tem a
nos dizer, mover, orientar e conduzir.
https://diocesedesaomateus.org.br/wp-content/uploads/2024/04/19_05_24.pdf
2.3-
Músicas para a Solenidade de
Pentecostes
https://youtu.be/6bFHX3ufNtg?si=WNYgNhGx6sfWTurh
2.4-
Encerramento
do Tempo Pascal
Com a celebração de Pentecostes
encerramos o Tempo Pascal. O Espírito Santo é força para dialogar e
compreender. Sem deixar de apresentar a verdade de Cristo Jesus, saiamos desta
missa com o propósito de buscar e acolher quem pensa, sente e vive de modo
diferente ao nosso. É o Espírito Santo quem vai conduzir este encontro, fazendo
transparecer o bem e a unidade. Cabe a nós não fechar o coração ao que o
Espírito nos quer mostrar. 23. Bênção Final e D
2.5- RITO PARA APAGAR O CÍRIO PASCAL
P.Irmãos
e irmãs, na noite da Vigília Pascal, aclamamos Cristo nossa Luz e acendemos o
círio pascal. A luz do círio nos acompanhou nestes cinquenta dias. Hoje, dia de
Pentecostes, ao concluir o tempo da Páscoa, o círio é apagado. Este sinal nos é
tirado para que, educados na escola pascal do Mestre ressuscitado, nos tornemos
a “luz de Cristo” que se irradia, como uma coluna luminosa que passa no mundo,
para iluminar os irmãos e irmãs e guiá-los no êxodo definitivo rumo ao céu. O
celebrante se aproxima do Círio Pascal e recita ou canta: P.Cristo, luz do
mundo! T. Demos graças a Deus! Então, apaga o Círio Pascal. Em seguida, ainda
voltado para o Círio, diz a oração: P.Dignai-vos, ó Cristo, acender nossas
lâmpadas da fé; que em vosso templo elas refuljam constantemente, alimentadas
por vós, que sois a luz eterna. Sejam iluminados os recantos escuros do nosso
espírito e sejam expulsas para longe de nós as trevas do mundo. Vós, que viveis
e reinais para sempre. T. Amém.
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