OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA.
Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!
Celebramos
com fé e muita alegria o mês da Bíblia. A leitura da Palavra de Deus nos
esclarece e faz crescer a nossa fé. Nesta liturgia, o perdão e a misericórdia
de Deus são destaques para a nossa reflexão e melhor compreensão. O mandamento
do perdão não é novo, e Jesus alerta sobre a necessidade de perdoar sempre, de
forma radical e ilimitada. Todos estamos conscientes do fato de que esta é uma
das exigências mais difíceis que Jesus nos faz. No entanto, não pode haver
dúvidas ou desculpas: trata-se de um valor fundamental da sua proposta. Ele nos
deu testemunho em gestos concretos de amor, bondade e misericórdia.
Certamente,
temos a experiência de como Deus nos perdoa e de quanto faz bem receber o
perdão quando falhamos com alguém e dar o perdão quando alguém nos tenha
ofendido ou prejudicado. Louvemos a Deus por sua infinita e constante
misericórdia para conosco e peçamos-lhe a graça de perdoar sem limites. (...Mês
da Bíblia – Carta aos Efésios - “Vestir-se da nova humanidade!” (cf. Ef 4,24) /
INTRODUÇÃO DO FOLHETO
DOMINICAL PULSANDINHO: Deus revelou, ao longo da história da
salvação, seu amor gratuito, convidando-nos a repetir tal doação no
relacionamento com o próximo. O amor, necessariamente passa pelo perdão.
Peçamos, nesta liturgia, a graça de amar sem reservas os irmãos e irmãs que o
Senhor nos concedeu!.
INTRODUÇÃO DO FOLHETO
DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos
e irmãs, aqui nos reunimos para celebrar o Dia do Senhor. Foi no primeiro dia
da semana que o Senhor apareceu ressuscitado aos seus discípulos e hoje Ele se
manifesta a nós e revela seu amor misericordioso. Experimentaremos um forte
apelo do Senhor para perdoarmo- nos mutuamente, dando testemunho de que é Ele,
em primeiro lugar, que nos perdoa e pede que também assim nós pratiquemos o
perdão. Abramos nosso coração a esse convite do Senhor, enquanto colocamos em
suas mãos nossos anseios de verdadeira paz.
INTRODUÇÃO DO
WEBMASTER: O
judaísmo já conhecia o dever do perdão das ofensas, mas se tratava de uma
conquista recente, que só se conseguia impor mediante a lista de tarifas
precisas. A mesquinhez humana procura sempre uma medida, uma norma que lhe dá
satisfação. Perdoar, sim, mas quantas vezes? Os rabinos, para acentuar a
liberalidade de Deus, diziam que ele perdoa três vezes; as escolas rabínicas
exigiam que seus discípulos perdoassem certo número de vezes à mulher, aos
filhos, aos irmãos, etc., e esta lista variava de escola para escola. Pedro
pergunta a Jesus qual a sua taxa. Jesus havia ensinado a amar os próprios
inimigos, e orar pelos que nos perseguem a fim de sermos filhos do Pai que está
nos céus, que faz surgir o sol para os maus e os bons e faz chover sobre os
justos e injustos. No pai-nosso, havia ensinado a pedir: "perdoai
nossas dívidas como nós perdoamos nossos devedores". Pedro, que, pelo
contato com Jesus, compreendeu que as medidas até agora tidas como
válidas, não servem mais, tenta uma resposta: "até sete vezes?".
É mais que o dobro de três, e além disso é um número simbólico que significa
plenitude. Jesus formula sua resposta retomando o número simbólico, mas
multiplicando-o de tal maneira que signifique uma plenitude ilimitada. É
preciso perdoar sempre!
http://www.npdbrasil.com.br/religiao/rel_hom_gotas0345.htm#msg01
- Neste
24º Domingo do Tempo Comum, a liturgia nos convida a refletir sobre um dos
temas mais importantes do cristianismo: o perdão. Mas não é qualquer perdão.
Não é o perdão pela metade, se é que isso existe; mas sim o perdão total,
completo, não importando a quantidade de vezes que nossos irmãos nos tenham
ofendido. Algo que não é nada fácil. É um dos maiores desafios do cristão. Por
essa razão, ser cristão não é fácil. É preciso passar sempre por um processo de
conversão. Somente uma pessoa convertida é capaz de perdoar até setenta vezes
sete e não apenas sete vezes.
- Mas,
por que perdoar sempre? Porque o perdão é o único caminho para obter e
construir a paz. Quem não consegue perdoar conserva dentro de si sentimentos
detestáveis, como o rancor e a raiva, afirma a primeira leitura do livro do
Eclesiástico. O rancor e a raiva são sentimentos que nos corroem por dentro,
nos destroem e vão matando aos poucos. Quando eles se instalam dentro de nós,
fazem a vida perder qualidade. Quem traz dentro de si esses sentimentos se
torna triste, malhumorado, de mal com a vida, enfim, profundamente infeliz.
Tudo o que faz é canalizado para o desejo de vingança. Assim, a pessoa não tem
mais tempo para fazer o bem, para amar e ser amada. Vive amargurada e infeliz.
- O Evangelho de hoje é um profundo
ensinamento sobre o perdão. Ele ensina a perdoar sempre. Pedro pergunta para
Jesus se deveria perdoar até sete vezes se o irmão pecasse contra ele. O número
sete e seus derivados têm na Bíblia um significado simbólico. Significam
plenitude, totalidade. Assim, a resposta de Jesus é que devemos perdoar sempre.
O perdão não se mede apenas por quantidade de vezes que se perdoa, mas pela
profundidade e sinceridade com que se perdoa.
- O rei
que resolveu acertar as contas com seus empregados é Deus. Aquele que lhe devia
uma enorme fortuna pode ser qualquer um de nós. Todos nós temos dívidas
impagáveis com Deus, e um dia teremos que acertar as contas com Ele. Não
podemos abusar de sua misericórdia e não medir as consequências do pecado. Ele
quer a nossa conversão. Como a nossa dívida é impagável, imploramos o perdão e
Ele se compadece e nos perdoa. Porém, espera que façamos o mesmo com nossos
semelhantes. Mas o que ocorre muitas vezes é que, mesmo recebendo o perdão de
Deus por tão grande dívida, não temos um coração suficientemente generoso para
perdoar o nosso próximo, mesmo que o próximo tenha feito algo irrelevante. É o
que ocorre com o empregado perverso. Ele recebeu o perdão de uma grande dívida,
mas ao sair não perdoou seu companheiro, que lhe devia apenas cem moedas.
- Será que isso acontece conosco? Quantos são
os que acabam de sair do confessionário, aliviados pelo perdão de Deus, mas não
estão dispostos a perdoar seus irmãos? Esta atitude é uma provocação a Deus e
ao próximo, pois revela nossa incoerência entre aquilo que queremos para nós e
o que queremos para os outros. Esquecemos que o mandamento de Deus é amar o
próximo como a nós mesmos. Se os amássemos como a nós mesmos, daríamos o perdão
porque queremos o perdão de Deus.
- Tudo
o que fazemos não é para nós, mas para Deus, diz Paulo na segunda leitura, aos
Romanos. Quando fazemos o bem para o próximo, é para Deus que fazemos. Quando
amamos nosso próximo, damos provas de que amamos verdadeiramente a Deus. Porém,
se não amamos nosso semelhante e não o perdoamos, também não amamos a Deus.
Bloqueamos nossa relação com Deus quando não amamos nosso próximo, quando não
perdoamos. Lembremos que quando confessamos nossos pecados, Deus não fica
repetindo as nossas faltas, se queixando de nós, como muitas vezes fazemos com
nossos irmãos. Deus "não guarda eternamente seu rancor", diz o Salmo
de hoje. Então porque guardamos rancor daqueles que nos magoaram?
- Se
quisermos uma vida em paz e com liberdade, é preciso aprender a perdoar. Somente
os que aprenderam a perdoar são felizes verdadeiramente e levam a vida conforme
os ensinamentos de Deus. Então exercitemos isso dentro de nós para nos
tornarmos, a cada dia, pessoas melhores. À medida que nos tornamos pessoas
melhores, tudo em nossa volta melhora, porque melhoramos nossos
relacionamentos. O mundo e a vida se tornam melhor, porque nós estamos melhores
interiormente..
"A
liturgia da Palavra deste 24º
domingo do Tempo Comum propõe o perdão como tema central,
apresentando clara continuidade com a do domingo passado, que tratou da
correção fraterna, atitude que exige a capacidade de perdoar reciprocamente.
Junto com o amor, o perdão constitui o núcleo central do ensinamento de Jesus,
por isso é elemento essencial para a vida a comunidade cristã e de cada
pessoa"
https://diocesedesaomateus.org.br/wp-content/uploads/2023/07/17_09_23.pdf
01- LITURGIA DO 24.º DOMINGO DO
TEMPO COMUM – ANO A
1ª Leitura - Eclo
27,33-28,9
Salmo - Sl
102,1-2.3-4.9-10.11-12 (R. 8)
2ª Leitura - Rm 14,7-9
Evangelho - Mt 18,21-35
A
liturgia da Palavra deste 24º domingo do Tempo Comum propõe o perdão como tema
central, apresentando clara continuidade com a do domingo passado, que tratou
da correção fraterna, atitude que exige a capacidade de perdoar reciprocamente.
Junto com o amor, o perdão constitui o núcleo central do ensinamento de Jesus,
por isso é elemento essencial para a vida a comunidade cristã e de cada pessoa.
1ª Leitura Eclo 27,33-28-9
Na
primeira leitura, o texto bíblico do livro do Eclesiástico representa um avanço
na maneira pela qual antigamente as pessoas lidavam com as ofensas. O autor
pede que renunciemos à vingança, pois somente as pessoas que se afastam de Deus
é que nutrem o desejo de vingança e a violência em seu coração. Quem tem um
relacionamento mais profundo com o Senhor deveria cultivar um espírito de
misericórdia, porque a proximidade com Deus revela-nos tanto as faltas do ser
humano quanto o perdão divino. Precisamos ter a consciência de que todos nós
temos necessidade da misericórdia de Deus e que isso deveria tornar-nos mais
abertos a perdoar. Mas, nem sempre é isso que acontece. O texto bíblico de hoje
nos pede que a pessoa que tem rancor no seu coração pense na morte e perdoe as
ofensas recebidas. “Pensar na morte” não significa “pensar num castigo eterno”,
mas tomar consciência de que a morte iguala a todos nós. Todos vamos morrer, e
isso significa que “ninguém é melhor do que ninguém, mas cada um de nós é menos
sem o outro” que o outro e todos nós somos muito mais devedores de Deus do que
de uns para com os outros.
Salmo – O salmista
2ª Leitura - Rm 14,7-9
Na
Segunda Leitura, Paulo trata especificamente das relações dos cristãos entre
si, recomendando o respeito e a tolerância diante das diferenças de
comportamento e mentalidade. “Formada por cristãos oriundos de tradições
culturais diferentes, a comunidade de Roma vivia tensões que ameaçavam sua
unidade, em razão da falta de tolerância e compreensão recíprocas. Diante
disso, Paulo chama-lhes a atenção, mostrando que ninguém vive para si mesmo (v.
7) e, por isso, não deve haver isolamento ou fechamento egoísta da comunidade”.
Não obstante as diferenças individuais e culturais, todos na comunidade devem
convergir para o Senhor (v. 8), e é isso que importa”.(1) Quem tem essa
convicção não se deixa levar por questões secundárias; as diferentes maneiras
de expressar e viver a fé na mesma comunidade devem ser respeitadas e
toleradas, pois o que une a todos é a pertença ao Senhor, pois quem vive para
Ele não guarda rancor nem julga o próximo; respeita as diferenças, perdoa e ama
de maneira ilimitada, porque sabe que o Cristo morreu e ressuscitou por todos
nós. Portanto não devemos criar desavenças em nossos relacionamentos somente
porque alguém que caminha conosco dá passos diferentes e observa outras coisas
no caminho.
Evangelho de Mt 18,21-35
O perdão
de dívidas e ofensas não era uma prática desconhecida do povo de Israel nos
tempos de Jesus. De um lado as leis judaicas que exigiam uma série de
procedimentos. De outro a sociedade romana implacável e cruel principalmente
com os mais pobres. Nesse contexto, estão se formando novas comunidades
cristãs. Algumas dessas comunidades querem seguir as exigentes leis da
sinagoga, outras as práticas romanas. É para dentro deste contexto comunitário
que o Evangelista Mateus está escrevendo.
O texto
começa com uma pergunta de Pedro:
- Senhor,
quantas vezes devo perdoar se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?
A legislação judaica exigia que se perdoasse até três vezes o irmão. Com sua
pergunta, Pedro revela uma disponibilidade maior de perdoar do que a
costumeira. Afinal o número sete significa completude, perfeição. Mas a
pergunta de Pedro ainda pressupõe que as possibilidades humanas para perdoar
são limitadas.
- Jesus
responde:
Não te
digo até sete, mas até setenta vezes sete.
Jesus
surpreende com a resposta, pois setenta vezes sete simboliza aquilo que não
mais é possível mensurar ou calcular. O perdão não pode ser calculado ou
mensurado. Importante é a constante disposição de perdoar; essa não pode ter
limites. Através da parábola que segue, Jesus desafia os discípulos e as
discípulas a sempre terem a disposição de abertura para o perdão. Concluindo,
Jesus conta uma parábola explicativa, do servo malvado (vv 21-35), com dois
objetivos: primeiro é mostrar a abundância do perdão ilimitado de Deus; segundo
é mostrar o quanto é incoerente pedir perdão do Pai quando não está em nós a
disposição de perdoar as pessoas de modo ilimitado. A enorme fortuna perdoada
pelo patrão (vv 24-27) mostra a infinita misericórdia de Deus. A maldade do
servo ao não perdoar uma dívida pequena a um companheiro (vv 28-31), denuncia a
nossa grande hipocrisia humana. Não devemos comparar Deus a um patrão vingativo
(vv 32-35), apenas enfatizar que a falta de perdão entre os membros da
comunidade traz consequências irreparáveis.
Nesse
tempo de isolamento social, onde estamos convivendo com nossos familiares, que
possamos exercitar a construção de pontes, que aproximam e agregam as pessoas,
para que possamos assumir o perdão como caminho de decisão, onde não existem
limites.
Perdoar
sempre não quer dizer passividade ou omissão diante do erro e da injustiça, mas
sim não guardar mágoa ou rancor. Somente pelo perdão, fruto do amor, podemos
construir um mundo mais pacífico, fraterno e amoroso.
(1)
RODRIGUES, Francisco C. Freire.
02- Mês da Bíblia
O Mês da
Bíblia, itinerário promovido nas paróquias e comunidades de todo o Brasil, é um
convite especial para todas as pessoas que gostam de estudar a Palavra de Deus.
Em 2023, o Livro bíblico escolhido para aprofundamento é a Carta aos Efésios,
com a inspiração: "Vestir-se da nova humanidade! (cf. Ef 4,24)". Este
Texto-Base procura explorar o sentido da unidade do Corpo de Cristo, que
significa a vivência como filhos e filhas reconciliados com Deus, e assumir, no
cotidiano, a vida nova experimentada no Batismo individualmente e em
comunidade.
https://www.edicoescnbb.com.br/sagrada-escritura/mes-da-biblia/mes-da-biblia-2023-carta-aos-efesios
Setembro
é o tempo em que as comunidades católicas da Igreja no Brasil vivenciam um
período do ano oportuno de conhecimento e reflexão no Mês da Bíblia. A
iniciativa é motivada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB),
por meio de sua Comissão Episcopal para a Animação Bíblico-Catequética, e é
oportunidade para estudo da Palavra de Deus. Neste ano, o livro bíblico
escolhido para aprofundamento é a Carta aos Efésios, com a inspiração
“Vestir-se da nova humanidade! (cf. Ef 4,24)”. A Edições CNBB oferece como
materiais de apoio o texto-base, um livreto com encontros e um cartaz.
https://www.cnbb.org.br/mes-da-biblia-2023-texto-base-roteiro-para-encontros/
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