3.º DOMINGO DO TEMPO COMUM
Neste domingo,
lembramos o início da missão de Jesus e o chamado dos primeiros discípulos. Nós,
em continuidade a esse chamado, recebemos o convite para segui-Lo. Aqui estamos
como convocados para a missão de continuar o anúncio do Reino, pois, com Jesus Cristo,
chegou a plenitude dos tempos.
O profeta, Jonas,
obediente a Deus vai à Nínive, a fim de anunciar a Palavra que lhe fora confiada.
Bastou um dia de pregação para que toda população acreditasse em Deus, proclamasse
um jejum e vestisse roupas de penitência, obtendo assim o perdão de Deus.
Assim como o Salmista,
suplicamos pedindo ao Senhor que tenha compaixão de nós e sempre se lembre de sua
aliança. O Salmo de confiança na misericórdia do Senhor afirma que a misericórdia
e compaixão divinas conduzem o pecador ao bom caminho.
A segunda leitura
encaminha o nosso olhar para a noção de tempo. Paulo pressionado pela crença que
o mundo está para se acabar e pela opinião popular de que é preciso gozar a vida
antes que ela desapareça, ajuda os Coríntios a descobrir nova escala de valores:
o Reino de Deus se impõe como valor absoluto, isso vale tanto para os que se casam
como para quem decidiu não se casar.
Nesta liturgia,
a Mesa da Palavra nos coloca diante de Jonas, mostrando a importância da conversão,
e de Paulo que orienta a Igreja de Corinto viver o desapego, indicações importantes
para entender a dimensão da grande notícia: o Reino de Deus chegou!
O Evangelho de
Marcos nos trouxe um ponto importante para refletir o nosso papel eclesial: despertar
comunidades em torno de Jesus. Homens e mulheres são chamados a partir de suas vidas,
do seu dia a dia, pessoas que verdadeiramente se convertem e creem na Boa-Nova do
Reino de Deus.
Somos chamados
a testemunhar esta presença do Reino já atuante no meio de nós. A novidade presente
na palavra e ação de Jesus provoca esta total mudança em nossas vidas, isto é, ceder
lugar a um outro mundo pautado no Governo de Deus; seja na convivência familiar,
no trabalho, na vida social em tudo e com tudo, pois somos chamados a viver esta
urgência do Reino.
Urgência que é
sempre a mesma: “Segui-me e eu farei de vós pescadores de homens!” Para nós hoje,
quais são as mudanças que devemos fazer para que tenhamos uma vida mais próxima
à sonhada por Jesus?
(Roteiros Homiléticos
– CNBB)
Fonte: http://www.arquidiocesecuiaba.org.br/?p=24081
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