1- Olá! Pra começo de conversa...
Irmãos
e irmãs, reunidos neste Dia do Senhor celebramos a presença do Ressuscitado
entre nós. O Senhor nos chama à conversão e ao seguimento do seu projeto de
vida e amor para todos. Estejamos atentos à voz de Deus
Hoje,
3º Domingo do Tempo Comum, celebramos também o Domingo da Palavra de Deus, que
foi instituído pelo Papa Francisco em 2019, e que tem o objetivo de destacar a
presença do Senhor na vida de todos nós através de sua Palavra. A Liturgia
deste domingo nos apresenta o novo que sempre nos questiona. É hora de nos
lançarmos ao desconhecido, partir para a missão como faz o profeta Jonas e o
Apóstolo Paulo. Deixar as redes para seguir Jesus é sinal de quem tem
disponibilidade e sensibilidade para a causa do Reino. Que nesta celebração, a
Palavra de Deus nos encontre disponíveis para uma verdadeira conversão e
dispostos a seguir os passos de Jesus
Irmãos
e irmãs, neste domingo em que celebramos o Mistério Pascal de Jesus, fazemos
memória do chamado que Ele fez aos primeiros discípulos para o seguirem e serem
enviados em missão. Da mesma forma, Ele nos chama hoje para vivermos no amor e
anunciar a salvação onde quer que estejamos. Viver no amor de Deus é nossa
vocação; amar com este mesmo amor é a garantia de nossa salvação. Hoje, a
Igreja no mundo inteiro celebra “Dia da Palavra de Deus”, instituído pelo Papa
Francisco. Que, por esta Eucaristia, o Senhor nos dê a graça de permanecer na
sua Palavra!
Cristo
vem ao nosso encontro na realidade concreta que vivemos, com suas alegrias e
dificuldades sempre frequentes, e nos chama a segui-lo, como passou pelo Mar da
Galileia e chamou pescadores para serem seus discípulos missionários. Renovemos
nossa adesão a Ele e a missão a que nos chama. Que esta celebração nos ajude a
ouvir sempre de novo, neste Domingo da Palavra, o chamado à conversão e à
penitência, com resposta pronta e determinada. (... Domingo da Palavra,
instituído pelo Papa Francisco, em 30/9/2019, nos 1.600 anos da morte de São
Jerônimo, tradutor da Bíblia / festa da conversão de S. Paulo, quinta-feira.
Liturgia do 3.º Domingo do Tempo Comum- Ano B;
- Iniciamos
este Tempo Comum refletindo sobre o tema da vocação dos filhos de Deus.
Aprendemos que a grande vocação deles é chegar à santidade. Que toda vocação é
um dom de Deus, concedido de modo diverso para cada um, de acordo com as
necessidades da Igreja, mas que todos os dons nos conduzem à mesma meta: a
santidade. Toda vocação implica um processo permanente de conversão. Por isso mesmo,
hoje a Palavra de Deus, além de continuar o tema vocacional, nos faz refletir
sobre o valor e a necessidade da conversão. Vocação e conversão podem parecer
duas realidades diversas, mas na prática caminham juntas, pois só é possível
responder dignamente ao chamado de Deus, quando acontece uma conversão profunda
e verdadeira.
- Na primeira
leitura nos é apresentada a vocação de Jonas, convocado por Deus para
exercer o ministério profético. Inicialmente ele resiste ao chamado. Apesar da
sua resistência, o apelo de Deus foi mais forte e o profeta acaba indo e
realizando tudo quanto Deus lhe havia pedido. Certamente a vocação de Jonas
traz luz sobre toda vocação: ela é um dom de Deus e que Ele age livremente ao
chamar, escolher e enviar os seus servos. Não somos nós que escolhemos de
acordo com nossas preferências, mas é Deus que chama e escolhe, conforme as
necessidades do seu Reino. Uma vez que respondemos ao chamado de Deus, não
podemos mais fazer só aquilo que queremos e do modo que desejamos, mas tudo e
somente aquilo que Deus nos pede. Toda vocação implica num serviço em favor do
bem do próximo e do crescimento do Reino de Deus. Com a pregação de Jonas, os
ninivitas pagãos acreditaram em Deus e imediatamente começaram a agir como
pessoas de fé. Arrependeram-se de seus pecados, expiaram suas faltas praticando
o jejum e a penitência e afastaram-se do mau caminho. A Palavra de Deus
escutada e acolhida os transformou. Este é o verdadeiro caminho da conversão.
Por outro lado, sabemos que a conversão não é um acontecimento único ou
estático. É um processo dinâmico, contínuo. Inicia-se no momento em que
começamos a crer em Deus e deve estender-se por todo o trajeto da nossa vida.
Cada novo dia e cada pequeno instante da nossa vida, é tempo de conversão, de confrontar
a nossa existência com a Palavra de Deus e de modelar o nosso ser segundo o seu
plano. Quando isso acontece, somos inteiramente transformados.
- São Paulo nos fala das consequências
práticas da vocação cristã. Para todos os chamados e que se converteram ao
Cristo e ao seu evangelho, as coisas passageiras deste mundo não devem mais
amarrá-los. Pela fé em Cristo nos tornamos herdeiros da vida eterna e, por isto
devemos ser despojados das coisas passageiras, típicas do tempo, mas que não
farão parte da nossa eternidade junto de Deus. É claro que devemos utilizar com
sabedoria de tudo aquilo que Deus nos proporciona durante o tempo desta vida,
mas sem nos agarrarmos a elas e sem desligar nosso o olhar da nossa meta, a
eternidade junto de Deus.
- O Evangelho de Marcos nos fala do
início da pregação de Jesus. A primeira preocupação dele foi convidar todos os
homens para um caminho de conversão. A conversão é urgente: Precisamos iniciar
logo uma mudança radical que nos permita abandonar o mau caminho e abraçar
definitivamente o Evangelho. Somente depois do convite à conversão e à fé no
seu Evangelho é que Jesus dirige-se aos futuros discípulos e os convida para
segui-lo. O agir de Jesus nos mostra que só é possível acolher o chamado de
Deus e viver dignamente a nossa missão quando empreendemos o caminho da
verdadeira conversão. Uma vocação que não passa por um processo contínuo de
conversão não se mantém e não produz frutos para o Reino de Deus. Aliás, muito
mais difícil que dar o nosso sim inicial a Deus, é o permanecer fiel a este
sim, dentro de um caminho de conversão que seja retomado cada dia. É oportuno
que observemos a atitude dos primeiros quatro discípulos de Jesus diante do
chamado. Imediatamente todos respondem positivamente, abandonando tudo e
seguindo Jesus. A família, o trabalho, as preocupações ou as pessoas queridas
não impediram que seguissem Jesus. Certamente eles compreenderam e
experimentaram a verdadeira liberdade dos que se entregam inteiramente ao
Senhor; por isso foram tão generosos e disponíveis. O Senhor espera de todos
nós uma atitude semelhante. As necessidades do Reino são tantas e são tão
poucos os que se colocam à disposição do Senhor! Rezemos com fé, pedindo a Deus
que nos faça todos mais dóceis ao seu chamado e que cada um de nós, de acordo com
o dom que recebeu, se coloque a serviço do Reino. Peçamos que ninguém de nós se
sinta desencorajado ou fique apegado ao seu comodismo, mas que, com liberdade e
alegria, encontre o melhor caminho para servir ao Senhor.
https://diocesedesaomateus.org.br/wp-content/uploads/2023/12/21_01_24.pdf
“O tempo e a conversão no início da pregação de Jesus”
O trecho do Evangelho deste domingo (cf. Mc 1,
14-20) mostra-nos, por assim dizer, a «passagem do testemunho» de João Batista
para Jesus. João foi o seu precursor, preparou-lhe o terreno e o caminho: então
Jesus pode começar a sua missão e anunciar a salvação já presente; a salvação
era Ele. A sua pregação é resumida nestas palavras: «Completou- -se o tempo e o
Reino de Deus está próximo; fazei penitência e crede no Evangelho» (v. 15).
Simplesmente! Jesus não usava meias-palavras. É uma mensagem que nos convida a
refletir sobre dois temas essenciais: o tempo e a conversão. Neste texto do
evangelista Marcos, o tempo deve ser entendido como a duração da história da
salvação realizada por Deus; portanto, o tempo “cumprido” é aquele em que esta
ação salvífica atinge o seu ápice, a plena realização: é o momento histórico em
que Deus enviou o seu Filho ao mundo e o seu Reino se tornou mais “próximo” do
que nunca. O tempo da salvação cumpriu-se porque veio Jesus. Contudo, a
salvação não é automática; a salvação é um dom de amor e, como tal, oferecido à
liberdade humana. Quando falamos de amor, falamos sempre de liberdade: um amor
sem liberdade não é amor; pode ser interesse, pode ser receio, muitas coisas,
mas o amor é sempre livre, e sendo livre requer uma resposta livre: exige a
nossa conversão. Ou seja, trata-se de mudar a nossa mentalidade - nisto
consiste a conversão, mudar a mentalidade - e mudar a nossa vida: já não
seguindo os modelos do mundo, mas os de Deus, que é Jesus, seguindo Jesus, como
Jesus fez e como Jesus nos ensinou. Trata-se de uma mudança decisiva de visão e
atitude. Com efeito, o pecado, especialmente o pecado da mundanidade que é como
o ar, permeia tudo, e trouxe uma mentalidade que tende à afirmação de si mesmo
contra os outros e também contra Deus. Que a Virgem Maria nos ajude a viver
cada dia, cada momento como tempo de salvação, em que o Senhor passa e nos
chama a segui-lo, cada um segundo a própria vida.
https://www.diocesedeerexim.org.br/painel/admin/upload/revistas_pdf/rev-430-missasjaneiro-.pdf
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