Lindolivo Soares Moura(*)
"Pais e filhos não foram feitos para serem grandes amigos: foram
feitos para serem pais e filhos" (Millôr Fernandes).
Ditos e ditados
populares são, na grande maioria das vezes, expressão do que chamamos com
propriedade de "sabedoria popular". E como ao se fazer referência a
uma tal sabedoria, se costuma dizer que "a voz do povo é a voz de
Deus", é de se esperar que o "inconsciente coletivo" que serve
de referência e fonte para a formatação de tais máximas receba do alto uma
"mãozinha" do Criador como fonte de inspiração. Pelo sim e pelo não,
o certo é que Freud desentendeu-se com Jung - Carl Jung, sem dúvida o maior
Psicanalista místico de que se tem notícia - justamente porque se recusava a
admitir qualquer tipo de "inconsciente" que não fosse o pessoal e
individual; um "inconsciente coletivo", ou qualquer outro tipo de instância
equivalente, estava simplesmente fora de cogitação. Com relação ao divino, por
sua vez, sabemos que Freud não era lá um crente fervoroso e muito menos um
praticante "fiel": bem ao contrário, algumas de suas obras deixam
claro que, com a intervenção de um Deus ou deuses, o mal-estar na civilização
tende a aumentar, e não diminuir, como seria de se esperar.
O certo é que sob um
olhar mais atento, reflexivo e crítico, nem sempre os ditos e ditados - como de
resto a própria sabedoria dita popular - podem e devem ser considerados como
sendo a "voz de Deus". Muitas vezes, devemos admitir, não passam de
chaves e chavões, clichês e lugares-comuns, que precisam ser revisitados,
revistos e ressignificados, e em certos casos até mesmo rematrizados. Ainda assim
Gramsci, filósofo italiano, não hesitou em chamar de "bom senso" a
parte que ele reputava como saudável do senso comum. Nossa intenção, com a
presente reflexão, é a de homenagear pais, filhos, "afilhados" e
outros mais, revisitando algumas máximas da sabedoria popular sobre o assunto,
que ao nosso ver requerem revisão, ressignificação, e conforme o caso
rematrização. A seguir apontamos aquelas que de pronto mais nos chamam a
atenção.
01. Nossos pais não podem ser nossos melhores amigos,
como querem muitos filhos. Eles não nasceram e não existem para isso. O fato de
que os vínculos de paternidade e de amizade revelem certas características
comuns, não é razão suficiente para se considerá-los intercambiáveis entre si.
São justamente as notórias diferenças existentes entre eles que não apenas
dificultam mas efetivamente impedem qualquer pretensão ou reivindicação nesse
sentido. Millôr Fernandes nos adverte assim para uma primeira correção: pais,
amigos à parte. Nada de sair dizendo por aí, aos quatro ventos, que
"nossos pais devem ou precisam ser nossos melhores amigos". Não podem
e não necessariamente devem. Ao menos não sempre, e sobretudo em determinadas
circunstâncias e situações.
Pai é antes de tudo
sinônimo de autoridade, segurança, referência, disciplina, amor sem dúvida, mas
também, quando necessário, correção, repreensão e punição. Amigos, por
definição, não são para o exercício de tal papel e de tais funções. Tal
autoridade não lhes é, pela natureza mesma do vínculo, conferida
E se "no
limite", acabam se colocando nesse lugar, deixam de certo modo de ser
simplesmente amigos para se tornarem e agirem "como" se fossem nossos
pais. Padrinhos, se queremos, cumprem melhor que os amigos, esse lugar e essa
função. Por isso são com razão chamados de "compadres", isto é,
"pais com" ou "segundos pais". Todo cuidado portanto é
pouco: não caia na tentação de abandonar o lugar e a função de "pai"
para assumir a ilusão mais doce de ser "o grande", "o melhor"
amigo de seus filhos. Pai eles só têm um, e como tal só a você podem recorrer
quando precisarem, amigos eles poderão ter tantos quantos vierem a conquistar,
e como tais podem a eles recorrer quando assim o desejarem. Se quer ser
"também" um grande amigo, nada contra, naturalmente; mas primeiro, e
antes de tudo e acima de tudo, não abra mão de exercer com proeminência o lugar
e a função que são seus e de mais ninguém: os de pai. Inverter essa ordem de
diferentes vínculos é literalmente "embananar o meio de campo", como
diz a própria sabedoria popular. O pai pode e deve ser "também" um
grande amigo, isso é certo; mas o amigo não pode ser pai senão dos seus
próprios filhos. Ainda assim, o primeiro e mais importante vínculo é o da
paternidade, e só depois, como que por complemento e enriquecimento, vem o
sentimento da amizade.
02. "Meu e minha, teus e tuas, nossos e vossos: cuidado com os
pronomes, sobretudo com aqueles chamados "possessivos", quando no
exercício da paternidade. Claro que é praticamente inevitável deixar de dizer
"meu filho, minha filha", "meu afilhado, minha afilhada", e
assim por diante. Por vezes tal maneira de falar e de se expressar pode
inclusive ser demonstração de carinho, afeto e afeição. Mas também aqui é
preciso ter cuidado: "vossos filhos não são vossos filhos" - nos lembra
Khalil Gibran em "O Profeta" - "são filhos e filhas da saudade
da vida por si mesma. Eles vêm 'através' de vós e não 'de' vós, e embora vivam
convosco não vos pertencem". Mais claro que isso parece difícil. Ainda
assim muitos pais lidam com seus filhos e filhas como se fossem
"propriedade privada", "posse adquirida", "bens
imateriais - ou nem tanto".
Tal postura tende a
dificultar, e muito, o "deixar ir", "deixar crescer",
"deixar voar" como diria Rubem Alves. Favorecer então, nem se diga!
Adolescência e juventude "estendidas" - ou "prolongadas",
como se prefira - são na maioria das vezes consequência desse sentimento e
dessa atitude demasiado possessiva, castradora da liberdade e da autonomia, e
tende a prejudicar seriamente o crescimento dos filhos. A educadora Aischa
Linda ensina que "educar não é cortar asas, mas sim orientar o vôo".
Pais possessivos tem grande dificuldade de aprender e mais ainda de praticar
essa lição. Tendem a racionalizar e alegar uma série de motivos e razões na
tentativa de justificar sua permanência na contramão do bom senso e do que
sugere a experiência prática. Costumam ir aos prantos e se tornam literalmente
inconsoláveis diante da possibilidade de um intercâmbio, uma experiência
"fora de casa", um "vôo" um pouco mais alto, e até mesmo diante
de distanciamentos que se impõem como necessários ou recomendáveis. Casamento é
um bom exemplo: para pais possessivos são como chuva torrencial e tempestade
fora de época: choram em uma hora o que
não conseguiram chorar no ano e por vezes na vida inteira. Toda
"posse", como mostra a experiência, é por natureza perigosa; se
estamos falando de filhos e filhas, além de perigosa pode vir a ser
"trágica". Coisa de "amante" egocêntrico, marinheiro de
primeira viagem, e adulto infantilizado. "Se não for meu ou minha, não
será de mais ninguém": já ouviu afirmações do tipo, e sobretudo avaliou as
consequências desse tipo de atitude? Ame e cuide como ninguém, mas pratique e
treine o desapego e o fortalecimento da autonomia como deve ser. Ninguém pode "validar"
melhor os filhos que seus pais; e vice-versa, naturalmente. Mas para isso a
advertência de Khalil Gibran torna-se imprescindível.
03. "Filho de peixe nem sempre peixinho é": sendo mais claro,
não é e nem deve necessariamente ser. Toda afirmação tem seu alcance e seu
limite, o que torna o ditado popular "filho de peixe peixinho é"
apenas parcialmente verdadeiro. Mas não nos esqueçamos: pais são referências -
e não "modelos", diga-se de passagem - tanto de identificação como de
diferenciação. Por esse prisma, nem sempre os filhos são e menos ainda devem
ser "como" seus pais. Tê-los como fator de referência, de exemplo,
sim, claro, mas para que possam ser "eles mesmos", "si
próprios", em toda sua riqueza, individualidade e singularidade. A
princípio não deveríamos precisar ser "peixinhos" de ninguém, muito
menos de nossos pais. No fundo, submeter-se a esse conformismo e a essa
conformidade não é senão uma forma - velada ou explicita - de insegurança e de
"negociação". Pode-se até obter com a estratégia algum ganho ou
proveito a curto prazo, mas a médio e longo as perdas de natureza diversa
costumam ser grandes e irreparáveis.
Filho ou filha de tubarão não precisa e nem deve necessariamente ser tubarão,
filhos de médicos serem necessariamente médicos, de advogados necessariamente
advogados, de pedreiros necessariamente pedreiros, e por aí segue a analogia.
Nada de orientar ou pior ainda "preparar" o filho ou a filha para
serem e/ou exercerem o que você, e não eles, deseja e sonha; nada de se
perguntar e menos ainda "profetizar" - como se fazia para com alguns
"predestinados" bíblicos - o que a criança deverá vir a ser quando
crescer; nada de projetar sonhos e expectativas não realizados sobre quem
sequer ainda nasceu, tornando-se um credor por antecipação de um filho que já
nasce devedor em potencial. Filhos e filhas não são "band-aids" para
estancar feridas emocionais e menos ainda "tapar buracos" de vazios
existenciais dos pais. Filhos e filhas precisam ser respeitados no direito à
"vida própria", à "identidade própria", à "existência
própria", e como tais devem ser percebidos e concebidos. Se pensar
diferente, Gibran khalil novamente: "eles vêm 'através' de vós, e não 'de'
vós, e embora vivam convosco 'não vos pertencem'".
04. "Deus é Pai, não é padrasto". Quem por primeira
vez concebeu esse ditado, sem dúvida não passou pela experiência de ser criado,
amado e educado por um segundo pai, um "tio" como diríamos hoje, um
padrinho, um "pai adotivo", um "avô-pai", um padrasto ou
outros tantos que efetivamente amam, criam, educam, e assumem tudo o mais que
se espera de um vínculo paterno-filial. A propósito uma pergunta: São José foi
mesmo o que, para Jesus Cristo? Pai? Padrasto? Padrinho? Pai
"adotivo"? Alguém se disporia a esclarecer melhor? Sei que noventa e
nove vírgula noventa e nove por cento das pessoas se adiantará em responder sem
pestanejar: "pai"! Nesse caso, pergunto: e Deus Pai estava onde nessa
hora? E o Espírito Santo, de quem se diz que Maria estava grávida e concebeu
por obra "de", tem que tipo de responsabilidade nessa história? Sim,
sei que há uma explicação exegética e teológica para a questão; sempre há.
Mistérios são para ser explicados, e não contemplados, dirão os exegetas. E se
não se pode explicar, para isso servem os dogmas. E eles são tantos!
Mas deixemos por
enquanto de lado essa questão de menor
monta. Fiquemos no que nos parece mais acessível à compreensão. Por qual ou por
quais motivos Deus não poderia ser padrasto, "tio" na linguagem de hoje,
padrinho, ou equivalente? O que isso comprometeria ou mesmo O diminuiria no
exercício do papel e da função? Reconheçamos humildemente: nada! Absolutamente
nada! Talvez até engrandecesse a missão
e a função, as tornasse mais dignas e nobres. Chega a ser quase uma ofensa, o
dito popular de que "Deus é Pai, não é padrasto". Como ficam e como
devem se sentir aqueles que são sim, padrastos, pais adotivos, padrinhos
"tios-pais", "avôs-pais" e outros mais? Aqueles que, sem
serem biologicamente pais, efetiva e afetivamente criam, educam e amam os filhos, para quem são indiscutível, válida e reconhecidamente
"seus" pais. Não estou simplesmente jogando com as palavras; estou
sim, travando uma batalha reconhecidamente desafiadora por colocar pessoas,
lugares e funções em seu devido, melhor e merecido lugar. O fato de não serem o
meio, o instrumento ou o caminho, "através" do qual, como ensina
Gibran, os filhos vêm à luz e à existência, "biologicamente" falando,
não os torna em hipótese alguma "menos" pais, e por consequência seus
filhos "menos" filhos. Mas para entender isso talvez fosse preciso
passar pela experiência. Pejorar ou menospreciar filhos e pais, por fazerem
parte essencial de de um tal modelo de estruturação, parece coisa típica de
contos de fadas de mau gosto, tipo Gata Borralheira, onde a madrasta é sempre
má e azucrina a vida de todo mundo, e que do padrasto nada sequer se fala,
pressupondo-se, claro, que houvesse ou ao menos pudesse haver um padrasto na
história. Ideologia tipicamente Hollywoodiana que dicotomiza a realidade
clasdificando-a entre bons e maus,
mocinhos e bandidos, heróis e vilões, e por aí vai. Filosofia
lamentavelmente pobre, cosmovisão raquítica porque dualista e segregacionista,
assim como o são, ou ao menos parecem ser, certas religiões e teologias que
acabam servindo de referência para boa parte da sabedoria popular, eivada
muitas vezes de crenças, crendices e disse-me-disse altamente discutíveis
e comprometedores. Pai é quem ama, e
amar é um exercício da mente e sobretudo do coração, e não prevalentemente do
corpo e da física compleição. Quem ainda não aprendeu isso, precisa fazer
reciclagem teológica, exegética e espiritual.Terapia também pode ser
aconselhável, mas no presente caso é sem dúvida insuficiente. "Deus é
Pai" - foi o que nos ensinaram - mas poderia e pode perfeitamente ser
padrasto ou receber outros tantos títulos equivalentes em honra, nobreza e
dignidade, ao de pai.
05. Ninho-colo, ninho-asa, e ninho-casa: nem tudo é como
deveria ser.
Ensinava Rubem Alves que ao longo de nossa vida precisamos e por isso
reivindicamos diferentes tipos de ninhos: a criança o ninho-colo, porque
precisa de segurança, o adolescente o ninho- asa, porque precisa de equilíbrio,
o adulto o ninho-casa, porque precisa de estabilidade. Se tudo corre bem, esses
diferentes ninhos serão uma espécie de "porto seguro" para as
diferentes andanças e viagens que ao longo de nossa existência deveremos
realizar.. Mas nem sempre as coisas são como deveriam ser. Eis alguns exemplos
de situações - tempestades e mesmo tsunâmis - pelas quais por vezes filhos e
pais acabam passando:
(a) pais que não
disponibilizam ninho-colo quando seus filhos dele mais precisam, na infância.
Alguns pais sequer
têm consciência da importância desse ninho: ou porque eles mesmos não puderam
se beneficiar dele quando crianças, e/ou simplesmente porque, apesar de bem-
intencionados, priorizam outros projetos e objetivos, dentro dos quais os
filhos definitivamente não ocupam o topo da hierarquia. Pena que somente tarde
demais costumam se dar conta disso. O que na infância se perdeu, não se
experimentou ou não se viveu, dificilmente poderá ser posteriormente
reencontrado. Sem a experiência segura do ninho-colo, raramente os vôos do
ninho-asa seguirão em direção certa, e o ninho-casa, construído sobre areia,
facilmente tende a se desmoronar sem a segurança do ninho-colo e o equilíbrio
do ninho-asa.
(b) pais que não orientam os
filhos em seus vôos, nos tempos de ninho-asa da adolescência e da juventude.
Voar é importante,
voar é preciso; todos os que um dia foram, mas deixaram de ser criança, sabem
muito bem disso. Mas voar alto demais, e sobretudo sem rumo, direção e
orientação seguros, pode ser altamente perigoso. São como escaladas feitas sem
planejamento, sem guia e sem orientação. Para isso existem os guias: para
caminhar junto, orientar, sugerir, informar, as vezes se adiantando e por vezes
sugerindo passar à frente. Eles, assim como os pais, já fizeram o percurso
muitas vezes, conhecem o caminho, a montanha, os desvios e os atalhos, assim
como a hora de parar e a melhor hora de seguir em frente. Aprenderam a ler os
sinais dos tempos e os perigos que cada um deles traz consigo. A coragem é boa,
virtude de rara excelência, mas sem a prudência, o respeito e o reconhecimento
para com aqueles que nos servem de guia e orientação, ela pode se transformar
em ousadia, a ousadia em imprudência, podendo assim transformar o que deveria
ser sucesso e aventura em trágica fatalidade. A coragem e a determinação dos
que entram na etapa do ninho-asa precisam de luz, guia e orientação. Na há
reivindicação por democracia e liberdade que possa se dar ao luxo de abrir mão
desse pacto e dessa aliança. A vida não não permite certos erros, e para os
vocacionados a kamikazes o destino é quase sempre trágico, mesmo que a vida
seja mantida e o viver preservado. Pense nisso: não abra mão de estar tão junto
quanto possa; e se fisicamente a proximidade não for possível, ou for mesmo
desaconselhável, afetiva, emocional e espiritualmente não hesite em amar,
disciplinar e orientar, mesmo que incorra em excesso. Em se tratando do amor,
na dúvida é preferível errar pelo excesso que pela falta. Quem ama guia, e quem guia ilumina e orienta, ora apontando
os perigos, ora indicando a melhor direção.
(c) pais que se negam a perdoar e
adentrar na vida dos filhos que já buscam e se direcionam rumo à estabilidade
do ninho-casa.
Coisa triste é o
vício do orgulho: sim, aqui ele é visto como vício; primeiro porque cria um tipo de dependência
incapaz de se alegrar e se regozijar com a liberdade, a autonomia e o
crescimento dos filhos; depois, porque o orgulho ignora a humildade e a
bondade, tão necessárias para se conseguir perdoar. Não importa o motivo ou a
razão que geraram a dor, e até mesmo o ódio, a raiva e o ressentimento: se se
tornou incapaz de amar por qualquer que seja o motivo, cessa ao menos de odiar
e de ressentir, pois esse já é um primeiro e importante passo. Deus, a
natureza, a vida, aquilo ou "Aquele" em que ou em quem você crê, se
encarregará de realizar o resto. O filho? Este por vezes se sente fraco,
culpado, incapaz; mas o pai, sem
precisar ser herói, deve ser capaz de fazer-se forte, destemido,
agigantado, sem jamais ser capaz de
abandonar o filho à própria sorte. A morte ha de separá-los um dia, isso é
absolutamente certo. O incerto fica por conta da impossibilidade de se saber
"quem irá primeiro", quem será o enlutado, quem talvez se lamentará
por não ter dado o primeiro passo, ter feito o primeiro movimento, abandonado o
orgulho, recuperado a razão praticado o
perdão. A vida passa rápido, bem mais do que possa parecer. Num piscar de olhos
o telefonema comunica o trágico acidente, o médico confirma o cessar das
batidas do coração. Perdoar é preciso! O quanto antes! "Tempus fugit,
carpe diem"! Vamos! Reabra logo, enquanto é tempo, as portas desse teimoso
coração!
Obs: essa
primeira parte, nossa homenagem ao dia de todos os pais - pais-padrastos, pais
adotivos, "tios-pais", pais-padrinhos, "avôs-pais" e tantos
outros mais - se complementa e se conclui com a parte II, de mesmo titulo, a
ser oportunamente publicada.
(*)Possui graduação em teologia
pelo Instituto teológico pio XI (1983), graduação em Psicologia pela Universidade
Federal do Espírito Santo (1997), graduação em Filosofia pela Faculdade
Salesiana de Filosofia, ciências e letras (1986) e mestrado em Filosofia pela
Pontificia Universidade Gregoriana ,Roma - Itália(1988) . Foi por 11 anos
consecutivos professor de filosofia jurídica e psicologia Jurídica do Centro
Universitário de Vila Velha, ES.Durante esses 11 anos foi Coordenador
Pedagógico por 05 anos e de Ensino por 1 ano e meio do mesmo Curso de Direito.
Atualmente é terapeuta de grupo, individual, vocacional, Consultório Clínico
Psicológico particular. Formou-se recentemente em Psicodrama (02 anos) pelo
Instituto Pegasus de Vitória, ES. Atualmente, cursa a pós graduação TCC -
Terapia Cognitivo Comportamental.
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