Vacinas contra COVID-19 são seguras? Cinco motivos provam que sim
O Brasil já iniciou a vacinação contra o
coronavírus. Confira cinco motivos para acreditar que vacinas contra a COVID-19
são seguras
Confira cinco motivos para acreditar que vacinas contra COVID-19
são seguras:
O desenvolvimento rápido de vacinas não significa ineficácia
Um dos argumentos mais populares entre pessoas que não acreditam
na eficácia de imunizantes contra o coronavírus é que o tempo de desenvolvimento
da vacina foi muito rápido. No entanto, especialistas
explicam que quem acredita neste discurso desconhece os esforços mundiais pelo combate
contra a doença.
“Nunca a humanidade lidou com uma pandemia desse porte, então, o
combate se tornou nossa maior prioridade coletiva. Diversos laboratórios e centros
de pesquisa em todo o mundo concentraram seus esforços para o desenvolvimento de
imunizantes contra o Sars-CoV-2. Isso garantiu sucesso em tempo recorde em comparação
à criação de todas as vacinas que já existiram até então”, destaca o imunologista
Luiz Vicente Rizzo
Efeitos colaterais de vacinas costumam ser leves e rápidos, nunca
tão graves quanto a doença
Um ponto bastante pressionado por disseminadores de notícias falsas
são os supostos efeitos colaterais graves que as vacinas contra a COVID-19 poderiam
ter. Entretanto, mais de 15 milhões de pessoas já foram vacinadas em dezenas de
países e não há qualquer relato de morte causada por reação alérgica de algum de
seus componentes.
Especialistas apontam que em termos estatísticos, o risco de sofrer
um efeito adverso na imunização conta o Sars-CoV-2 é infinitamente menor do que
o de se contaminar com o vírus e sofrer graves complicações ou até mesmo morrer
sem a vacina.
Além de seguras,
vacinas em teste são eficazes
Todas as vacinas que já passaram pela fase 3 de testes em humanos,
independente da tecnologia em que foram fabricadas, até o momento, apresentaram
eficácia contra o vírus. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o percentual de
estudos clínicos contra a doença precisa ser superior a 50% para que ela seja considerada
eficaz.
As duas vacinas que estão sendo avaliadas pela Anvisa para uso emergencial
apresentam percentuais eficazes. Enquanto a CoronaVac demonstrou 50,38% contra a
infecção pela doença e 100% contra casos graves que evoluíram para a internação.
O imunizante da Oxford-AstraZeneca, por sua vez, demonstrou eficácia de 73% contra
a infecção e também 100% contra casos de hospitalização. Todos os estudos sobre
eficácia são acompanhados pela comunidade científica.
Vacinas contra COVID-19 são seguras e reduzem a
chance de desenvolvimento de novas mutações
Quanto
mais tempo a população leva para se imunizar contra o vírus, maiores são as chances
de surgimento de outras mutações da mesma cadeia viral. O comportamento dessas novas
variações de vírus é imprevisível e pode trazer ainda mais problemas para a humanidade
conforme o vírus se torna mais resistente.
Em
aproximadamente um ano de pandemia, ainda não existem drogas comprovadamente eficazes
para a cura de pacientes acometidos pela doença, o que torna a vacina a maneira
mais segura e eficiente de proteção precoce. Com cada vez mais pessoas imunes ao
vírus, sua circulação cai drasticamente.
Vacinas contra COVID-19 garantem imunização coletiva
Por
incrível que pareça, vacinar-se não é uma escolha individual. Sua decisão afeta
a saúde coletiva de diversas pessoas direta ou indiretamente, afetando a saúde coletiva.
Enquanto ainda não há testes clínicos para o uso de vacinas em crianças e gestantes,
imunizar-se é uma boa forma de garantir a segurança de grupos que não poderão ser
vacinados em primeiro momento. Enquanto a população não for vacinada, o vírus não
sairá de circulação
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