quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

 

 

1-    Olá! Pra começo de conversa...

Irmãos e irmãs, reunidos neste Dia do Senhor celebramos a presença do Ressuscitado entre nós. O Senhor nos chama à conversão e ao seguimento do seu projeto de vida e amor para todos. Estejamos atentos à voz de Deus

Hoje, 3º Domingo do Tempo Comum, celebramos também o Domingo da Palavra de Deus, que foi instituído pelo Papa Francisco em 2019, e que tem o objetivo de destacar a presença do Senhor na vida de todos nós através de sua Palavra. A Liturgia deste domingo nos apresenta o novo que sempre nos questiona. É hora de nos lançarmos ao desconhecido, partir para a missão como faz o profeta Jonas e o Apóstolo Paulo. Deixar as redes para seguir Jesus é sinal de quem tem disponibilidade e sensibilidade para a causa do Reino. Que nesta celebração, a Palavra de Deus nos encontre disponíveis para uma verdadeira conversão e dispostos a seguir os passos de Jesus

Irmãos e irmãs, neste domingo em que celebramos o Mistério Pascal de Jesus, fazemos memória do chamado que Ele fez aos primeiros discípulos para o seguirem e serem enviados em missão. Da mesma forma, Ele nos chama hoje para vivermos no amor e anunciar a salvação onde quer que estejamos. Viver no amor de Deus é nossa vocação; amar com este mesmo amor é a garantia de nossa salvação. Hoje, a Igreja no mundo inteiro celebra “Dia da Palavra de Deus”, instituído pelo Papa Francisco. Que, por esta Eucaristia, o Senhor nos dê a graça de permanecer na sua Palavra!

Cristo vem ao nosso encontro na realidade concreta que vivemos, com suas alegrias e dificuldades sempre frequentes, e nos chama a segui-lo, como passou pelo Mar da Galileia e chamou pescadores para serem seus discípulos missionários. Renovemos nossa adesão a Ele e a missão a que nos chama. Que esta celebração nos ajude a ouvir sempre de novo, neste Domingo da Palavra, o chamado à conversão e à penitência, com resposta pronta e determinada. (... Domingo da Palavra, instituído pelo Papa Francisco, em 30/9/2019, nos 1.600 anos da morte de São Jerônimo, tradutor da Bíblia / festa da conversão de S. Paulo, quinta-feira.

 

 Liturgia do 3.º Domingo do Tempo Comum- Ano B;

 

- Iniciamos este Tempo Comum refletindo sobre o tema da vocação dos filhos de Deus. Aprendemos que a grande vocação deles é chegar à santidade. Que toda vocação é um dom de Deus, concedido de modo diverso para cada um, de acordo com as necessidades da Igreja, mas que todos os dons nos conduzem à mesma meta: a santidade. Toda vocação implica um processo permanente de conversão. Por isso mesmo, hoje a Palavra de Deus, além de continuar o tema vocacional, nos faz refletir sobre o valor e a necessidade da conversão. Vocação e conversão podem parecer duas realidades diversas, mas na prática caminham juntas, pois só é possível responder dignamente ao chamado de Deus, quando acontece uma conversão profunda e verdadeira.

 

 - Na primeira leitura nos é apresentada a vocação de Jonas, convocado por Deus para exercer o ministério profético. Inicialmente ele resiste ao chamado. Apesar da sua resistência, o apelo de Deus foi mais forte e o profeta acaba indo e realizando tudo quanto Deus lhe havia pedido. Certamente a vocação de Jonas traz luz sobre toda vocação: ela é um dom de Deus e que Ele age livremente ao chamar, escolher e enviar os seus servos. Não somos nós que escolhemos de acordo com nossas preferências, mas é Deus que chama e escolhe, conforme as necessidades do seu Reino. Uma vez que respondemos ao chamado de Deus, não podemos mais fazer só aquilo que queremos e do modo que desejamos, mas tudo e somente aquilo que Deus nos pede. Toda vocação implica num serviço em favor do bem do próximo e do crescimento do Reino de Deus. Com a pregação de Jonas, os ninivitas pagãos acreditaram em Deus e imediatamente começaram a agir como pessoas de fé. Arrependeram-se de seus pecados, expiaram suas faltas praticando o jejum e a penitência e afastaram-se do mau caminho. A Palavra de Deus escutada e acolhida os transformou. Este é o verdadeiro caminho da conversão. Por outro lado, sabemos que a conversão não é um acontecimento único ou estático. É um processo dinâmico, contínuo. Inicia-se no momento em que começamos a crer em Deus e deve estender-se por todo o trajeto da nossa vida. Cada novo dia e cada pequeno instante da nossa vida, é tempo de conversão, de confrontar a nossa existência com a Palavra de Deus e de modelar o nosso ser segundo o seu plano. Quando isso acontece, somos inteiramente transformados.

 

 - São Paulo nos fala das consequências práticas da vocação cristã. Para todos os chamados e que se converteram ao Cristo e ao seu evangelho, as coisas passageiras deste mundo não devem mais amarrá-los. Pela fé em Cristo nos tornamos herdeiros da vida eterna e, por isto devemos ser despojados das coisas passageiras, típicas do tempo, mas que não farão parte da nossa eternidade junto de Deus. É claro que devemos utilizar com sabedoria de tudo aquilo que Deus nos proporciona durante o tempo desta vida, mas sem nos agarrarmos a elas e sem desligar nosso o olhar da nossa meta, a eternidade junto de Deus.

 

 - O Evangelho de Marcos nos fala do início da pregação de Jesus. A primeira preocupação dele foi convidar todos os homens para um caminho de conversão. A conversão é urgente: Precisamos iniciar logo uma mudança radical que nos permita abandonar o mau caminho e abraçar definitivamente o Evangelho. Somente depois do convite à conversão e à fé no seu Evangelho é que Jesus dirige-se aos futuros discípulos e os convida para segui-lo. O agir de Jesus nos mostra que só é possível acolher o chamado de Deus e viver dignamente a nossa missão quando empreendemos o caminho da verdadeira conversão. Uma vocação que não passa por um processo contínuo de conversão não se mantém e não produz frutos para o Reino de Deus. Aliás, muito mais difícil que dar o nosso sim inicial a Deus, é o permanecer fiel a este sim, dentro de um caminho de conversão que seja retomado cada dia. É oportuno que observemos a atitude dos primeiros quatro discípulos de Jesus diante do chamado. Imediatamente todos respondem positivamente, abandonando tudo e seguindo Jesus. A família, o trabalho, as preocupações ou as pessoas queridas não impediram que seguissem Jesus. Certamente eles compreenderam e experimentaram a verdadeira liberdade dos que se entregam inteiramente ao Senhor; por isso foram tão generosos e disponíveis. O Senhor espera de todos nós uma atitude semelhante. As necessidades do Reino são tantas e são tão poucos os que se colocam à disposição do Senhor! Rezemos com fé, pedindo a Deus que nos faça todos mais dóceis ao seu chamado e que cada um de nós, de acordo com o dom que recebeu, se coloque a serviço do Reino. Peçamos que ninguém de nós se sinta desencorajado ou fique apegado ao seu comodismo, mas que, com liberdade e alegria, encontre o melhor caminho para servir ao Senhor.

 

https://diocesedesaomateus.org.br/wp-content/uploads/2023/12/21_01_24.pdf

“O tempo e a conversão no início da pregação de Jesus”

 O trecho do Evangelho deste domingo (cf. Mc 1, 14-20) mostra-nos, por assim dizer, a «passagem do testemunho» de João Batista para Jesus. João foi o seu precursor, preparou-lhe o terreno e o caminho: então Jesus pode começar a sua missão e anunciar a salvação já presente; a salvação era Ele. A sua pregação é resumida nestas palavras: «Completou- -se o tempo e o Reino de Deus está próximo; fazei penitência e crede no Evangelho» (v. 15). Simplesmente! Jesus não usava meias-palavras. É uma mensagem que nos convida a refletir sobre dois temas essenciais: o tempo e a conversão. Neste texto do evangelista Marcos, o tempo deve ser entendido como a duração da história da salvação realizada por Deus; portanto, o tempo “cumprido” é aquele em que esta ação salvífica atinge o seu ápice, a plena realização: é o momento histórico em que Deus enviou o seu Filho ao mundo e o seu Reino se tornou mais “próximo” do que nunca. O tempo da salvação cumpriu-se porque veio Jesus. Contudo, a salvação não é automática; a salvação é um dom de amor e, como tal, oferecido à liberdade humana. Quando falamos de amor, falamos sempre de liberdade: um amor sem liberdade não é amor; pode ser interesse, pode ser receio, muitas coisas, mas o amor é sempre livre, e sendo livre requer uma resposta livre: exige a nossa conversão. Ou seja, trata-se de mudar a nossa mentalidade - nisto consiste a conversão, mudar a mentalidade - e mudar a nossa vida: já não seguindo os modelos do mundo, mas os de Deus, que é Jesus, seguindo Jesus, como Jesus fez e como Jesus nos ensinou. Trata-se de uma mudança decisiva de visão e atitude. Com efeito, o pecado, especialmente o pecado da mundanidade que é como o ar, permeia tudo, e trouxe uma mentalidade que tende à afirmação de si mesmo contra os outros e também contra Deus. Que a Virgem Maria nos ajude a viver cada dia, cada momento como tempo de salvação, em que o Senhor passa e nos chama a segui-lo, cada um segundo a própria vida.

https://www.diocesedeerexim.org.br/painel/admin/upload/revistas_pdf/rev-430-missasjaneiro-.pdf

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