OLÁ! PRA COMEÇO DE
CONVERSA...
Celebrando
a festa da Ascensão, somos convidados a erguer os olhos e contemplar o Senhor
em sua glória, alargando os horizontes da nossa esperança, no compromisso de
continuar a sua missão: anunciar a boa nova da salvação a todos os povos por
todos os meios disponíveis, também os da comunicação social, cujo dia hoje
transcorre. Com este anúncio, podemos construir a cultura do encontro e
fortalecer o caminho ecumênico da unidade cristã. P. (... Início da Semana de
Oração pela Unidade Cristã / 57º Dia Mundial das Comunicações, com o tema
“Falar com o coração” /... )
Com a Ascensão
gloriosa, Jesus Cristo inaugura a Sua presença invisível junto de nós na terra.
Foi preparar-nos um lugar no Céu, como Ele mesmo prometeu aos Apóstolos, mas
teve antes o cuidado de nos fazer uma promessa: «Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos.»
Acompanha-nos na
missão de levar a Boa Nova da Salvação a todas as pessoas, a sermos testemunhas
d’Ele até às fronteiras do mundo.
Para cumprirmos esta
missão, o Senhor oferece-nos a ajuda das invenções humanas. Lembrando esta
maravilha, o Santo Padre convida-nos a celebrar hoje o Dia Mundial dos Meios de
Comunicação Social, dando-lhe como tema «partilhar a verdade e comunicá-la.»
Neste
domingo, celebrando a Ascensão do Senhor, agradeçamos a Deus Pai a elevação
sagrada de seu Filho e recebamos d’Ele a confirmação de que todos nós fomos,
com Ele, introduzidos na intimidade definitiva de Deus. Com Maria e os apóstolos,
aguardemos a vinda do Espírito Santo, conforme a promessa de Cristo.
Celebrando
o dia da Comunidade reunida, festejamos hoje a solenidade da Ascensão do
Senhor. Jesus vence o pecado e a morte e perante os anjos, sobe ao céu cheio de
glória. Ele é para nós o mediador junto ao Pai, redimindo assim toda a nossa
culpa. Sendo juiz do mundo e Senhor do universo, Cristo é aquele que nos
conduzirá à imortalidade, pois em sua humildade, veio habitar no meio de nós.
Jesus é a Cabeça da Igreja e somos todos os seus membros. Neste dia, rezemos
pelas Comunicações Sociais, para que sejam canais da graça de Deus em seus
inúmeros campos de atuação.
01- Liturgia do Domingo da
Ascensão do Senhor – Ano A
A Festa da Ascensão de Jesus, que hoje celebramos, sugere
que, no final do caminho percorrido no amor e na doação, está a vida
definitiva, a comunhão com Deus. Sugere também que Jesus nos deixou o
testemunho e que somos nós, seus seguidores, que devemos continuar a realizar o
projeto libertador de Deus para os homens e para o mundo.
O Evangelho
apresenta o encontro final de Jesus ressuscitado com os seus discípulos, num
monte da Galileia. A comunidade dos discípulos, reunida à volta de Jesus
ressuscitado, reconhece-O como o seu Senhor, adora-O e recebe d’Ele a missão de
continuar no mundo o testemunho do “Reino”.
Na primeira
leitura, repete-se a mensagem essencial desta festa: Jesus, depois de ter
apresentado ao mundo o projeto do Pai, entrou na vida definitiva da comunhão
com Deus – a mesma vida que espera todos os que percorrem o mesmo “caminho” que
Jesus percorreu. Quanto aos discípulos: eles não podem ficar a olhar para o
céu, numa passividade alienante; mas têm de ir para o meio dos homens,
continuar o projeto de Jesus.
A segunda
leitura convida os discípulos a terem consciência da esperança a que foram
chamados (a vida plena de comunhão com Deus). Devem caminhar ao encontro dessa
“esperança” de mãos dadas com os irmãos – membros do mesmo “corpo” – e em
comunhão com Cristo, a “cabeça” desse “corpo”. Cristo reside no seu “corpo” que
é a Igreja; e é nela que Se torna, hoje, presente no meio dos homens.
https://www.dehonianos.org/portal/solenidade-da-ascensao-do-senhor/
Hoje, comemoramos a
ascensão do Senhor. Jesus cumpriu sua missão na terra e sobe ao céu, vai para
junto do Pai. No entanto, convém ressaltar que o Céu não está localizado acima
das nuvens, como nossa imaginação humana descreve.
O Céu não é um local
específico e distante. Jesus está bem mais próximo do que imaginamos. Subir aos
Céus, ir para junto do Pai, não significa uma separação. Jesus nunca nos
abandonou, nem nos deixou sozinhos.
O texto de hoje é o
último capítulo do evangelho de São Mateus. Jesus, a única autoridade entre
Deus e os homens, dá aos discípulos esta ordem: “Vão e façam com que todos os
povos se tornem meus discípulos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo”.
Durante os quarenta
dias de permanência na terra, após sua ressurreição, Jesus aparece por diversas
vezes aos seus discípulos. Depois, retorna ao Pai na Glória Celeste. Agora cabe
aos seus seguidores, guiados pelo Espírito Santo, continuar a obra de Jesus.
Como sempre, a
mensagem deste evangelho é atual. Nós somos os discípulos! Cabe a cada um de
nós a difícil tarefa de transformar todos os povos em seguidores de Jesus. Essa
tarefa seria difícil e, até mesmo impossível, se estivéssemos sós, porém Jesus
promete que nunca nos abandonará.
“Eis que estarei com
vocês todos os dias, até o fim do mundo”. Estas palavras devem nos estimular,
devem servir de alavanca para nos levar a assumir a evangelização. Assumir com
garra nossa ‘herança’ batismal, que é levar aos povos a Boa Nova da presença de
Deus entre nós.
Jesus continua
presente entre nós, presente em nossos lares e na comunidade. É uma presença
invisível, mas real, concreta. Jesus está presente na sua Palavra e na
Eucaristia. Está presente em nossas vidas, no nosso trabalho, em nossos
momentos de oração, nos momentos felizes e, principalmente, nas horas de
angústia.
Jesus é uma presença
constante, está sempre ao lado de sua Igreja. Jesus está presente no nosso
próximo. Presente, sobretudo naqueles que sofrem, nos pobres, nos humildes e
nos menores. Quem quer de fato encontrar Jesus, deve procurá-lo entre os
oprimidos, fracos e pequenos.
“Ele está no meio de
nós!” Com muita convicção recitamos estas palavras nas nossas celebrações. Essa
certeza deve acompanhar-nos sempre. Jesus continua presente em nossa vida, na
história e nos acontecimentos do dia-a-dia. Jesus está ao lado de quem o
anuncia e observa suas Palavras.
O Sacramento do
Batismo nos incorpora a Cristo e à sua Igreja. O batismo nos confere a missão
de propagar o evangelho e de testemunhar o amor do Pai que está manifestado em
Jesus.
É o Espírito Santo quem nos sustenta nessa missão, quem
dá forças, esperança e alegria. Com muita fibra, com perseverança, vamos viver
e ensinar tudo aquilo que Jesus nos deixou. O mundo precisa aprender a praticar
a justiça e a caridade em favor dos pobres e marginalizados.
02- Papa Francisco apresenta o tema do 57º Dia Mundial das Comunicações
Sociais
O tema se
conecta com a reflexão proposta neste ano e a data será celebrada em 21 de maio
de 2023.
“Falar com o coração: Veritatem
facientes in caritate (Ef 4,15)”. Este é o tema escolhido pelo Papa
Francisco para a celebração do 57º Dia Mundial das Comunicações, em 21 de maio
de 2023. A divulgação foi feita pela Sala de Imprensa da Santa Sé na manhã desta
quinta-feira, 29, memória dos Santos Arcanjos, quando é tradicionalmente
divulgado o tema. No texto divulgado pelo Vaticano, a citação bíblica de
Efésios 4,15 aparece em latim. Pela tradução da Bíblia da CNBB, o versículo
citado, em português, é “vivendo segundo a verdade, no amor”. Como nos anos
anteriores, a versão final do tema é conhecida juntamente com a publicação da
mensagem.
Segundo o comunicado, “o tema está idealmente
ligado ao de 2022, “Ouvir com o ouvido do coração”, e quer fazer parte do caminho
que levará toda a Igreja à celebração do Sínodo de outubro de 2023. Falar com o
coração significa ” dar a razão da esperança que há em nós” (cf. 1 Pd 3, 14-17)
e fazê-lo com mansidão, usando o dom da comunicação como ponte e não como muro.
Num tempo marcado – mesmo na vida eclesial – por polarizações e debates
exasperados que exacerbam as almas, somos convidados a ir contra a maré.”
Falar
a verdade com misericórdia
Não devemos ter medo de afirmar a verdade,
por vezes incômoda, que encontra o seu fundamento no Evangelho, mas não devemos
separar este anúncio de um estilo de misericórdia, de participação sincera nas
alegrias e sofrimentos do homem do nosso tempo, como ele nos ensina de maneira
sublime o trecho evangélico que narra o diálogo entre o misterioso viajante e
os discípulos de Emaús.
Comunicação
para o desarmamento integral
Hoje, no contexto dramático de conflito
global que vivemos, a emergência de uma comunicação não hostil é ainda mais
necessária. Uma comunicação aberta ao diálogo com o outro, que favorece um
“desarmamento integral”, que se esforça para desmantelar a “psicose de guerra”
que espreita em nossos corações, como exortou profeticamente São João XXIII, há
60 anos na Pacem in Terris. É um
esforço que é exigido de todos, mas em particular dos operadores de comunicação
chamados a exercer a sua profissão como missão de construir um futuro mais
justo, mais fraterno, mais humano.
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