terça-feira, 24 de janeiro de 2023

OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

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01- Liturgia do Quarto Domingo do Tempo Comum –Ano A

A liturgia da Palavra deste domingo nos traz um dos mais belos discursos de Jesus: o sermão das bem-aventuranças. Em suas primeiras linhas, o Evangelho relata que uma multidão, vinda de todos os lugares, rodeava o Senhor, para ouvir a sua doutrina salvadora, que dá sentido à vida. É esta a ocasião que Jesus aproveita para traçar uma imagem do verdadeiro discípulo e proclama bem-aventurados os pobres em espírito, os que sofrem, os que têm fome e sede de justiça, os misericordiosos, os puros de coração, os que promovem a paz e os perseguidos por causa da justiça (cf. Mt 5,3-10).

Jesus, luz que brilha nas trevas e convida a segui-lo, nos garante a verdadeira felicidade, bem diferente daquela que o mundo propõe, especialmente através do consumismo, do prazer passageiro, do acúmulo de bens. Na busca da felicidade, nem sempre fazemos a melhor escolha, a da renúncia, do despojamento, do serviço, da justiça. (... a busca constante da felicidade encontra resposta nas bem-aventuranças / quinta-feira – Apresentação do Senhor; sexta-feira – São Brás /...)

Mensagem

Os “pobres no espírito”

A insistente pregação de Jesus e da Igreja em favor dos pobres incomoda certas pessoas. Nas Bem-aventuranças segundo Mt (evangelho), Jesus felicita os “pobres no espírito”. Por que “no espírito”? Talvez não sejam os materialmente pobres? É possível ser pobre no espírito e rico materialmente?

Já no Antigo Testamento (1ª leitura), Deus mostra que seu favor não depende de poder e riqueza. Ele prefere os que praticam a justiça, ainda que pobres: os “pobres do Senhor”. Isso era difícil entender para os antigos israelitas, que – como muita gente hoje – viam na riqueza uma prova do favor de Deus.

Jesus, no evangelho, anuncia o Reino de Deus, como dom e missão, aos que têm esse espírito dos “pobres de Deus”: os que não pretendem dominar os outros pelo poder e a riqueza, mas se dispõem a colaborar na construção do reino de amor, justiça e paz, tornando-se pobres, colocando-se do lado dos pobres e confiando antes de tudo no poder de Deus e no valor de sua “justiça”, que é a sua vontade, seu plano de salvação. Os “pobres de Deus” assumem atitudes inspiradas por Deus e seu reino: pobreza (não apenas forçosa, mas no espírito e no coração), paciência (com firmeza), justiça (com garra), paz (na sinceridade) etc. Aos que vivem assim, Jesus anuncia a felicidade (“bem-aventurança”) do reino. Esses são os cidadãos do reino, os herdeiros da terra prometida. E, de fato, o “manso”, o não-violento tem bem mais condições de usar a terra que o grileiro. Os pobres solidários constroem uma sociedade melhor que os ricos egoístas. Há quem diga que as Bem-aventuranças não visam os pobres materialmente, porque esses não podem ser os “promotores da paz” aos quais se refere a sétima bem-aventurança (Mt 5,9). Mas será que a verdadeira paz, fruto da justiça, não é promovida pelos pobres e os que em solidariedade com eles lutam pelo direito de todos?

O apóstolo Paulo ensina que Deus escolheu os pobres e os simples para envergonhar os que se acham importantes (2ª leitura). Deus é quem tem a última palavra. Demonstrou isso em Jesus, morto e ressuscitado. Demonstrou isso também em Paulo, que abandonou seu status de judeu e fariseu, para se tornar desprezado, seguidor de Jesus. Não pela posição e pelo poder, mas pelo; despojamento radical é que Paulo se tornou participante da obra de Cristo.

Devemos optar, na vida, pelos valores do Reino e não pelo poder baseado na opressão, na exploração…. Devemos optar pelos pobres e não pelos que os empobrecem! Para isso precisamos de desprendimento, pobreza até no nosso íntimo (“no espírito”). A bem-aventurança não vale para pobre com mania de rico! Os pobres no espírito são os que não apenas “queriam”, mas efetivamente querem e optam por formar “povo de Deus” com os oprimidos e empobrecidos, porque têm fome e sede do Reino de Deus e sua justiça.

Do livro “Liturgia Dominical”, de Johan Konings, SJ, Editora Vozes

https://diocesejacarezinho.org/2017/01/40-domingo-do-tempo-comum-ano-a/

 

 

ÚLTIMAS NOTÍCIAS DO NOVO GOVERNO LULA 3

O governo Lula e o valor do salário mínimo em 2023

A promessa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de retomar a política de valorização do salário mínimo não será implementada imediatamente.

Lula disse na campanha que o salário mínimo voltaria a ser reajustado não só pela inflação, mas também de acordo com a variação do Produto Interno Bruto (PIB) – se a economia cresce, o valor do salário mínimo também cresce acima da inflação.

O valor do salário mínimo neste ano, segundo a proposta detalhada por Dias, seria de R$ 1.320, 8,9% maior do que o do ano anterior e 3,1% acima da inflação de 2022.

Na reunião com Lula, os sindicatos pediram um valor ainda maior, de R$ 1.343 – 10,8% maior do que o do ano passado, com aumento real de 5% acima da inflação.

O que pode acontecer

programa de governo de Lula definiu o aumento real do salário mínimo como uma medida essencial para a "recuperação do poder de compra" de trabalhadores e beneficiários de políticas previdenciárias e assistenciais.

A medida também tem impacto na dinamização da economia, em especial em pequenos municípios, nos quais a proporção de pessoas com rendimento de um salário mínimo é maior.  

A depender da avaliação do Ministério da Economia sobre a folha de beneficiários do INSS e da evolução do cenário fiscal, é possível que Lula anuncie um novo valor do salário mínimo no dia 1º de maio, Dia do Trabalhador

https://www.dw.com/pt-br/o-debate-no-governo-lula-sobre-o-valor-do-sal%C3%A1rio-m%C3%ADnimo-em-2023/a-64454854

NOVO BOLSA FAMÍLIA

AUXÍLIO BRASIL 2023: Governo Lula deve revisar cadastros irregulares do Auxílio Brasil, nestes meses de janeiro e fevereiro

SAIBA MAIS EM: https://jc.ne10.uol.com.br/economia/2023/01/15158537-auxilio-brasil-2023-governo-lula-vai-excluir-beneficiarios-do-pagamento-saiba-quem-deve-parar-de-receber-rs-600-em-2023.html

Governo Lula dá aval a embaixador da Venezuela indicado por Nicolás Maduro.

Lula já começou a internacionalização do seu governo com a primeira visita à Argentina. Foi pensado até numa nova moeda...

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