OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...
01- Liturgia do Quarto Domingo do Tempo Comum –Ano A
A liturgia da Palavra deste domingo
nos traz um dos mais belos discursos de Jesus: o sermão das bem-aventuranças.
Em suas primeiras linhas, o Evangelho relata que uma multidão, vinda de todos
os lugares, rodeava o Senhor, para ouvir a sua doutrina salvadora, que dá
sentido à vida. É esta a ocasião que Jesus aproveita para traçar uma imagem do
verdadeiro discípulo e proclama bem-aventurados os pobres em espírito, os que
sofrem, os que têm fome e sede de justiça, os misericordiosos, os puros de
coração, os que promovem a paz e os perseguidos por causa da justiça (cf. Mt
5,3-10).
Jesus, luz que brilha nas trevas e
convida a segui-lo, nos garante a verdadeira felicidade, bem diferente daquela
que o mundo propõe, especialmente através do consumismo, do prazer passageiro,
do acúmulo de bens. Na busca da felicidade, nem sempre fazemos a melhor
escolha, a da renúncia, do despojamento, do serviço, da justiça. (... a busca
constante da felicidade encontra resposta nas bem-aventuranças / quinta-feira
– Apresentação do Senhor; sexta-feira – São Brás /...)
Mensagem
Os
“pobres no espírito”
A insistente pregação de Jesus e da Igreja em favor dos
pobres incomoda certas pessoas. Nas Bem-aventuranças segundo Mt (evangelho),
Jesus felicita os “pobres no espírito”. Por que “no espírito”? Talvez não sejam
os materialmente pobres? É possível ser pobre no espírito e rico materialmente?
Já no Antigo Testamento (1ª leitura), Deus mostra que seu
favor não depende de poder e riqueza. Ele prefere os que praticam a justiça,
ainda que pobres: os “pobres do Senhor”. Isso era difícil entender para os
antigos israelitas, que – como muita gente hoje – viam na riqueza uma prova do
favor de Deus.
Jesus, no evangelho, anuncia o Reino de Deus, como dom e
missão, aos que têm esse espírito dos “pobres de Deus”: os que não pretendem
dominar os outros pelo poder e a riqueza, mas se dispõem a colaborar na
construção do reino de amor, justiça e paz, tornando-se pobres, colocando-se do
lado dos pobres e confiando antes de tudo no poder de Deus e no valor de sua
“justiça”, que é a sua vontade, seu plano de salvação. Os “pobres de Deus”
assumem atitudes inspiradas por Deus e seu reino: pobreza (não apenas forçosa,
mas no espírito e no coração), paciência (com firmeza), justiça (com garra),
paz (na sinceridade) etc. Aos que vivem assim, Jesus anuncia a felicidade
(“bem-aventurança”) do reino. Esses são os cidadãos do reino, os herdeiros da
terra prometida. E, de fato, o “manso”, o não-violento tem bem mais condições
de usar a terra que o grileiro. Os pobres solidários constroem uma sociedade
melhor que os ricos egoístas. Há quem diga que as Bem-aventuranças não visam os
pobres materialmente, porque esses não podem ser os “promotores da paz” aos
quais se refere a sétima bem-aventurança (Mt 5,9). Mas será que a verdadeira
paz, fruto da justiça, não é promovida pelos pobres e os que em solidariedade
com eles lutam pelo direito de todos?
O apóstolo Paulo ensina que Deus escolheu os pobres e os
simples para envergonhar os que se acham importantes (2ª leitura). Deus é quem
tem a última palavra. Demonstrou isso em Jesus, morto e ressuscitado.
Demonstrou isso também em Paulo, que abandonou seu status de judeu e fariseu,
para se tornar desprezado, seguidor de Jesus. Não pela posição e pelo poder,
mas pelo; despojamento radical é que Paulo se tornou participante da obra de
Cristo.
Devemos optar, na vida, pelos valores do Reino e não pelo
poder baseado na opressão, na exploração…. Devemos optar pelos pobres e não
pelos que os empobrecem! Para isso precisamos de desprendimento, pobreza até no
nosso íntimo (“no espírito”). A bem-aventurança não vale para pobre com mania
de rico! Os pobres no espírito são os que não apenas “queriam”, mas
efetivamente querem e optam por formar “povo de Deus” com os oprimidos e
empobrecidos, porque têm fome e sede do Reino de Deus e sua justiça.
Do livro “Liturgia Dominical”, de Johan Konings, SJ, Editora Vozes
https://diocesejacarezinho.org/2017/01/40-domingo-do-tempo-comum-ano-a/
ÚLTIMAS NOTÍCIAS DO NOVO GOVERNO LULA 3
O governo Lula e o valor do
salário mínimo em 2023
Lula
disse na campanha que o salário mínimo voltaria a ser reajustado não só pela inflação, mas
também de acordo com a variação do Produto Interno Bruto (PIB) – se a
economia cresce, o valor do salário mínimo também cresce acima da inflação.
O valor
do salário mínimo neste ano, segundo a proposta detalhada por Dias, seria de R$
1.320, 8,9% maior do que o do ano anterior e 3,1% acima da inflação de 2022.
Na
reunião com Lula, os sindicatos pediram um valor ainda maior, de R$ 1.343 –
10,8% maior do que o do ano passado, com aumento real de 5% acima da inflação.
O que pode acontecer
O programa de governo de
Lula definiu o aumento real do salário mínimo como uma
medida essencial para a "recuperação do poder de compra" de
trabalhadores e beneficiários de políticas previdenciárias e assistenciais.
A medida também tem impacto na
dinamização da economia, em especial em pequenos municípios, nos quais a
proporção de pessoas com rendimento de um salário mínimo é maior.
A depender da avaliação do Ministério
da Economia sobre a folha de beneficiários do INSS e da evolução do cenário
fiscal, é possível que Lula anuncie um novo valor do salário mínimo no dia 1º
de maio, Dia do Trabalhador
NOVO
BOLSA FAMÍLIA
AUXÍLIO BRASIL 2023: Governo Lula deve
revisar cadastros irregulares do Auxílio Brasil, nestes meses de janeiro e
fevereiro
Governo Lula dá aval a embaixador da Venezuela indicado por Nicolás
Maduro.
Lula já começou a internacionalização do seu governo com a primeira
visita à Argentina. Foi pensado até numa nova moeda...
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