O exemplo do bom samaritano (Lc 10,25-37)
Por Antonio Carlos Frizzo (*)
Numa perspectiva antropológica, o texto aprofunda o estudo bíblico sobre o gênero parábola, especificamente a do bom samaritano, e propõe-nos uma ética solidária.
Introdução
Jesus foi um mestre de seu tempo.
Teve como meta, como única preocupação, o anúncio e a instauração do Reino de
Deus. Com certa frequência, vemos, nos evangelhos, frases que acenam admiração
diante do seu modo de ensinar fazendo e de fazer ensinando: “Quando Jesus
acabou de proferir essas parábolas, partiu dali… maravilhavam-se e diziam: ‘De
onde lhe vêm essa sabedoria e esses milagres?’” (Mt 13,53-54); “Responderam os
guardas: ‘Jamais um homem falou assim’” (Jo 7,46); “Todos testemunhavam a seu
respeito e admiravam-se das palavras cheias de graça que saíam de sua boca” (Lc
4,22); “De onde lhe vem tudo isto? E que sabedoria é esta que lhe foi dada?”
(Mc 6,2).
Quando optamos por ver os
caminhos feitos pelo Jesus histórico, observamos que sua vida foi direcionada
para as coisas do Reino, tendo como ponto de partida o sofrimento das mulheres
e dos homens. Os escritos de Marcos (cf. 1,14), Mateus (cf. 5,1-12) e Lucas
(cf. 4,16-21) insistem em situar a inauguração da atividade pública de Jesus
após um episódio que afetou a vida interna da comunidade. Não temos dúvidas de
que, em sua historicidade, Jesus foi considerado um anunciador extraordinário.
O termo “parábola”, parabolê, no
grego, surge como uma palavra composta: para (“lado”) e ballô (“lançar”).
Oferece a ideia de falar de algo que é impossível explicar diretamente, mas
somente recorrendo à figura de linguagem que se encontra ao lado, a fim de
oferecer uma resposta por comparação ou analogia. Ao recorrer ao gênero das
parábolas – termo usado pelos próprios evangelistas –, Jesus procurou
manifestar nova maneira de compreender a Deus e relacionar-se com ele, com a
vida das mulheres e homens, com uma postura ética voltada para o fortalecimento
dos laços humanos. Um Deus muito próximo das fraquezas humanas, mas, ao mesmo
tempo, uma divindade que contava com a colaboração humana para ser conhecido no
interior da sociedade. Por meio das parábolas, podemos descobrir um Jesus que
ensinava com base na realidade, na cultura, nos problemas, nos desejos das
pessoas do seu tempo. Ele deu amplos sinais de superação da exclusão sustentada
na lei do puro e do impuro. As parábolas revelam um Jesus “plugado” nos
desafios e realidades de sua época. Com as parábolas, ele quis revelar aos seus
ouvintes a chegada do Reino de Deus. Mostrou-lhes as possibilidades de viver
numa sociedade sem excluídos e privilegiados.
1. Parábolas no Antigo Testamento
Esse gênero literário não é
originário do Novo Testamento. Encontramos parábolas nas narrativas históricas
do antigo Israel. Na primeira tentativa de instaurar a monarquia sobre as
antigas experiências tribais – modelo de vida descentralizado e partilhado –,
encontramos, na violenta e fratricida experiência de Abimelec, inquietante
parábola. Os autores deuteronomistas não escondem que o modelo político de
reorganizar as relações sociais, o comércio e o uso da religião a serviço do
rei é centralizador, violento e injusto (DIETRICH, 2013, p. 24).
Em seu desejo de ser rei,
Abimelec não esconde seu plano. Vai a Siquém, reúne todo o clã da casa paterna
de sua mãe, busca apoio junto aos homens notáveis e lhes expõe seu plano
centralizador: “Que será melhor para vós: que setenta homens, todos filhos de
Jerobaal, dominem sobre vós, ou que um só homem domine?” (Jz 9,2). O plano,
contudo, deve ser sustentado por um viés ideológico. Para justificá-lo,
Abimelec busca no parentesco a justificativa. Eis o argumento: “Lembrai-vos de
que eu sou osso vosso e carne vossa” (Jz 9,2b). Em um regime tribal, todos se
preocupam com a vida e a sobrevivência de todos. A marca essencial passa a ser:
o que é meu também pertence ao todo. É nesse laço de convivência fraterna que
repousa o argumento de Abimelec. Às demais lideranças não resta outra escolha.
Por ser considerado “nosso irmão” (Jz 9,3), ele recebe apoio financeiro e, com
certa quantia, recruta homens vadios e aventureiros para pôr em prática seu
projeto de realeza. Tem em mãos prestígio – delegado por seus irmãos –,
dinheiro e certa força militar. Resta-lhe executar o plano. Traiçoeiramente,
vai à casa de seu pai e mata seus irmãos em um só lugar, restando somente seu
irmão mais novo, Joatão, salvo por ter se escondido. Pronto. Está instituída a
monarquia por meio de tremendo e violento golpe.
Ao irmão sobrevivente, no
entanto, resta fazer a denúncia. A parábola, uma das mais antigas narrativas
bíblicas, apresenta severa crítica à monarquia. As árvores nobres não aceitam
reinar, mas o espinheiro – inútil e perigoso, por propagar o fogo – aceita a
função:
Levaram a notícia a Joatão, e ele
subiu ao cume do monte Garizim e lhes disse em alta voz: “Homens notáveis de
Siquém, ouvi-me, para que Deus vos ouça! Um dia as árvores se puseram a caminho
para ungir um rei que reinasse sobre elas. Disseram à oliveira: ‘Reine sobre
nós!’ A oliveira lhes respondeu: ‘Renunciaria eu ao meu azeite, que tanto honra
aos deuses como aos homens, a fim de balançar-me sobre as árvores?’” (Jz
9,7-9).
É oportuno atentar para o início
da narrativa e perceber como, recorrendo às imagens de árvores frutíferas –
oliveira, figueira e videira, fundamentais para a economia na região –, a
narrativa expõe o perigo de um governo centralizado na pessoa do rei, aqui
exemplificado na imagem do espinheiro, arbusto que, embora seja, por sua
natureza, incapaz de oferecer abrigo e sombra, aceita reinar após as seguidas
renúncias das nobres árvores.
O estilo parabólico, tanto ontem
como hoje, retrata uma experiência de vida que, quando dita, verbalizada, todo
mundo compreende. São afirmações comparativas que se fazem com o desejo de
inquietar, chamar a atenção do ouvinte, levá-lo a pensar e optar por uma
atitude. Não há teoria. Há algo prático, para agora, inadiável. Um modo de
ensinar marcado por cinco momentos: atenta escuta, reflexão, inquietação,
discernimento e tomada de atitude.
Encontramos outras parábolas que
se desenvolvem ao redor de imagens, como a do espinho e do cedro contrapostos
(cf. 2Rs 14,9-10), a do rico mau (cf. 2Sm 12,1-9) e a dos dois irmãos (cf. 2Sm
14,4-10). Todas expondo enigmas, com forte aceno político, relacionados à
posição adotada pelo monarca. Inquieta-nos saber se o rei atuará com o desejo
de agir com justiça e na base do direito. Já nas narrativas proféticas, o uso
das parábolas tem finalidade eminentemente teológica. Algumas acentuam o agir
divino em prol do povo: a imagem do leão (cf. Am 3,4-8), a ovelha ferida (cf.
Am 3,12; Mq 4,6-7), o povo arredio (cf. Os 7,11; 4,16; 9,10). Outras visam
denunciar o desvio do povo, concretizado no uso da idolatria que oprime e
destrói sua organização social: a vinha (cf. Is 5,1-7; Ez 15; Is 27), o
agricultor (cf. Is 28,23-29) e a imagem alegórica dos figos (cf. Jr 24).
2. Parábolas no Evangelho de Lucas
Na época da redação final do
Evangelho de Lucas, entre os anos 60 e 80, já na segunda geração após a morte
de Jesus, as comunidades adeptas ao Caminho estavam amplamente inseridas no
universo cultural romano e longe da cidade de Jerusalém (cf. At 11,26),
encontrando-se dispersas. As mulheres e homens dessa geração não conheceram o
Jesus real. Não conviveram com o Mestre, mas guardaram seus ensinamentos,
recebidos por meio da tradição oral. Considerando os informes contidos nesse
evangelho e na obra dos Atos dos Apóstolos, podemos concluir com rigor que os
elementos essenciais aos escritos de Lucas tiveram como fonte “as testemunhas
oculares e ministros da Palavra” (Lc 1,2). Estamos diante de duas obras
escritas pelo mesmo autor ou por uma mesma escola (RICHARD, 2003, p. 8).
Das 85 parábolas que encontramos
no conjunto dos textos que compõem as narrativas sinóticas de Mateus, Marcos e
Lucas, 66 estão no Evangelho de Lucas. Não resta dúvida de que o senso de
historiador do autor do terceiro evangelho demonstra grande apreço por esse gênero
narrativo.
Na terceira parte da obra lucana
– composta dos capítulos 9,51-19,27 e conhecida como narrativas da subida para
Jerusalém –, nosso autor concentra sua atenção nas exigências para quem deseja
marcar sua vida pelo seguimento e testemunho de Jesus:
• Para seguir o Mestre, é
necessária uma vida marcada pela vigilância na oração e confiança na
Providência (cf. 9,51-13,21);
• O testemunho de Jesus é
exigente. Há severa proposta ética: o esforço de passar pela porta estreita
(cf. 13,24). Não há como ser sinal do projeto novo longe da vida e dos desafios
dos pobres. A bondade divina não se enquadra num comportamento pautado pela
hipocrisia, muito menos pela lei do puro e do impuro (cf. Lc 15);
• A gratidão torna-se apelo
constante e impõe vigilância no interior da comunidade (cf. Lc 17,1-10), para
que os apelos da riqueza e dos bens deste mundo não sejam obstáculos para o
testemunho, espelhado na conclusão do encontro de Zaqueu com Jesus (cf. Lc
19,1-27).
Considerando o conjunto das
normas expressas no livro do Levítico 19,3-18, cremos que nosso autor não só
tem em conta tais normas éticas, como também as relê com o desejo de expor aos
seus destinatários – já em um universo envolvido pela cultura greco-romana –
sua maneira de compreender o comportamento de Deus junto aos necessitados. O
encontro do doutor da Lei com Jesus é profundamente marcado pelo desejo de
conhecer mais e agir coerentemente com o que afirma a Lei. Eis a narrativa:
E eis que um legista se levantou
e disse para experimentá-lo: “Mestre, que farei para herdar a vida eterna?” Ele
disse: “Que está escrito na Lei? Como lês?” Ele, então, respondeu: “Amarás o
Senhor teu Deus, de todo o coração, de toda a tua alma, com toda a tua força e
de todo o teu entendimento; e ao próximo como a ti mesmo”. Jesus disse:
“Respondeste corretamente; faze isso e viverás”.
Ele, porém, querendo se
justificar, disse a Jesus: “E quem é o meu próximo?” Jesus retomou: “Um homem
descia de Jerusalém para Jericó e caiu no meio de assaltantes que, após havê-lo
despojado e espancado, foram-se, deixando-o semimorto. Casualmente, descia por
esse caminho um sacerdote; viu-o e passou adiante. Igualmente um levita,
atravessando esse lugar, viu-o e prosseguiu. Certo samaritano em viagem, porém,
chegou junto dele, viu-o e moveu-se de compaixão. Aproximou-se, cuidou de suas
chagas, derramando óleo e vinho, depois colocou-o em seu próprio animal,
conduziu-o à hospedaria e dispensou-lhe cuidados. No dia seguinte, tirou dois
denários e deu-os ao hospedeiro, dizendo: ‘Cuida dele, e o que gastares a mais,
em meu regresso te pagarei’. Qual dos três, em tua opinião, foi o próximo do
homem que caiu nas mãos dos assaltantes?” Ele respondeu: “Aquele que usou de
misericórdia para com ele”. Jesus então lhe disse: “Vai, e também tu faze o mesmo”
(Lc 10,25-37).
3. Um diálogo motivado pelo interesse da Lei
O encontro do homem especialista
da Lei com o universo de Jesus acontece mediado pela preocupação de como
interpretar e praticar as normas expressas na Lei. Trata-se de diálogo
relacionado às normas éticas contidas no livro do Levítico 19.
Cremos ser oportuno, de início,
não reforçar qualquer interpretação antijudaica, mas deixar-nos tocar pela
força simbólica da narrativa. O intérprete da Lei quer saber mais, para vivê-la
de modo mais intenso. Não se aproxima para submeter Jesus a algum tipo de
prova. Não visa armar-lhe uma armadilha e pô-lo em alguma situação vexatória.
Na narrativa, Lucas faz questão de dar a Jesus o título de destaque: “Mestre,
que farei para herdar a vida eterna?” (v. 25). Há um grau de destaque atribuído
a Jesus. O homem, embora seja um perito na interpretação da Lei, procura saber
mais, por isso pergunta.
A conversa se torna mais
consistente ao ser mencionado, como resposta à questão exposta por Jesus, o
texto do Shemá Israel, contido em Dt 6,4-9. A oração, ainda hoje, é recitada
duas vezes ao dia por toda mulher e homem que praticam a religião judaica. Na
tradição judaica, o Shemá deve ser recitado pela manhã (prece de Shacharit) e
ao anoitecer (prece de Arvit). O encontro de Jesus – elevado à condição de
Mestre – com o intérprete da Lei realiza-se na esfera da proclamação da fé e do
conhecimento do Deus único (URBACH, 1996, p. 25-42). Ambos, Jesus e o legista,
estão de acordo. O encontro se aprofunda quando Jesus ouve a segunda pergunta:
“E quem é o meu próximo?” (v. 29). A resposta vem acompanhada da força da
parábola do bom samaritano.
3.1. Ao redor da vítima, três atitudes
No Brasil de hoje,
dilacerado pelo ódio e pela intolerância, fala-se muito de ética – este texto é
escrito quatro dias após o sepultamento da menina Ágatha, de 8 anos, morta pela
polícia civil do Rio de Janeiro por volta das 20 horas do dia 20 de setembro de
2019. Na cidade, de janeiro a agosto desse ano, foram mortas pela polícia 1.249
pessoas. Compondo essa trágica cifra, outras quatro crianças foram mortas e
somente uma teve o inquérito policial concluído. Instala-se a barbárie. Vale
tudo para exterminar pobres, pretos e periféricos. Do outro lado da moeda, há
discursos eleitoreiros e políticas públicas comprovadamente ineficazes contra o
crime organizado. Lida nesse cenário, a parábola do bom samaritano serve para
ilustrar o momento pelo qual passamos, com tantas multidões à beira da estrada.
Aquele que se encontra à beira da estrada nada tem, nada pode e nada sabe.
Diante dele, o passante pode ter três atitudes. Vejamos.
3.1.1. A atitude do ladrão
De certo modo, os seres humanos
podem ser considerados segundo estas três dimensões: ter, poder, saber. Na
sociedade hodierna, somos o que consumimos. Somos na exata proporção do que
podemos mostrar aos outros. Consumo, logo sou. Tenho de ser notado. Nesse
sentido, a moral do ladrão, do assaltante, é a seguinte: “O que é meu é só meu.
O que é seu deve ser meu e, se você não me der, eu mato você”. Não precisamos
ir longe para ver, no Brasil atual, essa moral de assaltante, que tolhe, mata e
rouba.
3.1.2. A atitude do sacerdote e do levita
A moral do sacerdote e do levita
em relação ao homem que estava quase morto, à beira da estrada, é a seguinte:
“O que é meu é meu. O que é seu é seu. Estou numa boa. Você está na pior,
dane-se”. Como tantos, os levitas e sacerdotes do tempo presente não querem se
envolver com pessoas necessitadas. Não buscam pensar em soluções estruturais,
em políticas públicas que se pautem pela diminuição da pobreza, pela igualdade
entre mulheres e homens, pelos direitos das crianças e adolescentes, pelos
esforços pela preservação e manutenção dos recursos naturais em benefício das
futuras gerações. Nada inquieta tais grupos de acomodados. O sofrimento do outro,
a destruição sistêmica da natureza são realidades incapazes de motivar gestos
de solidariedade e compaixão. Para tal grupo de pessoas, sempre será mais fácil
encontrar ou forjar desculpas para o não comprometimento.
3.1.3. A atitude do bom samaritano
Enfim, a terceira atitude, mais
que uma moral, revela um projeto de vida: “O que é meu é realmente meu quando
pode se tornar nosso”. O bom samaritano se aproxima do homem que estava sem
consciência e o faz adquirir consciência por seu contato. Ele partilha. É oportuno
observar a métrica que o texto adquire na sequência dos verbos: “chegou junto…
viu-o e moveu-se de compaixão. Aproximou-se, cuidou de suas chagas” (v. 33-34).
A atitude de partilha com o
necessitado oferece a este as condições de empoderamento. Eis o sentido do amor
que dá a vida. Oferece ao outro as plenas condições de ser e não ficar à
margem. Nesse sentido, os milagres de Jesus apontam para uma ação pública
diretamente voltada para beneficiar o outro. Visa tirá-lo da situação marginal
em que se encontra. A atitude solidária faz o outro ter plenas condições de
poder. O samaritano, com seu gesto, faz o outro ter (aspecto econômico), faz o
outro poder (aspecto político) e faz o outro saber (aspecto cultural), tornando
possível àquele caído na estrada assumir a consciência de sua dignidade.
Palavra final
Esta Campanha da Fraternidade
seja rica oportunidade para descobrir as irmãs e irmãos que se encontram à
margem. Possa proporcionar ricos e alegres momentos de diálogo, belas rodas de
conversa, estudos e programas que favoreçam a disposição de ver na outra e no
outro os próximos. Que, com a maturidade de bons samaritanos e samaritanas,
sejamos capazes de propiciar apoio e cuidado à mais pobre entre os pobres:
nossa mãe Terra, como bem nos alerta o Papa Francisco.
Não podemos nos esquecer dos ensinamentos de nossos mestres do passado: as noites escuras, que hoje nos impõem medo e ameaças e visam nos silenciar, passarão lentamente e, no compasso da vida, irão nos apresentar Deus logo à frente. As veredas do bom samaritano sejam motivos para tirar da letargia nossa juventude atual, marcada, em sua maioria, pelo medo, pela indiferença e pela covardia. Levem-nos a sempre ver que a dor do outro é mais importante que a nossa dor. A dor do próximo não é qualquer dor. Nossas dores se curam quando levamos nos ombros a dor do outro, pois da nossa dor o Senhor cuidará. Nossa coragem vem de Deus, pois, sem ele, ninguém é santo, ninguém é forte. Lembremos que misericórdia vem de miseris cor dare, isto é, dar o coração ao miserável. Dar o coração não é olhar de cima, nem fazer para. É fazer com.
(*) Antonio
Carlos Frizzo
Pe. Antonio Carlos Frizzo é doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e professor de Teologia Bíblica no Itesp (Instituto São Paulo de Estudos Superiores), em São Paulo, e na Faculdade Católica de São José dos Campos-SP. É assessor do Centro Bíblico Verbo e membro da equipe de coordenação do curso “Fé e política” na cidade de Guarulhos-SP
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