II-
OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...
2.1- Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!
Caríssimos
irmãos e irmãs, sejam todos bemvindos! Em Cristo somos todos irmãos, e na sua
infinita misericórdia nos convida a celebrar com dignidade o mistério de sua
paixão, morte e ressurreição
Normalmente, somos pouco ousados nas decisões, especialmente quando elas
põem em causa os nossos interesses e bens. Atuamos com prudência, pesando antes
os prós e os contras, e só depois fazemos a nossa opção.
Mas a fé dá-nos a audácia para uma decisão que os prudentes mundanos
julgam arriscada, porque nos fortalece a garantia de que Deus nunca nos falta.
Toda a Liturgia da Palavra deste 32.º Domingo nos fala da confiança que
havemos de ter, quando o Senhor nos pede generosidade.
A
liturgia da Palavra do 32.º Domingo do Tempo Comum fala-nos do verdadeiro culto
que devemos prestar a Deus. A Deus não interessa grandes manifestações
religiosas ou ritos externos mais ou menos sumptuosos, mas uma atitude
permanente de entrega nas suas mãos, de disponibilidade para os seus projetos,
de acolhimento generoso dos seus desafios, de generosidade para doarmos a nossa
vida em benefício dos nossos irmãos.
A
primeira leitura e o Evangelho recorrem ao exemplo de uma viúva para apresentar
esta mensagem.
Na
primeira leitura, a história da viúva, que reparte com o profeta os poucos
alimentos que tem, garante-nos que a generosidade, a partilha e a solidariedade
não empobrecem, mas são geradoras de vida e vida em abundância.
O
evangelista Marcos diz-nos, através do exemplo de outra mulher pobre e viúva,
qual é o verdadeiro culto que Deus quer dos seus filhos: que sejam capazes de
Lhe oferecer tudo, numa completa doação, numa pobreza humilde, generosa e
fecunda, num despojamento de si que brota de um amor sem limites e sem
condições. Só os pobres, isto é, aqueles que não têm o coração cheio de si
próprios, são capazes de oferecer a Deus o culto verdadeiro que Ele espera.
Tudo isto
nos vem do exemplo de Cristo, na segunda leitura, como o sumo-sacerdote que
entregou a sua vida em favor dos homens.
Fiquemos
mais uns instantes no Evangelho e olhemos de novo para Jesus. Discreto no
templo, vê os ricos, mas a sua atenção vira-se para a pobre viúva. Não com
olhar curioso nem inquiridor. À maneira do seu Pai, Jesus ultrapassa as
aparências, vê o coração. A viúva deu toda a sua vida, tudo o que tinha para
viver. Não se questiona sobre como vai viver a seguir. Dá um salto no abandono
total de si mesma ao Senhor. Ela é verdadeiramente filha de Abraão, o Pai da
fé. Espera contra toda a esperança. Lança-se nos braços de Deus. Ao olhar esta
pobre viúva, Jesus devia pensar certamente em Si mesmo.
Também
nós somos reenviados a nós mesmos. Não se trata daquilo que damos no peditório
da missa, em cada domingo, ou da esmolinha circunstancial ao pedinte na rua.
Todos nós conhecemos momentos em que tudo escurece, em que não temos mais
apoios, em que a nossa vida parece tremer. É precisamente aí que se pode
verificar a solidez da nossa fé, da nossa confiança, da nossa solidariedade.
Que o
exemplo da viúva, cheia de fé e de generosidade, dando tudo o que é e tem, nos
motive a aumentar a nossa fé, que só deveria ser de entusiasmo em Deus, de
plena adesão à pessoa de Jesus Cristo, de atitude atenta e solidária para com
aqueles que encontrarmos ao longo desta semana.
Manuel Barbosa, scj
Estamos
na reta final do ano litúrgico. Celebrando hoje o 32º Domingo do Tempo, somos
motivados a prestar o verdadeiro culto a Deus, doando de forma gratuita e
generosa aquilo que temos e somos para a edificação do Reino. O Senhor
convida-nos a uma contínua adesão à sua Palavra que se revela em uma confiança
em seus desígnios e uma total disponibilidade para os seus projetos. Tudo isso
nos impele a doarmos por amor a nossa vida em benefício dos nossos irmãos e
irmãs.
Irmãos
e irmãs, neste Dia do Senhor, voltemos o olhar e o coração para o Céu, para
junto do Pai! Lá está o nosso Salvador, imolado e vitorioso no amor, o Cristo
Senhor que nos deu tudo e que se ofereceu totalmente por nós! Ao redor desse
Altar, Jesus nos associa à oferta que Ele fez da sua vida. Sejamos gratos ao
Senhor por este dom, por este Mistério do qual Ele nos faz tomar parte.(INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE
DEUS).
A liturgia destes
últimos domingos do Ano Litúrgico propõe-nos uma avaliação do nosso modo de
viver, pois um dia, estaremos diante de Deus. Diante Dele, não conta o que
fazemos de modo visto ou até mesmo teatral, mas a sinceridade do coração que
age por Ele e pelo bem dos irmãos. Conscientes de que a Páscoa de Jesus se
manifesta nos grupos que sabem ser hospitaleiros e partilhar o pouco que
possuem, iniciemos nossa celebração intercedendo a graça de unir nossa vida à
oferta de Jesus Cristo ao Pai. (INTRODUÇÃO DO FOLHETO
DOMINICAL PULSANDINHO).
2.2- Realismo, desejo
e esperança (Lindolivo Soares Noura)
Bom dia, boa tarde e boa noite para você que está sendo
abençoado(a) com mais uma semana. Se não estiver "tudo" bem, siga a
sugestão do caminhoneiro à frente: "fique calmo, e mantenha
distância". Pessoalmente já desisti de perseguir o "tudo", pelo
simples fato de estar convencido de que o "tudo" não se deixa alcançar.
"Equilíbrio" o tempo todo, também, parece-me impossível: a maior
parte do tempo o mundo está como a carrocinha: "balançando", e não em
equilíbrio, como se pensa. Mas, como diz o ditado, "é com o balançar da carrocinha que as
abobrinhas se ajeitam". Curioso admitir isso, mas faz parte do realismo.
Ainda assim creio que vale a pena ser "realista com esperança", como
sugere Ariano Suassuna. Se o desejo pode ser considerado uma das alavancas do
mundo, como quer a Psicanálise, sem dúvida a esperança também pode. Talvez o
melhor então seja ser "realista desejante esperançoso": o realismo
nos ensina a aceitar os limites e as circunstâncias, o desejo nos impulsiona
rumo ao que precisamos continuar perseguindo, e a esperança funciona como
energia extra quando tanto a realidade quanto o desejo tentam nos convencer de
que está na hora de "fechar para balanço". A esperança é como a
"fênix" que renasce das cinzas, e talvez seja por isso que a
sabedoria popular afirme ser ela é "a última que morre". Se é que
morre! "Não seria a vida inteira um sonho e a morte um despertar?"
[Unamuno]. Realismo, desejo e esperança
talvez seja também uma "trindade" com a qual se possa e se
deva contar. Com a outra, a Trindade Santa, contamos e contaremos desde sempre.
Uma abençoada e protegida semana para você, para mim, e para todos nós. Assim
seja!
2.3- Eleições 2024, destaque para o número de abstenções, quase
30 %
O
segundo turno das eleições de 2024 foi finalizado, e os brasileiros já
escolheram quem serão os prefeitos e vereadores a partir de 1º de janeiro.
Mas o
pleito deste ano tem alguns números que podem resumir o que foi a disputa
encerrada no domingo (27). Entre os destaques está o número de abstenção, um
dos maiores da história. Mas qual partido que mais elegeu candidatos? Qual foi
a diversidade nesses eleições? Quantos reeleitos?
Confira os dez números importantes das eleições municipais de
2024.,Leia no item XV abaixo.
2.4- Donald Trump derrota Kamala
Harris e é eleito o 47º presidente dos Estados Unidos.
Após uma campanha
acirrada, o republicano Donald Trump, de 78 anos, derrotou Kamala Harris, de
60, e foi eleito o 47º presidente dos Estados Unidos. O anúncio do retorno do
republicano à Casa Branca aconteceu após ele conquistar 277 delegados no
colégio eleitoral, enquanto Kamala somava 224, segundo projeções da imprensa e
de institutos de pesquisa divulgados na manhã desta quarta-feira. Para vencer o
pleito nos EUA, é necessário obter ao menos 270 delegados dos 538 em
disputa.
"Eu não vou descansar até devolver uma América
segura e próspera que merecemos. Essa vai ser a era de ouro da América"
Assim, Trump voltará a ocupar o Salão Oval da Casa Branca
pelos próximos 4 anos. Ele e o vice, J. D. Vance, tomam posse em 20 de janeiro
de 2025. Esta é a segunda vez na história dos EUA, desde Grover Cleveland em
1892, que um ex-presidente conquista um
segundo mandato não consecutivo.
N,B: Até o momento Donald
Tromp já tinha conseguido 295 votos Delegaados enquanto Kamala Harris tinha
conseguido 226. R no voto popular Donald Trump também venceu com mais de 71
milhoes de votos. Lenbrando que para vencer as Eleições bastava 270 votos.
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